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31 dezembro 2021

NOVO ANO NO BRASIL COMEÇA COM UM DISCURSO SÓBRIO E SINCERO DE SEU PRESIDENTE JAIR BOLSONARO

O presidente Jair Bolsonaro em seu pronunciamento de hoje (31), disse que 2022 se inicia com as preparações para as comemorações do bicentenário de nossa independência e lembrou que Deus quis que ele assumisse o governo do Brasil, em 2019, com sérios problemas morais, éticos e econômicos.

Montou então sua equipe, em sua maioria com características técnicas e conhecedoras dos desafios que tinham pela frente. Aqueles, cujo mérito existia apenas em folhas de papel, foram sendo substituídos.

Citou muitas realizações em diversos setores, saúde, educação, infraestrutura, economia, programas sociais, ... e deixou clara a opção de seu governo para investir os recursos do povo brasileiro no próprio Brasil. Os recursos passaram então a ser investidos no País e não mais em outras nações como aconteceu no passado durante os governos do PT.

De suma importância para o Brasil e também para investidores estrangeiros, foi a sua afirmação de que o seu governo estava completando 3 anos, ou seja, 1.095, dias sem corrupção, bem ao contrário do que ocorreu nos governos anteriores, especialmente os do PT durante as gestões do ex-presidiário Lula e da Dilma Rousseff.

Realçou ainda as medidas tomadas para o enfrentamento da pandemia Covid-19, explicitando que o País só não afundou economicamente porque foi possível montar programas como o PRONAMPE e o BEM. Com isso mais de 11 milhões de empregos foram preservados e para aqueles que perderam sua renda foi criado o Auxílio Emergencial.

Com relação a vacinação contra o vírus chinês, o Brasil adquiriu 380 milhões de doses e que foram aplicadas a quem desejasse tomá-la. Um exemplo para o mundo. Disse ainda que não apoia o passaporte vacinal e nem qualquer restrição a aqueles que não desejam se vacinar. A liberdade tem que ser respeitada.

Continua o Presidente: Encerramos o ano com o saldo de 3 milhões de novos empregos com carteira assinada e 5 milhões de novas empresas criadas. Para 2022 novos empregos surgirão, já são mais de R$ 800 bilhões de investimentos privados que irão ser aplicados, que irão gerar milhões de novos postos de trabalho.

Hoje temos um governo que acredita em Deus, respeita seus militares, defende a família e deve lealdade ao seu povo, concluiu o Presidente.

Portanto, foi um discurso sóbrio, sincero, enfim de um grande gestor conduzindo os destinos de nosso Brasil.  

Um Feliz e Próspero Ano Novo para todos.

ESTAMOS EM GUERRA E NÃO SABEMOS

Em 1999 foi publicado o livro ¨Guerra Irrestrita¨ (Unrestricted Warfare), escrito por dois coronéis chineses Qiao Liang e Wang Xiangsul, no qual coloca a China em posição de vantagem sobre outras nações.

O país abdica das investidas estritamente militares para minar a resistência de seus oponentes adotando táticas distintas, como o desmonte da cultura, o enfraquecimento das religiões, o controle da mídia, a implosão do sistema financeiro e a proliferação do trafico de drogas, entre outras estratégias fundamentais para se infiltrar em nações estrangeiras, posteriormente oferecendo soluções, produtos e serviços em que lucrarão alto e poderão controlar setores vitais de um país, como o de saúde, energético e telecomunicações.

Em um de seus trechos, lê-se ¨[...] enquanto presenciamos uma relativa redução na violência militar, estamos evidenciando, definitivamente, um aumento na violência politica, econômica e tecnológica¨. Em outro trecho "Até mesmo o ultimo refugio da raça humana - o mundo interior do ser humano - não esta livre da guerra psicológica".

Eis algumas “profecias” da “Guerra irrestrita”:

“(…) a guerra renascerá sob outro formato (…) tornando-se um instrumento de enorme poder nas mãos dos que nutrem a intenção de controlar outros países e regiões.”

“(…) enquanto presenciamos uma relativa redução na violência militar, estamos evidenciando, definitivamente, um aumento na violência política, econômica e tecnológica.”

“(…) tem havido o desenvolvimento de meios para atacar direta e especificamente um centro nervoso de um inimigo, sem danificar as áreas circundantes. Desta forma têm-se novas opções para obtenção da vitória, gerando a crença de que a melhor forma de se obter a vitória é através de um maior exercício de controle e não através da imposição da morte.”

