30 janeiro 2021

FIBRA ÓPTICA EM TODO PAÍS ATÉ 2025

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quarta-feira (27) o decreto que estabelece o novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU 5) do setor de telecomunicações, válido para o período de 2021 a 2025. A informação foi dada pela Secretaria Geral da Presidência da República e já passa a valer em substituição ao PGMU 4, que vigorou nos últimos cinco anos. 

A grande novidade do novo plano é a obrigação de que concessionárias de telefonia fixa invistam na implantação de redes de fibra óptica, o chamado backhaul, em 1,5 mil municípios brasileiros que ainda não possuem essa estrutura. O backhaul são redes de alta capacidade e velocidade que permitirão a conexão de localidades à rede nacional de telecomunicações, estas chamadas de backbone, por onde trafegam os dados de internet.

De acordo com o governo, se a nova meta for cumprida, a estimativa é de que a cobertura de internet por fibra óptica alcance cerca 5.500 cidades, equivalente a 99% dos municípios brasileiros até 2024. 

Com o novo plano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) precisa agora, em um prazo de três meses, elaborar a lista das cidades que deverão ser contempladas na meta.

"O plano diz que a rede de fibra deverá ter capacidade mínima de 10 gigabits por segundo (Gbps) do início ao fim do trecho usado no município. O cronograma previsto na meta de ampliar a cobertura de fibra ótica está com as seguintes datas: 

- 10% das cidades até 31 de dezembro de 2021; 

- 25% das cidades até 31 de dezembro de 2022; 

- 45% das cidades até 31 de dezembro de 2023; 

- 100% das cidades até 31 de dezembro de 2024. 

A Secretaria Geral da Presidência informou ainda que o decreto determina que 1.105 locais ainda sem acesso à banda larga móvel 4G sejam priorizados para receber esse sinal nos compromissos do edital do 5G, previsto para ser lançado no final do semestre. 

No PGMU anterior, a previsão era de que ao menos 10% desse 1.105 municípios passassem a contar com a rede 4G, mas a meta não foi cumprida e deu lugar à nova meta de estender fibra ótica a novas localidades.

RECORDANDO

A promessa de banda larga em todo o País é muito antiga. A escutei ao vivo, presencialmente. Ela surgiu no primeiro governo do Lula e nunca foi cumprida. Com a Dilma Rousseff, em seus dois mandatos, não foi diferente. Mas sempre esteve em seus pronunciamentos oportunistas como, por exemplo, este aqui: "melhorar e ampliar o acesso da população ao serviço de banda larga para uso da internet" dito na campanha de sua reeleição. Recorde-o aqui

Quando Dilma Rousseff saiu do governo em 2016, ou seja, 13 anos após a promessa do Lula, o País se encontrava na 76a. posição no ranking global de velocidade de internet móvel, segundo o serviço Speedtest, com base em dados de julho de 2017. Na América do Sul, estavam em posições melhores que o Brasil, o Equador, o Uruguai, o Peru e o Chile. Foi mais uma herança maldita deixada pelos governos do PT, além do estoque infernal de miséria e pobreza

27 janeiro 2021

LEITE CONDENSADO: NEM PARA A OPOSIÇÃO NEM PARA A VELHA IMPRENSA

Em contraposição ao leite condensado (doce e gostoso) adquirido pelo governo federal, a oposição brasileira juntamente com a velha imprensa continuarão azedas. 

Após perderem as eleições em 2018, essa oposição e os oportunistas de plantão estão sem rumo, azedaram e não terão açúcar, ou melhor, leite condensado por longo período.

Acabou aquele tempo em que suas lideranças usavam e abusavam dos "leites" muito doces e caros disponíveis no mercado, tais como: jatinhos da FAB, voos comerciais e hotéis de primeira classe, lagostas, camarões e vinhos premiados em suas refeições diárias,  tudo isto pago com os impostos recolhidos dos brasileiros. Pra ela foram fechadas as torneiras de onde, outrora, borbulharam mensalões e petrolões. 

Da imprensa velha, sobre o mesmo tema, não houve surpresa em suas matérias públicas. Assim sendo, estou de acordo com a conclusão expressa de forma clara e precisa (imagem ao lado) do Caio Coppolla.

E digo mais, essa imprensa velha continua exercendo militância política e panfletária disfarçada de jornalismo. Ela também continuará, como a oposição, sem receber leite condensado por muito tempo. As torneiras que expeliam dinheiro público em seus cofres também continuarão fechadas.

