29 março 2022

O BEM CONTRA O MAL


No último domingo (27), durante o evento de sua filiação partidária, o presidente Jair Bolsonaro, de improviso, fez um denso discurso que remeteu aos brasileiros, nas linhas e nas entrelinhas, muitos temas para reflexões no decorrer deste ano, pois terão repercussões significativas para as próximas décadas da Nação e de seu povo, dependendo do resultado das próximas eleições.

Destaco um de seus trechos. O presidente chamou à atenção do povo brasileiro, de que, no momento, a questão mais importante não está na disputa ideológica e sim na luta do bem contra o mal. Um mal que o brasileiro já conheceu, de perto, durante o exercício do poder pelo ex-presidiário Lula e pela Dilma Rousseff. Ambos deram prosseguimento ao que se planejou e ainda se planeja no âmbito do Foro de São Paulo.

O reconhecido jornalista espanhol, Luis María Ansón, publicou no jornal El Mundo, em 12/02/2020, um artigo no qual o escritor chama a atenção para os planos do Foro de São Paulo, planejados para o período 2019-2023. Está disponível neste link.

Em novembro do ano passado, foi lançado, em Madri, um filme para denunciar a aliança entre as narcoditaduras latino-americanas e o partido espanhol Podemos, por meio do chamado Grupo de Puebla, herdeiro do Foro de São Paulo. Este filme pode ser acessado clicando-se neste link.

No Brasil, durante o período 2003-2016, ficaram explícitas as atuações dos governos petistas nesse contexto. Alguns exemplos são encontrados nesses posts:  Lula e Dilma sob as ordens de Chávez - Eleições de Chávez e Maduro sob o comando de Lula - Narcobolivarionismo visitou o BrasilLeia-os e tire suas conclusões, especialmente, lições.

A escolha é sua. Você pode dizer: "Não é possível que aconteça aqui", - mas, sem dúvida, quase todas as pessoas dentre + 1bilhão daquelas que foram escravizadas pelo comunismo dissseram a mesma coisa.

A escolha está diante de você, e ela foi enunciada por Winston Churchill quando ele disse ao povo inglês: 

"Se não estiver disposto a lutar pelo que é correto quando pode vencer facilmente sem derramamento de sangue; se não estiver disposto a lutar quando a vitória será certa e não muito cara; você poderá chegar ao ponto em que terá de lutar com todas as probabilidades contra você e apenas uma chance precária de sobrevivência."

"Pode haver um destino ainda pior. Você poderá ter de lutar quando não houver nenhuma esperança de vitória, porque é melhor perecer do que viver como escravo". 

Essas palavras de Churchill são as entrelinhas contidas no discurso do presidente Jair Bolsonaro, cuja hashtag é: #OBEMCONTRAOMAL.

28 março 2022

OS PERFIS DE LULA E DO PT POR POR MEIO DE UM RELÓGIO

Altiplano Watchrelógio de luxo, tem uma pulseira de couro e uma moldura dourada para a tela de 38 milímetros. O relógio tem ouro 18 quilates, além de um movimento mecânico de corda manual ultrafino, fabricado pela própria Piaget.

O ex-presidente Lula (PT) publicou em suas redes sociais registros de sua participação no evento de comemoração do centenário do PC do B, realizado no sábado (26). Em uma das imagens, aparece usando um relógio fino da marca Piaget,  - o Altiplano Watch -  avaliado em 84 mil reais.

Agora se ler nas redes sociais que a deputada Jandira Feghali (PCdoB) postou uma foto em seu Instagram, na qual Lula aparece usando o relógio. A imagem também foi publicada pelo perfil do PT e por integrantes da sigla. Imediatamente surgiu uma enxurrada de reações com repercussão fortemente negativa. 

Tentando consertar aquilo que não tem conserto, ler-se também que, logo a seguir, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), publicou um outro post no Instagram cortando o relógio de luxo da imagem.

Precisa se dizer mais alguma coisa? As imagens falam por si mesma e só reproduzem o que são, de fato, os perfis de Lula, do PT e de suas respectivas lideranças.


26 março 2022

LULA E SEUS CAMARADAS COMEMORANDO OS 100 ANOS DA CHEGADA DO COMUNISMO AO BRASIL

Hoje, o ex-presidiário Lula, que se encontra, entre quatro paredes, no Rio de Janeiro, compareceu à Niterói para comemoração dos 100 anos da chegada do comunismo ao Brasil. 

Compareceram ao evento, conforme divulgado na Internet, figuras carimbadas vinculadas à partidos que dizem pregar o socialismo - antigamente comunismo - mas esta palavra foi jogada sob o tapete após o desmanche da URSS, em 1991.

  • Paulo Camara (PSB-PE), governador de Pernambuco

  • Marcelo Freixo (PSB-RJ), pré-candidato ao governo do Rio 
  • Manuela D'ávila (PCdoB-RS), candidata a vice-presidente na chapa petista em 2018 
  • Jandira Feghali (PCdoB-RJ), deputada federal 
  • Talíria Perrone (PSOL-RJ), deputada federal 
  • Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente do PT 
  • Lindbergh Farias (PT-RJ), vereador e ex-senador 
  • Alessandro Molon (PSB-RJ), deputado federal 
  • Aloísio Mercadante, ex-senador 
  • Rodrigo Neves (PDT-RJ), pré-candidato a governador 
  • Tainá de Paula (PT-RJ), vereadora 
  • André Ceciliano (PT-RJ), presidente da Alerj


As figuras citadas, entre outras, e seus respectivos partidos utilizam o termo SOCIALISMO  em suas pregações. Mas como esse conceito tornou-se a palavra-chave dessa turma? As razões estão em sua definição e na sua maior facilidade de lavagem cerebral dos que serão iludidos. Veja o que encontramos, na literatura, para definí-lo. (Allen, G. e Abraham, L., Política, ideologia e conspirações: a sujeira por trás das ideias que dominam o mundo, Faro Editorial, 2017).

"Geralmente se define socialismo como propriedade ou controle por parte do governo dos meios básicos de produção e distribuição de bens e serviços. Visto de perto, isso significa controle governamental de todas as coisas, inclusive você. Todo controle é controle de pessoas. Se o governo controlar essas áreas, chegará ao ponto em que poderá fazer aquilo que Marx se dispôs a recomendar/fazer:

  • Destruir o direito à propriedade privada
  • Eliminar a família, e
  • Dizimar a religião."

