Desde o término das eleições que a oposição, se é que podemos chamá-la assim, no máximo deve ser com letras minúsculas mesmo, procura um espaço para se estabelecer. E olha que a natureza tem horror ao vácuo, como já dizia Aristóteles no passado (384-322 a.C), secundado posteriormente por Galileu, Descartes, Pascal e outros que a ele se juntou.
O fato é que já passados quase um ano e meio da derrota dos candidatos que disputaram o pleito de outubro de 2018 e perderam para Jair Bolsonaro, alguns deles sumiram dos meios noticiosos e outros dois estão dizendo que continuam no páreo e querem chegar ao Palácio do Planalto. De lá para cá, já surgiram outros com a mesma pretensão.
Todos, ajudados pela mídia que também se tornou oposição (também com letras minúsculas) ao governo, logo depois que Bolsonaro cumpriu sua promessa de campanha eleitoral encerrando o toma lá, dá cá, têm desempenhado uma medíocre oposição para se dizer o mínimo. Aqueles, juntamente com outros pretensos candidatos, todos estão querendo se cacifar perante à população para disputarem as próximas eleições.
Esse grupo "elogia" um regime democrático e na prática deseja, antecipadamente, tirar do poder um presidente legitimamente eleito, que obedece a Carta Magna da Nação e cumpre suas promessas de campanha, entre elas a já mencionada acima: o toma lá, dá cá.
E por falar em promessas de campanha, praticamente todas elas estão em andamento. Diferentemente do que ocorreu em anos mais recentes, não há nenhum sinal, até o momento, de que a atual administração porá em prática o habitual estelionato eleitoral cometido por governos passados logo após o encerramento das eleições.
Essa constatação foi percebida, desde o início, com o modelo adotado para a escolha de seus ministros, o denominado primeiro escalão do governo. Nele deixaram de existir os conchavos, o fisiologismo, o toma lá, da cá, e prevaleceram os critérios de idoneidade, ética, meritocracia, aderência ao contexto do discurso do presidente eleito durante a campanha eleitoral. Entretanto, até agora, a oposição não reconheceu que quem conduz a tropa é o seu comandante. A este deverão ser creditados os erros e os acertos. No time, hierarquia e obediência são fundamentais.
Vejamos, por exemplo, o que está ocorrendo neste momento de crise provocada pelo vírus chinês, o COVID19. Diariamente, o que estamos vendo, na mídia e nas redes sociais, é a prática inaceitável de atos que visam estimular a desunião do Bolsonaro com a sua própria equipe por ele escolhida.
Entre eles, com maior evidência neste momento, o ministro da Saúde, o Henrique Mandetta. Ora, o Mandetta não tem sido melhor nem pior do que o Bolsonaro. Tem apenas cumprido bem suas funções no seu respectivo posto. No caso do presidente, este tem disparado ações necessárias em outras áreas do governo tão ou mais importantes que aquelas que estão sob a batuta do Mandetta e, obviamente, sob a tutela do Bolsonaro. Aplausos para todos eles.
Do outro lado, em jogo baixo, com lances desprezíveis, a turma que tem elogiado o Mandetta, minuto a minuto, deseja, na verdade, indispô-lo junto ao Presidente. É a mesma turma que quer apear o Bolsonaro do poder. Portanto, estão na torcida de quem não gosta de um regime democrático.
Felizmente, Deus é brasileiro e deixou vivo o Jair Bolsonaro em 2018 para impedir que essa turma chegasse ao Planalto, fato este que se repetirá em 2022.
31 março 2020
30 março 2020
É HORA DE UNIÃO
A disputa política no Brasil continua após as eleições. De lá para cá, a oposição, que nunca aceitou sua derrota, e outras lideranças também, têm sacado frases dos pronunciamentos, seja qual for o assunto, fotos e deslocamentos do presidente Bolsonaro, utilizando-as para tentarem desestabilizar o seu governo democraticamente eleito. Quem está perdendo com isto? O Brasil e a sua população, independente da escolha eleitoral realizada em outubro de 2018.
No momento, essa disputa maléfica, incentivada pelos principais veículos de comunicação, está se sobrepondo a desejada união entre os brasileiros para atuarem no combate ao "corona vírus" e na manutenção das atividades econômicas, cujos números sobre a saúde e a economia do País apontam para uma depressão de longa duração. Em vários pronunciamentos, escritos e falados, percebe-se que aqueles que querem alcançar o poder, sem aguardarem as próximas eleições, em 2022, torcem e atuam para que aconteça o pior.
É crescente também a atuação da oposição no judiciário visando alcançar o impedimento do presidente Bolsonaro. É crescente o volume de ações judiciais apresentadas contra o chefe do governo, contando até com a simpatia de ministros do STF, que deveriam se manifestar apenas nos autos.
Em sentido inverso, reconhecendo o grave momento porque passa o nosso País, hoje se manifestou o general Villas Boas, com um texto (imagem abaixo) à altura de sua biografia e do Brasil, afirmando que visões e ações extremadas, nesse momento, poderão acarretar uma preço elevado a ser pago pelos desassistidos e os que vivem na informalidade.
No momento, essa disputa maléfica, incentivada pelos principais veículos de comunicação, está se sobrepondo a desejada união entre os brasileiros para atuarem no combate ao "corona vírus" e na manutenção das atividades econômicas, cujos números sobre a saúde e a economia do País apontam para uma depressão de longa duração. Em vários pronunciamentos, escritos e falados, percebe-se que aqueles que querem alcançar o poder, sem aguardarem as próximas eleições, em 2022, torcem e atuam para que aconteça o pior.