PS.:

Em matéria publicada agora há pouco, o Poder360 informa que o Governo reduziu gastos com alimentação em 2020. Em 2018, último ano de Michel Temer, o valor foi de R$ 26,3 milhões. Informa também para onde vai o leite condensado. Os principais destinos são universidades federais e quartéis que usam o produto para fazer as sobremesas em restaurantes tipo bandeijão, aos quais universitários e militares têm acesso. Confira nas imagens abaixo.





26 janeiro 2021

ENTENDER O PRODUTO NUNCA FOI TÃO PRECIOSO

Durante a última semana circularam notícias sobre vazamentos digitais de grande envergadura, que expuseram informações de milhões de brasileiros, podendo ter atingido todas aquelas pessoas que possuam CPF.

Os dados vazados - algumas companhias os enxergam como ouro - estão sendo oferecidos - pra venda - em pacotes cujos preços variam de US$ 0,75 a US$ 1 por CPF, dependendo da quantidade comprada. O pagamento só pode ser feito em bitcoin.

"Para se ter ideia do valor de uma informação pessoal, é importante saber que grandes empresas já fazem a medição de seu "valuation" (termo em inglês que significa "Valoração de Empresas") pelos ativos de dados que têm. A Coca-Cola, por exemplo, uma das marcas mais valiosas do globo, tem informações de consumo do mundo inteiro que estão começando a fazer parte de seu valor global. No entanto, esses dados não são da companhia, mas sim do João, da Maria e de tantos outros consumidores do popular refrigerante e de outros famosos produtos." (Alexandre Resende)


Entender o produto nunca foi tão precioso. E por que a atribuição de tamanho valor a algo que pertence a terceiros? Porque dados pessoais (produto) são usados para gerar inteligência de negócio, além de poder proporcionar maiores fluxos de caixa futuros às companhias. Marcas que sabem com quem estão falando saem na frente.  


No documentário "
O dilema das redes", ex-funcionários das empresas mais rentáveis do planeta como Google, Facebook, Instagram e Twitter revelaram que as estratégias dessas companhias para vender anúncios, manipular os usuários é mantê-los cada vez mais conectados às redes sociais. 

Essa relação entre "fornecedores" e "usuários" pode ser resumida numa frase que tornou-se chavão entre as big techs e é citada no documentário: "Quem não está pagando pelo produto é o produto".


Não foi por acaso que, recentemente, o WhatsApp enviou aos usuários uma atualização de sua política de privacidade, e informou que passará a compartilhar os dados do seu público com o Facebook, base de dados esta que se somará aos ativos (informação) que ele já possui com os quais fatura muito alto.  Você, nós usuários das big techs somos apenas o seu produto.


Quem tem informação tem poder


Além de um faturamento gigantesco, as big techs demonstram diariamente o enorme poder que hoje possuem junto à sociedade e aos governos em todo o mundo, praticamente em todos os temas discutidos pela população: familiar, costumes, lazer, econômico, político, ... Delas nos tornamos reféns.


Contudo, onde há poder também deve haver segredo. Por isso essas empresas estão correndo atrás de opções técnicas que assegurem a segurança dos dados (nossos) armazenados em seus gigantescos sites/servidores, inclusive usando a criptografia quântica.


Numa imitação da Lei de Moore, Philip Zimmermann, que escreveu o programa de codificação Pretty Good Privacy (PGP), inventou a Lei de Zimmermann que afirma: 


"O fluxo natural de tecnologia tende a se deslocar na direção de tornar mais fácil a vigilância, e a capacidade dos computadores de nos rastrearem dobra a cada dezoito meses. Está na hora da criptografia sair das forças armadas, vir para o sol e abraçar a todos nós."

 e continua ... "A criptografia era uma ciência obscura, com pouca relevância na vida cotidiana. Historicamente, sempre teve papel especial nas comunicações militares e diplomáticas. Mas, na Era da Informação, a criptografia tem a ver com poder político e, em particular, com as relações de poder entre o governo e o povo. Tem a ver com o direito a privacidade, liberdade de expressão, liberdade de associação política, liberdade de imprensa, liberdade contra revistas e prisões injustificadas e liberdade de ser deixado em paz."


Regulamentação


Regulamentações vieram ao encontro da ampla discussão que tem sido realizada nos últimos anos após se tornarem públicos o caso Edward Snowden, acusado por vazar informações sigilosas de segurança do governo dos EUA e, mais recentemente, com o escândalo que envolveu a Cambridge Analytica e o Facebook por uso - sem consentimento - de dados de mais de 50 milhões de usuários para propaganda política. É uma necessidade também reconhecida para as novas relações que se estabeleceram em uma sociedade cada vez mais movida a dados (data-drive society).


