No Brasil, opositores políticos são perseguidos, calados, presos ou exilados sob o pretexto de combater “desinformação” ou “atentados à democracia”. Parlamentares, militares, jornalistas e cidadãos comuns enfrentam inquéritos secretos, prisões arbitrárias e censura aberta - numa democracia que cada vez mais copia o modus operandi de regimes como o bielorrusso. Como lá, o consórcio Lula-STF adota o mesmo roteiro das tiranias clássicas: transforma adversários em inimigos, opiniões em crimes, e tribunais em instrumentos de repressão.

Sergei Tikhanovsky, líder da oposição bielorrussa e símbolo da resistência contra a tirania de Alexander Lukashenko, foi libertado, neste sábado, em 21 de junho, após 5 anos preso por desafiar o regime. A soltura veio horas depois de uma visita do enviado especial dos EUA, Keith Kellogg, enviado por Donald Trump a Minsk — uma prova de que ditaduras só recuam diante de pressões internacionais. Tikhanovsky foi encarcerado em 2020, logo após anunciar sua candidatura contra Lukashenko, e condenado a absurdos 18 anos de prisão por “organizar motins” e “incitar ódio” - acusações amplamente vistas como políticas. Tudo isso por ousar disputar uma eleição contra o ditador que domina a Bielorrússia com mãos de ferro desde 1994. A esposa de Sergei, Sviatlana Tsikhanouskaya, assumiu a candidatura e, mesmo no exílio, se tornou a principal voz da resistência. Além dele, outros 13 presos políticos - incluindo jornalistas e blogueiros - foram soltos e levados para Vilnius, na Lituânia. Um alívio, mas não uma vitória: ainda há mais de 1.150 presos políticos no país, enquanto o Ocidente assiste, muitas vezes, em silêncio cúmplice. Tsikhanouskaya comemorou o reencontro com o marido com uma única palavra: “LIVRE” - e avisou: “Ainda não terminamos”. Ela agradeceu diretamente a Donald Trump e aos aliados europeus pela pressão que possibilitou a libertação. Já o governo Biden e outros líderes progressistas preferiram o silêncio.
Mais um efeito Trump. Que chegue logo a vez do Brasil.
ResponderExcluir