29 junho 2022

O BRASIL SEGUE ALIMENTANDO O MUNDO

As exportações do agronegócio ultrapassaram os US$ 15 bilhões em maio de 2022. O valor total nos cinco primeiros meses de 2022 também é histórico para o período: US$ 63,62 bilhões.

Destacaram-se nesse valor os complexos: soja, carnes sucroalcooleiro e café.

  • o complexo soja registrou valor recorde em maio de 2022, atingindo US$ 8,15 bilhões. 6,2% acima do exportado em maio de 2021.
  • carnes chegaram ao montante recorde de US$ 2,23 bilhões, alta de 34,3%.

O Brasil segue alimentando o mundo!

Na contramão desses resultados, o ex-presidiário Lula, candidato por acochambramento do STF, tem um programa de destruição para o setor: a criação de um imposto de até 30% nas exportações brasileiras de produtos agrícolas. 

É veneno direto na veia — a repetição exata do que a Argentina vem fazendo na única área produtiva da sua economia, com o resultado miserável que está à vista de todos. Não é um tiro no pé. É um tiro na cabeça. 

25 junho 2022

UM PROJETO PARA DESTRUIR O BRASIL (Parte II - Imposto Sindical, ...)

O programa de governo petista é integralmente ruim — uma sucessão de propostas suicidas que vai sendo revista e ampliada conforme se chega mais perto da eleição. Na edição da revista Oeste deste fim de semana, J. R. Guzzo, em matéria de capa, mostra que Lula, na verdade, não tem um programa de governo para o Brasil. Tem um programa de destruição. Por assunto, começaremos citando trechos dessa matéria, no caso a parte II sobre o retorno do imposto sindical, teto de gastos públicos, ...

Boa leitura.

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"O imposto de exportação vem se juntar à lista de calamidades que já estão no projeto de governo de Lula. Ele quer liquidar, caso volte a ser presidente, uma das maiores conquistas reais que o trabalhador do Brasil já teve na sua vida: o fim do imposto sindical, pelo qual o governo lhe extorquia (e do seu empregador) um dia inteiro de salário por ano. 

Era uma transferência direta de renda, do bolso do trabalhador para o caixa dos sindicatos e da CUT, e daí para o bolso dos seus diretores. Esse roubo foi eliminado na Reforma Trabalhista — que Lula também promete desfazer. 

Ele já anunciou, e de forma cada vez mais irada, que vai acabar com o teto de despesas para os gastos públicos, a proteção mais eficaz contra a criminalidade financeira dos governos que o cidadão brasileiro já teve desde a criação da República. 

Declarou que vai fazer da Petrobras o que a empresa era quando ele estava na Presidência — a maior produtora de prejuízos na indústria mundial de petróleo, e uma usina de corrupção sem precedentes na história da roubalheira universal. Quer estatizar de novo o que foi, a duríssimas penas, privatizado — e devolver aos parasitas o que lhes foi tirado. 

Quer criar novas empresas estatais. Quer criar um Ministério dos Índios, para cuidar (segundo as suas próprias ideias do que seja o verbo “cuidar”) de 0,4% da população brasileira. 

É contra a nova Lei do Saneamento, contra a redução de impostos, contra a classe média, que a seu ver gasta demais e vive num mundo de luxo injustificável, e por aí afora. Pense em alguma coisa boa: Lula é contra. Pense em alguma coisa ruim: vai estar, com certeza, nos seus planos de governo.

Isso é aquilo que se sabe; além disso, há o que não se sabe ainda. Um dos peixes mais graúdos do entorno de Lula, um ex-frei da Igreja Católica que largou a batina há 30 anos e é tido pela imprensa brasileira como uma autoridade em praticamente todos os assuntos ligados à existência humana, garantiu, numa entrevista recente, que ainda não se viu nada. 

Tudo isso que foi escrito aí acima, segundo ele, é só para disfarçar; é uma pregação moderada, que será usada como discurso político de campanha, apenas isso, para não assustar as pessoas. Uma vez no governo, de acordo com ele, Lula vai executar um programa muito “mais radical”. 

É a sua “última chance” na vida de transformar o Brasil num país socialista, disse o antigo frade, com prioridade para os “negros, as mulheres, os índios e os LGBT” — e desta vez Lula não vai perder a oportunidade de realizar os seus sonhos. Será mesmo isso? 

A cada dia que passa Lula fica mais agressivo; com a esquerda vitoriosa em praticamente todos os países da América Latina, ex-terroristas assumindo os cargos de presidente da República e o STF fazendo campanha em seu favor, ele tem certeza de que já ganhou. Os institutos de pesquisa também. 

Só falta, agora, a eleição."

UM PROJETO PARA DESTRUIR O BRASIL (Parte I - Agronegócio)

O programa de governo petista é integralmente ruim — uma sucessão de propostas suicidas que vai sendo revista e ampliada conforme se chega mais perto da eleição. Na edição da revista Oeste deste fim de semana, J. R. Guzzo, em matéria de capa, mostra que Lula, na verdade, não tem um programa de governo para o Brasil. Tem um programa de destruição. Por assunto, começaremos citando trechos dessa matéria, no caso a parte I sobre o agronegócio brasileiro.

Boa leitura.

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"O projeto mais recente, apresentado por um grupo de deputados do PT, confirma e reforça tudo o que já existe de mais agressivo no pacote de desgraças apresentado até agora: a criação de um imposto de até 30% nas exportações brasileiras de produtos agrícolas. 