No Brasil foi aprovada a  LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), que está valendo desde setembro de 2020, e prevê sanções que vão desde uma advertência até uma multa de 2% sobre o faturamento anual das empresas, até o máximo de R$ 50 milhões. No entanto, as punições só devem ser aplicadas a partir de agosto de 2021. As empresas, órgãos públicos e privados, terão, até esta data, que adotar várias medidas para se adaptarem à LGPD.

25 janeiro 2021

DORIA DESRESPEITOU OS PAULISTANOS NO DIA DO ANIVERSÁRIO DE SUA CIDADE

Em mais uma cena desprezível, o governador de São Paulo desrespeitou o povo paulistano ao "comemorar" os 467 anos de sua cidade. Promoveu uma live com os ex-presidentes da República, produzindo uma cena dantesca, só encontrada mesmo na baixeza política. Doria disse que o objetivo do encontro foi "institucional", e não "político".

“É a valorização da vida, da existência, das vacinas, da saúde e da proteção do povo brasileiro”, disse Doria. “Convidei todos os ex-presidentes da República, entendendo que não seria um ato político e muito menos de confronto. Ao contrário, é um ato de união, solidariedade e entendimento.” Apesar do convite, presencialmente estava apenas Fernando Henrique Cardoso. Michel Temer e José Sarney participaram virtualmente. Dilma, Lula e Collor recusaram o convite.


Em seu Twitter, a deputada Janaina Paschoal assim se manifestou "Abram mão das mamatas". 


O Zé Rosquinha, encontrado dessa forma em imagens na Internet, tem acentuado a frequência na produção de eventos dessa natureza, utilizando como pano de fundo o pânico em que se encontram os brasileiros, por conta da pandemia provocada pelo vírus chinês.

Tais eventos têm como único objetivo sua eventual projeção política para alcançar, de uma forma ou de outra, a cadeira maior do Palácio do Planalto. Neste sentido, busca incessantemente agredir o presidente Jair Bolsonaro, que passou a ser seu adversário número um, após ter sido eleito governador de São Paulo agarrado ao Bolsonaro e, logo em seguida, cuspir no prato que comeu.

Na semana passada, o jornalista Silvio Navarro, em seu artigo na Revista Oeste - "Mande seus boletos para João Doria pagar !",  expôs mais um pouco sobre o perfil do Governador:

"Retornemos ao Estado de São Paulo e seu governador obcecado em chegar a Brasília (sem escala nas lojas de Miami): por que fechar as ruas, de novo, e justo agora que faz pose em capa de revista como o novo Albert Sabin à brasileira? 

A maioria dos paulistas começa o dia correndo atrás do jantar e com a cabeça a mil pela angústia do desemprego. São milhares de pais e mães que acordam cedo todos os dias preocupados com o que os filhos vão comer depois da creche ou das escolas — fechadas há quase um ano segundo a ciência do milionário gestor de São Paulo."

MELHOR SORTE AOS PAULISTAS E PAULISTANOS.

PARABÉNS SÃO PAULO !




EMPREGO CRESCE NA INDÚSTRIA E FALTAM PROFISSIONAIS NA ÁREA DE TECNOLGIA DA INFORMAÇÃO

 

Pela primeira vez em dez anos, houve aumento de emprego na indústria no mês de dezembro. Os dados são da pesquisa Sondagem Industrial, da
CNI - Confederação Nacional da Indústria
, que aponta índice de evolução do número de empregados em 50,5 pontos e maior capacidade instalada desde 2013.
A atividade industrial de dezembro mostra uma desaceleração da indústria, mas ao mesmo tempo, vemos que a utilização da capacidade instalada é maior desde 2013 para o mês. Portanto, nós temos que celebrar o aumento no número de empregos neste mês, pois, normalmente, as contratações só ocorrem na indústria em outubro e novembro”, explica o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi. Fonte: CNI

Todos os índices de expectativas estão acima da linha divisória de 50 pontos. Isso indica que os empresários seguem com expectativa de crescimento nos próximos seis meses da demanda, da quantidade exportada, do número de empregados e da compra de matérias-primas.

