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02 dezembro 2023

Que a nossa sorte que pousou na Argentina recentemente retorne ao Brasil rapidamente

Em apenas 11 meses, isto mesmo, em menos de um ano, o governo lula deteriorou a economia brasileira deixada pelo presidente Bolsonaro. Somando-se os dois valores (déficit e superávit) a diferença é de R$ 213,5 bilhões.


Link para a reportagem 


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O ex-ministro Paulo Guedes gosta de repetir como mantra a existência de dois grandes pilares da civilização ocidental, dois mecanismos de cooperação, um político e outro econômico: a democracia e o livre mercado. Com raras exceções, as economias que conquistaram melhores condições de vida para a sua população se basearam nesses dois pilares.

No momento atual o Brasil está sem esses dois pilares. Para o econômico não há nenhuma dúvida. A Máthẽma de Pitágoras confirma, com precisão, a sua destruição. Já o outro, a democracia, este se encontra seriamente abalado com rachaduras enormes promovidas pelo atual consórcio antidemocrático que administra o País, formado pelo STF e o Palácio do Planalto.

Constando-se fatos, não é difícil se concluir que a sorte do Brasil ultrapassou a nossa fronteira e pouso na Argentina. Lá, Javier Milei foi eleito presidente com uma vantagem de 11 pontos sobre Sergio Massa, embora Milei seja acusado de representar um risco à democracia como foi o Bolsonaro. Nada poderia ser mais infundado.

Sobre os pilares citados por Paulo Guedes, Milei defende os dois. Em relação à democracia, é um crítico ferrenho das ditaduras. Avisou que o setor privado está autorizado a negociar com todos os países, mas que o governo argentino evitaria acordos com ditaduras como China, Venezuela e Nicarágua. E que privilegiaria um alinhamento com democracias de livre mercado, como Estados Unidos, Israel e a União Europeia.

Aqui, o governo brasileiro tem ido na direção oposta da proposta de Milei. "Eleito" com um discurso de salvador da democracia, lula (ex-presidiário que voltou ao poder graças ao STF),  não cansa de fazer afagos a ditaduras como Venezuela, Cuba, China Irã e a grupos terroristas como o Hamas.

Em relação à economia, Milei, que é indiscutivelmente bem formado, professor por mais de duas décadas e autor de diversos livros e artigos, é defensor da Escola Austríaca.

Nesse contexto, as propostas de Milei de substituir o governo, causador de tanta pobreza ⓵, por mercados, parece bastante sensata. Ele propõe reformas vigorosas no Estado para enxugá-lo, responsabilidade fiscal permanente, intolerância absoluta com a inflação, taxa de câmbio realista, desregulamentação substancial, privatizações corajosas, abertura econômica arrojada, estímulos ousados à competição, liberdade de entrada e de saída em todos os mercados, reescalonamento da dívida externa, respeito absoluto aos direitos de propriedade e a dolarização da economia. Essa última proposta é a mais controversa, sem reservas, a dolarização pode ser bastante desafiadora, mas se sabe que o maior desafio para a manutenção de uma moeda forte é, ao fim e ao cabo, o controle de gastos pelo governo.

Em direção oposta a de Milei, Lula está turbinando os gastos públicos. Como mencionado na primeira imagem, as projeções atualizadas do Ministério do Planejamento indicam um rombo fiscal de R$ 177,4 bilhões em 2023.

Diante desse cenário, a proposta de Milei de menos estado e mais mercado nos faria muito bem. Juntamente com essas propostas, deseja-se que os pilares defendidos por Paulo Guedes possam ser recuperados o mais breve possível.

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⓵ Atualmente 40% da população vive em situação de pobreza, num país que já foi uma das economias mais ricas do mundo e que desde 1946, quando Juan Domingo Perón chegou à casa Rosada, perdeu essa expressiva posição. O que explica essa catástrofe? A opção por seguir uma cartilha avessa ao livre mercado. Gastos elevados do governo foram financiados por impressão de moeda e endividamento. O resultado foi a elevada inflação, que atingiu 140% na véspera das eleições. Em 2001, 100 pesos argentinos compravam 100 dólares. Hoje, no mercado negro, 100 pesos compram cerca de 10 centavos de dólar, uma perda de 99,9% do valor da moeda em duas décadas.

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