É veneno direto na veia — a repetição exata do que a Argentina vem fazendo na única área produtiva da sua economia, com o resultado miserável que está à vista de todos. Não é um tiro no pé. É um tiro na cabeça. 

Os países incentivam as suas exportações para ganhar divisas em moeda forte, às vezes até com subsídios; o que ninguém faz, nunca, é desestimular os exportadores. Mas não se trata apenas de uma ideia estúpida, ou de mais um erro grosseiro da equipe de economistas que está em volta de Lula — gente que há 50 anos propõe tudo o que, comprovadamente, não dá certo na política econômica de qualquer país. 

Socar imposto na exportação agrícola é uma operação direta de sabotagem contra o agronegócio brasileiro, que Lula e o PT consideram um inimigo a ser destruído. 

Em toda a economia do Brasil, o setor rural é aquele em que o capitalismo deu mais certo — e o “projeto socialista” do ex-presidente está convencido de que acabar com isso é uma tarefa fundamental de governo. 

O agronegócio brasileiro, com o sucesso espetacular que vem tendo ano após ano, é o exato contrário do Brasil de Lula e do PT. Para eles, o progresso cada vez maior da produção rural não é uma solução. É um problema — mostra que o que dá certo no Brasil é justamente o oposto daquilo tudo que propõem. O produtor é um estorvo. Tem de ser enfiado numa camisa de força."

O que Lula quer dizer ao agricultor e ao pecuarista brasileiros, e a todo o conjunto de atividades econômicas que existe em função deles, é o seguinte:

 “Não vamos admitir na economia do Brasil nenhuma área que não seja controlada pelo governo e pelo partido. Não gostamos de vocês; gostamos do MST. 

Não queremos aumento de produção, nem tecnologia no campo. Queremos ‘reforma agrária’. 

Estamos pouco ligando se as exportações e as safras vão despencar; acreditamos na pequena propriedade rural. Vocês são inimigos, como ‘o Bolsonaro’. Vão ser tratados como ele”.

 PS.: Parte II - leia aqui.

24 junho 2022

MENOR TAXA DE DESEMPREGO DESDE OUTUBRO DE 2015

 Na noite desta sexta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (PL), comemorou a taxa de desemprego no Brasil, que chegou a 9,4% em abril deste ano, o menor patamar desde outubro de 2015, de acordo com estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Na comparação com o mesmo mês de 2021, a taxa registrou queda de 4,9 pontos percentuais. Ao todo, o país tinha 11 milhões de desempregados em abril. 

Segundo o Ipea, na outra ponta, a população ocupada em abril chegou a 97,8 milhões de trabalhadores, o maior patamar desde 2012. 

Em relação ao mesmo período do ano passado, a população ocupada aumentou 10,8% e, na comparação com março último, houve alta de 2,1%. De acordo com o Ipea, a análise dos dados mostra que a expansão da ocupação tem ocorrido de forma generalizada, envolvendo todas as regiões, todos os segmentos etários e educacionais e atingindo todos os setores da economia.

O resultado é fruto dos esforços do governo Bolsonaro no combate à pandemia, em conjunto com os esforços de empresas e trabalhadores em todo o Brasil, apesar do inconsequente "fecha tudo" determinado pela maioria dos governadores e prefeitos do País.


19 junho 2022

O NARCOTRÁFICO GANHA MAIS UMA NAS AMÉRICAS

 

A utilização de grupos narcotraficantes tem, desde a sua origem na América Latina, o beneplácito de ditaduras. Iniciada por Cuba quando Fidel Castro percebeu a importância de seu uso (dinheiro fácil) para financiar suas atividades e para a operação de grupos visando a implantação de sistemas comunistas em países do nosso Continente e da África. Fidel dizia que a cocaína não era um problema, e sim um instrumento de luta contra o imperialismo.

Nesse sentido, de forma didática, o cubano convenceu Chávez de que, ao oferecer apoio total e irrestrito aos colombianos das Farcs, não só fomentaria a revolução no país vizinho como causaria danos aos Estados Unidos. O Brasil não foi excluído desses ensinamentos. O narcobolivarianismo também nos visitou

Nos dias atuais, nada como ler um pequeno texto e ver o filme para denunciar a aliança entre as narcoditaduras latino-americanas e o partido espanhol Podemos, por meio do chamado Grupo de Puebla, herdeiro do Foro de São Paulo. Cliqueaqui.

O novo presidente colombiano, Gustavo Petro já foi preso, em 1985, por posse ilegal de armas e era integrante do Grupo M-19, responsável pela invasão do Palácio da Justiça, ocorrida nos dias 6 e 7 de novembro de 1985, que fez mais de 300 pessoas reféns. A tomada durou 28 horas e terminou em um confronto com o exército. A ação deixou mais de 100 mortos, entre ele o presidente da Suprema Corte, Alfonso Reyes Echandía.

Petro tinha amizade com Hugo Chávez e é frequentemente criticado por querer transformar o país em uma Venezuela.

18 junho 2022

O sistema Bretton Woods II está em declínio

No momento em que se discute o preço dos combustíveis praticados pela Petrobras aqui no Brasil, discussão esta que já envolveu os três poderes da República, é recomendável prestar atenção também ao que disseram, na última semana, o chefe da gigante de energia russa, Gazprom, Alexey Miller e o  Vice-Primeiro-Ministro da Rússia, Alexander Novak, no 25o. Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF).