É crescente também a atuação da oposição no judiciário visando alcançar o impedimento do presidente Bolsonaro. É crescente o volume de ações judiciais apresentadas contra o chefe do governo, contando até com a simpatia de ministros do STF, que deveriam se manifestar apenas nos autos.
Em sentido inverso, reconhecendo o grave momento porque passa o nosso País, hoje se manifestou o general Villas Boas, com um texto (imagem abaixo) à altura de sua biografia e do Brasil, afirmando que visões e ações extremadas, nesse momento, poderão acarretar uma preço elevado a ser pago pelos desassistidos e os que vivem na informalidade.
28 março 2020
VÍRUS CHINÊS NO BRASIL E NO MUNDO. "VEINHOS", TODO CUIDADO É POUCO!
Para números atualizados no Brasil clique aqui. No mundo, confira os últimos dados e a posição instantânea que o País ocupa em relação à outras nações aqui.
Pelas previsões do Imperial College (1), estamos só no começo da epidemia. Mesmo que ela não se confirme, nossos números de infectados, mortos e recuperados irão aumentar bastante, não há muita dúvida sobre isto. O nosso problema é equilibrar a oferta (atendimentos, tratamento, ...) com a demanda (pacientes infectados). Parece que não estamos mal em sua gestão.
Porém, temos uma outra questão, que é de uma dimensão gigantesca, atingindo milhões de pessoas. Ela está na manutenção e na recomposição da vida de cada brasileiro, sendo os pobres os mais prejudicados e de recuperação social e econômica bem mais difícil. Neste ponto, o número de variáveis da equação não é pequeno e a sua solução não depende só do que ocorre aqui no Brasil mas, principalmente, do que acontece no mundo lá fora.
Em 28/03/2020, os números no Brasil somavam 3.904 infectados, 0,002% de sua população, 114 mortes (2,92% dos infectados). Detalhes em imagens e gráficos podem ser vistos aqui.
Também está em circulação viralizada estudo do Imperial College(IC), cujas tabelas originais com os números de vários países podem ser acessados aqui. Para o Brasil, alguns deles são mostrados na tabela abaixo para todos os cinco cenários estudados.
Por exemplo, quando olhamos para a taxa de mortalidade que em apenas uma semana saltou de 1,79% para 2,92%, é importante considerar que o País se encontra no início da epidemia. Os gráficos a seguir mostram a velocidade de disseminação da epidemia a partir do 100o. caso confirmado.
Pelas previsões do Imperial College (1), estamos só no começo da epidemia. Mesmo que ela não se confirme, nossos números de infectados, mortos e recuperados irão aumentar bastante, não há muita dúvida sobre isto. O nosso problema é equilibrar a oferta (atendimentos, tratamento, ...) com a demanda (pacientes infectados). Parece que não estamos mal em sua gestão.
Porém, temos uma outra questão, que é de uma dimensão gigantesca, atingindo milhões de pessoas. Ela está na manutenção e na recomposição da vida de cada brasileiro, sendo os pobres os mais prejudicados e de recuperação social e econômica bem mais difícil. Neste ponto, o número de variáveis da equação não é pequeno e a sua solução não depende só do que ocorre aqui no Brasil mas, principalmente, do que acontece no mundo lá fora.
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Em 28/03/2020, os números no Brasil somavam 3.904 infectados, 0,002% de sua população, 114 mortes (2,92% dos infectados). Detalhes em imagens e gráficos podem ser vistos aqui.
Também está em circulação viralizada estudo do Imperial College(IC), cujas tabelas originais com os números de vários países podem ser acessados aqui. Para o Brasil, alguns deles são mostrados na tabela abaixo para todos os cinco cenários estudados.
Comparando-se os números acima com os apresentados por outros países, até esta data (28/03/2020), eles nos mostram que o Brasil tem muita estrada a ser percorrida, quiçá apenas pelos próximos meses, digamos até o final do ano. E não será uma free way de boa qualidade como as alemãs.
Por exemplo, quando olhamos para a taxa de mortalidade que em apenas uma semana saltou de 1,79% para 2,92%, é importante considerar que o País se encontra no início da epidemia. Os gráficos a seguir mostram a velocidade de disseminação da epidemia a partir do 100o. caso confirmado.
Entretanto, não se confirmou a previsão inicial de que em 30/03/2020, o Brasil atingiria a marca de 12.012 infectados. Certamente esse número será brevemente ultrapassado como tem ocorrido em outros países. Porém, como especialistas têm afirmado, um fator importante no combate à epidemia é a contenção de sua velocidade de propagação para que se possa melhorar o equilíbrio entre os pacientes e a capacidade de atendimento das unidades de saúde em todo o País.
Agora passemos a dar uma olhada nos números previstos no estudo do IC. Claro que, como seres humanos, lamentamos os números lá espelhados em qualquer um dos cenários e ficamos torcendo para que a realidade seja, pelo menos, a expressada no cenário 5. Acontecendo o cenário 1, o pior deles, o Brasil mais do que dobraria o seu número de óbitos num curto espaço de tempo.
Segundo o IBGE, dados publicados no final de 2019, o número de mortes no Brasil aumentou 21,2% em dez anos, passando de 1.055.672, em 2008, para 1.279.948, em 2018. Os dados ainda mostraram que em 2018, 59,8% das mortes foram de pessoas com 65 anos ou mais. Já a proporção de menores de 5 anos foi de 2,8% do total no mesmo ano, uma queda de 30% nos últimos 40 anos.