Na área de tecnologia a crise econômica causada pela pandemia do vírus chinês não afetou o número de vagas disponíveis. Ao contrário, permanece com déficit de profissionais qualificados, fato este apontado desde 2006, quando sugerimos a necessidade de Formação de Capital Humano em Software (FCHS), tendo como base o desenvolvimento simultâneo de módulos de capacitação para reciclagem, reeducação, formação técnica e superior de profissionais. Naquela época o déficit apontado para 2012 era de 230 mil profissionais. As últimas pesquisas apontam que esse número atingirá a marca de 420 mil em 2024.

Esse quadro na área de Tecnologia da Informação não será alterado pela atual pandemia. Ele é reflexo da acentuada transformação digital ocorrida no mundo, conforme já discorremos aqui.





AS VACINAS CONTRA O COVID19 NO BRASIL


02/04/2021 - Já são mais de 20 milhões de doses aplicadas. Isso significa duas vezes o que o Chile vacinou, país tão glorificado pela mídia extremista. Ou, também, o que a Itália já vacinou. Considerando somente os idosos, mais da metade da população brasileira já foi vacinada. Até o final de abril, todas as pessoas a partir de 60 anos já terão tido oportunidade de se vacinar.

31/03/2021 - Nesta quarta-feira (31), o país bateu recorde de aplicações de vacinas encostou em 20 milhões de pessoas vacinadas, mantendo sua posição como quinto 
país no mundo que até o momento já aplicou vacinas contra o corona vírus.

28/03/2021 - O número de doses de vacinas contra o vírus chinês já é maior do que toda população de Portugal, da Bélgica, da Grécia, da Chéquia, da Hungria, da Bolívia, do Paraguai. Duas vezes maior que a população da Áustria, Suíça e Bulgária e três vezes maior do que a da Dinamarca e da Noruega. Nos próximos o Brasil irá vacinar mais de um milhão de pessoas por dia. Na sexta-feira (26), o país bateu recorde de aplicações com 1.041.226 de doses.

O Plano Nacional de Imunização (PNI) ultrapassou pela primeira vez a marca de um milhão de vacinas aplicadas em 48 horas. O Brasil aplicou 987 mil vacinas primeira dose e 184 mil segundas doses de segunda (22) para terça-feira (23), totalizando 1,17 milhão de vacinas. Desde o início da imunização, já foram aplicadas 17,1 milhões de vacinas das 30 milhões disponibilizadas aos Estados.

24/03/2021 - O Ministério da Saúde atualizou o cronograma da chegada de vacinas contra o vírus chinês para este ano. São quase 565 milhões de vacinas contratadas pelo governo federal.

Após um ano da corrida em busca de uma vacina contra o vírus chinês, neste final de ano (2020), o mundo já conta com as primeiras a cruzarem a linha de chegada e o Brasil já disparou no ranking mundial de vacinação de sua população. Aqui, quase 11 milhões de pessoas já foram vacinadas, segundo o Our World in Data. Adicionalmente, o processo de fabricação das vacinas em território nacional já se iniciou e se encontra a pleno vapor.

18/03/2021 - Os casos confirmados de COVID-19 já ultrapassaram 121,2 milhões em todo o mundo, de acordo com o Johns Hopkins Coronavirus Resource Center. O número de mortes confirmadas é de mais de 2,68 milhões. Mais de 390,3 milhões de doses de vacinação foram administradas globalmente, de acordo com Our World in Data. O Brasil tem melhorado rapidamente sua posição no ranking mundial de vacinação (número total de doses de vacinação administradas por 100 pessoas de sua população total) e já ocupa a 6a. posição. É sempre bom lembrar que países como Israel e Chile que estão em posições superiores, possuem população bem reduzidas quando comparadas as do Brasil, apenas 9 milhões e 19 milhões, respectivamente.



Um estudo publicado no Lancet descobriu que a maioria das pessoas que contraíram COVID-19 estão protegidas de contraí-lo novamente por pelo menos 6 meses - embora pessoas mais velhas sejam mais vulneráveis ​​a reinfecção do que pessoas mais jovens.



Na sexta-feira (12) o Ministério da Saúde afirmou que 424,5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 serão entregues até o fim de 2021. O anúncio foi feito pelo secretário executivo Élcio Franco, acrescentando que, além desse número, o Brasil ainda estaria negociando outros 168 milhões de doses de outros laboratórios.

Pelo novo cronograma atualizado de vacinação, as vacinas da Pfizer agora devem chegar a partir de abril, e não mais em junho. A previsão é de 13,5 milhões de doses ainda no primeiro semestre e outras 86,5 milhões de doses no segundo semestre, totalizando 100 milhões.

