No artigo anterior foi mostrada a projeção do rombo no orçamento das contas públicas, obtido a partir do relatório de receitas e despesas do orçamento do Banco Central, até outubro. Neste outro artigo fala-se sobre as previsões para o tombo do PIB.
Os dados expostos a seguir, de outro relatório do BC, mostram a situação nas empresas federais. Como de costume nos governos petistas, as estatais voltaram ao vermelho. Novamente chama atenção a rapidez dessa deterioração em apenas um ano de mandato.
Da mesma forma, não é difícil se verificar que na maioria dos anos de governo do PT as estatais foram deficitárias, com destaque para os Correios e a Petrobras, nas quais ocorreram os maiores casos de corrupção já expostos no Brasil e no mundo. O mensalão e o petrolão.
De 2018 para cá, o único déficit primário na estatística compilada pelo BC foi registrado em 2020, ano da pandemia, quando o saldo ficou negativo em R$ 614 milhões, apontando a grande diferença entre os governos petistas e os que vieram logo após, Temer e Bolsonaro.
Para o presidente do Instituto Liberal de São Paulo (ILSP), Marcelo Farias, o rombo atual não deveria surpreender porque traduz a marca e a essência dos governos petistas: a de utilização do serviço público pelos apadrinhados e a natureza perdulária das gestões petistas.
2002 Superávit de R$ 1,454 bilhão
2003 Déficit de R$ 985 milhões
2004 Superávit de R$ 44 milhões
2005 Superávit de R$ 959 milhões
2006 Déficit de R$ 685 milhões
2007 Déficit de R$ 1,620 bilhão
2008 Déficit de R$ 418 milhões
2009 Déficit de R$ 1,609 bilhão
2010 Déficit de R$ 624 milhões
2011 Superávit de R$ 579 milhões
2012 Déficit de R$ 1,056 bilhão
2013 Déficit de R$ 544 milhões
2014 Déficit de R$ 2,008 bilhões
2015 Déficit de R$ 1,729 bilhão
2016 Déficit de R$ 836 milhões
2017 Déficit de R$ 952 milhões
2018 Superávit de R$ 3,466 bilhões
2019 Superávit de R$ 10,292 bilhões
2020 Déficit de R$ 614 milhões
2021 Superávit de R$ 3,030 bilhões
2022 Superávit de R$ 4,754 bilhões
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