Na realidade, há uma enorme diferença entre aquilo que as pessoas que o promovem definem como socialismo e o que o socialismo é de fato na prática. A idéia de que o socialismo é um programa de distribuição de riqueza é rigorosamente uma história da carochinha para convencer as pessoas a cederem a própria liberdade a um governo coletivista e totalitário, afirmam os mesmos autores.

No mundo e, especialmente no Brasil, essa história e seus crimes estão relatados aqui. 

25 março 2022

PORQUE BOLSONARO

Já passam de dois anos que o Brasil e o mundo enfrentam momentos difíceis que têm influenciado suas relações diplomáticas, econômicas, humanas e sociais.

O Brasil, modéstia à parte, está situado entre aquele países que melhor administraram esse período. Podemos afirmar que o governo federal revolucionou a maneira de gerir o país, - com ações substantivas nas áreas diplomática, econômica, humana e social - e rompendo com os paradigmas impostos pela esquerda, o maior dos quais, a institucionalização da corrupção desenfreada, marca registrada do PT e partidos asseclas, desde seus retornos à cena política no final dos anos 1970.

Nesses pouco mais de três anos de um novo governo, moldado em conceitos ilibados e determinação de trabalhar pela Nação e pelo seu povo, tem alcançado resultados que têm deixado os brasileiros com a certeza de um futuro melhor.

Nesse contexto, com a execução de obras por todo o País, sobressaem-se aquelas nunca acabadas que só serviram para encher os bolsos da quadrilha de ladrões. Entre elas destaca-se a efetivação da transposição das águas do Rio São Francisco, interiorizando-o nos sertões nordestinos, facilitando sua produção agrícola, trazendo assim uma razoável melhora da qualidade de vida de sua população, que viveu, por décadas, enganada pela esquerda corrupta.

Na economia, merece destaque o setor agropecuário, aqui ilustrado com os resultados de exportação. Recorde superando recorde.

Contudo, o governo Bolsonaro, em curso de final de mandato, foi um milagre. Mais uma vez o presidente se superou ultrapassando todas as barreiras impostas por aqueles que não querem vê-lo na direção do Brasil.

Barreiras essas, impostas pelas presidências hostis na Câmara do Deputados e no Senado Federal, sem falar no STF, com Barroso e Moraes à frente do discurso e das ações institucionais de verdadeiro ódio contra o presidente da República.

Bolsonaro merece sim a confiança dos brasileiros, pelo muito que fez desde 2019, razão pela qual é aplaudido por onde passa e terá a maioria dos votos dos brasileiros em outubro próximo.

24 março 2022

ASCENSÃO DE BOLSONARO NAS PESQUISAS

As empresas de pesquisa vêm divulgando, semanalmente, a ascensão de Bolsonaro nas pesquisas burocráticas de intenção de votos. O "consórcio", a imprensa velha, esconde aquela de campo, a mostrada nas ruas com o comparecimento ao vivo do Presidente. Há uma diferença muito grande entre elas, e o eleitor, sem dúvida, acredita naquilo que ver. A multidão abraçando o Bolsonaro, de norte a sul do País, em qualquer lugar que ele vá. Os fatos são teimosos.

Contribui para isso, a - ASCENSÃO DE BOLSONARO NAS PESQUISAS - a constatação de que a chamada terceira via patina e que o candidato do PT será o Lula, cujo histórico de corrupção e de todo o tipo de desmandos foram objeto dos governos petistas. Essa lista é enorme e pode ser conferida aqui

Também tem contribuído para a - ASCENSÃO DE BOLSONARO NAS PESQUISAS -  a desacreditação do judiciário através de decisões tomadas pelas cortes superiores do País, semana após semana, insultando a boa índole dos brasileiros.Todos sabem que apesar da justiça ter retirado as condenações do petista, nenhuma delas foi por absolvição e, sim, pelo uso de manobras ridículas atribuídas ao trâmite processual.

De acordo com o líder do Republicanos no Senado, senador Mecias de Jesus (RR), a recuperação do eleitorado do presidente já era esperada e tem base na forma como as ações populares vão se consolidando. 

"É natural que ele tenha recuperado o capital que até ele mesmo afastou. Esse eleitor não estava perdido, estava distante em razão do clima que se formou no país. Mas uma eventual rejeição não se compara com a onda de corrupção feita pelo PT no país. Ninguém quer voltar para isso".  "[...]  O que a população está cada vez mais enxergando é que, na dificuldade, Bolsonaro não deixou que os municípios falissem, ele abriu os cofres para manter o equilíbrio. Foi tão drástico que se ele não fizesse isso, o país estaria numa desgraça. Então, as pessoas começaram a ver isso", avaliou o parlamentar.

Last but not least,  a - ASCENSÃO DE BOLSONARO NAS PESQUISAS - se dá especialmente pelos seus resultados na gestão do governo e porque nenhum outro candidato consegue empolgar os eleitores.  

22 março 2022

BRASILEIROS NOVAMENTE INSULTADOS: QUARTA TURMA DO STJ MANDA DALLAGNOL INDENIZAR LULA EM R$ 75 MIL POR APRESENTAÇÃO DE POWERPOINT

Hoje os brasileiros foram novamente enxovalhados, insultados, com a decisão do STJ condenando o ex-procurador Deltan Dallagnol a indenizar o ex-presidiário Lula. 

O ex-procurador, que era chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, deve indenizar o ex-condenado Lula em R$ 75 mil por danos morais. O caso se refere a uma entrevista coletiva de 2016 em que Dallagnol fez uma apresentação de PowerPoint sinalizando Lula como chefe de uma organização criminosa. A defesa nega qualquer violação da conduta funcional pelo então procurador, que pode recorrer da decisão, e Dallagnol classificou a decisão como "reação do sistema".

É mais uma decisão que não se coaduna com uma justiça que possa ser escrita com letras maísculas. Perdeu, e muito, o Brasil como nação, os brasileiros e as futuras gerações.