Pequeno histórico

Desde junho/2020 as negociações do governo federal com o objetivo de se ter vacinas no País foram iniciadas. A isto se somam as iniciativas de desenvolvimento da própria vacina brasileira. São 16 candidatas a imunizante contra o vírus chinês em estudos conduzidos por centros de pesquisa de instituições públicas. As imagens abaixo ilustram, mês a mês, as principais ações realizadas neste período. Em áudio e imagens você pode acessá-las clicando neste link .



Em junho de 2020 a Anvisa autoriza a realização do primeiro estudo clínico no Brasil com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford - Covishield  - em parceria com a Fiocruz.







Em julho, a Anvisa autoriza mais testes em São Paulo e o Butantan acompanha as pesquisas com a Sinovac e a Pfizer também inicia estudos por aqui

No mês de agosto, a Fiocruz e a Astrazeneca assinam acordo para a produção de 100 milhões de doses da vacina de Oxford no Brasil.

Ainda em agosto, o presidente da República Jair Bolsonaro assina Medida Provisória (MP) que garante recursos - R$1,9 bi -  no orçamento da União para pagar a tecnologia da vacina e investir na produção em BioManguinhos.





Em setembro, o Governo adere ao Consórcio Covax Facilility, ação internacional para acesso e produção de vacinas, com investimentos de mais de R$ 2,5 bilhões.



 



Com os testes positivos das vacinas no Brasil, o Ministério da Saúde inicia a elaboração de um Plano Nacional para Vacinação.





Em novembro, a Anvisa anuncia normas para acelerar a análise dos pedidos de autorização de vacinas contra a Covid19.





Em dezembro, uma série de ações abrem caminho  para a chegada das vacinas à população. A Anvisa define  requisitos para uso emergencial das vacinas.
Técnicos viajam para a China para visitarem as fábricas que produzem os insumos  para as vacinas de Oxford e da Coronavac.
Enquanto isso, o Ministério da Saúde  apresentou planos para vacinação de grupos prioritários que primeiro irão receber a vacina.



E o presidente Bolsonaro assim mais uma Medida Provisória que libera R$ 20 bilhões para o Plano de Vacinação, para pagar os custos da vacinação.

Segundo o Ministério da Saúde, 300 milhões de doses de vacina já foram garantidas para o Brasil.





Em janeiro de 2021, o presidente Jair Bolsonaro assina mais uma MP para compra e aquisição de vacinas contra o Covid19, antes da liberação de uso pela Anvisa.

A MP abriu a possibilidade para fechar a compra de mais 100 milhões de doses da Coronavac e abriu também o início da importação das doses da vacina de Oxford, vindas da Índia.




17 DE JANEIRO DE 2021 - O BRASIL COMEÇOU A VACINAR A SUA POPULAÇÃO CONTRA O VÍRUS CHINÊS.

THAT'S IT !




04/03/2021 - Governo já garantiu 274,9 milhões de doses de vacinas contra Covid-19. Número inclui vacinas que serão entregues ou produzidas até dezembro deste ano; governo também negocia aquisição de até 178 milhões de doses de outras farmacêuticas. Confira o cronograma de entregas das vacinas que já foram garantidas pelo governo:

  • Vacina de Oxford/AstraZeneca
    • Janeiro: 2 milhões de doses importadas (entregues);
    • Fevereiro: 2 milhões de doses importadas (entregues);
    • Março: 3,8 milhões de doses produzidas no Brasil;
    • Abril: 2 milhões de doses importadas e 30 milhões de doses produzidas no Brasil;
    • Maio: 2 milhões de doses importadas e 25 milhões de doses produzidas no Brasil;
    • Junho: 2 milhões de doses importadas e 25 milhões de doses produzidas no Brasil;
    • Julho: 2 milhões de doses importadas e 16,6 milhões de doses produzidas no Brasil.
  • Coronavac
    • Janeiro: 8,7 milhões de doses (entregues);
    • Fevereiro: 4,2 milhões de doses (entregues);
    • Março: 22,7 milhões de doses;
    • Abril: 15,7 milhões de doses;
    • Maio: 6 milhões de doses;
    • Junho: 6 milhões de doses;
    • Julho: 13,5 milhões de doses;
    • Até setembro: 23 milhões de doses.
  • Covax Facility
    • Março: 2,9 milhões de doses;
    • Até maio: 7 milhões de doses;
    • Até dezembro: 42,5 milhões de doses.
  • Covaxin
    • Março: 8 milhões de doses;
    • Abril: 8 milhões de doses;
    • Maio: 4 milhões de doses.
Em 10/03, o Brasil subiu mais uma colocação entre os países que mais vacinaram sua população contra o vírus chinês. Passou a ocupar a 4a. posição no ranking mundial de vacinação. O Brasil deve chegar a 40 milhões de vacinas distribuídas até o fim do mês. Entre 22 e 25 milhões de doses vão se somar às mais de 18,6 milhões entregues aos Estados.