Portanto, "veinhos", todo cuidado é pouco !
(1) ATENÇÃO: Alguns trabalhos científicos da Universidade de Oxford, da Universidade de Nova York, e de pesquisadores chineses publicados no Lancet, contestam as bases do modelo catastrofista do Imperial College, mostrando erros de entendimento da imunidade e da taxa de mortalidade.
(2) Em 23/03/2020, foi divulgado que pesquisa do Centro para Modelagem Matemática de Doenças Infecciosas da London School of Tropical Medicine, no Reino Unido, aponta que apenas 11% do total de casos são diagnosticados e passam a fazer parte das estatísticas oficiais. O estudo tentou entender como se dá a subnotificação de casos da Covid-19 em vários países, entre os quais estava o Brasil, como noticiou o Estadão. Assim, praticamente 9 em cada 10 casos são desconhecidos, fazendo com que o Brasil pudesse ter até 17 mil infecções e 300 mortes em um cenário em que os dados oficiais são de 1.891 confirmações e 34 mortes. Como dizemos popularmente, se os tais 11% for verdade, o buraco é mais embaixo.
(3) O jornal The Guardian revelou que a empresa que forneceu os dados para o estudo sobre a hidroxicloroquina publicado pela revista The Lancet é coisa de picareta. OMS, Lancet...
27 março 2020
ESTIMATIVAS DE IMPACTOS ECONÔMICOS DO VÍRUS CHINÊS
A pandemia do novo coronavírus tem causado interrupções na produção industrial no Brasil. Em razão disso, a FIEMG avaliou os impactos que podem existir na economia. O estudo realizado aponta que Minas Gerais pode fechar o ano de 2020 com a perda de 2,02 milhões de empregos formais, considerando a paralisação quase total das atividades produtivas em um período 30 dias, devido à pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Já a projeção nacional mostra que 16,7 milhões de empregos formais tendem a ser perdidos em todo o país, considerando o mesmo período.
O estudo reforça as palavras do Bolsonaro em seu último discurso à Nação. O presidente está enxergando mais longe do que aqueles que querem seu impeachment. Seu pronunciamento vai no rumo certo de alertar a todos para a realista perspectiva de que as medidas de contenção social poderão em breve provocar mais mortes e sofrimento maiores do que a própria pandemia de Vírus da China, resultado que escapa à competência das análises médicas, mas que compete a um governante responsável prever e agir para evitá-las.
Nesse sentido, Bolsonaro defende que a contenção social seja pelo isolamento vertical, denominação esta dada quando o confinamento seria aplicado apenas para as pessoas idosas e as portadoras de comorbidades, liberando o restante da população para cumprirem suas atividades normais, sem interrupção, reduzindo o impacto econômico da pandemia ao País. Na outra modalidade de contenção social, chamada de isolamento horizontal, o confinamento é destinado à todas as pessoas implicando, portanto, na suspensão das atividades, trazendo graves prejuízos à Nação.
Para piorar o momento atual, o isolamento não está sendo nem horizontal nem vertical, pois cada estado e/ou munícipio, está implantando seu modelo a revelia de uma orientação central, muitas vezes guiado por disputas eleitorais remanescentes e/ou futuras, agravando ainda mais os impactos econômicos oriundos da pandemia.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a epidemia só pode ser contida com isolamento e testes em massa. Aliás, conhecer a origem da quarentena neste caso é recomendável. Segundo este artigo, a quarentena é uma invenção chinesa, jamais feita na história. Mas vamos lá. Detectar os doentes assintomáticos e afastá-los do convívio social, impedindo que propaguem doença parece ser a solução ideal. Mas no caso do Brasil, que não é uma Coréia do Sul que tem apenas 1/4 da população do Brasil e um IDH muito alto (0,9) e tem seguido essas recomendações, a equação para a solução aqui não pode ser a mesma. Esses testes custam caro, o País é imenso, em área e população, e a penúria da saúde pública é conhecida. A posição do Bolsonaro também foi defendida pelo Deputado Osmar Terra concedida a Jovem Pan. Escute-a aqui.
Em algumas cidades do Paraná e de Santa Catarina, parte da população saiu às ruas promovendo buzinaços e carreatas para protestar contra as rigorosas restrições às atividades humanas e econômicas decididas por governadores e prefeitos. Fala-se que em várias partes do País, como no Recife, fatos como esse continuarão a ocorrer.
Mesmo antes de terem suas portas fechadas, as vendas no comércio despencaram 62%, segundo a Seed Digital, empresa que atua na coleta e análise de dados do varejo físico em todo o Brasil.
No setor de petróleo, a Petrobras anunciou que adiou o pagamento de dividendos aos acionistas, visando a preservação do caixa da empresa. Também será reduzido o valor dos investimentos para 2020, de US$ 12 bilhões para US$ 8,5 bilhões. Além disso, haverá a postergação de novas contratações.
22 março 2020
TRÊS MINUTOS DE NOTÍCIAS NEGATIVAS PELA MANHÃ ARRUINAM O SEU HUMOR PELO RESTO DO DIA
Se queremos ser mais felizes e produtivos, não podemos deixar que o viés da negatividade tome conta de nossos dias. Viés este, multiplicado recentemente pelas notícias assombrosas sobre a propagação mundial do vírus chinês.