"A economia mundial está passando por uma mudança tectônica global, com novas regras econômicas emergindo e as commodities se tornando mais valiosas do que o dinheiro - Nosso produto, nossas regras" é o novo paradigma, diz Alexey Miller.

Na avaliação de Miller, o sistema Bretton Woods II está em declínio. 

[...] " todas as instituições internacionais globais do sistema Bretton Woods estão lentamente atrofiando e definhando. Não estamos mais sentindo a influência delas. Elas não entendem mais o seu papel também e, eu enfatizo, sua importância está perdida. Não fazem mais sentido", disse Miller.

[ ...] "O sistema Bretton Woods II é na verdade um paradigma: 'Nossa moeda – nossas regras; nós dizemos como você pode usar a nossa moeda, o que permitimos ou não que você faça. E a lei é o Atlântico de qualquer forma'"

[...] "estamos testemunhando dois sistemas sendo despedaçados. Por um lado, o sistema de mercados de commodities – o sistema de recursos. Por outro lado, o sistema que podemos chamar de nominal – o sistema dos Bancos Centrais, o sistema de reserva".

[...] "Os Bancos Centrais regulam o valor nominal. Eles regulam as taxas de juros. Eles regulam as taxas de câmbio. Mas todas essas coisas são nominais. Eles usam esses instrumentos nominais – gostaria de chamar sua atenção para este ponto, pois é muito importante – para gerenciar e controlar a demanda", enfatizou.

[...] "Mas o que está além do controle deles? É a oferta nos mercados de commodities. Fornecimento de matérias-primas. E o escopo de tal suprimento. Eles não têm nenhum instrumento para controlar isso", apontou Miller. 

[...] "Esse sistema torna impossível controlar a oferta de um recurso, controlar a oferta nos mercados de commodities. Instrumentos de valor nominal – taxas de juros, taxas de câmbio – tornam isso impossível. Enquanto isso, o papel e a participação da matéria-prima e da energia continuam crescendo. Energia e matéria-prima são essenciais", disse Miller.

[...] "O sistema de regulação nominal do custo isoladamente do controle potencial sobre a oferta de commodities gera um enorme impulso inflacionário. Não é causado por uma única pessoa chamada Ivanov ou Petrov ou Sidorov ou Smith, mas pelo próprio sistema de Bretton Woods", disse o executivo.

[...] "O que acontece depois? Desglobalização, acúmulo de estoques de commodities e sobreposição de cadeias de suprimentos. No final do dia, percebemos que, como alguns especialistas dizem, The game is over. Por que o jogo acabou? Porque a demanda por matéria-prima está substituindo a demanda por reservas cambiais. Esta é uma grande mudança tectônica. Colossal", acrescentou Miller.

[...] "Se recordarmos o esquema tradicional de dinheiro – commodity – dinheiro, que é o paradigma de Bretton Woods", observou o chefe das Gazprom, "veremos que uma fórmula completamente diferente está tomando o centro do palco hoje: commodity – dinheiro – commodity".

[...] "Venda o gás primeiro e depois produza. Nosso produto – nossas regras. Não jogamos jogos que as regras não foram criadas por nós. Alguém diz: 'A lei é o Atlântico'. E alguém diz: 'A lei é a taiga'", disse Miller.

"[...] O mais interessante é que a política de sanções e a política de contra-sanções trouxeram consequências que ninguém poderia esperar. Por que? Porque as sanções e as contra-sanções afetaram os mercados globais de commodities", nota o executivo da indústria petrolífera.

[...] "Aparentemente, a chamada lei extraterritorial vai além do paradigma de Bretton Woods que diz: "nossa moeda – nossas regras". E pode ser observado em outro paradigma. Por que? Porque você não pode descrever o estado do seu sistema de energia ou da sua economia sem conhecer as regras de um determinado mercado de commodities ou o escopo da oferta nesse mercado. Quando isso acontece, o sistema Bretton Woods e as instituições internacionais globais simplesmente perdem todo o sentido. Eles param de funcionar. E desaparecem silenciosamente".

 Crise do gás

Miller lembrou à platéia que foi iniciativa dos reguladores europeus desassociar o preço do gás das cotações do petróleo.

[...] "O que vemos hoje? Hoje, todos gostariam de ter fornecimentos de gás atrelados ao petróleo sob seus contratos. Porque significa os preços mais baixos do gás", disse o executivo.

[...] Miller disse que também foi uma demanda dos reguladores abandonar contratos de longo-prazo, que garantiam fornecimentos e preços. "É o mercado – o mercado à vista (spot) e de bolsa de valores – que colocará tudo em seu devido lugar”, defendiam.

[...] "No entanto, como sabemos, a nossa empresa não cria capacidades de produção, não produz nem transmite gás antes da venda do gás. É por isso que hoje nós, por nossa vez, podemos agradar nossos reguladores dizendo que não há capacidade de produção disponível ou que está sendo criada para atender os contratos de longo prazo existentes que não foram prorrogados ou novos contratos que não foram concluídos. Assim, o setor do gás está sujeito a a potenciais subinvestimentos".

[...] "No que diz respeito aos instrumentos de negociação à vista e bolsa de valores, na verdade alertamos contra eles e dissemos: 'Por que fazer isso, considerando que o gás, ao contrário do petróleo, não está entre os produtos tradicionalmente negociados em bolsa?' O resultado é que todas essas plataformas spot e de negociação são ineficazes".

