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25 março 2024

REVISIONISMO SEM VERGONHA

Em mais um Editorial, o Estadão desta segunda-feira, 25 de março de 2024, repetiu o tom de suas matérias publicadas no dia anterior, registradas aqui, quando criticou (editorial) a atuação dos ministros do STF e chamou a atenção para o abuso de autoridade da PF a mando do ministro Alexandre de Moraes. Na mesma edição, em outras colunas, fez duras críticas a Lula. E, certamente, não irá parar por aqui, pois finalmente percebeu que Lula e o petismo são um desastre para a Nação.

Boa leitura.

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REVISIONISMO SEM VERGONHA 

A volta de Lula deu ânimo adicional aos que pretendem reescrever a história da Lava Jato, como se a corrupção durante os governos do PT não tivesse existido. Mas os fatos se impõem.

O programa Especial 10 Anos da Lava Jato, levado ao ar recentemente pela TV Brasil, é um documento histórico. Não por reconstituir com imparcialidade a maior ação de combate à corrupção da história do Brasil, porque isso seria impossível numa TV pública convertida em emissora oficial do PT, mas justamente porque retrata com fidelidade a desfaçatez e a mendacidade do partido de Lula da Silva, ansioso por reescrever a história do período em que as entranhas corruptas do lulopetismo ficaram expostas para todo o País. E nesse revisionismo, diga-se a bem da verdade, o PT e Lula não estão sozinhos – têm a companhia de ministros do Supremo, de empresários corruptos ansiosos para limpar o nome e de políticos interessados em desmoralizar a luta contra a roubalheira.

A volta de Lula da Silva à Presidência certamente deu ânimo adicional aos petistas para distorcer os fatos. Afinal, o chefão petista – aquele que alhures disse que “o mensalão nunca existiu” – vive a alardear que a Lava Jato não passou de uma “conspiração” dos EUA para, por meio do então juiz federal Sérgio Moro, tido por Lula como “capanga” dos norte-americanos, “destruir a indústria de óleo e gás deste país”. Nada menos.

Com uma hora e meia de duração, o tal programa da TV Brasil dedicou somente 1 minuto e 53 segundos à corrupção na Petrobras – e apenas para tratá-la como “pontual”, segundo um sindicalista entrevistado. O resto do tempo foi usado para desancar a Lava Jato, com convidados escolhidos a dedo – todos críticos virulentos da operação.

Esse é o padrão do PT. Nem Lula nem os petistas jamais admitiram a corrupção desvendada pela Lava Jato, malgrado as provas irrefutáveis dos desvios de recursos públicos por meio de contratos fraudulentos entre as maiores empreiteiras do País e a Petrobras. Convenientemente, os erros e abusos cometidos pela força-tarefa da Lava Jato foram usados pelos detratores da operação para desqualificá-la como um todo, como se crimes confessos jamais tivessem sido praticados. Eis o grau da desfaçatez.

Esse discurso revisionista, mais orientado pela mudança dos ventos da política nacional do que pelo apego à verdade factual, contaminou até a atuação do Supremo – Corte que outrora chancelou não uma, mas quase todas as ações da Lava Jato que ora pretende desmoralizar, como se os erros cometidos por alguns membros da força-tarefa tivessem o condão de contaminar a operação em todas as suas dimensões, sobretudo sua dimensão fática.

Talvez se sentindo devedor de Lula, cuja prisão classificou como “um dos maiores erros judiciários da história”, o ministro Dias Toffoli também contribuiu para esse esforço revisionista. Com a volta do petista ao Palácio do Planalto, Toffoli decidiu anular as provas de corrupção e suspender o pagamento de multas impostas à Odebrecht e à J&F por considerar que essas empresas teriam sofrido, ora vejam, “coação institucional” para firmar acordos de colaboração premiada. Em audiência pública recente, no próprio Supremo, nem os prepostos dessas empresas admitiram ter sofrido tal violência estatal.

