22 dezembro 2021

NARCOTRÁFICO - DE HAVANA AOS DIAS ATUAIS

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, incluiu o Primeiro Comando da Capital (PCC) na lista de organizações que sofrem sanções dos Estados Unidos por envolvimento com o tráfico internacional de drogas.  No texto original disponível aqui, encontramos: 

"Brazil

Primeiro Comando Da Capital (a.k.a. “PCC,” “First Capital Command”) is the most powerful organized crime group in Brazil and among the most powerful in the world. PCC arose in Sao Paulo in the 1990s and has forged a bloody path to dominance through drug trafficking, as well as money laundering, extortion, murder-for-hire, and drug debt collection. PCC operates throughout South America, Paraguay, and Bolivia, and its operations reach the United States, Europe, Africa, and Asia."

Recordemos que a utilização de grupos narcotraficantes tem, desde a sua origem na América Latina, o beneplácito de ditaduras. Iniciada por Cuba quando Fidel Castro percebeu a importância de seu uso (dinheiro fácil) para financiar suas atividades e para a operação de grupos visando a implantação sistemas comunistas em países do nosso Continente e da África. Fidel dizia que a cocaína não era um problema, e sim um instrumento de luta contra o imperialismo.

Nesse sentido, de forma didática, o cubano convenceu Chávez de que, ao oferecer apoio total e irrestrito aos colombianos das Farcs, não só fomentaria a revolução no país vizinho como causaria danos aos Estados Unidos. O Brasil não foi excluído desses ensinamentos. O narcobolivarianismo também nos visitou.

Essa importância das organizações narcotraficantes cresceu ainda mais após a queda do Muro de Berlim e do fim da União Soviética (URSS), pois o apoio financeiro que dela vinha minguou para todos. As organizações socialistas então existentes e as que vieram a substituí-las consumiam/consomem grana. E muita grana. 

Dentre elas, aquelas conhecidas como organizações de fachada, como foi o caso da CPC - Conferência Cristã pela Paz, sediada em Praga e subordinada diretamente à KGB. Os recursos para o seu funcionamento procediam de Moscou e foi utilizada para manipulação de bispos sul-americanos que faziam parte da Conferência do Episcopado da América Latina em Medellin.

Aliás, nesse contexto é que surgiu a denominada "Teologia da Libertação", usada para atividades de propaganda pela seção de desinformação do serviço de inteligência da KGB, entre os anos de 1958 e 1991, que motivava os pobres habitantes da América Latina a uma revolta armada.

Na literatura/Internet encontramos o seguinte depoimento do ex-general Ion Pacepa, do serviço de inteligência comunista romeno: 

Lubianca é a designação popular para a sede da KGB
 Praça Lubianca em Moscou
 ... "Eu dei uma olhada, ultimamente, no livro "A Theology of Liberation: History, Politics, Salvation", 1971, e tive a impressão de que foi escrito na Lubianka. O seu autor é inegavelmente considerado o pai da Teologia da Libertação."

No Brasil existe um ardoroso adepto e defensor da Teologia da Libertação. É um militante de movimentos pastorais e sociais, tendo ocupado a função de assessor especial do ex-presidiário Lula. Em 1962, foi escolhido como dirigente nacional da Juventude Estudantil Católica(JEC). Ah, também foi colunista do jornal Folha de São Paulo.

Nos dias atuais, nada como ler um pequeno texto e ver o filme para denunciar a aliança entre as narcoditaduras latino-americanas e o partido espanhol Podemos, por meio do chamado Grupo de Puebla, herdeiro do Foro de São Paulo. Clique asui.

E é bom nunca esquecer que a principal organização comunista continua viva e cada vez mais atuante. Trata-se do Partido Comunista Chinês, o PPCh, perigoso para a liberdade do mundo. O totalitarismo aplicado pelo regime aos seus cidadãos seria desastroso se adotado em escala global.

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