Aliás, a fala do ex-condenado Lula, durante os últimos dias, só se coaduna com o que lhe foi apontado pelos procuradores, ou seja, como a de comandante máximo do esquema de corrupção, o chefão da propinocracia instalada no País, nos últimos anos, período em que o Partido dos Trabalhadores esteve no poder sob o seu comando.

Além de repetir clichês para seus comparsas dessa fraude estabelecida no Brasil, desde 2003, o ex-condenado nunca apontou respostas contundentes sobre os fatos das denúncias que lhe foram atribuídas e por elas condenado em três instâncias. Nem mesmo as decisões tomadas pelo STF o inocentou. Apenas anulou, para decepção dos brasileiros e exposição de uma justiça sob o tapete, os processos por questões de foro (CEP) e nunca por inexistência dos crimes apontados nas denúncias.

Hoje, burocraticamente, o ex-condenado ficou apto a deixar a cadeia e até disputar eleições, contudo, jamais conquistou o direito de andar de cabeça erguida por todo o País. Alguém já o viu andando nas ruas como qualquer cidadão de bem o faz ? Jamais o verá. O que se constata, na prática, é que o Chefão não tem cabeça erguida nem para voar em avião de carreira.

Vivemos um momento histórico. A população espera, isto sim, uma virada de mesa para que no País prevaleçam a honradez, a decência, a dignidade e a justiça.

21 março 2022

100 ANOS DE HISTÓRIA E DE MUITOS CRIMES

A infelicidade do Século

"O século passado nos deixou uma marcante característica não encontrada em outros tempos: a extraordinária amplitude do massacres de homens feitos por homens. Isso só foi possível pela tomada do poder pelo comunismo de tipo leninista e pelo nazismo tipo hitlerista," afirma o historiador Alain Besançon (A Infelicidade do Século).

Besançon, nos diz também que ainda que inimigos e originários de histórias diferentes, os dois regimes têm traços em comum. Eles se colocaram com o objetivo de chegar a uma sociedade perfeita, destruindo os elementos negativos que se opusessem a ela. Eles pretendiam ser filantrópicos, pois queriam, um deles, o bem de toda a humanidade, o outro o do povo alemão. Mas o que os aproxima mais é que ambos se deram ao direito - e mesmo dever - de matar, e o fizeram com métodos que se assemelham.

"O livro negro do comunismo" (Stephanie Courtois et al.,1999), ousou calcular a soma de mortos que era possível atribuir-se ao comunismo. Uma cifra de 85 a 100 milhões, sem que tenham sido seriamente contestadas. No caso do nazismo, calcular com exatidão o número correto de pessoas mortas como resultado de suas políticas é uma tarefa extremamente difícil. Não há um só documento criado por funcionários nazistas na época da Guerra que explicite exatamente quantas pessoas foram mortas. Estima-se em cerca de 20 milhões, os civis e soldados desarmados mortos pelo regime.

O comunismo no Brasil

Fundadores do PCB, em março de 1922.
De pé, da esquerda para a direita:
Manuel Cendon, Joaquim Barbosa,
Astrogildo Pereira,João da Costa Pimenta,
 Luís Peres e José Elias da Silva;
 sentados, da esquerda para a direita:
Hermogênio Silva, Abílio de Nequete e
Cristiano Cordeiro

No próximo dia 25 de março, completa-se 100 anos da criação do Partido Comunista Brasileiro (PCB).  100 anos de história e de muitos crimes. Fundado por nove comunistas, por ex-militantes anarquistas inspirados pela Revolução Russa tinha a denominação de Partido Comunista-Seção Brasileira da Internacional Comunista (PC-SBIC), e no mesmo ano de sua fundação foi colocado na ilegalidade. Voltou à legalidade em 1927. Em 1934, o PC-SBIC passou a denominar-se Partido Comunista Brasileiro (PCB). O partido tinha a obrigação de seguir as "21 condições" para novos partidos comunistas ingressarem no Komintern (Internacional Comunista). 

Luiz Carlos Prestes foi o mais famoso “militante” do PCB, ocupando o cargo de Secretário-Geral por 37 anos. Passou a ser membro do PC-SBIC em 1931. Deflagrou a sangrenta Intentona Comunista, em 1935. Esse primeiro grande crime de lesa-pátria do PCB, ocorrido em Natal, Recife e Rio de Janeiro, ocasionou a morte de 34 militares (alguns friamente assassinados enquanto dormiam nos quartéis) e de mais de 1.000 civis.

Em 1935, antes do levante comunista, um “Tribunal Vermelho” do PCB promoveu o “justiçamento” (assassinato) de Bernardino Pinto de Almeida, o ”Dino Padeiro”, por crime de traição. Em 2 de dezembro de 1935, o PCB fez “justiçamento” de Afonso José dos Santos, cujo crime só foi elucidado em 1941. 

Um dos crimes mais horrendos perpetrados pelo PCB foi o assassinato de Elvira Cupelo Colônio, a “Elza Fernandes” ou “Garota”, amante, desde os 16 anos, de Antônio Maciel Bonfim, o “Miranda”, na época secretário-geral do PCB. Presa junto com “Miranda” após a Intentona Comunista, no início de janeiro de 1936, a “Garota” foi solta e passou a ser considerada traidora junto à cúpula do PCB. 

Condenada à morte por Luís Carlos Prestes, a “Garota” foi então estrangulada com uma corda em volta do pescoço e, como o corpo não coubesse em um saco, foi partido ao meio e enterrado nos fundos de uma casa, em Guadalupe, no Rio de Janeiro. Estava perpetrado um dos crimes mais hediondos cometidos pelo PCB. A história do Partidão e “Os crimes do PCB”, incluindo outros “justiçamentos”, podem ser conferidos aqui.

Após o levante militar de 1935, o PCB foi colocado na ilegalidade. Preso em 15 de março de 1936, Prestes foi anistiado pelo Presidente Getúlio Vargas, em 1945, ano em que o PCB retorna à legalidade e Prestes se elegeu senador pelo PCB. A bancada comunista, em 1945, foi de 17 deputados federais, entre eles Jorge Amado, Carlos Marighella e Gregório Bezerra. O PCB foi colocado novamente na ilegalidade em 1947 pelo Superior Tribunal Eleitoral, por ser um partido supranacional que defendia a ditadura do proletariado. Em 1948, os parlamentares do PCB foram cassados. 