É fato que o livro foi escrito antes do atentado terrorista às torres gêmeas em 2001. No entanto, os autores comentaram os atentados de Bin Laden às embaixadas americanas em Nairobi e Dar es Sallam e, ainda, que qualquer coisa nesse mundo poderia ser transformada em um arma -  um avião, por exemplo. E, assinalaram: "o advento do terrorismo 'estilo Bin laden' aprofundou a impressão de que uma força nacional, não importa quão poderosa ela é, irá encontrar dificuldades para levar a melhor em um jogo que não tem regras".

Um único ataque hacker pode ser considerado como um ato hostil ou não? O uso de instrumentos financeiros para devastar a economia de um país pode ser visto como uma batalha?  Para os autores, "este tipo de guerra significa que todos os meios estarão de prontidão, que a informação será onipresente e que o campo de batalha será em qualquer lugar". Portanto, podemos estar em guerra sem sabermos.

Mas onde se encaixa o Brasil nesse contexto? Não há dúvida de que o Brasil está inserido nesse cenário. Por exemplo, o País é um grande detentor de recursos naturais como a floresta amazônica, minérios, petróleo, água entre outros. E já se esboça uma disputa por esses recursos estratégicos. Poderão ser intensificadas disputas por áreas marítimas, pelo domínio aeroespacial e por fontes de água doce e de energia, cada vez mais escassas.

Portanto, está clara a necessidade de se considerar a perspectivas de atores que se movem com interesses distintos, como organizações não governamentais, hackers, entre outros, que não respeitam fronteiras e nem regras. Esses guerreiros não-militares são capazes de causar danos tão grandes quanto uma guerra convencional, como disseram os autores do livro.

E os chineses já estão aqui em vários segmentos. Por exemplo,  atuando para transformar os jornais e as cadeias de televisão como instrumentos de guerra.

O PCCh está deixando o mundo de joelhos. A área da saúde é o seu mais recente campo de atuação. E há as mídias literalmente compradas pelo Partido que se recusam a noticiar isso. Mascaradas e papagaiando estatísticas suspeitas, aterrorizam-nos diuturnamente com a “guerra contra o vírus”. 

Enfim, o livro é um áugure moderno do que ocorre hoje, diante dos nossos olhos. 

E o que um dos autores disse há pouco tempo? Veja no artigo de Pepe Escobar, publicado em 2020, ainda, portanto, durante o governo D. Trump.

A China atualiza sua ‘Arte da Guerra (Híbrida)’ 



por Pepe EscobarPublicado 21/05/2020 12:41


O Guerra Irrestrita  era, essencialmente, o manual do Exército de Libertação Popular para a guerra assimétrica, uma atualização do A Arte da Guerra, de Sun Tzu. Na época da publicação original de Guerra Irrestrita, 1999, a China estava longe de alcançar o poder geopolítico e geoeconômico que tem hoje, e o livro foi concebido como a formulação de uma abordagem defensiva, totalmente diferente do sensacionalista “destruir a América” acrescentado ao título quando o livro foi publicado nos Estados Unidos, em 2004.


Recentemente, o livro foi reeditado, e Qiao Liang, hoje general aposentado e diretor do Conselho de Pesquisas sobre Segurança Nacional, voltou à cena em uma entrevista bastante reveladora, originalmente publicada na edição atual da revista Zijing (Bauhinia), de Hong Kong.

 

O General Qiao não é membro do Politburo e não está em posição de ditar políticas oficiais. Mas alguns analistas com quem conversei concordam que os pontos principais que ele coloca como opinião pessoal revelam muito sobre o pensamento do Exército de Libertação Popular. Examinemos alguns deles.

 

Boa parte de sua argumentação centra-se nas fragilidades da indústria norte-americana: “Como os Estados Unidos de hoje podem querer entrar em guerra com a maior potência manufatureira do mundo, agora que suas indústrias estão esvaziadas?” 


Um exemplo relativo ao Covid-19 é a capacidade de produzir ventiladores: “Das mais de 1.400 peças necessárias para fabricar um ventilador, mais de 1.100 têm que ser produzidas na China, incluindo a montagem final. Esse é o problema dos Estados Unidos de hoje. Eles têm tecnologia estado da arte, mas não os métodos e a capacidade de produção. Eles, portanto, são dependentes da produção chinesa”.