22 janeiro 2021

ATENÇÃO COM A CHINA

Após a pandemia provocada pelo vírus chinês, o vírus de Wuhan, o mundo tem observado o que poucos, até então, vinham percebendo: o risco de dependência de um regime ditatorial como o de Pequim, vigente há mais de 70 anos.

Hoje não é mais segredo para ninguém que a China representa a maior ameaça ao mundo livre ocidental, passando a adotar uma política internacional agressiva desde que Xi Jinping assumiu o poder.  Neste sentido, a China possui despachantes trabalhando em diversos países do mundo, sejam eles de origem chinesa, ou não. No Brasil está clara a presença dos dois tipos. Alguns deles, bem conhecidos, com grande sede de poder, ocupam cargos públicos. A Covid-19 os expôs ainda mais.

As opções mais antigas dessa ameaça reportam iniciativas de natureza mais política através dos admiradores daquele regime. Dos idos de 1922, a criação do PCB, ao mais recente, a fundação do "Foro de São Paulo", "O Maior inimigo do Brasil"Felizmente, nós brasileiros tivemos sorte. Em todos os momentos em que estivemos correndo esse perigo, sempre nos salvamos na undécima hora. Em outubro de 2018 não foi diferente.

Nos tempos atuais, sem desprezar as iniciativas passadas, a China atua pragmaticamente pela denominada avenida econômica. Trabalhou bastante neste sentido. Saiu de um PIB menor que o do Brasil no início da década de 90 para ser, hoje, a segunda economia do mundo.

Entretanto, essa é uma avenida bastante complexa, cujos interesses econômicos suplantam os políticos. Não é à toa que diversos países têm retirado suas unidades empresariais daqueles país além de optarem, em diversos setores, por tecnologias nacionais como é o caso da 5G no setor de comunicações. Neste bloco já estão as grandes economias mundiais: EUA, Reino Unido e Japão.

E como deve jogar o Brasil nessa partida? 

Ora, apesar da China - no momento- ser o nosso maior parceiro comercial, isto não pode ser usado para optarmos por qualquer tipo de subserviência e os riscos que ela representa. Praticar o jogo comercial é desejável, mas há muito mais em jogo nesse campeonato. 

É preciso ter sempre em mente que nossa liberdade e nossa democracia não estão à venda. Ah, é também necessário se ter muito cuidado com os nossos (nacionais) despachantes chineses. A semana que se encerrou nos forneceu uma amostra disto.

Recordando

Na época dos governos petistas diversos artigos foram publicados na extrema imprensa alertando sobre as relações comerciais entre o Brasil e a China. Na passagem de governo Lula-Dilma, em 2011, a entrevista "Brasil tem de se reinventar para tratar com a China" e o editorial  "Atenção com a China - Brasil precisa exigir mais reciprocidade dos chineses, que não cumprem promessas e impõem restrições aos investidores estrangeiros".

Atualmente essa mesma imprensa está condenando o presidente Jair Bolsonaro por estar dando ouvidos aos brasileiros que leram suas entrevistas e editoriais em tempos passados não muito distantes e, democraticamente, elegeram o Presidente.

MILITÂNCIA POLÍTICA E PANFLETÁRIA DISFARÇADA DE JORNALISMO

Ontem, 21/01/2021, as vacinas de Oxford começaram a ser exportadas para o Brasil e chegarão hoje,  em Guarulhos. As vacinas desenvolvidas pela farmacêutica britânica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, que estão sendo fabricadas no Serum Institute of India, considerado o maior produtor mundial de vacinas do mundo.

Após essa confirmação a Fiocruz expediu nota oficial na qual informou

"... as duas milhões de doses de vacinas prontas, compradas do Instituto Serum, embarcadas em Mumbai e têm chegada prevista ao Brasil no dia 22 de janeiro, às 17h40, pelo aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Após os trâmites alfandegários, as vacinas seguirão diretamente para o aeroporto internacional RIO-Galeão, no Rio de janeiro, para desembarque e trajeto até a Fiocruz. 