Mas os fatos insistem em se impor. Levantamento feito pelo Estadão com base em acordos firmados entre os investigados e o Ministério Público mostrou que cinco ex-funcionários de alto escalão da Petrobras aceitaram devolver nada menos que R$ 279,8 milhões ao Tesouro e à empresa. Dessa dinheirama, quase 90% se referem a propinas recebidas por aqueles executivos, subornados por algumas das maiores empreiteiras do Brasil interessadas em obter contratos com a Petrobras. Ao que consta, nenhum desses ex-funcionários corruptos foi coagido pela Lava Jato a confessar que havia embolsado milhões em suborno – e igualmente não há notícia de que o dinheiro que devolveram fosse de mentirinha.

É preciso recolocar as coisas nos seus devidos lugares. Quem quiser acreditar na fábula lulopetista de que o PT e seu chefão foram perseguidos por um poderoso consórcio golpista que envolveu até o FBI, que acredite, pois questões de fé não se discutem. Já quem preza a verdade factual, sem a qual não há democracia, certamente espera que a Lava Jato encontre seu melhor lugar na história.

24 março 2024

Metástases do tumor autoritário

Em editorial deste domingo (24/03/2024), o Estadão criticou a atuação dos ministros do STF e chamou a atenção para o abuso de autoridade da PF a mando do ministro Alexandre de Moraes.

O Estadão lembra que o Congresso aprovou a Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito para "extirpar o risco (de 'ataques a democracia') pela raiz e garantir que todo presidente governará sob leis iguais para todos". O jornal, porém, chama a atenção para o fato de que as instituições, notadamente o STF, não cumpre a lei; isso porque "atropela o devido processo legal", como evidenciado no caso dos presos de 8 de janeiro pelos supostos "ataques à democracia".

O jornal comenta ainda sobre a atuação do STF na Operação Lava Jato, alvo de reveses impostos pelo judiciário. De acordo como editorial, "é o Supremos que parece se atribuir a condição de juízo universal da defesa da democracia". Também foi criticada a condução dos inquéritos "secretos, elásticos para apurar fake news".

No editorial também se encontra em destaque a declaração de Lula sobre os alvos do Judiciário. De acordo com o petista, o suspeito dos ataques a Moraes, no aeroporto de Roma, era um "animal selvagem"; Lula ainda prometeu "extirpar"essa "gente que renasceu no neofascismo".

Por fim, o editorial do Estadão reafirma que o ministro Alexandre de Moraes "forja tipos penais", o que configura flagrante desrespeito ao Estado de Direito.

Em outras matérias de opinião, neste mesmo domingo, duas delas pelo menos, o Estadão também surpreende ao fazer críticas diretas a Lula. Contudo, nunca será tarde demais para quem fez o L, finalmente perceber que Lula e o petismo seriam um desastre para a Nação.


Na área econômica, a notícia de capa do Estadão não deixa de ser também política, porque isso ocorre em decorrência da interferência de Lula e do governo do PT na gestão de empresas listadas em bolsa como a Petrobras, que recentemente teve perdas de mais de 55 bilhões de reais em valor acionário quando Lula passou por cima da gestão do seu próprio indicado para gerir a empresa. Isso é péssimo para o País pois significa menos dinheiro para financiar empresas e empreendimentos econômicos, o que vai gerar perda de empregos e encarecimento do crédito em toda a economia do país. Mercado fraco, país pobre é a regra básica que desconhecem.












23 março 2024

Manifestações petistas floparam

Paulo Eduardo Martins, jornalista e ex-deputado federal, acaba de divulgar que a esquerda não conseguiu mobilizar 2 mil pessoas nas ruas.

Os atos da esquerda foram anunciados em 15 Estados, em Brasília e em 2 países (Espanha e Portugal). A manifestação em Salvador (BA) é considerada pelos organizadores como a principal. Em São Paulo, o ato foi no largo de São Francisco, na região central da capital paulista.

Em Salvador. o Poder360 fez fotos de alta resolução, com drone, e contou um a um os presentes no horário de maior concentração (às 16h13) e chegou a um público de 818 pessoas.