Em 1962, ocorre a primeira grande dissidência dentro do PCB, com a criação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Essa dissidência ocorreu após as denúncias dos crimes de Stálin apresentadas por Nikita Krutschev durante o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), em 1956. O PCdoB teria destaque, anos mais tarde, na Guerrilha do Araguaia (1967-1974). 

O PCB conheceu seu mais longo período de clandestinidade durante o governo dos generais-presidentes, de 1964 a 1985. Diferente do PCdoB, o PCB não se envolveu diretamente na luta armada durante o “regime militar”, empunhando armas pela “redemocratização” do Brasil, mas na luta gramscista de “ocupação de espaços” em todos os setores nacionais, onde “Herbert Marcuse dava o pretexto ideológico e Antonio Gramsci a modalidade de organização partidária”, no dizer de Olavo de Carvalho. 

Ainda na década de 1970, essa tomada de “ocupação de espaços” ocorreu especialmente nas redações de jornais e revistas, com destaque para a atuação de Frei Betto e frades dominicanos, que tinham contato com o Agrupamento Comunista de São Paulo (AC/SP), embrião da Ação Libertadora Nacional (ALN), fundado em 1968 por Carlos Marighella, por discordar do PCB quanto à luta armada após este participar da OLAS, em Cuba, em 1967. Marighella havia abandonado um curso de Engenharia para se filiar ao PCB em 1934. O AC/SP tinha assistência jurídica, composta de 3 advogados: Nina Carvalho, Modesto Souza Barros Carvalhosa e Raimundo Paschoal Barbosa. Quando procurado pela polícia, em São Paulo, Frei Beto, que havia ingressado no convento dos dominicanos, em São Paulo, em 1966, foi acobertado pelo Provincial da Ordem, Frei Domingos Maia Leite, e transferido para o seminário dominicano Christo Rei, em São Leopoldo, RS. Frei Beto foi preso no RS, onde atuava junto com a ALN para fuga de terroristas ao Uruguai. 

Frei Betto, quando atuava como repórter na Folha da Tarde, recrutou os jornalistas Jorge Miranda Jordão (Diretor), Luiz Roberto Clauset, Rose Nogueira e Carlos Guilherme de Mendonça Penafiel. A “ocupação de espaços” incluía também a TV Cultura (Vladimir Herzog), as universidades (método Paulo Freire), as editoras de livros (Civilização Brasileira, de Ênio Silveira), o meio intelectual (Caio Prado), os centros de cultura popular e até as igrejas, especialmente a Igreja Católica dos “progressistas” (neomarxistas) Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Hélder Câmara e Frei Leonardo Boff. 

Na Editora Abril, a base de apoio era de aproximadamente 20 pessoas, comandadas pelo jornalista Roger Karman, e composta por Karman, Raymond Cohen, Yara Forte, Paulo Viana, George Duque Estrada, Milton Severiano, Sérgio Capozzi e outros, que elaboraram um arquivo secreto sobre as organizações armadas (servia também como fonte de informações para organizações subversivas). O antigo membro do PCB, escritor e filósofo Olavo de Carvalho, em depoimento à “História Oral do Exército - 31 Março 1964”, descreve como ocorreu essa nova intentona comunista, cujas consequências permanecem até os dias atuais, com destaque para a predominância do ensino da ideologia comunista nas escolas e nas universidades

Assim, pode-se afirmar que tanto a ALN de Carlos Marighella, quanto a VPR de Carlos Lamarca, são filhos diletos do PCB. Durante o “regime militar”, mais de uma centena de “genéricos do PCB” foram criados no Brasil, para propagar o terrorismo e a subversão, com vistas a implantar uma ditadura comunista no País. Para isso, os terroristas fizeram cursos em Moscou, Pequim e em Cuba. Uma lista desses movimentos terroristas que infernizaram o Brasil nas décadas de 1960 e 1970 pode ser conferida neste link . 

Em maio de 1980, Prestes foi substituído na presidência do Partidão pelo cabo Giocondo Dias, por muitos anos seu motorista e guarda-costas. Em 1985, com o fim do governo militar, tanto o PCB, quanto o PCdoB voltaram a funcionar como partidos políticos. 

Roberto Freire foi o último comunista brasileiro a receber dinheiro da antiga URSS, o tal “ouro de Moscou”, por ocasião de sua campanha eleitoral à Presidência do Brasil, em 1989. Quem fez esta declaração foi o ex-diplomata da União Soviética no Brasil, Vladimir Novikov, coronel da KGB, que serviu em Brasília sob a fachada de Adido Cultural junto à Embaixada Soviética, nos anos de 1980. 

Nesses 100 anos de história e inúmeros crimes praticados, o PCB teve três candidatos a Presidente da República: Minervino de Oliveira (1930), Yedo Fiúza (1945) e Roberto Freire (1989). 

Em 1992, o PCB transformou-se em Partido Popular Socialista (PPS) após a dissolução da União Soviética, porém foi recriado em 1995 (bandeira com foice e martelo) por comunistas históricos, que não aceitaram a nova ordem mundial após o fim da URSS. Em março de 2019 alterou seu nome para Cidadania e continuando no seu comando o Roberto Freire, cuja extensa presidência tem levado alguns de seus membros a deixarem o partido, como foi o caso recente (2022) do senador Alessandro Vieira, de Sergipe, que já se filiou ao PSDB.



19 março 2022

A OUTRA FACE DA SUSPENSÃO DO TELEGRAM NO BRASIL E OS CRIMES COMETIDOS POR ALEXANDRE DE MORAES


As duas imagens que passaram a circular nas redes sociais definem bem o que está por traz da decisão monocrática tomada por Alexandre de Moraes ao suspender as atividades do Telegram no Brasil.

A primeira expõe a longa margem de usuários que seguem o presidente Bolsonaro vis-à- vis o ex-condenado Lula.