O General Qiao descarta a possibilidade de o Vietnã, as Filipinas, Bangladesh, Índia e outros países asiáticos virem a substituir a mão de obra barata chinesa: “Quais desses países têm mais trabalhadores especializados que a China? Qual a quantidade de recursos humanos de nível médio e alto criada na China nos últimos trinta anos? Qual outro país vem educando mais de 100 milhões de estudantes de nível médio e universitário? A energia de todas essas pessoas ainda está longe de ser liberada a serviço do desenvolvimento econômico da China”.

    

Ele reconhece que o poderio militar dos Estados Unidos, mesmo em tempos de epidemia e de dificuldades econômicas, “é capaz de interferir direta ou indiretamente na questão do estreito de Taiwan”,  e de encontrar desculpas para “impor bloqueios e sanções à China e excluí-la do Ocidente”. Ele acrescenta que “como país produtor, ainda não somos capazes de prover nossa indústria manufatureira com nossos próprios recursos nem de contar apenas com nossos próprios mercados para o consumo de nossos produtos”.


Consequentemente, afirma ele, é uma “boa coisa” que a China se engaje na causa da reunificação, “mas é sempre uma coisa má se isso for feito na hora errada. Só conseguimos agir na hora certa. Não podemos permitir que nossa geração cometa o pecado de interromper o processo da renascença chinesa”. 


O General Qiao aconselha, “Não pensem que apenas a soberania territorial esteja ligada aos interesses fundamentais de uma nação. Outros tipos de soberania – econômica, financeira, de defesa, alimentar, de recursos, biológica e cultural – estão vinculados aos interesses e à sobrevivência das nações, sendo componentes da soberania nacional”.


Para estancar o movimento em prol da independência de Taiwan, “além da guerra, outras opções têm que ser levadas em conta. Podemos pensar em meios de agir na imensa zona cinzenta entre a guerra e a paz, e podemos até mesmo pensar em meios mais específicos, como desencadear operações militares que não levem à guerra, mas que talvez envolvam um uso moderado da força”. 


Em uma formulação gráfica, o General Qiao pensa que, “se tivermos que dançar com lobos, não será  no ritmo dos Estados Unidos. Temos que ter nosso próprio ritmo, e até mesmo tentar quebrar o ritmo deles, minimizar sua influência. Se o poderio americano está brandindo sua vara, é porque ele caiu em uma armadilha”.

 

Em poucas palavras, para o General Qiao, “a China, antes de mais nada, tem que dar provas de estar determinada a solucionar a questão de Taiwan e, em seguida, ter paciência estratégica. É claro que a premissa é que devemos desenvolver e manter nossa força estratégica para, a qualquer momento, solucionar a questão de Taiwan por meio da força “.


Sem luvas de pelica


Compare-se então a análise do General Qiao com o agora óbvio fato geopolítico de que Pequim irá responder olho por olho a qualquer tática de guerra híbrida empregada pelo governo dos Estados Unidos. Desta vez decididamente sem luvas de pelica.


A melhor demonstração dessa atitude veio em um editorial do tipo vale tudo publicado no Global Times: “Temos  que ter clareza de que o enfrentamento da postura supressiva dos Estados Unidos será o principal foco da estratégia nacional da China. Temos que aumentar a cooperação com a maioria dos países. Espera-se que os Estados Unidos tentem conter as linhas de frente internacionais da China, e nós temos que demolir esse complô norte-americano e transformar a rivalidade China-Estados Unidos em um processo de auto-isolamento dos Estados Unidos.”


Um corolário inevitável é que a ofensiva escancarada de incapacitar a Huawei será revidada na mesma moeda, e dirigida contra a Apple, Qualcom, Cisco e Boeing, incluindo até mesmo “investigações ou suspensões de seu direito de atuar na China”. 


Então, para todos os fins práticos, Pequim revelou agora sua estratégia para se contrapor às declarações do tipo “Podemos vir a cortar totalmente as relações” feitas pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 


Uma matriz racismo tóxico-anticomunismo é responsável pelo sentimento antichinês que predomina em todos os Estados Unidos, atingindo pelo menos 66% da população. Trump, instintivamente, se apossou desse sentimento e o reembalou como seu tema de campanha de reeleição, com a plena aprovação de Steve Bannon. 


