06 janeiro 2024

O crescimento das exportações de café brasileiro para a China


Novos produtos emergem nas relações com o agro. O Brasil triplicou suas exportações de café para a China com a onda das cafeterias. Em 2023, o volume foi mais de dez vezes maior na comparação com 2017.

Uma das principais razões para esse crescimento se deve ao foto de que o café ganhou/ganha espaço entre jovens chineses e desloca o consumo do chá. A China superou os Estados Unidos como o país com maior número de cafeterias de marca do mundo: cerca de 50 mil pontos de venda.

Se olharmos para os números globais do comércio entre os dois países, iremos encontrar que em 2021 o Brasil assumiu a posição de maior receptor de investimentos chineses do mundo. O valor alcançou US$ 5,9 bilhões. 

Em 2022, empresas chinesas iniciaram 32 novos projetos no Brasil, o maior valor registrado na históriaO setor elétrico respondeu por 50% dos empreendimentos chineses, seguido pelas áreas de tecnologia da informação (25%), veículos automotores (6%), obras de infraestrutura (6%), agricultura e serviços relacionados (6%), têxteis (3%) e materiais médico-odontológicos (3%).

Das exportações brasileiras, mais de 30% vão para a China. Em três anos, o país se tornou o maior importador de milho do Brasil (11 milhões de toneladas). Desde 2022, o Ministério da Agricultura habilitou mais de 500 empresas para exportarem milho à China. A China é o maior importador de soja (70% das exportações) e de carne bovina (67% em 2022).

Dados como esses ensinam sobre como aceitar diferentes culturas e visões de mundo, o benefício da tolerância às nações e ao desenvolvimento humano, o convívio com o opositor, e não seu extermínio. 

Graças ao agro, o saldo comercial brasileiro é positivo. 

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