É notório o conhecimento de que as redes sociais se tornaram o canal de comunicação preferido da população no mundo atual, por sê-las de fácil acesso, de mão dupla e, notadamente, por poderem expressar diretamente, sem rodeios, o que cada pessoa pensa. Antes delas, o usuários viviam subjugados aos meios de comunicação tradicionais que não mais expressam os fatos, mas apenas a opinião do articulista/editor declarando suas opções pessoais/editoriais, contrariando, na maioria das vezes, a realidade.

Quanto o tema descamba para a política, para o poder, hum, aí é que o bicho pega. O fato e a realidade somem dos meios de comunicação tradicionais e todas as forças, sem limites, são dirigidas para combater o inimigo político. É o que tem acontecido no Brasil desde as eleições de 2018.

Após a vitória de Bolsonaro em 2018, a eleição não acabou. Ele e o seu governo passaram, diariamente, a serem atacados, ultrapassando, inclusive, os limites previstos na Constituição Federal. Para isso, claro, seus opositores foram se utilizar do outro poder, o STF, montado, nas últimas décadas, com o mesmo DNA.

A média de  manifestações hostis ao presidente e ao seu governo é de uma a cada sete dias. É um oportuno registro para a história de nosso País. Vão desde medidas exóticas quando o ministro Marco Aurélio Mello exigiu que o Executivo resolvesse em três anos os problemas do sistema carcerário acumulados ao longo de cinco séculos,  até o kafkaniano inquérito das fake news concebido por Alexandre de Moraes. Confira aqui.

Portanto, durante todo esse período vimos/ouvimos e/ou presenciamos, os ataques à democracia através de disparos diários à liberdade de expressão dos brasileiros, culminando, neste fim de semana, com o bloqueio da rede social Telegram, explicitando, dessa forma, mais uma vez, o desprezo pela democracia e juntando o Brasil ao grupo de países sob o comando de ditadores. Confira na imagem ao lado.

O que se ler - nas redes sociais - é que a triste decisão de Alexandre de Moraes se baseou em afirmação de uma policial federal de que “notoriamente” o Telegram não “colabora com autoridades”. Não “colaborou” com ditaduras, faltou dizer.

Ouça agora, o jornalista Augusto Nunes enquadrar os crimes praticados pelo Alexandre de Moraes. Aqui no youtube https://youtu.be/sKD2mXdytVU 

16 março 2022

PLANEJAMENTO APÓS A QUEDA DO MURO DE BERLIM

"A liberdade é humilhada; e o domínio de poucos sobre muitos é saudado como paz em nosso tempo."

Franklin Delano Roosevelt, popularmente conhecido como FDR, 32º presidente dos Estados Unidos, de 1933 até sua morte em 1945, dizia que "em política, nada acontece por acidente. Se acontece, pode apostar que foi planejado para acontecer".

O FDR continua certo. Os acontecimentos globais que estão moldando o nosso destino estão ocorrendo porque algum grupo e/ou nação assim os planejou. Não estamos diante de coincidências nem de estupidez, mas de planejamento.

É o que indicam os fatos que passaram a acontecer após a queda do muro de Berlim em 1989 e a dissolução da URSS em 1991. De lá para cá, a disputa pelo poder de controlar e dominar o mundo permanece. 

E nesse ambiente, cada vez mais a liberdade e a escolha do individuo passaram a ficar dentro de alternativas bastante restritas, visto que ele passou a ser numerado e monitorado. É o que tem imposto os governos atuais carregando suas heranças e/ou admirações ditatoriais. 

A esses se juntaram e/ou foram criadas organizações e empresas privadas, como os meios de comunicação e as big tech, por exemplo, que querem ter o controle, além do individuo e de sua liberdade de expressão, de todos os recursos naturais, negócios, operações bancárias, transportes, ...

A fim de alcançar esses objetivos, tais lideranças, incluindo governos, não possuem nenhum escrúpulo em fomentar guerras, pandemias, depressões e ódios entre os habitantes do planeta.

A princípio parece inacreditável a existência do acima exposto, mas não apenas existe como também tem influenciado as vidas de todos aqueles que hoje habitam o planeta Terra.

É o que estamos lendo/ouvindo/testemunhando, diariamente, através de notícias de vários cantos do mundo, inclusive aqui do Brasil, que, após a instalação de um governo democrático no poder executivo em 2019, em paralelo, ocorreu a efetivação de uma ditadura no poder judiciário, em confronto permanente com o poder executivo.

Comum a todos esses objetivos e ambientes, o mesmo viés esquerdista que estava presente em países de todos os Continentes antes da queda do muro de Berlim.

"Freedom is demeaned; and dominance by the few over the many is hailed as peace in our time." (A liberdade é humilhada; e o domínio de poucos sobre muitos é saudado como paz em nosso tempo), by Jon Rappoport.


15 março 2022

ELEIÇÕES 2022: A VERDADE, A MENTIRA E O INOCENTE ÚTIL

Estamos em um ano eleitoral que só se encerrará dentro de oito meses, em outubro de 2022. Certamente disputará sua reeleição o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, cuja verdade e transparência de seu pensamento e de suas ações no exercício de seu governo têm se acentuado cada vez mais.

Do outro lado, já começamos a ouvir de alguns postulantes aos cargos executivos que estarão em disputa (presidente da República e governador de Estado), promessas com aparente sinceridade, preste bem atenção nisso, senhores eleitores.

Todos eles falando que irão impor limites aos gastos extravagantes do governo, matar o dragão da inflação, pôr a economia nos trilhos, frear o avanço do autoritarismo, reverter tendências que estão transformando o país em um esgoto moral e botar os criminosos atrás das grades, onde é o lugar deles.

Está pegando mal, principalmente para aqueles que já exerceram mandatos em anos anteriores. A estes se somam também alguns candidatos que novamente irão disputar, pela enésima vez, o mesmo cargo. Finalmente temos os novatos com cara de inocente útil, disputando um cargo quem não conhece. O eleitor rapidamente identificará, até já identificou, as figuras que iremos citar. Aqui trataremos apenas da primeira e da ultima categoria. De Lula e de Sérgio Moro.