Salvador

São Paulo



Quem apoiou os atos deste sábado

  • PT; 
  • PC do B; 
  • Psol; 
  • ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia); 
  • ADJC (Associação dos Advogado e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania); 
  • Afronte (Juventude do Psol); Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil); 
  • CMP (Central de Movimentos Populares); Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz); 
  • Conam (Confederação Nacional das Associações de Moradores);
  • Conaq (Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos);
  • CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação);
  • CPP (Conselho Pastoral dos Pescadores);
  • Conen (Coordenação Nacional de Entidades Negras);
  • Contraf Brasil (Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil); 
  • CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil);
  • CUT; 
  • FUP (Federação Única dos Petroleiros); 
  • Feed (Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito); 
  • Inesc (Instituto de estudos socioeconômicos); Levante popular da Juventude; 
  • MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens);
  • MAM (Movimento pela Soberania Popular na Mineração);
  • MCP (Movimento Camponês Popular); 
  • MMC (Movimento de Mulheres Camponesas); 
  • MTD (Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos); 
  • MBP (Movimento Brasil Popular); 
  • MMM (Marcha Mundial das Mulheres); 
  • MTST (Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Teto); 
  • MTC (Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Campo); 
  • MST; 
  • MNU (Movimento Negro Unificado); 
  • MNLM (Movimento Nacional de Luta por Moradia); 
  • MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores); 
  • Mídia Ninja;
  • PBP (Projeto Brasil Popular); 
  • RNMP (Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares); Rua – Juventude anticapitalista; 
  • UBM (União Brasileira de Mulheres); 
  • Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas); 
  • UJS (União da Juventude Socialista); 
  • Unegro (União de Negros pela Igualdade); 
  • UNE (União Nacional dos Estudantes); 
  • Vida e Justiça (Associação Nacional em Apoio e
  • Defesa dos Direitos das Vítimas da Covid-19).


Lua está mais distante da Terra neste sábado

Quando a Lua está no apogeu, seu tamanho angular fica bem menor, assim como seu brilho se torna menos intenso

 

Neste sábado (23), a Lua atingiu o apogeu, que é o ponto mais distante da Terra em sua órbita atual ao redor do planeta. De acordo com o guia de observação astronômica InTheSky, o momento exato em que isso aconteceu foi às 12h44 (pelo horário de Brasília).

A distância da Lua em relação à Terra varia porque sua órbita não é perfeitamente circular – é ligeiramente oval, traçando um caminho conhecido por elipse. À medida que a Lua atravessa esse caminho elíptico ao redor do planeta a cada mês, sua distância varia 14%, entre 356.500 km no perigeu (aproximação máxima) e 406.700 km no apogeu.

Seu tamanho angular também varia pelo mesmo pequeno fator, entre 29,4 arcmin e 33,5 arcmin e seu brilho também muda, embora isso seja difícil de detectar na prática, uma vez que as fases da Lua mudam ao mesmo tempo. 

A imagem abaixo mostra esta variação no tamanho angular da Lua em escala. A mudança é tão pequena que é virtualmente impossível perceber, exceto comparando fotografias:

20 março 2024

Marchas pela democracia

O Dia de São José é comemorado anualmente em 19 de março. Esta é uma data religiosa que celebra a figura do "pai terreno" de Jesus Cristo e esposo de Maria, mãe de Cristo. É um dos santos mais venerados pela Igreja Católica em todo o mundo.

Também nesta data (19/03), no Brasil, dado o seu atual momento político, forçosamente nos obriga a lembrar e a comemorar os 60 anos do início dos atos que defenderam a nossa democracia nas ruas e que resultaram no impedimento da instalação de uma ditadura comunista no País.

Estamos falando da grande mobilização, denominada Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que demonstrou a força da organização popular e a união do povo brasileiro na luta pela democracia.

A primeira marcha ocorreu em São Paulo, e nela compareceram mais de 500 mil pessoas que se reuniram na Praça da República e tomaram o rumo da Praça da Sé, onde foi rezada uma missa “pela salvação da democracia”.