O objetivo estratégico é atacar a China em todas as frentes do espectro. O objetivo tático é forjar uma frente anti-China em todo o Ocidente: uma outra instância de cerco ao estilo guerra híbrida focado na guerra econômica. 


Isso implicaria uma ofensiva conjunta para tentar enforçar embargos e bloquear o acesso das empresas chinesas aos mercados regionais. O lawfare será a norma. Até mesmo o congelamento dos ativos chineses nos Estados Unidos deixou de ser uma proposta improvável.


Todas as ramificações possíveis das Rotas da Seda – na frente energética, portuária, da Rota da Seda da Saúde, das interconexões digitais – serão estrategicamente atacadas. Aqueles que acalentavam o sonho de  que o Covid-19 seria o pretexto ideal para uma nova Yalta, unindo Trump, Xi e Putin – podem descansar em paz.

       

A “contenção” funcionará em intensidade máxima. Um exemplo claro é o fato de o Almirante Philip Davidson – dirigente do Comando Indo-Pacífico –  ter pedido uma verba de 20 bilhões para a construção de “um cordão militar robusto“, indo da Califórnia ao Japão e descendo ao longo da Orla do Pacífico, equipado com “redes de ataque preciso de alta capacidade de sobrevivência” em  toda a orla, bem como “forças conjuntas rotativas e bases avançadas” com o objetivo de se contrapor à “nova ameaça que enfrentamos, representada pela concorrência de uma grande potência”.


Davidson afirma que “sem uma contenção convencional válida e convincente, a China e a Rússia ganharão coragem para atuar na região com o objetivo de suplantar os interesses norte-americanos”. 


Prestem atenção ao Congresso do Povo


Do ponto de vista de largas faixas do Sul Global, a atual e extremamente perigosa incandescência, ou Nova Guerra Fria, tende a ser interpretada como com o fim paulatino da hegemonia da coalizão ocidental sobre a totalidade do planeta. 


Ainda assim, muitos países vem sendo asperamente instados pelo hegêmona a, mais uma vez, se reposicionarem frente a um imperativo de  guerra global ao terror do tipo “ou você está conosco ou você está contra nós”.  


Na sessão anual do Congresso Nacional do Povo, a se realizar na próxima sexta-feira, veremos como a China irá tratar de sua prioridade máxima: reorganizar-se internamente após a pandemia. 


Pela primeira vez em 35 anos, Pequim será forçada a abrir mão de suas metas de crescimento econômico. Isso significa também que o objetivo de dobrar o PIB e a renda per capita em 2020 em comparação a 2010 terá também que ser postergado. 


O que devemos esperar é uma ênfase absoluta nos gastos internos – e na estabilidade social – em detrimento da luta pela liderança global, embora esse último objetivo não vá ser totalmente posto de lado.


Afinal, o Presidente Xi Jinping deixou claro, no início desta semana, que “o desenvolvimento e o emprego de uma vacina para a Covid-19 ns China, assim que ela estiver disponível”,  não estarão sujeitos à lógica da Big Pharma, e que a vacina “será vista como um bem público mundial”. Essa medida será a contribuição da China para assegurar que os países em desenvolvimento tenham acesso à vacina a preços praticáveis. O Sul Global está prestando atenção. 


Internamente, Pequim irá reforçar o apoio às empresas estatais com condições de inovar e correr riscos.  A China sempre frustra as previsões dos “especialistas” ocidentais. Por exemplo, as exportações cresceram 3,5% em abril, quando esses especialistas previam uma queda de 15,7%. O superávit comercial foi de 45,3 bilhões de dólares, quando esses especialistas previam apenas 6,3 bilhões. 


Pequim parece perceber claramente o abismo cada vez maior que separa um Ocidente – os Estados Unidos em especial – cada vez mais atolado em uma real Grande Depressão, de uma China prestes a retomar seu crescimento econômico. O centro de gravidade do poder econômico global está se deslocando inexoravelmente em direção à Ásia.


Guerra híbrida? Manda ver.


Fonte: Dossier Sul – Publicado originalmente em Asia Times

30 dezembro 2021

CHINA - O JOGO DA VIDA NA EDUCAÇÃO E A FARSA DAS NOTAS

Quando terminou de escrever 1984, no ano de 1949, o escritor britânico George Orwell revelou grande parte de sua genialidade ao antecipar como seriam os regimes totalitários do futuro, principalmente ao fazerem uso de vigilância por câmeras e a manipulação de informações, invadindo a privacidade dos cidadãos.