Essa negatividade tem sido ampliada no mundo recente, principalmente a partir do surgimento das redes sociais. Alguns profissionais desse ramo sugerem que não se verifique o e-mail, o Facebook, ou o Twitter fora de determinados horários (ou quando ficar parado e precisar de uma mudança de contexto). Tente manter boa parte de sua leitura on-line focada em assuntos relacionados à sua profissão. Fazer uma pausa para atividades físicas também é um grande auxiliar.
É hora, portanto, de seguir, pelo menos parcialmente, os conselhos do Jaron Lanier, cientista, músico e escritor, mais conhecido pelo trabalho em realidade virtual e sua defesa do humanismo e da economia sustentável no contexto digital.
Essa negatividade tem sido ampliada no mundo recente, principalmente a partir do surgimento das redes sociais. Alguns profissionais desse ramo sugerem que não se verifique o e-mail, o Facebook, ou o Twitter fora de determinados horários (ou quando ficar parado e precisar de uma mudança de contexto). Tente manter boa parte de sua leitura on-line focada em assuntos relacionados à sua profissão. Fazer uma pausa para atividades físicas também é um grande auxiliar.
É hora, portanto, de seguir, pelo menos parcialmente, os conselhos do Jaron Lanier, cientista, músico e escritor, mais conhecido pelo trabalho em realidade virtual e sua defesa do humanismo e da economia sustentável no contexto digital.
(...) "O que quer que uma pessoa possa ser, se você quer ser uma, delete suas contas nas redes sociais", afirmou Jaron Lanier.
Segundo Lanier, o Vale do Silício de um modo geral, e o Facebook, em particular, são verdadeiras máquinas de fazer cabeças.
Segundo Lanier, o Vale do Silício de um modo geral, e o Facebook, em particular, são verdadeiras máquinas de fazer cabeças.
Entretanto, o problema não é apenas que há coisas terríveis acontecendo ao redor do mundo. Mas também que nossos cérebros estão simplesmente conectados para prestar mais atenção a notícias desagradáveis. Os psicólogos chamam isso de "viés de negatividade" e descobriram que é uma das primeiras coisas que desenvolvemos quando crianças e que hoje está atrapalhando nossa felicidade, bem-estar e até nossa produtividade.
Um estudo realizado pelos pesquisadores Shawn Achor e Michelle Gielan, juntamente com a fundadora da Thrive, Arianna Huffington, descobriu que apenas três minutos de notícias negativas pela manhã (versus conteúdo mais estimulante) podem arruinar o seu humor pelo resto do dia.
Longe de serem mais bem informados, os consumidores de notícias pesadas acabam mal calibrados e irracionais devido a um viés cognitivo chamado Heurística da Disponibilidade. Esse viés explica que as pessoas estimam a probabilidade de um evento ou a frequência de um tipo de coisa pela facilidade com que as instâncias vêm à mente.
Assim sendo, como estarão os humores dessas pessoas, diariamente, recebendo a enxurrada de más notícias sobre as consequências do vírus chinês?
21 março 2020
EXPRESSAR DIVERGÊNCIAS É FATO POSITIVO E PERMITIDO EM UMA DEMOCRACIA
Espernear, expressar divergências e similares, respeitosamente, são fatos positivos e permitidos em uma DEMOCRACIA com letras maiúsculas. Continuar chamando o Jair Bolsonaro de Presidente do Brasil até 2022, da mesma forma. É o dever de todos os brasileiros. Entretanto, parece não ser o que tem ocorrido durante os últimos meses, com o apoio de instituições oficiais que representam outros poderes e das big techs, proprietárias das plataformas tecnológicas baseadas em dados pessoais que, diferente do que se costuma acreditar, podem servir de ferramenta contrária à democracia, dependendo da maneira como são usadas.
Será assim, até 2022, pois provavelmente o Bolsonaro continuará obedecendo a Carta Magna. Como ocorreu em outubro de 2018, difícil será encontrar um candidato mais adequado para o cargo. Entre os antigos e os novos que já começaram a se apresentar para tal, o eleitor continuará sem opção.
Quanto ao governo Bolsonaro propriamente dito, destacamos e/ou constatamos que o País está vivendo uma nova política, com a construção de uma narrativa, com mensagem única - nela incluídos menos desgoverno, menos politicagem, menos privilégios menos incompetência menos roubalheira - estabelecendo vínculo direto e permanente do político com os eleitores, que apesar de virtual, tem sido feito com transparência, paciência e empatia. Equívocos, erros cometidos, aqui e ali, não são suficientes para esconder, até o momento, o bom desempenho do governo.
Entretanto, desde o primeiro minuto após o anúncio do vencedor das eleições presidenciais em 2018, os perdedores - políticos e outros setores da sociedade - não aceitaram o resultado, apesar da palavras pronunciadas pelo presidente eleito em seu primeiro discurso à Nação.
No seu pronunciamento, Bolsonaro afirmou seu compromisso com a liberdade ("liberdade de ir e vir, liberdade política e religiosa, liberdade de opinião"), com a Constituição e com reformas mencionadas em sua campanha.
Disse ainda: “Vou buscar pacificar o nosso Brasil. Nós vamos pacificar. Sem eles contra nós ou nós contra eles. Nós temos como fazer políticas que atendam o interesse de todos. ... Quando assumirmos no ano que vem, serei o presidente de todos", afirmou.