Manifestação em São Paulo - 19 de março de 1964

Não parou por aí. Em 21 de março foram também realizadas marchas em Araraquara e Assis. No dia 25, mais de 80 mil pessoas marcharam em Santos; no dia 28 os moradores de Itapetininga realizaram sua marcha e, no dia 29, ocorreu marchas em Atibaia, Ipauçu e Tatuí.


Manifestação em Santos-SP, 25 de março de1964



A enorme mobilização popular foi seguida pela movimentação de tropas e, em 31 de março, João  Goulart e Leonel Brizola fogem do país, refugiando-se no Uruguai. O Congresso Nacional declara a presidência vaga e destitui legalmente o mandatário ausente, assumindo interinamente o Presidente da Câmara dos Deputados, deputado Ranieri Mazzilli.

Em 2 de abril de 1964, um (1) milhão de pessoas lotaram as Ruas do Rio de Janeiro, na chamada Marcha da Vitória.


Marcha da Vitória, no Rio de Janeiro, 2 de abril de 1964 

Um milhão de pessoas comemoram a queda do governo comunista de João Goulart


Foram, ao todo, 49 marchas - entre 19 de março e 8 de junho de 1964 - algo somente superado pelas jornadas de junho de 2013 e mobilizações pelo impeachment da comunista Dilma e de apoio a Bolsonaro, nos anos seguintes.

A democracia no Brasil, portanto, sempre se fez e se fará pelo Povo.





18 março 2024

Não há marketing capaz de vender um produto ruim

Do  Editorial do Estadão, "Haja lábia", deste 18 de março de 2024, destacam-se, pelo menos, os seguintes trechos:

"O governo Lula tem se mostrado um produto que passou do prazo de validade, concebido para as afinidades tribais, não para um País complexo e uma população diversa e com expectativas de mudança real em suas condições de vida. 

Antes de tentar seduzir os brasileiros com a ladainha antediluviana sobre luta de classes, que não faz nenhum sentido para os cidadãos que querem liberdade para aproveitar as novas oportunidades de trabalho e empreendedorismo, é preciso chegar à vida real das pessoas – que Lula, ocupado demais consigo mesmo e com seus devaneios, parece desconhecer. 

O contexto para o Editorial foi o pronunciamento do ministro Rui Costa (Casa Civil) sobre a queda na popularidade de Lula, atribuindo-a as falhas da comunicação do Planalto. 

Entretanto, o Editorial, em uma frase menor, foi ao cerne do problema e o "matou a pau". Nele se ler:

"Mas não há marketing capaz de vender um produto ruim – e que parece ter passado do prazo de validade."

Essa também é a percepção para a maior parte da população brasileira, e nunca será tarde demais para que outros brasileiros finalmente percebam que Lula e o petismo os fizeram de inocentes úteis para seu projeto de poder.

17 março 2024

Seguindo o modelo adotado por ditaduras, Putin venceu as eleições russas

Os russos e o resto do mundo já sabiam que Putin seria reeleito para um novo mandato de seis anos, mas muitos se preocupam com o que virá a seguir. Existe, sim, a grande preocupação de que o Presidente Putin possa aproveitar essa vitória para iniciar uma nova mobilização de guerra, convocando mais soldados para lutarem na Ucrânia. 

As preocupações parecem basear-se na possibilidade de Putin usar o seu poder irrestrito para fazer mudanças que evitou antes da votação.

Embora uma potencial mobilização continue a ser a maior causa de preocupação, também há desconforto em relação às finanças e à economia. Os empresários preocupam-se com o aumento dos impostos e os ativistas da oposição esperam mais repressão aos dissidentes. A incerteza foi agravada por um governo que, segundo os especialistas, se tornou cada vez mais autoritário.


Alguns desses especialistas dizem que o Kremlin poderia usar os resultados obtidos da votação para reprimir ainda mais a dissidência e intensificar a guerra na Ucrânia. 

“Numa eleição autoritária, os resultados são previsíveis, mas as consequências não. Se o sistema decidir que funcionou bem e que tudo está bem, então o período pós-eleitoral pode ser o momento para tomar decisões impopulares", disse Yekaterina Schulmann, uma cientista política russa.