[...] "Eles fizeram o que acharam necessário", disse Miller, "mas nós os avisamos. Dissemos: 'É excepcionalmente arriscado parar de usar contratos de longo prazo'".

[...] "Por isso, se falamos de inflação e volatilidade de preços, elas decorrem das decisões que foram anunciadas e colocadas em prática. Bem, eles têm o resultado e eles têm que aceitá-lo. Eles conseguiram o que lutaram", apontou o executivo.

[...] "E o que a inflação e a volatilidade dos preços criam? Eles criam demanda por empréstimos. Em particular, empréstimos de curto prazo. Mas isso cria a necessidade de os bancos aumentarem sua volatilidade. E já vemos que alguns bancos estrangeiros têm algumas dificuldades em conceder tais empréstimos. Talvez, depois de um tempo, eles não tenham mais essa possibilidade, considerando tanta volatilidade e choques de preços", ponderou Miller.

Agenda caqui 

Na sessão Global Challenges of the Energy Mix in 2022 do 25º SPIEF, o Vice-Primeiro-Ministro da Rússia, Alexander Novak, disse que petróleo e gás nos mercados globais continuarão em alta demanda no futuro e o mundo não poderá prescindir dos recursos energéticos russos. Foto: © SPIEF
Na sessão Global Challenges of the Energy Mix in 2022 do 25º SPIEF, o Vice-Primeiro-Ministro da Rússia, Alexander Novak, disse que petróleo e gás nos mercados globais continuarão em alta demanda no futuro e o mundo não poderá prescindir dos recursos energéticos russos. Foto: © SPIEF

Na sexta-feira (17), na sessão Global Challenges of the Energy Mix in 2022, o Vice-Primeiro-Ministro da Rússia, Alexander Novak, disse que o país pode manter e até aumentar significativamente seus fornecimentos para os mercados globais de gás e afirmou que a Rússia criará suas próprias tecnologias de produção de gás natural liquefeito (LNG).

[...] "Essa área estará em demanda. Enquanto a Rússia produz apenas 30 milhões de toneladas de LNG hoje, poderemos alcançar 100 milhões de toneladas por ano no futuro", observou o Vice-Primeiro-Ministro.

[...] No futuro, petróleo e gás nos mercados globais continuarão em alta demanda, acrescentou. Nesta situação, o mundo não poderá prescindir dos recursos energéticos russos, acredita Alexander Novak.

[...] “Não há excedente de petróleo e gás no mercado. Podemos ver que há muitas incertezas em termos de abastecimento, e há escassez local de recursos energéticos. Ao mesmo tempo, é óbvio que a demanda por recursos energéticos se recuperará já este ano devido ao fim do bloqueio e ao aumento do consumo de energia. Além disso, a tendência de menores volumes de investimento na produção continua. Portanto, a escassez local de petróleo é possível no futuro”, ponderou.

[...] "No final, o consumidor é quem mais sofre", ressaltou Alexander Novak.

[...] “Hoje estamos em uma situação volátil. Ao longo do ano, os preços de todos os recursos energéticos subiram: o gás custa em média quatro vezes mais, os preços do petróleo subiram 80% e o preço do carvão mais que dobrou. Os consumidores arcam com custos significativos. Nesta situação, a agenda verde desvaneceu-se visivelmente; é mais como caqui agora”, acrescentou. 


Embraer deu a sua colaboração para Top Gun: Maverick

O jato Phenom 300, fabricado pela Embraer, foi escolhido pela produtora Team5 Aerial Systems para filmagens aéreas. A produção conseguiu instalar uma câmera da alta resolução no “nariz” da aeronave e, assim, registrar imagens em 360º.

Para participar das filmagens, o avião da Embraer passou por algumas adaptações técnicas. Além de receber dois suportes de câmera de seis eixos, foi instalado um sistema de controle e estabilização compatível com modelos de ponta do cinema digital.

Segundo a Embraer, o avião que participou de Top Gun: Maverick foi o primeiro single-pilot, ou seja, para apenas um ocupante, a atingir a velocidade Mach 0,80, equivalente a 987,8 km/h.

Fundada no Brasil em 1969 e hoje presente em várias partes do mundo, a Embraer deu a sua colaboração para Top Gun: Maverick, um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema neste ano. Um avião fabricado pela empresa foi o responsável por boa parte das filmagens aéreas do longa metragem estrelado por Tom Cruise.




JORNALISMO NO NECROTÉRIO

Em todo os lugares do nosso planeta, os brasileiros vêm testemunhando a lamentável decadência, em alta velocidade, da imprensa nacional. E os motivos não são decorrentes dos recentes avanços tecnológicos.

As verdadeiras razões foram expostas neste fim de semana pela Revista Oeste. Em matéria de capa, Branca Nunes e Silvio Navarro, resumida a seguir:

"O ódio a Jair Bolsonaro transformou as redações em comitês político-eleitorais empenhados em levar de volta ao poder um ex-presidente condenado por corrupção." 

O texto é rico em exemplos que dão suporte ao seu conteúdo. Um trocadilho do que nele consta deu o título a este post. 

CARTA AO LEITOR

Um estrangeiro que busque informações sobre o Brasil nos velhos jornais ou em grandes portais de notícias pode acreditar que o país caminha para uma ruptura democrática provocada pelo presidente da República. Vai também achar que a economia está em frangalhos, que o sistema de saúde avança para o colapso por causa do coronavírus, que as florestas agonizam sob machadadas e que correm sérios perigos os indígenas, os negros, os homossexuais e outras minorias. 
 