Em obediência às normas regulatórias, as vacinas passarão, em Bio-Manguinhos/Fiocruz, para checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português. Esse processo acontecerá ao longo da madrugada e na manhã de sábado (23/1) e será realizado por equipes treinadas em boas práticas de produção. A previsão é de que as vacinas estejam prontas para distribuição no período da tarde. Toda a logística de distribuição ficará sob a responsabilidade doMinistério da Saúde, por meio do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19."

No Brasil, durante a semana tivemos mais um show de horrores da velha mídia: a enxurrada de desinformação e manipulação sobre a vacina importada da Índia, com foco em atacar o presidente da República, Jair Bolsonaro, sempre o alvo de ataques contínuos dos principais veículos de comunicação do país.

A mídia, a todo momento, distorcia os fatos, garantira até que não existia nenhuma previsão em torno das vacinas de Oxford oriundas da Índia. Diversas matérias acusaram o governo brasileiro de ‘cruzar os braços’ e ignorar a urgência das vacinas para imunizar a população brasileira.

Enfim, militância política e panfletária disfarçada de jornalismo.

20 janeiro 2021

ANVISA - REGISTRO DE PRODUTO E AUTORIZAÇÃO PARA USO EMERGENCIAL

A Anvisa concedeu, neste último domingo, autorização para uso emergencial das vacinas Coronavac e  Covishield, da mesma forma que outras agências similares de outros países o fizeram. Em nenhum caso, no mundo, ainda não houve a concessão do registro de produto para nenhuma delas.

A Anvisa, ou qualquer outra agência do ramo, não pode conceder o registro de produto, neste momento, para nenhuma vacina e/ou droga para curar a Covid-19. Ainda não existem resultados robustos para isto. O processo de registro, ao contrário de uma autorização emergencial, é bastante longo e poderá levar até anos, similar ao que já ocorreu com outras drogas e vacinas para outras doenças. Além disso, para todos os casos, vacina e/ou droga, nenhum dos fabricantes submeteu à Anvisa solicitações neste sentido.

A boa notícia é que tanto para vacinas como para drogas há estudos promissores, inclusive aqui no Brasil.

Para a Covid-19, a Anvisa, o CNS, o CFM, ... e demais órgãos dessa natureza, têm emitido notas dizendo que tais medicamentos não possuem registro de produto. Não podem, por lei, afirmarem o contrário e, eventualmente, recomendá-los.


No caso da cloroquina,
hidroxicloroquina, vermífugos, ... que estão disponíveis nas farmácias para venda ao público, todos o medicamentos possuem registro de produto da Anvisa para tratamento de doenças especificadas em suas bulas. 

Para a Covid-19, como dissemos acima, esses medicamentos, não possuem registros. Sua prescrição é de responsabilidade exclusiva do médico em comum acordo com o seu paciente, e têm sido bastante utilizados, sob este critério, em todo o Brasil e, também, em outros países.

Estudos realizados nos seguintes países: Espanha, Argentina, Egito, Irã, Índia, Bangladesh, Nigéria, Paquistão, Turquia, Argentina, Iraque. Espanha, Argentina, Egito, Irã, Índia, Bangladesh, Nigéria, Paquistão, Turquia, Argentina, Iraque, recomendam o uso da ivermectina.



19 janeiro 2021

JOSÉ DIRCEU: "QUESTÃO DE VIDA OU MORTE PARA O PAÍS É TIRAR O BOLSONARO"

Em tom de ameaça, José Dirceu retornou as manchetes da mídia vermelha brasileira, com a seguinte frase: "Questão de vida ou morte para o país é tirar o Bolsonaro”. Disse mais:

"Vivemos uma conjuntura agora que nossa principal tarefa é tirar o Bolsonaro da frente, se for isso mesmo de estarmos caminhando para uma tragédia nacional ... O que vai mudar é a mobilização popular, porque temos o problema da pandemia. O papel nosso do PT é ser a vanguarda da luta pelo Fora Bolsonaro, É uma questão de vida ou morte para o país é tirar o Bolsonaro".

Essa sua fala nos traz tranquilidade. Já podemos afirmar que jamais o presidente Jair Bolsonaro deixará o Palácio do Planalto antes do término de seu mandato.

Suporta essa afirmação o que concluiu o jornalista Otávio Cabral em seu livro "Dirceu, a biografia". 

