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A deputada Gleisi, atual presidente do PT, em entrevista para O Globo, disse que a solução para a recuperação do partido ainda está na figura do ex-presidente Lula. “O Lula é uma grande liderança, ele continua sonhando, lutando, tem energia e vontade de continuar contribuindo com o processo. Se vai ser candidato ou não, isso não vem ao caso. Mas ele é uma das figuras mais importantes não só do PT, mas do cenário político nacional. Por que deixaríamos de contar com o Lula”, questionou.
Acorda Gleisi. A realidade é outra, bem diferente desse seu entendimento.
Ora, sobre o Lula, já nessas eleições para prefeito, os candidatos do PT não o queriam vê-lo por perto. Não queriam citá-lo como cabo eleitoral. Aliás, os candidatos que foram às ruas durante a campanha nem de vermelho se vestiam. É o caso, por exemplo, de Marilia Arraes, candidata no Recife.E os seus primos? Com maior destaque para a Manú em Porto Alegre e o Boulos em São Paulo, todos afundaram também. Junto com eles seus apoiadores, "sempre" presidenciáveis do PDT e da Rede, Ciro Gomes e Marina Silva, além do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) que também está almejando o título de presidenciável.
Jair Bolsonaro saiu desta eleição mais forte do que nunca, sem um adversário capaz de lhe fazer sombra.
Levantamento nacional feito pelo Instituto Paraná de Pesquisa divulgado nesta 6a. feira (4), aponta que Jair Bolsonaro seria o mais votado em três cenários possíveis presidente.
No Cenário 1, Bolsonaro soma 33% dos votos, em um dos cenários, seguido de Sérgio Moro com um terço desse desempenho, isto é, 11%. Na sequência, nesse primeiro cenário, aparecem Ciro Gomes (10%), Fernando Haddad (8,8%), Luciano Huck (7,8%), Guilherme Boulos (5,7%) e João Amoedo (2,8%).
No Cenário 2, o presidente Bolsonaro também lidera as intenções de voto, com 32,9%. Nesta simulação, o ex-presidente Lula seria candidato, mas segundo lugar, co 17,8%. Neste cenário, Sérgio Moro cairia para terceiro lugar para presidente, com 11,9%, seguido por Ciro Gomes (7,7%), Guilherme Boulos (4,9%), João Doria (3,8%, Marina Silva (2,9%) e João Amoêdo (2,8%). Apenas 4,5% dos entrevistados afirmaram não saber ainda em quem votar e 10,6% fariam opção por votar Branco ou Nulo.
Já no Cenário 3, com Bolsonaro na liderança somando 35,8% e sem Lula e Moro na disputa, só assim Ciro Gomes aparece em segundo lugar, com um terço dos votos do presidente: 12,1%. Neste cenário, também aparecem Haddad (11,5%), Huck (9,5%), Doria (4,8%), Amoêdo (3,5%), Mandeta (2,7%) e Flávio Dino (1%). Neste cenário, são 5,2% os eleitores que ainda não sabem em quem votar e 13,9% optariam, se a eleição fosse hoje, em votar Branco ou Nulo.
O mesmo levantamento indica que o atual presidente da República venceria com folga também qualquer confronto direto, em segundo turno.
Segundo o levantamento, Bolsonaro venceria eventual segundo turno contra Lula por 47% a 33,4%, assim como derrotaria seu ex-ministro da Justiça Sergio Moro por 44,9% a 34,7%.
A vitória mais acachapante de Bolsonaro, em segundo turno, seria contra João Doria, por 51,1% a 23,8%. Contra Ciro Gomes, a vitória do atual presidente seria de 48,5% a 31%. Eventual segundo turno com Luciano Huck também daria vitória a Bolsonaro: 48,6% a 29,7%.
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