Pior: esses meios de comunicação garantem que a única criatura capas de evitar o naufrágio na nação é Luiz Inácio Lula da Silva — o ex-presidente condenado em três instâncias por corrupção, lavagem de dinheiro, preso por 580 dias e libertado graças às acrobacias de ministros do STF. Desde que Jair Bolsonaro chegou ao Planalto, as redações se transformaram em comitês político-eleitorais empenhados em destituir um presidente democraticamente eleito. Agora, a quatro meses da eleição, a campanha é escancarada, mostra a reportagem de capa desta edição.
 
As boas notícias vêm invariavelmente escoltadas pela adversativa que precede algo desagradável: “Investimento sobe, MAS não o bastante para manter o crescimento do país”; “Desemprego cai para 10,5% em abril, MAS ainda atinge 11,3 milhões no Brasil”; “Taxa de investimento melhora, MAS segue perto do pior nível em 50 anos”. A torcida do contra chegou ao clímax com o parto do verbo despiorar: “Economia dá mais sinais de despiora”, noticiou um colunista da Folha. “Despiora no emprego pode ter ajudado Bolsonaro”, reincidiu, algumas edições depois.
 
Em nenhum outro país do mundo o presidente da República foi responsabilizado pelas mortes decorrentes da pandemia de coronavírus. No Brasil, o jornalismo de necrotério põe na conta de Bolsonaro os mais de 600 mil mortos. O presidente também é acusado pelas secas no Sul, pelas enchentes no Nordeste, pela alta no preço dos combustíveis, pela chegada da varíola dos macacos, pela teimosia da Ômicron e pelo que não deu certo na Cúpula das Américas. Se o Brasil não ganhar a Copa do Mundo do Catar, terá sido coisa de Bolsonaro.
 
O mais recente absurdo culpou o chefe do Executivo pela morte do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira, assassinados por praticantes da pesca ilegal numa reserva indígena da Amazônia. “Desde 2012 o Amazonas registrou 9.128 desaparecimentos de pessoas”, conta Augusto Nunes. Desse total, apenas 295 foram encontradas. “Quando a missionária Dorothy Stang foi morta, com sete tiros, em 2005, ninguém achou prudente culpar o então presidente Lula pelo episódio”, lembrou Rodrigo Constantino. 
 
J.R. Guzzo comprova esse divórcio entre o jornalismo e a verdade com uma relação de fatos deliberadamente omitidos pelo noticiário. Dois deles: 1) os índios representam 0,4% da população brasileira, mas ocupam quase 14% do território nacional; 2) o país consegue produzir mais de 300 milhões de toneladas de grãos em pouco mais de 8% de toda sua superfície territorial. Há muitos outros. Como lembra Guzzo, “não há registro na imprensa, por exemplo, de que o inquérito do ministro Moraes para investigar ‘fake news‘ e ‘atos antidemocráticos’ seja ilegal, pois a lei não permite que o STF conduza uma investigação criminal”. 
 
Uma ressalva indispensável: as informações que a velha imprensa não publica serão sempre encontradas nas páginas de Oeste.
 
Boa leitura.
 
Branca Nunes
Diretora de Redação
 

17 junho 2022

OS PORTOS DO NARCOTRÁFICO NAS AMÉRICAS

Está circulando a notícia de que o jornalista inglês Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira foram assassinados não por garimpeiros, nem por madeireiros, nem por desmatadores, mas a mando de um narcotraficante: o peruano Rubens Villar Coelho, também conhecido como “Colômbia”.

"Preso há uma semana e apontado como principal suspeito pelo desaparecimento do indigenista Bruno da Cunha Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, Amarildo Costa de Oliveira, o "Pelado", seria o executor de um crime pensado e encomendado por um traficante de drogas peruano.

O líder de uma organização criminosa teria contratado Pelado para executar Dom e Bruno, por causa do trabalho de ambos, que denunciavam crimes na Amazônia, na região de fronteira do Brasil com a Colômbia, onde eles foram vistos com vida pela última vez e restos mortais foram encontrados, além de pertences de ambos.

Apesar da nacionalidade peruana, o tal traficante é conhecido como “Colômbia”. Já Pelado tem histórico de ameaças a indígenas e envolvimento com o tráfico de drogas."


O narcotráfico nas Américas

A utilização de grupos narcotraficantes tem, desde a sua origem na América Latina, o beneplácito de ditaduras. Iniciada por Cuba quando Fidel Castro percebeu a importância de seu uso (dinheiro fácil) para financiar suas atividades e para a operação de grupos visando a implantação de sistemas comunistas em países do nosso Continente e da África. Fidel dizia que a cocaína não era um problema, e sim um instrumento de luta contra o imperialismo.

Nesse sentido, de forma didática, o cubano convenceu Chávez de que, ao oferecer apoio total e irrestrito aos colombianos das Farcs, não só fomentaria a revolução no país vizinho como causaria danos aos Estados Unidos. O Brasil não foi excluído desses ensinamentos. O narcobolivarianismo também nos visitou.

Essa importância das organizações narcotraficantes cresceu ainda mais após a queda do Muro de Berlim e do fim da União Soviética, pois o apoio financeiro que dela vinha minguou para todos. As organizações socialistas então existentes e as que vieram a substituí-las consumiam/consomem grana. E muita grana. 

