Está circulando a notícia de que o jornalista inglês Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira foram assassinados não por garimpeiros, nem por madeireiros, nem por desmatadores, mas a mando de um narcotraficante: o peruano Rubens Villar Coelho, também conhecido como “Colômbia”.
"Preso há uma semana e apontado como principal suspeito pelo desaparecimento do indigenista Bruno da Cunha Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, Amarildo Costa de Oliveira, o "Pelado", seria o executor de um crime pensado e encomendado por um traficante de drogas peruano.
O líder de uma organização criminosa teria contratado Pelado para executar Dom e Bruno, por causa do trabalho de ambos, que denunciavam crimes na Amazônia, na região de fronteira do Brasil com a Colômbia, onde eles foram vistos com vida pela última vez e restos mortais foram encontrados, além de pertences de ambos.
Apesar da nacionalidade peruana, o tal traficante é conhecido como “Colômbia”. Já Pelado tem histórico de ameaças a indígenas e envolvimento com o tráfico de drogas."
O narcotráfico nas Américas
A utilização de grupos narcotraficantes tem, desde a sua origem na América Latina, o beneplácito de ditaduras. Iniciada por Cuba quando Fidel Castro percebeu a importância de seu uso (dinheiro fácil) para financiar suas atividades e para a operação de grupos visando a implantação de sistemas comunistas em países do nosso Continente e da África. Fidel dizia que a cocaína não era um problema, e sim um instrumento de luta contra o imperialismo.
Nesse sentido, de forma didática, o cubano convenceu Chávez de que, ao oferecer apoio total e irrestrito aos colombianos das Farcs, não só fomentaria a revolução no país vizinho como causaria danos aos Estados Unidos. O Brasil não foi excluído desses ensinamentos. O narcobolivarianismo também nos visitou.
Essa importância das organizações narcotraficantes cresceu ainda mais após a queda do Muro de Berlim e do fim da União Soviética, pois o apoio financeiro que dela vinha minguou para todos. As organizações socialistas então existentes e as que vieram a substituí-las consumiam/consomem grana. E muita grana.
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