Lula

Para o primeiro caso, falar de Lula nos impõe também a mencionar a história do PT. Ora, para qualquer pessoa com conhecimento minimamente razoável, não resta a menor dúvida de que o PT e seus principais dirigentes - entre eles José Dirceu, João Vacari, Antônio Palocci e Lula - estruturaram uma organização criminosa com o apoio de outras facções da política brasileira com o objetivo precípuo de se perpetuar no poder. Foi assim que permaneceram no Palácio do Planalto por treze anos consecutivos.

Para tal, desviaram recursos de empresas estatais, de bancos públicos e de fundos de pensão, se associaram a grupos de empreiteiros mafiosos, utilizaram laranjas, marqueteiros e doleiros em larga escala, fraudaram o processo eleitoral com recursos provenientes de corrupção e fizeram políticas totalmente irresponsáveis, levando o Brasil à bancarrota. Nos deixaram um estoque infernal de miséria, pobreza e 12,9 milhões de analfabetos. Além disso, quase a metade dos jovens brasileiros sem acesso ao ensino médio. Confira nesses dois links essas informações: aqui  e  aqui.

Sergio Moro

Estamos discutindo a candidatura de alguém que, enquanto Ministro da Justiça, NADA FEZ ao ver cidadãos sendo algemados, agredidos e humilhados por estarem nas ruas. Um homem que foi OMISSO quando governadores e prefeitos usaram a força do Estado para TIRAR O PÃO dos brasileiros. 

Moro foi o ministro que, ao ser cobrado por sua omissão, tentou derrubar um governo, no meio de uma crise sanitária, só pra satisfazer sua vaidade. Um ministro que revelou o video de uma reunião ministerial, para provar um crime do Presidente, e só provou que não aguentou nem um merecido esporro por sua incompetência.

Chega a ser piada dizer que o ex-juíz vai "combater o sistema". Ele É DO SISTEMA! Hoje, mais do que nunca, já ficaram claras as intenções do circo midiático que ele transformou a "Lava-Jato". E é óbvio que não foi para beneficiar Bolsonaro. 

Seu único "feito" foi ser "O homem que prendeu o Lula". Mas até isso, graças à sua vaidade, já se perdeu. A sua "biografia", pela qual tanto diz zelar, não passa de uma caixa cujas cartas rapidamente estão caindo e não são de prata.  Uma lágrima por Moro.

Ontem à noite, 14/03, Sergio Moro foi o convidado do programa Direto ao Ponto, da JovemPanNews, sob a direção do jornalista Augusto Nunes.

Contudo, tornou-se insuportável assisti-lo até o final do programa. Ficamos diante de um perfil irreconhecível, muito diferente daquele celebrado pelos brasileiros quando o juiz comandou a Lava Jato. 

A mudança é gigantesca e, lamentavelmente, para pior sob todos os aspectos.



14 março 2022

DO PARTIDO DAS SOMBRAS AO GOVERNO CLANDESTINO (PARTE 3/3)

 ... Anterior (2/3)

O day after após a reeleição de Bush

Logo após a vitória de Bush, em 2004, Soros passou a se perguntar qual deveriam ser seus passos para a próxima eleição em 2008. Esses foram discutidos no início de 2005, em Phoenix, Arizona, quando Soros reuniu 70 ativistas ricos, escolhidos a dedo e com uma visão de mundo idêntica à sua. Nasceu então a Democracy Alliance (DA), a mais exclusiva de todas as instituições do Partido das Sombras. Os "parceiros"da Aliança, recrutados apenas por convite, pagaram contribuições financeiras de alto valor, dirigidas a pelo menos uma das quatro categorias: ideias, mídia, treinamento de lideranças e engajamento cívico. O dinheiro deveria então ser distribuído para grupos de esquerda aprovados em cada uma dessas categorias. Até agosto de 2008, estima-se que o valor arrecadado alcançou cerca de US$ 100 milhões.

Os resultados positivos começaram a aparecer já nas eleições de 2006, quando o Partido Democrata conquistou o controle de ambas as Casas (Câmara e Senado) do Congresso. Para isto foi fundamental a aprovação do Secretary of State Project, que permitiu a criação de uma "organização 527" independente, dedicada a ajudar os democratas a vencer as eleições para Secretáro de Estado em estados decisivos cruciais onde a margem de vitoria nas eleições presidenciais de 2004 foi de 120.000 votos ou menos. Quem assume essa posição certifica não apenas candidatos como também os resultados da eleição em seu estado.

Barack Obama entra na disputa presidencial

Era esperado por todos que Soros iria tomar o poder nos bastidores apoiando a candidatura de Hillary Clinton. Ambos tinham um relacionamento de mais de 15 anos, envolvendo uma visão em comum sobre vários temas em discussão. Mas em dezembro de 2006, Soros convocou Barack Obama para uma reunião. Em janeiro de 2007 Obama anunciou que iria disputar a candidatura dentro do Partido Democrata e Soros anunciou que o apoiava. O resultado das eleições deu a vitória a Obama e colocou Soros em posição privilegiada.

O Partido das Sombras na Casa Branca

O Partido das Sombras conseguiu realizar o sonho de Soros de colocar seu homem na Casa Branca. Com a posse de Obama, membros da coalizão de Soros começaram a assumir cargos de alto escalão na nova administração. Quase todos os lugares em que se olhasse para a nova administração, os membros do circulo interno de Soros proliferaram.

Com membros do Partido das Sombras desempenhando papéis centrais, a Casa Branca de Obama começou a implementar uma agenda ideológica logo após a posse, que envolveu muitas pautas com a cara de George Soros.

Conclusão

"O Partido das Sombras é muito mais do que um reflexo dos preconceitos de um interesse especial ou de uma geração passageira. O Partido das Sombras uniu as forças de extrema esquerda e "progressista" ao expulsar os moderados da coalizão do Partido Democrata. O Partido das Sombras é a atual encarnação de um movimento socialista que está em guerra com a economia de livre mercado e o sistema político baseado na liberdade e nos direitos individuais há mais de duzentos anos.

 É um movimento que aprendeu a esconder seu objetivo final que é um Estado totalitário, na sedutora retórica do "progressivismo" e da "justiça social". Mas sua determinação em equalizar resultados, seu zelo pelo poder estatal e pelo controle governamental como solução para os problemas sociais e seu antagonismo com os EUA como defensores da liberdade são os sinais de um movimento radical cuja agenda é mudar fundamentalmente e invariavelmente a maneira como os americanos viveram."