Nos dias atuais, nada como ler um pequeno texto e ver o filme para denunciar a aliança entre as narcoditaduras latino-americanas e o partido espanhol Podemos, por meio do chamado Grupo de Puebla, herdeiro do Foro de São Paulo. Clique aqui.

ALTO COMANDO (*)

Tem passarinho verde que canta e pia

A próxima reunião do Alto Comando das Forças Armadas não será nada fácil.
Primeiro, porque contará com a pessoa do presidente da República.
Segundo, porque se analisarão as questões externas que interessam ao Brasil, que no presente momento é a bola da vez, pois que os países ditos ricos voltam seus investimentos para o país, invertendo capitais da China para o Brasil, tanto os rentáveis como os de investimento em infraestrutura, além de interesses estrangeiros quanto à aquisição de alimentos brasileiros, visto que a fome ameaça todo o globo, e daí, a virada da diplomacia mundial em relação a Bolsonaro, Biden que o diga.
Terceiro, por conta das gravações que o Centro de Inteligência do Exército (CIE) tem, segundo fontes, das conversas conspiratórias realizadas nos gabinetes dos ministros do STF e TSE, tema este que será tratado prioritariamente pelo Alto Comando, visto que entende estar em jogo a soberania brasileira frente a interesses escusos estrangeiros.
De certo, a instabilidade do panorama que se avizinha, é imediata e consequente ao que vem acontecendo nos últimos 24 meses, e crescendo, exigindo das Forças Armadas uma postura condigna com a sua tradição.
As manifestações do ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, General de Exército, formado no Curso de Infantaria da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), são espontâneas e não dirigidas por quem seja dentro do Governo Executivo Federal, no sentido que as casernas estão fartas com os tapas na cara que tem recebido dos integrantes do STF, especialmente do marxista Fachin.
Enganaram-se estes ministros, liderados pelo emperucado “Fucks”, quanto ao limite de tolerância das Forças Armadas, que sentem não somente o desprestígio e desprezo manifesto de parte dos integrantes do STF e TSE – até porquê desde Fernando Henrique Cardoso, o vendilhão ladino e escroto, as esquerdas fazem questão de vilipendiar as Forças Armadas – mas por conta de que percebe-se estarem estes ministros a serviço de interesses financistas estrangeiros que controlam as esquerdas brasileiras desde os tempos de Getúlio Vargas e Luís Carlos Prestes.
A farda cansou das lagostas, dos vinhos franceses, das passagens de primeira classe, e fartou-se dos discursos que ataques ao Poder Judiciário, que assim não é, pois que Moraes usou de eufemismos generalistas para não dizer que os ataques, ou melhor, as reações aos desmandos inconstitucionais, se circunscrevem ao STF e TSE, e não, absolutamente, a todos os magistrados brasileiros, mas somente aos escolhidos a dedo como lacaios que são do petismo e do comunismo encastelados nestas altas cortes brasileiras.
Jamais as Forças Armadas permitirão o assenhoramento do Brasil de parte de estrangeiros, sejam pessoas poderosas ou governos de nações ricas, pois que preferem morrer em campo de batalha até o último homem, antes que se pudesse arriar a bandeira brasileira dos mastros amazônicos e do território nacional, escravizando o povo brasileiro.
Ao que sei, não passarão.
O segundo tempo, ou melhor, semestre, promete...

(*) Paulo Emendabili Souza Barros De Carvalhosa – OAB/SP 146.868
Dia de Vênus, 17 de junho de 2022
90º da Revolução Constitucionalista.
105º da Revelação em Fátima.

11 junho 2022

CONSTITUIÇÃO EM FRANGALHOS

Em seu brilhante artigo deste fim de semana - CONSTITUIÇÃO EM FRANGALHOS - publicado na Revista Oeste, J. R. Guzzo o conclui afirmando:

"Esse desrespeito continuado à lei desmonta a democracia brasileira; não há como haver democracia e, ao mesmo tempo, um supremo tribunal de justiça que pratica a ilegalidade o tempo todo. Também não há como fazer isso sem a aceitação das forças que dizem representar a “sociedade civil”. Essa aceitação se traduz em incentivo, daí se passa à cumplicidade e, no fim, à coautoria. É onde estamos."

O artigo aponta os principais fatos que o levaram a essa conclusão, ou seja, o de que membros da nossa Suprema Corte, há mais de três anos, vêm desrespeitando as leis, fazendo acrobacias jurídicas para beneficiar condenados, além de um embate/interferência, e não harmonia, com os demais poderes da República.

Também é muito grave a aceitação explícita desse desrespeito pelas forças que dizem representar a "sociedade civil", leia-se o Congresso Nacional. Tanto a Câmara dos Deputados como o Senado Federal, se ajoelharam perante o STF.

Essa situação não poderá continuar dessa forma, num processo contínuo, cada vez mais acentuado, de desmonte de nossa democracia e de seus poderes constitucionais, cujos desdobramentos são bastante imprevisíveis, incalculáveis e proporcionais ao retardamento de sua solução.  

Portanto, já passou da hora de uma atuação explícita das Forças Armadas para recomporem a nossa democracia, especialmente os poderes constitucionais, conforme previsto na nossa Constituição Federal, em seu artigo 142, salvo melhor juízo.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL - CAPÍTULO II
DAS FORÇAS ARMADAS

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

09 junho 2022

VERDADES SEM MAQUIAGEM

Obviamente iremos falar da possibilidade de eventual retorno ao poder da esquerda socialista que, segundo declarações de suas principais lideranças, " desta vez não erraremos"..... “Dentro do país é uma questão de tempo para a gente tomar o poder. Aí nós vamos (sic) tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”, explicou José Dirceu em entrevista concedida ao jornal El País. 

