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26 abril 2019

HERANÇA DO PT PARA O NOVO GOVERNO: UM ESTOQUE INFERNAL DE MISÉRIA E POBREZA



Matéria publicada pela Folha de São Paulo, aponta que a recuperação da renda per capita no Brasil tem o seu pior momento na história.

O seu texto relata que: "Nunca foi tão difícil para o brasileiro conseguir recuperar a renda após um período de recessão econômica — e o processo ainda corre o risco de se prolongar. O padrão de vida medido pela chamada renda per capita, que divide o PIB (Produto Interno Bruto) pelo número de habitantes, estagnou ao redor de R$ 32 mil no Brasil. O valor está 9% abaixo do pico, alcançado no primeiro trimestre de 2014 — ou seja, há 19 trimestres".

Esse valor de renda per capita, ao dólar de hoje, R$ 4,00, nos coloca na faixa de US 8,000.00, muito distante das nações desenvolvidas. Este é o Brasil recebido pelo governo Bolsonaro após quatro mandatos consecutivos de governos do PT. Que maldita herança. 

Outras você pode conferir aqui.  O infernal estoque de pobres - Famílias de baixa renda conforme se pode ver quando se separam os cadastrados por faixa de rendimento: de R$ 0 até R$ 77 -38.919.660 pessoas; de R$ 77,01 até R$ 154 -14.852.534; de R$ 154,01 até meio salário mínimo -19.554.985. O total é um estoque infernal de miséria e pobreza. 

Pode até haver mais, porque o cadastro inclui apenas 7,8 milhões de pessoas que ganham mais que meio salário mínimo. Números do Banco Mundial, referentes ao Brasil, retratam que, no final de 2016, mais de 7,3 milhões de pessoas caíram no fosso existencial dos que vivem com menos de US$ 5,50 por dia, ou R$ 22,00. Eram 36,5 milhões em 2014, dois anos depois já chegavam a 44 milhões. Os que apenas parecem viver com menos de R$ 7,60 por dia (ou US$ 1,90) passaram, só naqueles dois anos, de 5,6 milhões para 10,1 milhões de seres humanos no que é chamado de "abaixo da linha de pobreza".

Retornando aos números da renda per capita. Há 29 anos o PIB brasileiro era superior ao da China em US$ 102 bilhões  (462 x 360). Ao longo desse período, vimos aquele país nos igualar e, rapidamente, nos ultrapassar, tornando-se a segunda economia mundial no momento atual.

A Ásia tirou o atraso nas décadas seguintes. Hoje, a renda média de um asiático está a poucos anos de equiparar-se à de um sul-americano. Há 38 anos, a primeira era 1/4 da segunda.

Na nossa região, o Chile destoa dos demais países e deve sagrar-se o primeiro sul-americano desenvolvido na próxima década.

O Peru celebra duas décadas de crescimento e estabilidade constantes. A renda per capita subiu de US$ 1,9 mil para US$ 6,6 mil no período, com reflexos na estrutura social do país de 32 milhões de habitantes. A proporção de pobres recuou de 55% para 22% da população com programas de auxílio e de proteção social.

Na África negra, o candidato é Botsuana, que decuplicou o PIB nas últimas quatro décadas, após praticar, há 50 anos, regimes abertos na política e na economia. Sua renda per capita ultrapassou a brasileira em 2014 e não vai parar tão cedo de abrir distância.

Enquanto tudo isso aconteceu lá fora, aqui o nosso Brasil continuou adormecido e engarrafado de gente corrupta e incompetente. Apenas a nossa lentidão foi veloz.

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