01 janeiro 2022

O CONFISCO DA LIBERDADE

Voltamos ao tema LIBERDADE, o bem mais precioso do ser humano na face da terra, que tratamos ontem aqui neste post. Nele enfatizamos que “Hoje em dia as democracias não morrem com golpes ou tanques nas ruas, morrem gradualmente na margem da lei, ou por excessos do Judiciário” e, em repúdio a esse fato, publicamos o Manifesto pela liberdade, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG).

Em outro artigofalamos que com a chegada da pandemia Covid-19, tornou-se mandatória a lembrança dos tristes registros dos guetos implantados pelo nazismo, nos anos 40, em Varsóvia, na Polônia.

Agora há pouco me deparo com um artigo, publicado pelos jornalistas Augusto Nunes e Branca Dias, na Revista Oeste, cujo título o utilizei como mesmo atributo para este post. Em seu conteúdo se ler descrições de alguns dos guetos brasileiros. Confira.

"Os tiranetes cevados pela pandemia confiscaram direitos fundamentais a cada avanço do exército brancaleônico. A primeira vítima foi o direito de ir e vir, degolado por quarentenas e fechamentos de estradas. Em março de 2020, os humanos descobriram que já não eram livres para sair de casa quando quisessem, conviver com amigos ou familiares, muito menos ir a lojas, bares e restaurantes. Cinemas e teatros estavam interditados. Crianças haviam perdido a permissão para estudar em salas de aula e todos deveriam cobrir o rosto com máscaras.

A segunda foi a liberdade de expressão, guilhotinada pela submissão de todas as discordâncias à verdade oficial. Deixou de existir qualquer oportunidade para discutir ou debater as decisões das autoridades. O massacre estendeu-se ao direito à vida, suprimido no momento em que os generais decidiram que a economia deveria ficar para depois. E agora ameaça de morte a liberdade religiosa, o livre-arbítrio sobre o próprio corpo e o pátrio poder. Políticos e juízes tratam como bandidos os cidadãos que não se vacinaram e como criminosos hediondos os pais que se recusam a vacinar um filho.

 “Essas proibições são um teatro”, observou o advogado e jornalista americano Michael Fumento. “Por quanto tempo permitiremos que as variantes sejam exploradas para manter uma covidocracia permanente? É hora de acabar. Precisamos dar a essa variante um novo nome de alfabeto grego: Ômega. Que é ‘o último’.”

Quem poderia imaginar que esse enredo kafkaniano se tornaria realidade? Em menos de dois anos, a civilização ocidental abriu mão com estarrecedora passividade de direitos fundamentais que levou séculos para conquistar. “Suspeito que muitos valorizam a liberdade menos do que gostamos de pensar”, afirmou o psiquiatra inglês Theodore Dalrymple, em entrevista a Oeste. “Se a liberdade acarreta um custo, eles estão dispostos a renunciar a ela. Alguns até acham a liberdade desconfortável, especialmente quando traz responsabilidades. Preferem que alguém cuide de seu conforto.”

Retornemos ao nosso artigo O Jogo da Vida. Nele dissemos que, como no passado, guetos constituem o sonho de todo ditador. Hoje, no Brasil, os guetos já afloraram, como atesta o artigo da Revista Oeste e estão sob controle. Sob o comando de um poder que já se denominou de poder moderador, mas que está contando os dias para se anunciar como poder ditador. A Covid-19 e as eleições em 2022 têm sido seus principais combustíveis para alcançar esse objetivo.





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