 

Titulo do original: From Shadow Party to Shadow Government: George Soros and the Effort to Radically Change America

Copyright 2010 © David Horowitz & John Perazzo

Copyright 2018 © Tradutores de Direita / Aramada

13 março 2022

DO PARTIDO DAS SOMBRAS AO GOVERNO CLANDESTINO (PARTE 2/3)

... Anterior (1/3)  

Reforma do financiamento de campanha

Trabalhando com outros interessados nessa questão, Soros usou sua rede institucional que havia criado para estabelecer a ilusão de um movimento de massas com o propósito de que os membros do Congresso sentissem que em toda a parte que olhassem - instituições acadêmicas, comunidade empresarial, grupos religiosos - haveria um clamor pela reforma do financiamento de campanha.

Nos anos subsequentes, Soros doaria US$ 12,6 milhões para essa causa e estimulou outras instituições filantrópicas a fazerem o mesmo. Tudo isso foi recompensado em 2002 com a aprovação da Lei McCain-Feingold que definiu os tipos e quantias de doação que os candidatos poderiam receber.

Soros viu imediatamente que o principal efeito da nova lei seria duplo: restringiria o uso do tipo de propaganda na TV que havia aniquilado o HillaryCare; e, finalmente, limitaria a influência dos dois partidos políticos, que dependiam de contribuições indiretas como sua fonte principal de financiamento. Isto permitiu a Soros assumir o controle das campanhas políticas dos democratas, anteriormente sob o controle do Partido Democrata, que deixou de ter dinheiro para custeá-las.

Soros se aproveitou dessa situação para criar um partido clandestino composto por 527 entidades financiadoras, organizações radicais de obtenção de votos e sindicatos do setor público para implementar a sua agenda política. Seu lançamento, sem anúncio oficial, ocorreu em 17 de junho de 2003 em El Mirador - propriedade de Soros em Southampton, Long Island e, posteriormente, foi considerado o evento mais significativo na política americana em décadas. Nele Soros expôs seu plano para derrotar George Bush na eleição presidencial de 2004.

Soros passou a acreditar que as eleições de 2004 ofereceriam a melhor oportunidade para "baixar a bola dos supremacistas americanos"; e, para conseguir isto, seria necessário um aparato político nunca antes visto nos EUA: uma rede que além de adquirir uma influencia profunda e duradoura, agiria de maneira tão dissimulada que os americanos mal saberiam o que estava acontecendo.

As eleições de 2004

Os agentes políticos que Soros havia contratado para assessorar a empreitada acreditavam que Bush poderia ser derrotado em 2004 se houvesse uma participação maciça de eleitores democratas nos Estados decisivos. Com esse objetivo, Soros criou a American Coming Together para arrecadar dinheiro que permitiria o envio de dezenas de milhares de voluntários para bater em portas e fazer telemarketing eleitoral, apostar no trabalho dos sindicatos de esquerda, de ambientalistas e ativistas dos direitos abortivos em uma ofensiva política sem precedentes. De início Soros disponibilizou US$ 10 milhões. A essa iniciativa se somaram vários milhões de dólares de outros simpatizantes da causa.

Depois de todas essas negociações, Soros concedeu uma entrevista ao Washington Post e fez a seguinte declaração: 

" Os EUA sob a administração Bush são um perigo para o mundo, derrubá-lo é a prioridade máxima de minha vida (...). E estou disposto a apostar o meu dinheiro nessa ideia."

Em novembro de 2004 Bush foi eleito, mas mesmo com a derrota dos democratas (e do Partido das Sombras), a alteração do panorama político americano foi profunda.

Ao formar o Partido das Sombras, Soros forneceu aos democratas uma fonte alternativa de financiamento - uma que ele e as instituições que criou controlavam. Ele estava em condições de definir a agenda do partido e também de expurgar a pequena minoria de remanescentes moderados e planejar a próxima eleição para determinar o futuro presidente americano, tema este que será tratado no próximo post.

12 março 2022

DO PARTIDO DAS SOMBRAS AO GOVERNO CLANDESTINO (PARTE 1/3)

 

George Soros, investidor e filantropo húngaro-estadunidense. Em fevereiro de 2018, ele tinha um patrimônio líquido de US$ 8 bilhões, tendo doado mais de US$ 32 bilhões para sua agência, a Open Society Foundation. Sob o chapéu de filantropo, é hoje o principal fomentador do radicalismo de esquerda herdado dos anos 1960, não só nos EUA, como no mundo todo. Num período de 20 anos, Soros foi capaz de exercer uma influencia inigualável por meio da rede de organizações políticas de esquerda criadas por ele - uma rede tão bem sucedida que é um poder em si mesmo e ganhou a alcunha: partido das sombras. Trata-se de uma rede que atua numa penumbra política, embora exija transparência de terceiros que trabalha à margem do sistema eleitoral, porém afetar seus resultados seja a sua razão de ser. Resultados estes, atestados, em sua essência, no próprio EUA.

Toda essa história está contada, em detalhes, no livro "Do partido das sombras ao governo clandestino", 136 p., do renomado escritor David Horowitz. Dele extraímos alguns conteúdos, expostos a seguir, não necessariamente na ordem e na forma em que se encontram escritos no respectivo livro. 

George Soros

Nascido na Hungria em 1930 em uma família judaica apóstata, Soros sobreviveu à Segunda Guerra Mundial trabalhando como assistente de um funcionário do governo fascista cujo trabalho era confiscar a propriedade de judeus condenados à câmara de gás.

Após a guerra, Soros mudou-se para a Inglaterra, onde frequentou a London School of Economics e foi influenciado pelo globalismo e pela perspectiva de aperfeiçoar a humanidade por meio da engenharia social. Mas nesta fase de sua vida suas ideias estavam subordinadas ao desejo de ganhar dinheiro. Depois de se formar em 1952, quatro anos depois mudou-se para Nova York e conseguiu um emprego de gerente de portfólio em um banco de investimentos.