A realidade da China atual é a que mais se aproxima do mundo vislumbrado por Orwell, onde o Grande Irmão e o Ministério da Verdade operam a todo vapor, para manter a população sob o controle da ditadura, por meio do Sistema de Crédito Social, denominado de Jogo da VidaO Sistema inspeciona a confiança dos cidadãos, empresas e oficiais do governo.  

Nesse Jogo, o Sistema adiciona pontos pelo bom comportamento de cada indivíduo e retira pontos de quem desaponta a ditadura. Periodicamente, os indivíduos poderão receber prêmios ou punições, dependendo do resultado obtido após a contagem dos pontos de seus perfis.

Os que caem nas graças do regime serão premiados com facilidades de crédito bancário, caminho livre para abrir um negócio, permissões para viajar ao exterior e portas abertas para conseguir um emprego. Já os malvistos pelo Sistema entram em uma lista negra (guetos) e sofrem consequências como restrições comerciais, vistos de viagens negados e até a impossibilidade de embarcar nos trens de padrão superior. Tudo controlado pelo PCCh por meio de dispositivos eletrônicos: celulares e câmeras, mais de 500 milhões, espalhadas pelo país.

Educação - A farsa das notas

Por determinação do Ministério da Educação chinês, o professor não tem autorização para reprovar nenhum aluno, assim como nenhum aluno poderá receber a nota máxima 10. O exame, em si, não tem muita importância  Os professores são orientados a distribuirem as notas nos seguintes percentuais de cada turma:

  • 30% devem receber notas entre 6 e 7;
  • 60% devem ficar entre 7 e 9; e
  • 10% precisam figurar com notas entre 9 e 9,9.

É dessa forma que as universidades devem apresentar esses números para o governo. Mas no Jogo da Vida no ambiente escolar não termina aí. As provas escolares e os exames nas universidades chinesas são em quase sua totalidade um jogo de cartas marcadas. 

O desempenho precisa atender tão somente às necessidades de planejamento de longo prazo do PCCh. Dedicação e mérito só aparecem na forma de encenação. Tudo é um teatro montado pelo regime, com privilégios garantidos para os estudantes protegidos - selecionados desde cedo - pelo PCCh, incluindo o conhecimento prévio das provas a que serão submetidos.

A universidade é o berçário da classe mandante.

 

29 dezembro 2021

O JOGO DA VIDA

Quando terminou de escrever 1984, no ano de 1949, o escritor britânico George Orwell revelou grande parte de sua genialidade ao antecipar como seriam os regimes totalitários do futuro, principalmente ao fazerem uso de vigilância por câmeras e a manipulação de informações, invadindo a privacidade dos cidadãos.

A realidade da China atual é a que mais se aproxima do mundo vislumbrado por Orwell, onde o Grande Irmão e o Ministério da Verdade operam a todo vapor, para manter a população sob o controle da ditadura, por meio do Sistema de Crédito Social, iniciado em 2009. Nesse Jogo da Vida, o Sistema adiciona pontos pelo bom comportamento de cada indivíduo e retira pontos de quem desaponta a ditadura. Periodicamente, os indivíduos poderão receber prêmios ou punições, dependendo do resultado obtido após a contagem dos pontos de seus perfis.

O Jogo da Vida tem se expandido para outros países, principalmente aqueles que adotam regimes totalitários, como é o caso da nossa vizinha Venezuela e em Cuba, para citar apenas os geograficamente mais próximos de nós.

Contudo, com a chegada da pandemia Covid-19, o Jogo da Vida voltou a se expandir. A artificialidade da sociedade veio à tona. As portas foram escancaradas e estão sendo atravessadas por meio das redes sociais, com conteúdos, além da própria Covid-19, de origens diversas, e já denominados de guetos digitais, palavra esta que nos traz os tristes registros dos anos 40 em Varsóvia, na Polônia invadida pela ditadura nazista.

E, como no passado, guetos constituem o sonho de todo ditador. No Brasil, os guetos já afloraram e estão sob o controle de um poder que já se denominou de poder moderador, mas que está contando os dias para se anunciar como poder ditador. A Covid-19 e as eleições em 2022 têm sido seus principais combustíveis para alcançar esse objetivo. 