As eleições na Rússia são geridas de forma rigorosa pelo Kremlin através do seu controlo quase total dos meios de comunicação social e das empresas estatais, cujos trabalhadores são frequentemente pressionados a votar. A máquina eleitoral filtra candidatos indesejados e os ativistas da oposição são forçados a fugir ou acabam em prisões russas. O dissidente mais proeminente do país, Aleksei A. Navalny, morreu no mês passado numa colônia penal no Ártico, onde estava preso.


Um local de votação no centro de Moscou. Foto de Nanna Heitmann

Após quinze meses de irresponsabilidade com o País

Dois tópicos, dentre dezenas de outros, já são suficientes para se ter uma rápida fotografia do atual governo que acaba de completar apenas 15 meses de administração. Trata-se da transposição do rio São Francisco e da Petrobras dois assuntos muito caros aos brasileiros.

O Brasil, durante o período 2019-2022, apesar da pandemia Covid-19, ficou situado entre os países que melhor administraram seus governos nesse período. E no caso de nosso País, foram destacadas ações substantivas nas áreas diplomática, econômica, humana e social, rompendo com os paradigmas impostos pelos governos petistas, o maior dos quais a institucionalização da corrupção desenfreada, marca registrada do PT e partidos asseclas.

O governo Bolsonaro foi moldado em conceitos ilibados e determinação de trabalhar pela Nação e pelo seu povo, alcançando resultados que deixaram os brasileiros com a certeza de um futuro melhor.

Nesse contexto, com a execução de obras por todo o País, sobressaem-se aquelas nunca acabadas que só serviram para encher os bolsos da quadrilha de ladrões. Entre elas destaca-se a efetivação da transposição das águas do Rio São Francisco, interiorizando-o nos sertões nordestinos, facilitando sua produção agrícola, trazendo assim uma razoável melhora da qualidade de vida de sua população, que viveu, por décadas, enganada pela esquerda corrupta.

Infelizmente essa esquerda retornou ao poder através de um processo irregular que se iniciou quando se retirou da cadeia um condenado por unanimidade e o colocou na Presidência da República. O vídeo a seguir é suficiente para descrever a tristeza e o desânimo imposto aos cidadãos brasileiros.

O Globo
Sobre a Petrobras, as notícias dos últimos dias trouxeram ao conhecimento público a volta de acontecimentos lamentáveis ocorridos nas gestões anteriores dos petistas. São diversos exemplos, incluindo o retorno de empresas privadas brasileiras envolvidas no Petrolão, em contratos que somam aproximadamente mais de R$ 10 bilhões, para a construção do denominado  Trem 2, na refinaria Abreu e Lima em Pernambuco.

E não para por aí, pois o primeiro ano de gestão do ex-senador petista Jean Paul Prates à frente da Petrobras, confirmou as piores expectativas previamente anunciadas. Houve uma perda de R$ 55,3 bilhões em valor de mercado, queda de 33,8% no lucro, redução de 8,7% nas vendas e até mesmo redução de quase 10% no valor das ações da empresa. 

Por fim, para não se alongar, a imagem que mostra a redução de royalties e participações de petróleo: R$ 26,4 bi em 2023. Os repasses de royalties e das chamadas participações especiais referentes aos grandes campos produtores somaram R$ 91,6 bilhões. Trata-se de uma queda de 22% na comparação com 2022, quando foi atingido o recorde de R$ 117,9 bilhões. Ambas as receitas são pagas pelas petroleiras e distribuídas ao governo federal, aos Estados e aos municípios como forma de compensação pelas atividades.



Golpe do Estilingue

Em um dos parágrafos do artigo "De delírio em delírio", escrito por J. R. Guzzo, na Oeste deste final de semana, encontra-se o que ele passou a denominar "Golpe do Estilingue" como uma pista que pode ser útil para deduzir a que ponto está a obra geral de Alexandre de Moraes — a admissão, por parte dele próprio, de que manteve na prisão durante mais de 11 meses, pelo crime de “golpe de Estado”, um morador de rua de Brasília.