Em 1973 criou a Soros Fund, renomeada em 1979 como Quantum Fund. Seu valor cresceu para US$ 381 milhões em 1980, e em mais de US$ 1 bilhão em 1985. Em 1987 deu início aos investimentos em suas preocupações sociais, US$ 3 milhões, saltando para US$ 300 milhões em 1992. Em 1993, Soros estabeleceu o carro-chefe de sua rede de fundações - o Open Society Institute (OSI), com sede em Nova York.

A partir de então, tem apoiado grupos e bandeiras extremistas, desde a legalização de drogas, passando pelo incentivo da abertura de fronteiras e indo até a criação de um judiciário de esquerda. A sua agenda ideológica pessoal, tem como objetivos centrais a diminuição da influência americana no cenário internacional, o enfraquecimento da soberania do país em favor de um governo mundial, o fim do livre mercado e da liberdade de expressão.

Com os pés na Casa Branca

Em 1995, durante o governo Bill Clinton. Soros gabou-se disso ao afirmar "Eu tenho agora um canal de acesso direto à administração Clinton. Na verdade, nós trabalhamos juntos, como uma equipe".  Soros se referia as iniciativas conhecidas por HillaryCare e que as chamou de "O projeto da morte na América". 

"Seu raciocínio era humanitário: incorporar hospícios e cuidados paliativos ao sistema de saúde americano. Mas seu objetivo principal era mais pragmático: racionar assistencia médica para pacientes terminais e gravemente enfermos para os quais a atenção médica resultavam em baixo custo-benefício e que, portanto, era um fardo para o sistema". 

Ao longo de dez anos esse projeto recebeu US$ 45 milhões do OSI. Contudo, a derrocada do HillaryCare gerou nele uma certeza de como o sistema político deveria mudar para que as ideias progressistas (neomarxistas) triunfassem. Soros estava menos preocupado com o fato de que sua iniciativa não foi recompensada imediatamente do que pela forma como o fato de que tais reformas socialmente progressistas foram derrotadas devido a uma liberdade de expressão desregrada.

A lição que Soros tirou da experiência foi que ele tinha colocado a carroça na frente dos bois. Antes de injetar dinheiro em reformas, ele deveria se livrar do discurso político não regulamentado que sempre estaria no caminho dos tipos de soluções progressistas (isto é, socialistas) para os problemas sociais que ele considerava crítico para o futuro da América e do mundo.

Para isso, havia uma solução em discussão: a reforma do financiamento de campanha, assunto este que será tratado no próximo post.


11 março 2022

Entre 170 países, Brasil tem o 90º diesel mais caro do mundo e a gasolina ocupa a 81ª posição

Manchete do jornal americano USA Today: O preço da gasolina nos Estados Unidos é o mais alto da história, quebrando o recorde de 2008.

Manchete do jornal Euronews: Na Europa, a subida constante do preço da gasolina se torna o novo normal.

O aumento nas commodities de energia é um problema global. 

O preço dos combustíveis sobe com menos força no Brasil que no resto do mundo.

O aumento desses preços é uma realidade global, diante da valorização recente do petróleo, mas, de acordo com o GlobalPetrolPrices, o Brasil tem o 90º diesel mais caro do mundo e a gasolina ocupa a 81ª posição entre 170 países. O levantamento leva em conta a média de preços em cada país, convertida para o dólar. 

O grande diferencial no mercado mundial está, em geral, na carga tributária. No Brasil este item está sob a responsabilidade dos governos estaduais e federal, e representam 37% do preço final do combustível. O preço cobrado pela Petrobras nas refinarias representa apenas 36%. O restante, 27%, tem origem no transporte, armazenamentos locais e venda dos produtos diretamente ao consumidor.

A previsão é que seja aprovado um projeto de lei que cria um valor fixo por litro para o ICMS - atualmente o imposto estadual é um percentual que incide sobre o preço final e contribui para acelerar os movimentos de alta. 

Tramita também no Congresso Nacional,  Proposta de Emenda à Constituição (PEC) permitindo que a União, estados e municípios reduzam parcialmente ou até zerem os impostos sobre óleo diesel, gasolina e o gás de cozinha em 2022 e 2023 sem precisar compensar a queda de arrecadação com o aumento de outros tributos ou com corte de despesas.

"União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, em decorrência das consequências sociais e econômicas da pandemia da Covid-19, poderão promover nos anos de 2022 e 2023 a redução total ou parcial de alíquotas de tributos de sua competência incidentes sobre combustíveis e gás", diz o texto da PEC.

PS.: Divulgado agora há pouco, no Diário Oficial da União, que o presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei do ICMS sobre combustíveis

Como falamos acima, esta é mais uma medida para amenizar os impactos das altas dos valores dos combustíveis e do gás de cozinha sobre os ombros dos brasileiros.

Medida tende a reduzir os preços na ponta da linha.

A lei sancionada hoje determina que seja pago um valor fixo por unidade de medida, que pode ser o litro, por exemplo. 

A medida vale para gasolina, diesel, etanol, gás de cozinha e biodiesel.
Antes, cada Estado estipulava uma alíquota para o imposto, que incide sobre os preços praticados localmente. 

Agora, o tamanho da cobrança será decidido pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que é integrado pelo Governo Federal e por Estados e Distrito Federal. 

A Lei também estipula a “monofasia tributária”, ou seja, o ICMS será cobrado todo em uma única etapa da cadeia produtiva. Nesse caso, na importação de combustíveis ou nas refinarias.

Aliviar o peso dos impostos para os brasileiros sempre foi prioridade para o Governo do Brasil. 

Com o objetivo de diminuir o valor do gás de cozinha para o bolso do brasileiro, desde março de 2021, os impostos federais sobre o gás de cozinha foram zerados pelo Presidente Jair Bolsonaro. 

O Ministério da Economia zerou, na última quarta-feira (09), as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins sobre o botijão de gás de cozinha de 13 kg de uso doméstico.
As alíquotas incidem sobre a importação e sobre a receita de comercialização de gás liquefeito de petróleo. 

No final da 2021, o PR Jair Bolsonaro já havia sancionado, também, crédito adicional de R$ 300 milhões para o Auxílio Gás, que alcançará mais de 5 milhões de famílias de baixa renda.

O benefício garante 50% do valor da média do preço nacional de referência do botijão de 13 kg de GLP.