Acorda Brasil. Já estamos vivendo sob o Jogo da Vida.

28 dezembro 2021

O ÊXODO MUNDO AFORA

Está circulando na internet um vídeo mostrando a situação desesperadora dos argentinos, após a posse do governo marxista sob o comando de Alberto Fernández e Cristina Kirchner. Veja-o a seguir.



Em outros países que passaram a adotar o mesmo regime de governo socialista/comunista, a situação não é diferente, com destaque maior para a Venezuela e Cuba. Da primeira, o Brasil foi obrigado a criar a  Operação Acolhida, uma operação deflagrada pelo Exército Brasileiro desde fevereiro de 2018 que visa proteger os venezuelanos que atravessam a fronteira, prestando auxílio humanitário aos imigrantes em situação de vulnerabilidade, refugiados da crise política, institucional e socioeconômica que acomete a República Bolivariana da Venezuelagoverno federal anunciou, no domingo (26), que fechou o ano de 2021 com a regularização de aproximadamente 287 mil imigrantes.

EUA

Nos EUA, mesmo sendo a maior democracia do mundo, nos últimos tempos tem se registrado uma forte migração interna. Lá, quanto mais marxista fica o partido democrata mais o êxodo em massa cresce dos estados democratas para os republicanos, como ilustram os recentes dados plotados no gráfico abaixo.




Os migrantes foram a busca por melhor qualidade de vida e, claro, esses lugares estão todos em estados republicanos nos quais o custo de vida não tem nada a ver com a política dos partidos.

No entanto, na votação do recall, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, ganhou com larga margem de votos. Sim, os habitantes desses gulags votam nos marxistas. Um estudo recente feito pelo think tank libertário Cato Institute posicionou a Califórnia em 48º lugar entre os 50 estados americanos em liberdade pessoal e econômica. No terceiro trimestre deste ano, em média 150 mil pessoas a mais deixaram o estado contra 60 mil saídas líquidas no primeiro trimestre do ano passado. A taxa de desemprego da Califórnia, 7,3%, empata com a de Nevada no último lugar. Em contraste, o Texas e a Flórida registram 5,4% e 4,6%, respectivamente. As políticas públicas da Califórnia estão expulsando do estado ricos de alto perfil. Elon Musk, atualmente o homem mais rico do mundo, está mudando a sede da Tesla da Califórnia para o Texas.

Brasil

O número de brasileiros vivendo no exterior chegou a 4,2 milhões neste ano. Este é o legado de 35 anos de governos sociais-democratas. Precisamos de menos estado e mais capitalismo para gerar emprego para nossos compatriotas não precisarem buscar oportunidades fora do Brasil. As eleições presidenciais do próximo ano ganharam ainda mais importância após a declaração explícita do ex-condenado e candidato Lula, ao revelar sua associação com as lideranças desses países que adotaram o regime socialista/marxista.

Compareça as seções eleitorais em outubro de 2022 e vote no Jair Bolsonaro, a única alternativa para se fugir da esquerda para a liberdade.

Já estão surgindo novas idéias para validação dos votos desde que a proposta do voto impresso não foi aprovada pelo TSE/Congresso Nacional, embora os riscos de manipulação dos resultados nas eleições de 2022 continuem existindo, como já escrevemos aqui.

O LUCRO EM PRIMEIRO LUGAR. A VIDA, AH, DEIXA PRA LÁ

Farmacêuticas devem faturar US$ 19,5 bilhões com pílulas anticovid

US$ 19,5 bilhões (R$ 111 bilhões) —  esse é o valor que as farmacêuticas Pfizer e Merck devem ganhar com a venda das novas pílulas antivirais contra a covid-19 em 2022. A previsão astronômica é da consultoria de dados de saúde Airfinity, de Londres.

A projeção é que o laboratório americano Pfizer dominará o mercado com vendas de US$ 17 bilhões para sua pílula Paxlovid, a primeira autorizada contra covid-19. A alemã Merck poderá gerar US$ 2,5 bilhões com seu comprimido Molnupiravir.

As estimativas levam em conta a proporção de casos esperados para receber o tratamento antiviral. As vendas antecipadas já atingem 56% da produção da Pfizer e 25% da Merck para 2022.

