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15 maio 2014

O MEDO SE FAZ PRESENTE E A ESPERANÇA FICOU SÓ NA PROMESSA


O País, a menos de 30 dias da copa mundial de futebol a ser realizada em seu território, parece estar em ebulição. Mas quiçá a copa fosse o motivo desta ebulição e, posteriormente, de muitas alegrias. Infelizmente não é bem assim.

Por outros motivos, e estes bem preocupantes, em várias partes do Brasil, a semana começou com greves, protestos, saques e tropas nas ruas, e não há datas marcadas para findarem e se retirarem.

Em todo o Brasil há um clima de insatisfação em grande parte da sociedade. Em várias ocasiões, mostradas na TV, percebe-se que já há, nas ruas, desespero, medo e até caos. Toda esta situação é decorrente da falta de rumo em que vive a Nação. Fazendo-se uso da célebre frase de Sêneca, o filósofo romano, sente-se que não há nenhum vento favorável para o comandante do barco, pois este não sabe para onde ir.

A convivência diária com a alta de preços, as denúncias de corrupção no governo e o seu baixo desempenho na gestão das obras prometidas para a copa, tudo isto somado aos problemas que permanecem insolúveis na educação, na saúde, na segurança pública têm demonstrado à incapacidade da administração superior do País de conduzí-lo a um porto seguro. Eleições à vista, bateu o medo, bateu o desespero no Planalto.

Para piorar, esse desespero e esse medo começaram a atingir outras esferas das organizações sociais, particularmente o principal partido de sustentação do governo #Dilma, tendo em vista a proximidade do pleito eleitoral.

Nesse contexto, começou a circular, também esta semana, o comercial do PT  que ressuscita o discurso do medo, enfaticamente combatido, pelo partido, em eleições anteriores. O PT, desta vez, optou por outro caminho, o de seu adversário no passado. O desespero se faz presente e, hoje, reage  à desesperança disseminando pânico, fazendo apologia do medo.


Brasília, 15 de maio de 2014.


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