Durante sua tradicional live desta quinta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro (PL) rebateu à acusação feita pelo ex-ministro do governo Sergio Moro (Podemos), na qual afirmou que o mandatário comemorou ao saber que Lula foi solto, em 2019.“Um assunto que eu não queria tocar aqui porque mexe com ex-ministro, mas esse cara está mentindo descaradamente. E o cara quer ser candidato. É um direito dele. E em vez de ele mostrar o que ele fez [durante o governo], ele fica só apontando dedo para os outros e mentindo. É o caso do Sergio Moro aqui”, disse o presidente.
“A última notícia dele é: ‘Bolsonaro comemorou quando Lula foi solto, diz Moro’. E no vídeo ele fala ‘ouvi dizer’. É um papel de palhaço, um cara sem caráter. Está se comportando como jornalista da Folha de S.Paulo ou do Antagonista. Aprendeu rápido, hein, Sergio Moro? Aprendeu rápido com a velha política. Pelo amor de Deus, cara. Falta de caráter. Saiu pelo governo pelas portas dos fundos, traindo a gente…”.
Reproduzo abaixo, fazendo a opção por um anônimo que escreveu o seguinte poema, o que já fiz em outras ocasiões, quando leio/escuto pronunciamentos do ex juiz Sergio Moro:
Uma Lágrima por Moro (na companhia de Drummond)
AUTOR: anônimo
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu.
A toga rasgou,
você não é mais juiz,
nem ministério você tem.
E agora?
Você que era gigante,
amado do povo,
admirado pelo mundo.
E agora, José Moro?
Andavas na rua,
era abraçado,
selfies a mil.
Era celebridade,
sujeito ilustre,
um dignitário.
E agora?
A fama acabou,
o dinheiro entrou(?),
mas a honra se foi.
Virou um bordão,
na moral um anão,
agora está só.
O povo lhe amava,
ao vê-lo chorava,
gritava Môôro.
Agora acabou,
você faleceu,
um judas nasceu,
a honra se foi.
E agora, José?
Sem a luz do palco,
sem o brilho de outrora,
o que vai fazer?
A esquerda lhe odeia,
a direita lhe despreza,
pra onde fugir?
Você tinha gloria,
cargo e fama,
mas virou um traíra.
Por quê você fez isso,
tomou alguma,
ou cheirou o que não devia?
Você era herói,
agora nos dói vê-lo contando lorotas,
fazendo fofocas,
perdido pela ambição.
Você tinha tudo,
era sortudo,
o nosso guerreiro.
Mas em plena pandemia,
união se pedia,
e olha o que você fez?
A mosca azul lhe infectou,
ou virou um robô,
pra Globo e pro Dória?
Pobre de você,
Moro José, você acabou.
É coisa pra chorar,
mas somente uma lágrima vou deixar,
sobre seu caixão moral.
Que pena, Moro.
Nós brasileiros vestimos nosso herói,
mas ao acordarmos vimos que o nosso rei estava nu.
E agora, Moro?
Você não traiu Bolsonaro e o Brasil.
Você traiu a si próprio,
você se matou.
Que pena, Moro!
E agora, Moro José?
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