As novas drogas

A pílula Paxlovid foi autorizada pela Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória norte-americana, na semana passada, para tratamento de pessoas com sintomas leves e moderados e em risco crescente de desenvolver doença grave. Está autorizada para pacientes com 12 anos ou mais que são vulneráveis a ficarem gravemente doentes por serem mais velhos ou por terem vulnerabilidades como obesidade ou diabetes, vacinados ou não.

O Molnupiravir, da Merck, foi a segunda pílula anticovid autorizada, também na semana passada, pela FDA. A decisão da agência mostra que essa pílula é apenas modestamente eficaz, mas ajuda adultos vulneráveis sob risco de ficarem gravemente doentes e para quem as opções alternativas de tratamento não são “acessíveis ou clinicamente apropriadas”.

Não há muita novidade a não ser o elevado preço/lucro

Para entender isto ouça o ilustrativo depoimento da Dra. Rute Costa, especialmente quando ela fala que as novas drogas agem de forma similar aquelas que já foram/estão sendo utilizadas desde o início da pandemia, inclusive aqui no Brasil.

Agora segure-se bem na cadeira e preste bem atenção ao preço das novas e das antigas drogas que já não possuem nem mais proteção de patentes, mas cujos nomes não podem mais nem serem pronunciados e/ou escritos, pelo menos aqui no Brasil. Entretanto, para as novas pílulas que gerarão lucros fabulosos não haverá censura, não temos a menor dúvida sobre isto.



O LUCRO EM PRIMEIRO LUGAR. A VIDA, AH, DEIXA PRA LÁ!

27 dezembro 2021

ALCKMIN ABRAÇANDO O PETISMO

Depois de jantar com Lula semana passada, neste domingo o Alckmin voltou a abraçar um petista. Desta vez o Eduardo Suplicy. 

Sim esse mesmo que tempos atrás andou pelo Congresso de cueca. 

  

Ora, durante a campanha eleitoral de 2006 e até há bem pouco tempo, o Alckmin acusava o Lula de querer voltar ao local do crime, o QG da corrupção, o Palácio do Planalto. Agora ele quer voltar junto ao petista.

O que mudou? O que o petista fez de lá para cá para receber os efusivos cumprimentos de seu ex-adversário? 

O que o mundo e o Brasil inteiro sabe é que nesse período o Lula foi condenado em três instâncias a mais de vinte anos de prisão. Está solto não por ter sido considerado inocente, mas pelo malabarismo ideológico e geográfico aplicado aos seus processos pelo ministro Edson Fachin e corroborado pelo restante dos colegas partidários.

Lula e os petistas devem estar dando imensas gargalhadas, lembrando-se inclusive dos abraços de Lula e Haddad dados ao Paulo Maluf. 

Esse tipo de aliança não piora o Lula, mas faz do Alckmin  um comparsa de ladrões.

O Alckmin não aprendeu e não mais aprenderá. Alckmin está no seu ocaso. Essa aliança é a sua desmoralização. Um final de atividades políticas melancólico. 





TECNOLOGIA: TERMOS QUE FREQUENTEMENTE SERÃO USADOS EM 2022

Neste ano, as redes sociais foram inundadas com diversos novos termos frequentemente ligados à tecnologia. Palavras como "NFT", "Blockchain" e "Metaverso" tornaram-se cada vez mais comuns entre as postagens e tópicos em destaque, enquanto pouco significavam para a maioria dos usuários.

Para descomplicar a vida dos internautas e evitar que eles percam as próximas tendências, confira um breve glossário que o TecMundo e outros  elaboraram com os vocábulos mais recentes.

Blockchain

Geralmente citado em explicações, o termo "Blockchain" pode ser traduzido como "corrente de blocos" e se refere a uma tecnologia de proteção de dados e autenticação. Seu funcionamento se dá através da inscrição de pequenos conjuntos de informações, batizados de "blocos", em uma sequência que deve ser validada por desafios matemáticos digitais, enviados a uma rede online e decentralizada de usuários, a cada nova adição.

Exemplo de funcionamento de uma blockchain. (Fonte: iHodl / Reprodução)Exemplo de funcionamento de uma blockchain. (Fonte: iHodl / Reprodução)Fonte:  iHodl 

Esse processo, conhecido como "mineração", é incentivado financeiramente por recompensas digitais nativas da respectiva rede, as infames criptomoedas, que podem ser negociadas sem restrições pelos participantes. Proposto por Satoshi Nakamoto ainda em 2008, um pseudônimo para o também criador do Bitcoin, o modelo garante um nível poderoso de criptografia e ainda não foi decodificado por nenhum hacker ou algoritmo.