No decorrer de seu governo os resultados positivos foram superiores aos negativos, não há dúvida. Mas, de novo, a oposição não enxerga isto. Prevalece, acima de sua obrigatória contribuição para o desenvolvimento do País, a disputa - antecipada - do poder, com a grave colaboração dos outros poderes da República, cujos líderes não possuem, sequer, segundo as notícias publicadas na imprensa e nas redes sociais, uma boa ficha corrida.
Nesse contexto, aqui no Brasil, se insere os pronunciamentos e atitudes inadequadas, daqueles que perderam as eleições e dos que pretendem antecipá-las, sobre o enfrentamento da epidemia proveniente do vírus chinês pelo governo federal.
Será assim, até 2022, pois provavelmente o Bolsonaro continuará obedecendo a Carta Magna. Como ocorreu em outubro de 2018, difícil será encontrar um candidato mais adequado para o cargo. Entre os antigos e os novos que já começaram a se apresentar para tal, o eleitor continuará sem opção.
Quanto ao governo Bolsonaro propriamente dito, destacamos e/ou constatamos que o País está vivendo uma nova política, com a construção de uma narrativa, com mensagem única - nela incluídos menos desgoverno, menos politicagem, menos privilégios menos incompetência menos roubalheira - estabelecendo vínculo direto e permanente do político com os eleitores, que apesar de virtual, tem sido feito com transparência, paciência e empatia. Equívocos, erros cometidos, aqui e ali, não são suficientes para esconder, até o momento, o bom desempenho do governo.
Entretanto, desde o primeiro minuto após o anúncio do vencedor das eleições presidenciais em 2018, os perdedores - políticos e outros setores da sociedade - não aceitaram o resultado, apesar da palavras pronunciadas pelo presidente eleito em seu primeiro discurso à Nação.
No seu pronunciamento, Bolsonaro afirmou seu compromisso com a liberdade ("liberdade de ir e vir, liberdade política e religiosa, liberdade de opinião"), com a Constituição e com reformas mencionadas em sua campanha.
Disse ainda: “Vou buscar pacificar o nosso Brasil. Nós vamos pacificar. Sem eles contra nós ou nós contra eles. Nós temos como fazer políticas que atendam o interesse de todos. ... Quando assumirmos no ano que vem, serei o presidente de todos", afirmou.
No decorrer de seu governo os resultados positivos foram superiores aos negativos, não há dúvida. Mas, de novo, a oposição não enxerga isto. Prevalece, acima de sua obrigatória contribuição para o desenvolvimento do País, a disputa - antecipada - do poder, com a grave colaboração dos outros poderes da República, cujos líderes não possuem, sequer, segundo as notícias publicadas na imprensa e nas redes sociais, uma boa ficha corrida.
Nesse contexto, aqui no Brasil, se insere os pronunciamentos e atitudes inadequadas, daqueles que perderam as eleições e dos que pretendem antecipá-las, sobre o enfrentamento da epidemia proveniente do vírus chinês pelo governo federal.
19 março 2020
OCDE E OIT SE MANIFESTAM SOBRE O IMPACTO DO VÍRUS CHINÊS NA ECONOMIA E NO TRABALHO
A OCDE e a OIT divulgaram documentos com análises e recomendações sobre o comportamento da economia e da área trabalhista a nível global.
Para a OCDE, se o surto do vírus chinês for mais duradouro e intenso, ele pode derrubar a taxa de crescimento mundial para 1,5% em 2020. Num cenário mais otimista essa queda seria de apenas 0,5%, ou seja, o crescimento global, em 2020, cairia de 2,9% previsto em novembro/2019 para 2,4%.
O ministro da Economia brasileiro, Paulo Guedes, é mais otimista. No início do mês ele afirmou, em evento realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que o surto pode reduzir o crescimento do Brasil entre 0,1 ponto percentual, na melhor das hipóteses, e 0,5, na pior.
Na área trabalhista, a crise pode aumentar o desemprego global em quase 25 milhões, segundo uma nova avaliação da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A OIT também afirma que se houver uma resposta política coordenada internacionalmente, como aconteceu na crise financeira global de 2008-2009, o impacto no desemprego global poderá ser significativamente menor.
As estimativas da OIT indicam um aumento no desemprego global entre 5,3 milhões (cenário "baixo") e 24,7 milhões (cenário "alto"), a partir de um nível base de 188 milhões em 2019. Em termos comparativos, a crise financeira global de 2008-2009 aumentou o desemprego global em 22 milhões.
Para a OCDE, se o surto do vírus chinês for mais duradouro e intenso, ele pode derrubar a taxa de crescimento mundial para 1,5% em 2020. Num cenário mais otimista essa queda seria de apenas 0,5%, ou seja, o crescimento global, em 2020, cairia de 2,9% previsto em novembro/2019 para 2,4%.
O ministro da Economia brasileiro, Paulo Guedes, é mais otimista. No início do mês ele afirmou, em evento realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que o surto pode reduzir o crescimento do Brasil entre 0,1 ponto percentual, na melhor das hipóteses, e 0,5, na pior.
Na área trabalhista, a crise pode aumentar o desemprego global em quase 25 milhões, segundo uma nova avaliação da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A OIT também afirma que se houver uma resposta política coordenada internacionalmente, como aconteceu na crise financeira global de 2008-2009, o impacto no desemprego global poderá ser significativamente menor.