"Pense 30 segundos numa coisa destas: como é possível, em qualquer sistema minimamente racional de Justiça do planeta, acusar um sem- teto de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”? Nem nos tribunais de Idi Amin se tem notícia de algo parecido. É o fundo do poço, tanto para Moraes como para o STF, em matéria de humilhação. O que o mundo civilizado acharia se ficasse sabendo que o Brasil tem um magistrado e uma “suprema corte” que funcionam assim? Mas aí é que está o problema: o mais alto tribunal de Justiça da nação se condenou a operar num sistema movido por delírios contínuos e encadeados. Uma alucinação leva à outra."

"O delírio do “morador de rua golpista” é apenas o resultado direto e inevitável do delírio do “Golpe do Estilingue”, que vem do delírio dos “atos antidemocráticos”, que vem do delírio do tribunal que deu a si próprio a autorização de desrespeitar qualquer lei em vigor no Brasil — e assim sucessivamente, de delírio em delírio. Os militantes de esquerda, os intelectuais e as outras classes desligadas do sistema de produção vêm construindo há anos a ficção de que este laboratório do Dr. Frankenstein fabrica democracia. É óbvio que só consegue fabricar as aberrações em série que estão aí. Alexandre de Moraes não é apenas o causador disso, em companhia da maioria dos colegas de STF — em benefício de Lula e com a sua cumplicidade integral. É também o resultado. Chegou a um ponto, agora, em que só consegue agir da maneira como está agindo. Vai ter de engatar o erro de hoje num erro maior amanhã, e em outro maior ainda em seguida — até onde der.

 Nesta mesma edição da Oeste, Augusto Nunes e Cristyan Costa, dizem em seu artigo "A inocência assassinada", que a absolvição desse morador de rua foi o mais desmoralizante abuso judicial do STF. Leia alguns trechos desse artigo:

"O ministro Alexandre de Moraes foi invariavelmente o sujeito da frase que, com maldisfarçado entusiasmo, festejava a grande novidade: no peito de um carcereiro vocacional também bate um coração. Faltou espaço para informar já no título que o absolvido se chama Geraldo Filipe da Silva, que tem 27 anos e que era morador de rua quando Moraes o instalou na cadeia em que ficaria enjaulado por 11 meses."

[ ... ] "Na sessão virtual do Supremo Tribunal Federal em que tentou justificar seu voto, o condutor do inquérito que investiga um golpe de Estado de araque caprichou no juridiquês. Alegou que, no caso, há ausência de “elemento probatório” capaz de “comprovar seu elemento subjetivo do tipo dolo”. Se quisesse ser compreendido, constatou o jornalista J. R. Guzzo, Moraes poderia ter reduzido o falatório a uma única frase: “O homem não fez nada”.

[ ... ] "O parecer de Moraes, favorável à soltura de um brasileiro que não deveria ter sido preso sequer por um minuto, já foi endossado por mais cinco ministros, o que garante a soltura. Mas só depois de encerrada a votação poderá ser consumada a real libertação do réu. Até agora, apenas quatro dos mais de 1,3 mil presos do 8 de janeiro se livraram do cruel castigo adicional: alforriados pela morte, foram enterrados sem a marca do rancor. O pernambucano que há dois anos apareceu em Brasília será o primeiro a ver arrancada — em vida — a tornozeleira eletrônica. Mas aquele Geraldo Filipe da Silva não existe mais."

 

O dia em que Geraldo Filipe da Silva deixou a prisão,
em nov/2023 - Foto reprodução redes sociais - 

16 março 2024

A fraude da minuta de golpe se revela a cada fato

A propósito do levantamento do sigilo dos depoimentos prestados à Policia Federal sobre a "minuta de golpe", Antonio Fernando Pinheiro Pedro,  jornalista e advogado publicou um artigo em seu Blog, sob o título "A fraude da minuta de golpe se revela a cada fato", no qual afirma que "quanto mais investigam, mais evidente se torna a postura legalista de Bolsonaro". E segue ... 