Inicialmente, a tecnologia foi desenvolvida para o uso financeiro, garantindo que as transações de valores digitais não fossem duplicadas ou fraudadas por usuários maliciosos. No entanto, atualmente, a solução foi adotada como ferramenta para a validação de outros documentos, como obras de artes e certificados.

NFT

NFTs até podem ser copiados, mas serão tratados como réplicas sem valor.NFTs até podem ser copiados, mas serão tratados como réplicas sem valor.Fonte:  OpenSea 

Outro tópico que fomentou discussões calorosas nas redes sociais foi o "NFT". A sigla significa "non-fungible tokens" e pode ser traduzida para o português como "tokens não-fungíveis" ou "códigos irreplicáveis", em uma adaptação livre. De maneira bastante resumida, o termo se refere aos ativos enviados a uma blockchain para serem validados como "únicos", possuindo um certificado de autenticidade decentralizado que pode ter sua posse transmitida de maneira confiável entre usuários.

Os NFTs acabaram se popularizando pelo seu uso no meio artístico, já que possibilitavam a negociação de obras digitais com certificados de posse autografados pelos seus respectivos autores. Naturalmente, não demorou para que o nicho encarasse uma repentina especulação, seguida de supostos problemas de gasto energético e casos de plágio, que dividiram parte dos internautas em apoiadores e protestantes.

Metaverso

Metaverso deve oferecer possibilidades mais imersivas de interação.Metaverso deve oferecer possibilidades mais imersivas de interação.Fonte:  Shutterstock 

Ganhando tração nas redes sociais após o anúncio da gigante Meta, empresa-mãe do Facebook, o "metaverso" pode ser definido como um "mundo" inteiramente digital, abrigado na internet, capaz de oferecer um nível superior de interação entre os usuários através da tecnologia de realidade aumentada.

O nome, contudo, não é exatamente novidade, já que foi cunhado no livro Snow Crash, escrito por Neal Stephenson e lançado ainda em 1992. Seu significado é fruto de um neologismo, que combina a palavra grega "meta" com "universo", resultando na expressão "além do universo" — como uma evolução dos espaços digitais na internet.

WEB 3.0

Ainda teorizado por muitos especialistas, o termo "WEB 3.0" representa a futura evolução e decentralização da internet. Seu diferencial para alcançar o feito seria a adoção da inteligência artificial em sua estrutura, mitigando a influência de grandes empresas, governos e outras autoridades na navegação online.

Apesar de parecer distante, vale ressaltar que as iterações WEB 1.0 e WEB 2.0 significaram, na prática, à democratização do acesso e da produção de conteúdo na internet — iniciada há 32 anos.

DeFi

Sendo uma abreviação, o vocábulo é traduzido para o português como "finanças decentralizadas", representando as ferramentas financeiras que funcionam sem intermediários, como bancos e outras entidades reguladores. Seu funcionamento é garantido através dos contratos inteligentes abrigados em diversas blockchains, que executam transações financeiras automaticamente, conforme suas próprias regras.

Altcoins

Ethereum é considerada a principal altcoin do mercado.Ethereum é considerada a principal altcoin do mercado.Fonte:  Shutterstock 

O termo é uma abreviação que corresponde a "moedas alternativas" ,em tradução livre para o português, referindo-se a qualquer criptomoeda que não seja o Bitcoin. Subdividindo-se, a categoria também abriga outros grupos de ativos, como: as "memecoins" que se inspiram em piadas da internet; as "shitcoins", que costumam ser mal-fundamentadas e parte de mecanismos para fraudes; e as "stablecoins", lastreadas em moedas fiduciárias, como o dólar norte-americano.

Sumarizando, por exemplo, pode-se afirmar que toda memecoin é uma altcoin, mas o contrário não é sempre válido.

Buy Now, Pay Later

Representando a evolução do amado "carnêzinho", o termo "Buy Now, Pay Later" refere-se ao crediário digital, que tem se tornado cada vez mais popular no comércio internacional. A modalidade faz bastante sucesso entre os mais jovens, possibilitando o parcelamento de compras mesmo sem adoção de um banco. O avanço é garantido por empréstimos disponibilizados para cada usuário por fintechs, que exigem apenas alguns dados básicos para realizar a avaliação.