O ex-procurador, que era chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, deve indenizar o ex-condenado Lula em R$ 75 mil por danos morais. O caso se refere a uma entrevista coletiva de 2016 em que Dallagnol fez uma apresentação de PowerPoint sinalizando Lula como chefe de uma organização criminosa. A defesa nega qualquer violação da conduta funcional pelo então procurador, que pode recorrer da decisão, e Dallagnol classificou a decisão como "reação do sistema".
É mais uma decisão que não se coaduna com uma justiça que possa ser escrita com letras maísculas. Perdeu, e muito, o Brasil como nação, os brasileiros e as futuras gerações.
Aliás, a fala do ex-condenado Lula, durante os últimos dias, só se coaduna com o que lhe foi apontado pelos procuradores, ou seja, como a de comandante máximo do esquema de corrupção, o chefão da propinocracia instalada no País, nos últimos anos, período em que o Partido dos Trabalhadores esteve no poder sob o seu comando.
Além de repetir clichês para seus comparsas dessa fraude estabelecida no Brasil, desde 2003, o ex-condenado nunca apontou respostas contundentes sobre os fatos das denúncias que lhe foram atribuídas e por elas condenado em três instâncias. Nem mesmo as decisões tomadas pelo STF o inocentou. Apenas anulou, para decepção dos brasileiros e exposição de uma justiça sob o tapete, os processos por questões de foro (CEP) e nunca por inexistência dos crimes apontados nas denúncias.
Hoje, burocraticamente, o ex-condenado ficou apto a deixar a cadeia e até disputar eleições, contudo, jamais conquistou o direito de andar de cabeça erguida por todo o País. Alguém já o viu andando nas ruas como qualquer cidadão de bem o faz ? Jamais o verá. O que se constata, na prática, é que o Chefão não tem cabeça erguida nem para voar em avião de carreira.
Vivemos um momento histórico. A população espera, isto sim, uma virada de mesa para que no País prevaleçam a honradez, a decência, a dignidade e a justiça.
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