José Dirceu, réu triplamente condenado, dá a entender que esse processo já está em curso. Um regime autoritário pode se instalar da maneira clássica, por meio de um golpe, ou como resultado de um paulatino processo de captura do poder por um determinado grupo político, que assegura sua hegemonia a partir do aparelhamento do Estado. De um modo ou de outro, o resultado é sempre o mesmo: a submissão do Estado - e da Nação - aos interesses de quem o controla, o exato oposto de uma democracia.

Há um ano, aproximadamente, esteve em polêmica uma frase do ministro Barroso, que na época ocupava a presidencia do TSE. O ministro se defendeu dizendo que o contexto no qual a expressão foi dita não foi publicado.

Hoje, o programa PingosNosIs, mostrou ao vivo, muitas verdades, sem maquiagens, através dos comentários de sua bancada (Augusto Nunes, Ana Paula, J.M. Trindade e Guilherme Fiuza), incluindo vídeos do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro e de passado, não muito distante, do ministro Edson Fachin, peça chave na anulação dos processos do ex-presidiário Lula e na montagem de uma estratégia (a do José Dirceu?)  - em curso no STF e no TSE - para torná-lo presidente a reboque da legislação brasileira. Assista os 27 minutos deste vídeo.

Brasileiros, é hora de colocarmos nossas barbas de molho

Aos brasileiros estão à vista os problemas provocados por essa esquerda aqui bem perto de nós. É só prestarmos atenção para os diversos fatores que transformaram a democracia venezuelana em uma ditadura bolivariana. Alguns deles são indicados a seguir

Democracia fraudada

Há fartas evidências de fraude nas eleições de 2018, que mantiveram Maduro na presidência do país. Milícias levaram votantes até as urnas, o que é proibido pela lei eleitoral, locais de votação ficaram abertos além do horário previsto, chavistas instalaram “pontos vermelhos” para checar o comparecimento dos eleitores, que votavam sob ameaça de terem seus benefícios sociais cortados pelo governo.

Após a eleição internacionalmente contestada de 2018, que deu à Maduro mais seis anos à frente da Venezuela, as prisões políticas se intensificaram no país, segundo a ONG local de direitos humanos Foro Penal Venezuelano. Poucos dias após a reeleição de Maduro, funcionários públicos relataram ameaças por não terem votado e meio de comunicação sofre censura por “disseminar mensagens que ignoram as autoridades legitimamente constituídas” e por “incitar o ódio”.

Quando Hugo Chávez assumiu o poder na Venezuela, há quase vinte anos, o populismo esquerdista que defendia supostamente salvaria a democracia; em vez disso, causou a implosão do sistema no país.

Aqui no Brasil corremos sérios riscos nesse sentido. Suspeitas de fraudes ocorreram nas duas últimas eleições e se aponta e/ou se sugere que o responsável por tal procedimento é o algoritmo (da vez) usado no momento da contabilização final dos votos, não importando o que acontece durante o processo de votação e/ou da transferência dos votos para o TSE.

Luxo e pobreza

A maioria dos 31,5 milhões de venezuelanos passa fome, enquanto os boliburgueses, a classe que enriqueceu ao manter íntimas relações com o chavismo, um seleto grupo, vive em um universo à parte. Na outra extremidade, milhares de pais não têm condições de alimentar seus filhos e estão abandonando os pequenos em orfanatos.

Empobrecida a população foge do país. Diariamente, cerca de 5 mil venezuelanos fogem da fome e da repressão em seu estado socialista em colapso. Eles estão reformulando cidades e vilas em todo o hemisfério ocidental. No Brasil os efeitos estão bem visíveis em Roraima, na região de fronteira e na capital, Boa Vista.

Em busca de melhores condições de vida, venezuelanos mais velhos deixam para trás suas histórias no país de Maduro e se mudam para outros lugares.

Pelo menos 3,7 milhões de pessoas estão passando fome no país, segundo a agência da ONU para alimentação. No entanto, o governo nega que haja uma crise humanitária. Oito em cada dez venezuelanos afirmam não ter dinheiro suficiente para comprar alimentos ou remédios, segundo uma pesquisa da empresa Venebarómetro.

Quatro em cada cinco venezuelanos não conseguem arcar com o valor da cesta básica. A pobreza no país atingiu 96,2% dos domicílios em 2019, enquanto a pobreza extrema alcançou 79,3%.

O relato de uma fotojornalista que trabalha para o New York Times na Venezuela há nove anos, e que, nos dois últimos, passou a se concentrar na luta da população, testemunhou a revolta cada vez maior com a comida e os remédios que aos poucos foram sumindo, e o autoritarismo de Maduro se intensificando.

Destruição do setor privado

Um dos setores em que ficou mais explícito o fracasso da ditadura de Chávez e Maduro foi a economia. Desde que o governo começou a intervir nas empresas privadas e criar estatais deficitárias - três em cada quatro empresas estatais foram criadas, expropriadas ou confiscadas durante os governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro - os itens básicos de consumo sumiram das prateleiras, a hiperinflação corroeu a renda da população, chegando a incríveis 1.000.000 % em 2018, e a fome se tornou um problema grave.

