09 março 2024

Registros históricos. 60 anos da revolução que resgatou o Brasil das garras do comunismo

Neste 31 de março será comemorado, por BRASILEIROS, 60 anos da revolução que resgatou o Brasil das garras do comunismo. Aqui, neste post, se reproduz diversas matérias publicadas, há 60 anos, em sua maioria pelo Jornal do Brasil (JB). Ao final, títulos de outras publicações acessíveis através de seus respectivos links.

   

Infelizmente, a maior parte da população que não viveu aqueles conturbados dias, não sabe a tragédia que se avizinhava de nossa Pátria e que levou o povo brasileiro, representado pela mídia da época, a clamar pela intervenção de agentes políticos que, por intermédio do presidente da Câmara dos Deputados, resultou na declaração de vacância da presidência da República e na eleição do Marechal Humberto de Alencar Castello Branco, herói da campanha da FEB na Segunda Guerra Mundial.

JB, 02.03.1964

JB, 03.03.1964


Em 4 de março de 1964, a confusão que tomava conta da Bahia e Pernambuco se alastrava para Minas Gerais. Leonel Brizola, líder revolucionário e cunhado do presidente, tratava de agitar os camponeses, do tipo MST da época, para a luta contra o agricultores.



Também no dia 4 de março de 1964, o JB  noticiava que o deputado comunista Pereira Nunes se apressava a apresentar um projeto de anistia para a revolta promovida pela esquerda em Brasília, dias antes. Desde aquela época, a esquerda já era muito mais articulada e perita em defender arruaceiros. Peracchi Barcelos foi o único que se pronunciou contra.


JB, 04.03.1964


Outras matérias do Jornal do Brasil noticiavam que a crise institucional dos últimos momentos do governo Goulart chegava com violência ao campo, ameaçando como sempre o Agronegócio brasileiro. Brizola era o agitador que insuflava o MST da época às invasões de terra.



Com o aumento da tensão no cenário nacional, João Goulart, sem prestígio, sem apoio e sendo pressionado pelas investidas do cunhado invasor de terra, titubeava sobre a assinatura de desapropriações, mas seu comício, mortal para as suas pretensões, não foi cancelado. Ocorreu, conforme marcado, na sexta-feira, 13!



O Congresso se articulava para barrar os desmandos de Goulart, totalmente desmoralizado pela falta de apoio e pela violência no campo gerada pelas movimentações de seu cunhado, Leonel Brizola. Mesmo assim, Goulart conseguiu eleger o deputado Ranieri Mazzilli presidente da Câmara. 


Os aliados comunistas do agitador Leonel Brizola acusavam a direita de discurso de ódio e intolerância enquanto levavam o terror ao campo ameaçando o direito de propriedade e promovendo ocupações. Só faltou chamar o Bilac Pinto de fascista!



O que publicaram alguns jornais logo após o 31 de março de 1964? 

Praticamente toda a imprensa se posicionou a favor da deposição de João Goulart do cargo de Presidente da República. Seguem abaixo algumas manchetes e editoriais daquela semana:

O Globo Editorial, 02/02/1964

“Ressurge a Democracia”

Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.

Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.

Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.

Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.

Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo.

As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, “são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.”

No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.

Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.

Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo.

A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.

Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor".

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“Desde ontem se instalou no País a verdadeira legalidade ... Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares.

A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas” (Editorial do Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 1o de Abril de 1964)

“Golpe? É crime só punível pela deposição pura e simples do Presidente. Atentar contra a Federação é crime de lesa-pátria. Aqui acusamos o Sr. João Goulart de crime de lesa-pátria. Jogou- nos na luta fratricida, desordem social e corrupção generalizada”. (Jornal do Brasil, edição de 01 de abril de 1964.)

“Milhares de pessoas compareceram, ontem, às solenidades que marcaram a posse do marechal Humberto Castelo Branco na Presidência da República ...O ato de posse do presidente Castelo Branco revestiu-se do mais alto sentido democrático, tal o apoio que obteve” (Correio Braziliense – Brasília – 16 de Abril de 1964)

“A paz alcançada. A vitória da causa democrática abre o País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja toldada, que os ânimos sejam postos a fogo. Assim o querem as Forças Armadas, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil” (Editorial de O Povo – Fortaleza – 3 de Abril de 1964)

“Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo de legítima vontade popular o Sr João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas- sindicalistas. Um dos maiores gatunos que a história brasileira já registrou., o Sr João Goulart passa outra vez à história, agora também como um dos grandes covardes que ela já conheceu.” (Tribuna da Imprensa – Rio de Janeiro – 2 de Abril de 1964)

“Multidões em júbilo na Praça da Liberdade. Ovacionados o governador do estado e chefes militares. O ponto culminante das comemorações que ontem fizeram em Belo Horizonte, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade. Toda área localizada em frente à sede do governo mineiro foi totalmente tomada por enorme multidão, que ali acorreu para festejar o êxito da campanha deflagrada em Minas (...), formando uma das maiores massas humanas já vistas na cidade” (O Estado de Minas – Belo Horizonte – 2 de abril de 1964)

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Títulos de outras publicações acessíveis através de seus respectivos links

Marchas pela democracia - Foram, ao todo, 49 marchas - entre 19 de março e 8 de junho de 1964.

HANÁKcodinome de um jornalista brasileiro que trabalhava no Jornal do Brasil e que foi "trabalhado" pela StB (KGB tcheca) através de seu agente Bakalár.

100 ANOS DE HISTÓRIA E DE MUITOS CRIMESO comunismo no Brasil

SEMPRE FOMOS SALVOS NA UNDÉCIMA HORA

ORDEM E PROGRESSO




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