As estimativas da OIT indicam um aumento no desemprego global entre 5,3 milhões (cenário "baixo") e 24,7 milhões (cenário "alto"), a partir de um nível base de 188 milhões em 2019. Em termos comparativos, a crise financeira global de 2008-2009 aumentou o desemprego global em 22 milhões.
18 março 2020
IMPACTO ECONÔMICO DO VÍRUS CHINÊS E MEDIDAS DE COMBATE À CRISE ECONÔMICA
Professores (74) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgaram, nesta terça-feira (17), Carta Aberta sobre o impacto econômico da Covid-19 (vírus da China) e sugeriram medidas de combate à crise econômica.
Na Carta, cujo texto completo está disponível aqui, os professores estão projetando significativa desaceleração do crescimento mundial, no melhor dos cenários, ou uma recessão global em 2020, em cenários menos otimistas.
Nessa situação, os professores defendem que o governo e o Congresso brasileiro adotem os seguintes pontos para combater a crise:
1) Ampliação dos benefícios e de programas de transferência de renda para famílias, de trabalhadores formais e informais que perderem ou tiverem sua capacidade de geração de renda diminuída pela crise, em especial para as famílias afetadas pela pandemia com filhos em idade escolar, garantindo que estes possam permanecer junto aos pais.
2) Eliminação da fila do Bolsa Família e reajuste do benefício.
3) Recomposição da verba de saúde em relação aos mínimos constitucionais definidos antes da EC 95/2016 e garantia de recurso extra para ampliação de testes, de leitos e aquisição de equipamentos para emergência.
4) Recomposição das verbas para Ciência e Tecnologia, especialmente para áreas capazes de enfrentar a pandemia, de forma a garantir nossa capacidade de desenvolver medicamentos e vacinas.
5) Alteração das demais regras fiscais vigentes, além do Superávit Primário, como a Regra de Ouro e a suspensão do Teto de Gastos, de forma a se criar um espaço legal para a necessária política de expansão dos gastos públicos.
6) Suspensão de multa, juros e penalização sobre pagamento atrasado de contas dos serviços de utilidade pública.
7) Ajuda fiscal aos estados e municípios, seja por meio de transferências do governo federal, seja pela renegociação de dívida, de forma a permitir aos entes subnacionais elevar seus gastos para fazer frente à emergência médica e seus impactos sociais mais imediatos.
8) Política de expansão de crédito e alongamento de dívidas utilizando os bancos públicos, para socorrer empresas e famílias mais afetadas pela pandemia.
A OCDE e a OIT divulgaram documentos com análises e recomendações sobre o comportamento da economia e da área trabalhista a nível global. Confira aqui.
Na Carta, cujo texto completo está disponível aqui, os professores estão projetando significativa desaceleração do crescimento mundial, no melhor dos cenários, ou uma recessão global em 2020, em cenários menos otimistas.
Nessa situação, os professores defendem que o governo e o Congresso brasileiro adotem os seguintes pontos para combater a crise:
1) Ampliação dos benefícios e de programas de transferência de renda para famílias, de trabalhadores formais e informais que perderem ou tiverem sua capacidade de geração de renda diminuída pela crise, em especial para as famílias afetadas pela pandemia com filhos em idade escolar, garantindo que estes possam permanecer junto aos pais.
2) Eliminação da fila do Bolsa Família e reajuste do benefício.
3) Recomposição da verba de saúde em relação aos mínimos constitucionais definidos antes da EC 95/2016 e garantia de recurso extra para ampliação de testes, de leitos e aquisição de equipamentos para emergência.
4) Recomposição das verbas para Ciência e Tecnologia, especialmente para áreas capazes de enfrentar a pandemia, de forma a garantir nossa capacidade de desenvolver medicamentos e vacinas.
5) Alteração das demais regras fiscais vigentes, além do Superávit Primário, como a Regra de Ouro e a suspensão do Teto de Gastos, de forma a se criar um espaço legal para a necessária política de expansão dos gastos públicos.
6) Suspensão de multa, juros e penalização sobre pagamento atrasado de contas dos serviços de utilidade pública.
7) Ajuda fiscal aos estados e municípios, seja por meio de transferências do governo federal, seja pela renegociação de dívida, de forma a permitir aos entes subnacionais elevar seus gastos para fazer frente à emergência médica e seus impactos sociais mais imediatos.
8) Política de expansão de crédito e alongamento de dívidas utilizando os bancos públicos, para socorrer empresas e famílias mais afetadas pela pandemia.
A OCDE e a OIT divulgaram documentos com análises e recomendações sobre o comportamento da economia e da área trabalhista a nível global. Confira aqui.
O BRASIL QUE DÁ CERTO
Na última sexta-feira (13), o IME (Instituto Militar de Engenharia), do qual sou ex-aluno, homenageou o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) em seu aniversário de 70 anos de início das aulas de Engenharia Aeronáutica com uma cerimônia onde foi inaugurada a placa comemorativa que pode ser vista ao lado.
A primeira aula de Engenharia Aeronáutica aconteceu em 14 de março de 1950 na sala 405-A no IME, berço original do ITA. O IME também concedeu o título de Doutor Honoris Causa ao Marechal do Ar Casimiro Montenegro Filho, idealizador e criador do ITA.
Ambas as escolas têm se destacado pela formação de inúmeras gerações de engenheiros civis e militares, que muito contribuíram para o desenvolvimento nacional e soberania do Brasil, em particular na formação de engenheiros nucleares no IME e de engenheiros aeronáuticos no ITA, principais responsáveis pelo domínio das mais variadas tecnologias envolvidas nessas áreas.