"As ações do governo esquerdista e seus apoiadores, estão reforçando a popularidade de Bolsonaro e evidenciando sua conduta legalista, para muito além da verborragia que caracterizava o líder. Uma dimensão muito maior que a demonstrada no exercício cotidiano do governo bolsonarista.

Esse fenômeno aumenta a legitimidade de Bolsonaro e da direita brasileira, na mesma proporção em que diminui e deslegitima as ações erraticas e progressivamente autoritárias do regime esquerdista hoje em vigor - pleno de escandalos de corrupção,  alinhado com posicionamentos antisemitas, narcoterroristas, bolivarianos, globalistas e identitários." ... e levado a cabo pelos atores do processo de bolivarianização que se pretende impor à Nação.

As investigações escalafobéticas da Polícia Federal, com todo o respeito, simulam hoje uma Gestapo tupiniquim buscando culpados de um "golpe" a mando de um juiz "Freisler" de plantão. 

Essas investigações, no entanto, atingiram um paradoxo. Ao se aprofundarem na tentativa de incriminar Bolsonaro,  implicando-o numa pretensa ação "golpista", os inquisidores estão a revelar, justamente, o que o establishment não quer, ou seja:  a legitimidade dos atos de Bolsonaro, a conduta legalista e a realidade do temor que ele tinha, de estarmos agora a caminho de uma ditadura bolivariana. Revelam, também,   a tibieza  dos chefes militares. 

Após atropelar a jurisdição militar, rasgar a constituição e cercear da defesa de ex-auxiliares do governo Bolsonaro, o inquérito "contra os atos golpistas" instalado no STF, trouxe à luz, por meio de "delações sobre nada", o que já se sabia: em face à enorme crise gerada por um processo eleitoral  absolutamente mal conduzido e  totalmente judicializado, o governo Bolsonaro analisou, consultou e fez tramitar minutas de medidas constitucionalmente previstas, visando  constatar a notória  ilegitimidade da chapa "eleita" e prevenir a supressão do Estado Democrático de Direito por esta pretendida - algo que a Nação, agora, de fato, experimenta."

Antônio Pinheiro, ao longo do artigo, explica também o que são atos preparatórios, demonstra a inexistência de crime e conclui afirmando:

"1 - o temor do Governo Bolsonaro, externado no final do ano de 2022 - era real e procedente;

- a chefia do estamento militar, independente de qualquer coisa, revelou-se pusilânime e, agora, neste processo de "delações"... patética; e

- a busca sistemática por incriminar Bolsonaro, revela medo, de um esquema de Poder... que sem base popular, vige pendurado num Tribunal igualmente impopular... e dependente dos arranjos de emendas obtidos num parlamento mal conduzido.

O resto... é tramóia."

O presidente não para de falar – e a cada vez que fala, a reserva nacional de estupidez aumenta

Bem tardiamente leio o ótimo artigo de J. R. Guzzo, publicado na Gazeta do Povo. Na íntegra copiado mais adiante.

Como disse Guzzo, "O presidente não para de falar – e a cada vez que fala, a reserva nacional de estupidez aumenta", embora, esteja sempre sob os aplausos encantados da primeira-dama e mais uma plateia, aparentemente sempre convencida de que está ouvindo coisas brilhantes, arremata Guzzo.

Desta vez o tema tratado foi IA mas, como sempre, para qualquer assunto abordado o resultado é sempre o mesmo, no Brasil e no exterior, como já se registrou em outras ocasiões. Nelas se mostrou como a imagem brasileira, perante diversos países, caminha para uma profunda e lamentável decadência.

Vamos ler o Guzzo. Boa leitura.

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“Ministério das Declarações Cretinas” é o mais produtivo do governo Lula

Por J.R. Guzzo 11/03/2024 14:26

O presidente Lula.| Foto: EFE/André Coelho

De todas as criações do governo Lula nestes seus primeiros catorze meses, provavelmente nenhuma pode se comparar, em termos de produção líquida, com o "Ministério das Declarações Cretinas". Oficialmente, o ministério não existe, mas funciona mais que todos os outros; é natural, quando se leva em conta que o cargo de ministro é acumulado pelo próprio presidente da República.