"Saíra de Passa Quatro na infância sonhando em mudar o mundo. Liderava um movimento de estudantes que pretendia enfrentar o regime militar, mas foi preso. Tentara voltar ao Brasil como líder de uma organização guerrilheira que derrubaria o governo pela armas, mas acabou tendo de voltar à clandestinidade, com seu grupo dizimado. Ajudara a construir um partido de trabalhadores, que chegaria o poder, porém longe de cumprir as promessas de mudar práticas políticas políticas vigentes no país. Sonhara, desde aquela conversa com a mãe, aos 8 anos, em ser presidente da República. Mas o sonho de uma vida acabaria enterrado pelo mensalão. José Dirceu de Oliveira e Silva jamais chegou a lugar nenhum." 


Além de sua participação no mensalão, o livro também assinala outras episódios típicos de sua atuação na esquerda brasileira. Entre eles, um que relata que, por sua determinação, foi realizado o sequestro, seguido de prisão e sevícias do então universitário João Parisi Filho, estudante da Universidade Mackenzie.

Naquela ocasião José Dirceu liderava o movimento estudantil de esquerda e tinha se aquartelado nas dependências do Conjunto Residencial da USP, o Crusp, o qual era também usado, pelo movimento estudantil, como delegacia e como local para o armazenamento de munições, armas e livros considerados subversivos. 






 

GOVERNO ALTERA DECRETO QUE REGULAMENTA POLÍTICA INDUSTRIAL DE TIC

Redação de
Bruno do Amaral
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O governo atualizou a política industrial para o setor de TICs, estabelecida pelo Decreto nº 10.356 de 20 de maio de 2020 e que regulamenta artigos da Lei de Informática (Lei 8.248/91) e a Lei 13.969/2019, que trata de política para o setor de semicondutores. Com o novo decreto de nº 10.602, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado nesta segunda-feira, 18, há novas definições para atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), além de novas diretrizes de como obter recursos para projetos.

As novas definições classificam as atividades de PD&I como pesquisa básica, aplicada, desenvolvimento experimental, inovação tecnológica e formação ou capacitação técnica nas áreas de TIC ("inclusive computação", conforme salienta o decreto), engenharia elétrica, eletrônica, mecatrônica e de telecomunicações; e "outros cursos correlatos". 

Essas atividades passarão pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), que ainda deverá editar ato (por meio da Secretaria de Empreendedorismo) com a forma de utilização do montante a ser gasto em cada projeto de PD&I. Os gastos com "aquisição, implantação, ampliação ou modernização de infraestrutura física e de laboratórios de PD&I, realizadas e justificadas no âmbito de investimentos em PD&I" não poderão ultrapassar o limite de 20% do total de investimentos da empresa incentivada no âmbito de convênios com ICT previstos na Lei nº 8.248/1991. 

Para a geração de crédito financeiro (art.9º), poderão ser contabilizados como investimento em atividades de PD&I: 

  • os dispêndios de que trata o art. 12 [execução ou na contratação das atividades de pesquisa básica, aplicada, desenvolvimento experimental, inovação tecnológica e formação ou capacitação técnica], correspondentes à execução de atividades de PD&I realizadas até 31 de março do ano subsequente, desde que não computadas cumulativamente para cumprimento da obrigação de investimento em PD&I em mais de um ano-calendário;
  • os depósitos efetuados no FNDCT até o último dia útil do mês seguinte ao encerramento do ano-calendário; e
  • o eventual pagamento antecipado a terceiros para a execução de atividades de PD&I de que trata o inciso I, desde que seu valor não seja superior a vinte por cento da correspondente obrigação de investimento em PD&I do ano-calendário.

Diz ainda o decreto, que essas disposições "não se aplicam para fins da apuração de crédito financeiro de determinado período, que observará as disposições dos art. 15, art. 19 e art. 26".

Há alterações ainda nos artigos 20, 22, 23, 25 e 26, referentes à apuração anual e geração de créditos, com nova fórmula para cálculo na Relação entre a Pontuação Atingida pela pessoa jurídica habilitada no processo produtivo básico específico e a Meta de Pontuação Definida nesse processo – Relação PA/MPD. No art. 25 especificamente, há uma nova redação:

"Art. 25. Para a geração de crédito financeiro relativo ao ano de 2020 até o ano de 2029, será permitida às pessoas jurídicas habilitadas, opcionalmente, a aplicação em PD&IC [Valor do Investimento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Complementar] em valor excedente ao PD&IM, para atingimento dos percentuais máximos estabelecidos no art. 19, quando a apuração da Relação PA/MPD for inferior a um."