No campo nuclear o Brasil está entre os principais países que dominam sua tecnologia, destacando-se no seu uso em geração de energia e nas áreas médicas e industrial. O País também detém o conhecimento do processo de produção de combustível a partir de suas próprias jazidas de urânio em quantidade suficiente para suas próprias necessidades.
Atualmente a Marinha do Brasil alcançou total domínio sobre o ciclo de combustível nuclear e fornece centrífugas para as Indústrias Nucleares do Brasil, além de estar envolvida na construção do reator par o submarino brasileiro de propulsão nuclear, que elevará consideravelmente a capacidade de defesa no Brasil no Atlântico Sul.
No setor aeronáutico, o maior destaque fica por conta da criação da Embraer. Tal fato colocou o Brasil no cenário internacional de produção de aviões civis e militares.
Um exemplo, nesse sentido, é o desenvolvimento, pela Embraer, do cargueiro militar C-390, cuja encomenda inicial de 28 aeronaves foi da Força Aérea Brasileira que injetou cerca de R$ 5 bilhões em seu desenvolvimento. Outros países estão seguindo o mesmo caminho. Em agosto de 2019, Portugal, que faz parte da Otan, fez uma encomenda de cinco aparelhos, o primeiro contrato de exportação da aeronave (US$ 917 milhões).
Todo esse contexto foi de extrema importância para que o Brasil recebesse, em março do ano passado (2019), o status de aliado privilegiado fora da Otan, a aliança militar ocidental. Os primeiros frutos desse alinhamento já começaram a surgir. Brasil e Estados Unidos assinaram um acordo militar inédito, em março/2020, o que irá abrir o maior mercado de defesa do mundo à industria nacional.
O acordo, conhecido pela sigla RDT&E (Research Development, Testing and Evaluation), foi assinado pelos presidentes da duas nações após a formalização desse alinhamento. O texto ainda precisa passar pelo Congresso e prevê parcerias apoiadas por recursos públicos e privados. A partir daí, empresas de ambos os países podem ser selecionadas e contratadas para desenvolver projetos sob a gestão de autoridades brasileiras e americanas.
A primeira aula de Engenharia Aeronáutica aconteceu em 14 de março de 1950 na sala 405-A no IME, berço original do ITA. O IME também concedeu o título de Doutor Honoris Causa ao Marechal do Ar Casimiro Montenegro Filho, idealizador e criador do ITA.
Ambas as escolas têm se destacado pela formação de inúmeras gerações de engenheiros civis e militares, que muito contribuíram para o desenvolvimento nacional e soberania do Brasil, em particular na formação de engenheiros nucleares no IME e de engenheiros aeronáuticos no ITA, principais responsáveis pelo domínio das mais variadas tecnologias envolvidas nessas áreas.
No campo nuclear o Brasil está entre os principais países que dominam sua tecnologia, destacando-se no seu uso em geração de energia e nas áreas médicas e industrial. O País também detém o conhecimento do processo de produção de combustível a partir de suas próprias jazidas de urânio em quantidade suficiente para suas próprias necessidades.
Atualmente a Marinha do Brasil alcançou total domínio sobre o ciclo de combustível nuclear e fornece centrífugas para as Indústrias Nucleares do Brasil, além de estar envolvida na construção do reator par o submarino brasileiro de propulsão nuclear, que elevará consideravelmente a capacidade de defesa no Brasil no Atlântico Sul.
No setor aeronáutico, o maior destaque fica por conta da criação da Embraer. Tal fato colocou o Brasil no cenário internacional de produção de aviões civis e militares.
Um exemplo, nesse sentido, é o desenvolvimento, pela Embraer, do cargueiro militar C-390, cuja encomenda inicial de 28 aeronaves foi da Força Aérea Brasileira que injetou cerca de R$ 5 bilhões em seu desenvolvimento. Outros países estão seguindo o mesmo caminho. Em agosto de 2019, Portugal, que faz parte da Otan, fez uma encomenda de cinco aparelhos, o primeiro contrato de exportação da aeronave (US$ 917 milhões).
Todo esse contexto foi de extrema importância para que o Brasil recebesse, em março do ano passado (2019), o status de aliado privilegiado fora da Otan, a aliança militar ocidental. Os primeiros frutos desse alinhamento já começaram a surgir. Brasil e Estados Unidos assinaram um acordo militar inédito, em março/2020, o que irá abrir o maior mercado de defesa do mundo à industria nacional.
O acordo, conhecido pela sigla RDT&E (Research Development, Testing and Evaluation), foi assinado pelos presidentes da duas nações após a formalização desse alinhamento. O texto ainda precisa passar pelo Congresso e prevê parcerias apoiadas por recursos públicos e privados. A partir daí, empresas de ambos os países podem ser selecionadas e contratadas para desenvolver projetos sob a gestão de autoridades brasileiras e americanas.
17 março 2020
SERÁ O PENTÁGONO O PRÓXIMO CLIENTE DO C-390?
Em março do ano passado (2019), o Brasil recebeu o status de aliado privilegiado fora da Otan, a aliança militar ocidental. Claro que isto não representaria nada sem tratados específicos. Não é o caso, entretanto. Os primeiros frutos desse alinhamento já começaram a surgir. Brasil e Estados Unidos fecharam um acordo militar inédito, o que irá abrir o maior mercado de defesa do mundo à industria nacional.