Os 37, 38 ou 39 ministérios de Lula se dedicam com muita aplicação a governar o Brasil da pior forma possível, mas em geral não funcionam à noite, nos fins de semana e nos feriados – e por isso acabam rendendo menos do que podem. Já o "Ministério das Declarações Cretinas" opera em tempo integral. O presidente não para de falar – e a cada vez que fala, a reserva nacional de estupidez aumenta.

Sua última realização na área foi sem dúvida uma das mais notáveis desde que assumiu a Presidência. Depois de dizer que está cansado de tratar com a questão da inteligência artificial, porque acha o assunto muito complicado, fez a proposta mais idiota do seu mandato até agora: determinou a criação de uma “inteligência artificial em português brasileiro”.

Essa coisa deve ser construída por cientistas do Brasil, com conteúdo “nacional”, para nos livrar da dependência das “economias dos países ricos”. Mais: Lula deu aos “cientistas brasileiros” um prazo de três meses para a ciência local descobrir uma inteligência artificial apropriada para o Brasil – e ao que se supõe, compreensível para ele. A IA “100% brasileira”, segundo o presidente, tem de estar pronta até “julho” ou “junho”.

Como em geral acontece nesses casos, segue-se uma reação em cadeia. Os núcleos de estupidez se reproduzem e o sujeito acaba dizendo coisas cada vez mais boçais. “Por que não utilizamos a inteligência humana que já temos aqui?”, perguntou, sob os aplausos encantados da primeira-dama e mais uma plateia de mulheres, aparentemente convencidas de que estavam ouvindo uma coisa brilhante. “Um país que tem tanta gente inteligente, por que é que precisa de inteligência artificial?”, completou – antes de lançar o seu “desafio” para que os cientistas brasileiros desenvolvam uma IA nacional até o mês de junho.

O presidente poderia decidir também que seu governo vai criar a Regra de Três 100% nacional – ou baixar uma medida provisória que ensine aos brasileiros, sobretudo os pobres, como resolver problemas de trigonometria. É esse, no fundo, o nível do seu respeito pela população do país: como demonstra o tempo todo um rancor sem limites às pessoas que aprenderam alguma coisa, porque ele mesmo nunca teve coragem de aprender, trata a todos como ignorantes, e a ignorância como uma virtude. Vai ficar cada vez mais agressivo.

15 março 2024

Vale Tudo

Há 26 anos, em 15 de março de 1998, às 13:03 h, falecia o cantor, músico, compositor, produtor musical e empresário fluminense Tim Maia. Ele tinha 55 anos.

Contudo, seu grito de guerra ainda ecoa nas festas brasileiras de todas as gerações e classes sociais, onde sua música se tornou sinônimo de alegria e romance.

"Mais grave! Mais agudo! Mais eco!, Mias retorno! Mais tudo! "

Tim nasceu e cresceu na cidade do Rio de Janeiro, onde, durante a juventude, conviveu com Jorge Ben e Erasmo Carlos. Em 1957, fundou o grupo The Sputniks, no qual cantou junto a Roberto Carlos. Em 1959, emigrou para os Estados Unidos, onde teve seus primeiros contatos com o soul, vindo a ser preso e deportado por roubo e porte de drogas. Em 1970, gravou seu primeiro álbum, intitulado Tim Maia, que, rapidamente, tornou-se um sucesso com músicas como "Vale Tudo", "Descobridores dos Sete Mares", "Do Leme ao Pontal", Azul Da Cor Do Mar", "Primavera", ...


Tim Maia foi responsável pela introdução dos gêneros soul e funk na música popular brasileira e reconhecido como um dos maiores ícones da música no Brasil. Suas músicas eram marcadas pela rouquidão de sua voz, sempre grave e carregada, conquistando grande vendagem e consagrando muitos sucessos. 

A revista Rolling Stone Brasil classificou Tim Maia como o maior cantor brasileiro de todos os tempos, e também como o 9º maior artista da música brasileira.