A derrocada da petroleira PDVSA

Milhares de trabalhadores estão largando a empresa estatal de petróleo da Venezuela, abandonando postos que já foram cobiçados, mas que hoje estão desvalorizados pela pior inflação do mundo. Trabalhadores desesperados e criminosos estão levando equipamentos vitais da empresa, além de veículos, bombas e fiação de cobre, carregando o que podem para ganhar algum dinheiro.

A produção de petróleo na Venezuela caiu em maio para 570 mil barris diários, segundo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o volume mais baixo em quase 80 anos. No auge da indústria de petróleo do país, a produção diária chegou a 3,7 milhões de barris por dia, em 1970. Os níveis atuais são os mais baixos desde 1943, quando o oferta chegava em média a 491 mil barris diários do produto.

No Brasil de poucos anos atrás algo parecido a isso começou a acontecer com o assalto realizado na Petrobras pelos governos socialistas que estiveram no poder até bem recentemente. A marca desse assalto ficou bem conhecida no mundo inteiro como o nome de  Petrolão.

Educação

Professores e alunos deixam salas de aula e escolas fecham as portas. Um dos efeitos mais nocivos da crise pela qual passa a Venezuela é a pane na educação. Professores e alunos, com fome e sem dinheiro, abandonaram as salas de aula e as escolas, principalmente as particulares, fecharam as portas. A extensão do estrago, porém, é ainda desconhecida: em 2003, o país deixou de fazer pesquisas sobre a qualidade da educação e, desde então, se nega a participar de avaliações internacionais.

O professor universitário na Venezuela recebe salário de US$ 5. Com pagamento mensal que não chega a 5 dólares para docentes, diversas instituições de ensino venezuelanas enfrentam evasão de alunos e ameaçam fechar as portas.

A falência do estado socialista provoca uma das mais dramáticas fugas de talentos humanos da história da humanidade. Até 2018, 48 mil professores – ou 12% de todo o contingente em escolas dos ensinos fundamental e médio em todo o país – pediram demissão, de acordo com o Se Educa, um grupo educacional.

Saúde

A crise econômica na Venezuela causou o colapso do sistema de saúde. A constatação é da Organização Pan-americana de Saúde (Opas) que, em documentos internos, alerta para a fuga de um a cada três médicos venezuelanos e para a explosão de novos casos de aids, malária, tuberculose, sarampo e difteria. Crianças também estão morrendo em hospitais devido às más condições de higiene. Não há dados sobre os efeitos do vírus chinês no país.

A mortalidade infantil na Venezuela retrocedeu 40 anos e já é duas vezes maior que a média da América Latina. Um levantamento realizado a partir de banco de dados do Unicef e do Banco Mundial revela que as taxas registradas em 2017 são equivalentes aos índices do país em 1977.

Segurança

Um relatório da Anistia Internacional afirma que forças de segurança do Estado venezuelano usam força letal com intenção de matar os setores da população mais vulneráveis e excluídos, criminalizando a pobreza. O resultado foi mais de 8.200 execuções extrajudiciais entre 2015 e junho de 2017.

Segundo a ONG Observatório Venezuelano de Violência (OVV), mais da metade dos assassinatos no país são cometidos por policiais. Em 2019 cerca de 5,2 mil pessoas morreram na Venezuela por apresentar “resistência à autoridade. Esse número é menor que o de 2018, quando as mortes violentas devido à "resistência à autoridade" superaram 7,5 mil.

Dados compilados por ONGs venezuelanas mostram que 1.134 menores de idade foram assassinados no país em 2017 – 76 tinham menos de 4 anos.

ONGs denunciam a utilização de gases tóxicos para provocar asfixia, torturas sexuais e técnicas sinistras como a de pendurar presos durante horas.

número de torturas provocadas pelas forças de segurança da Venezuela, do ditador Nicolás Maduro, deu um salto assustador entre 2018 e 2019, informou a ONG venezuelana humanitária Provea (Programa Venezolano de Educación Acción en Derechos Humanos). Enquanto em 2018 foram registrados 109 casos de tortura nas prisões e delegacias da Venezuela, em 2019 o número foi de 574. Além disso, 23 pessoas morreram em decorrência da tortura policial nesses locais.

Na manhã de 10 de dezembro de 2009, a juíza María Lourdes Afiuni saiu de sua casa para o seu local de trabalho, o tribunal de controle criminal 31 no Palácio da Justiça em Caracas. De lá, saiu detida para a sede do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN), e de lá para a prisão feminina INOF (Instituto de Orientação Feminina), onde passou um ano e um mês. Ela voltou para sua casa em fevereiro de 2011 sem útero, com a vagina e o ânus reconstruídos, uma lesão na mama direita e insônia crônica."

Material encontrado recentemente pela Inteligência da Colômbia reforça a relação estreita entre a ditadura de Nicolás Maduro e o grupo terrorista colombiano Exército de Libertação Nacional (ELN).

Final

Após o relato acima, todos perguntamos? Como a Venezuela, que já foi o país mais rico da América do Sul, convive atualmente com tantos problemas? A resposta é evidente, é muito clara, é visível pra todo aquele que tem um mínimo de visão e quer o bem de sua pátria. A culpa está na mudança de rumo, nas políticas socialistas implantadas há alguns anos e que continuam sendo aplicadas. 

O Brasil não merece seguir esse caminho.