O acordo, conhecido pela sigla RDT&E (Research Development, Testing and Evaluation), foi assinado pelos presidentes da duas nações um ano após a formalização desse alinhamento, tendo sido considerado um prazo muito curto para esse tipo de acordo. O texto precisa passar pelo Congresso e prevê parcerias apoiadas por recursos públicos e privados. A partir daí, empresas de ambos os países podem ser selecionadas e contratadas para desenvolver projetos sob a gestão de autoridades brasileiras e americanas.
A base industrial de defesa brasileira reune cerca de 220 empresas, a maioria de pequeno e médio porte, em um ambiente semelhante ao das startups, ou seja, carentes de investidores. Obviamente essa dificuldade poderá ser facilmente vencida pois no setor de defesa a simbiose estatal-privado é uma das marcas em todo o mundo.
No Brasil não é diferente. Um exemplo é o desenvolvimento do C-390, da Embraer, que só existe porque a FAB injetou cerca de R$ 5 bilhões em seu desenvolvimento e fez a primeira encomenda de 28 aeronaves. Outros países estão seguindo o mesmo caminho. Em agosto de 2019, Portugal, que faz parte da Otan, fez uma encomenda de cinco aparelhos, o primeiro contrato de exportação da aeronave (US$ 917 milhões). Será o Pentágono o próximo cliente do C-390? Dos Super Tucanos já é - 30 aeronaves.
TODOS SÃO DISPENSÁVEIS E TODOS SÃO SUBSTITUÍVEIS
"Todos somos indispensáveis, porém ninguém é insubstituível". Aprendi isto durante a minha adolescência, quando fui aluno do curso ginasial. Estava escrito nas contracapas dos meus cadernos escolares.
De lá para cá muita coisa mudou neste mundo. Infelizmente nem sempre para melhor. Por exemplo, hoje, no Brasil, a bonita e educativa frase não mais se aplica para todos os componentes da sociedade.
É o que acontece, por exemplo, nas esferas mais altas dos poderes da República. Para esses ambientes, torna-se obrigatório reescrevê-la com o seguinte conteúdo: TODOS SÃO DISPENSÁVEIS E TODOS SÃO SUBSTITUÍVEIS.
Os perfis das respectivas autoridades, bem conhecidos da grande maioria da população brasileira, são suficientes para responderem pela conclusão acima. A maioria deles, inclusive, têm seus nomes, ou apelidos, citados em reportagens sobre desvios de recursos públicos e/ou corrupção.
Não satisfeitos, após o resultado eleitoral de outubro de 2018, várias dessas autoridades resolveram ir mais longe, passando a incentivar setores da sociedade, através de atos, declarações e entrevistas, a desrespeitarem esse resultado, ou seja, a Constituição Federal de 1988 que estabeleceu o regime democrático para o País no qual o poder executivo é o seu ator principal.
As "linhas e entrelinhas" das entrevistas concedidas ao William Waack que foram ao ar, pela CNNBrasil, e outras mais, neste último domingo, confirmam, de forma bem clara, o aqui exposto.
Não é à toa, portanto, a crescente indignação dos brasileiros manifestada nas redes sociais e em praça pública, como as ocorridas neste último domingo (15) em diversas cidades do País.
Como já dissemos aqui, uma sociedade não funciona bem e uma democracia se torna disfuncional, quando cidadãos - DE BEM - sentem que o sistema continua doente e viciado.
A metástase na política brasileira sobrevive. Torna-se, portanto, necessária e urgente, a aplicação de uma forte "dose de quimioterapia" para curá-la e expulsar os responsáveis que provocaram/provocam essa metástase.
De lá para cá muita coisa mudou neste mundo. Infelizmente nem sempre para melhor. Por exemplo, hoje, no Brasil, a bonita e educativa frase não mais se aplica para todos os componentes da sociedade.
É o que acontece, por exemplo, nas esferas mais altas dos poderes da República. Para esses ambientes, torna-se obrigatório reescrevê-la com o seguinte conteúdo: TODOS SÃO DISPENSÁVEIS E TODOS SÃO SUBSTITUÍVEIS.
Os perfis das respectivas autoridades, bem conhecidos da grande maioria da população brasileira, são suficientes para responderem pela conclusão acima. A maioria deles, inclusive, têm seus nomes, ou apelidos, citados em reportagens sobre desvios de recursos públicos e/ou corrupção.
Não satisfeitos, após o resultado eleitoral de outubro de 2018, várias dessas autoridades resolveram ir mais longe, passando a incentivar setores da sociedade, através de atos, declarações e entrevistas, a desrespeitarem esse resultado, ou seja, a Constituição Federal de 1988 que estabeleceu o regime democrático para o País no qual o poder executivo é o seu ator principal.
As "linhas e entrelinhas" das entrevistas concedidas ao William Waack que foram ao ar, pela CNNBrasil, e outras mais, neste último domingo, confirmam, de forma bem clara, o aqui exposto.
Não é à toa, portanto, a crescente indignação dos brasileiros manifestada nas redes sociais e em praça pública, como as ocorridas neste último domingo (15) em diversas cidades do País.
Como já dissemos aqui, uma sociedade não funciona bem e uma democracia se torna disfuncional, quando cidadãos - DE BEM - sentem que o sistema continua doente e viciado.
A metástase na política brasileira sobrevive. Torna-se, portanto, necessária e urgente, a aplicação de uma forte "dose de quimioterapia" para curá-la e expulsar os responsáveis que provocaram/provocam essa metástase.