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31 maio 2022

UM VICIADO EM MENTIR

Acabo de ver/ouvir que em entrevista a uma rádio gaúcha Lula voltou a mentir. Sim, o ex-presidiário manteve a sua tradição - mentir ao povo brasileiro. 

As mentiras de hoje podem ser vistas em trecho do Programa PingosNosIs, deste último dia do mês de maio que antecede as próximas eleições. Confira.



Portanto, foram decorridos apenas trinta dias de um outro "rosário" de mentiras proferidas pelo descondenado. Recordando. No primeiro de maio, o ex-condenado, mas nunca inocentado, esteve na praça Charles Müller, em frente ao Pacaembu, SP,  para encontrar uma meia-dúzia de pessoas que lá compareceram. Naquele evento foram anotadas sete mentiras. Você poderá revê-las clicando aqui

Alckmin desmente Lula. Sobre o Alckmin, este diz bem o que é o PT - corrupção,  roubalheira, Lava Jato, ... tudo aqui.


30 maio 2022

AS REDES ANTISSOCIAIS

Durante a semana passada (22) escrevi um artigo comentando a passagem do Elon Musk pelo Brasil. Nele a ênfase foi dada ao tema liberdade de expressão e a influência das redes sociais sobre os resultados eleitorais. Também foi mencionado o propósito já declarado das Big Techs, dentre eles a alteração da organização da sociedade, citando o que Zuckerberg escreveu, em 2012, quando abriu o capital do Facebook

"A tecnologia anterior levou a uma transformação completa de muitas partes importantes da sociedade ... O Facebook não foi originalmente criado para ser uma empresa. Na verdade, foi originalmente construído para realizar uma missão social ... As tecnologias passadas e seus inventores alteraram como a sociedade era organizada .... agora o Facebook fará o mesmo ... "

Agora há pouco li uma declaração da VP/EUA, Kamala Harris, feita durante o funeral de uma das vítimas do tiroteiro ocorrido em Buffalo, NY “ ...  I do believe that our nation right now is experiencing an epidemic of hate.” ("... Acredito que nossa nação está passando por uma epidemia de ódio"). O suspeito entrou num supermercado na tarde de sábado (14) antes de abrir fogo e matar 10 pessoas. Ele transmitiu ao vivo o ataque pelas redes sociais.

Isso me fez lembrar de estudos onde pesquisadores começaram a observar uma nova característica social. Que um número crescente de indivíduos, especialmente crianças e adolescentes, estavam agindo de forma estranha, com tendencias ao isolamento social e incapazes de completar suas tarefas básicas, por estarem sempre ligados a um portal da internet tentando encontrar o que o mundo estava dizendo nas redes sociais. Todos passando a agir como viciados.

A atração dos flashes arquitetados pelo Google, Apple, Facebook, ... é muito grande, chegando ao ponto de alterar radicalmente até mesmo o comportamento off-line de seus usuários. Um estudo concluiu: "A mera presença do celular dos consumidores pode afetar negativamente o funcionamento cognitivo até mesmo quando os consumidores não estão conscientemente voltando sua atenção para ele". Na Grã-Bretanha se descobriu que os usuários checam seus celulares 221 vezes por dia (uma vez a cada 4,3 minutos).

Portanto, depois de viciar a população em suas plataformas e serviços, minerar os dados pessoais dos cidadãos e submeter os usuários a uma manipulação sem fim, as Big Tech, de fato, já alteraram como a sociedade passou a se organizar e sofrendo suas consequências em potencial: taxas crescentes de depressão, especialmente entre crianças e adolescentes; um aumento drástico no suicídio juvenil; e uma perda tangível de relações humanas significativas, à medida que as pessoas se afastam uma das outras em prol de seus celulares.

E o pior está relacionado às crianças. Mas esses dados e respectiva análise serão tratados oportunamente.


PS.: Lembrei-me também do que disse Janon Lanier: (...) "O que quer que uma pessoa possa ser, se você quer ser uma, delete suas contas nas redes sociais",

29 maio 2022

O documento eletrônico individual do voto dará transparência às eleições

O artigo a seguir, uma peça didática, é a íntegra do que foi publicado pelo Instituto Voto Legal, cuja presidência é ocupada por Carlos Rocha, engenheiro formado no ITA, e que liderou o desenvolvimento e a fabricação da urna eletrônica no Brasil.

O seu primeiro parágrafo já contém uma afirmação muito importante para uma nação que se julga ser uma democracia plena e, portanto, deveria cumprir as leis estabelecidas pelo Congresso Nacional. Não é o caso do Brasil neste momento.

É conhecido, é sabido no meio técnico, portanto, que "hoje não existem instrumentos de auditoria independente que permitam ao TSE e à sociedade garantir a integridade dos resultados das eleições brasileiras". O assunto não é desconhecido pelo Supremo Tribunal Federal que, em sessão plenária, antes das eleições de 2018, já tinha conhecimento do fato e se esquivou de implementar as devidas correções. 

Boa leitura.

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O documento eletrônico individual do voto dará transparência às eleições

assinado com um certificado da ICP-Brasil para garantir a validade jurídica

Carlos Rocha

Presidente do Instituto Voto Legal, engenheiro formado no ITA, liderou o desenvolvimento e a fabricação da urna eletrônica

Processo eleitoral atual descumpre a lei

Recentemente, especialistas do Comando de Defesa Cibernética sugeriram ao TSE a "adoção de medidas que permitam a validação e a contagem de cada voto sufragado". Concordo com quem entende que a urna eletrônica deixa de cumprir duas leis: a que define o registro digital de cada voto e a que garante a validade jurídica do documento eletrônico. Isto torna impossível ao eleitor confirmar o registro digital do seu voto e à seção eleitoral realizar a contagem pública dos votos, como determina o Art. 37 da Constituição Federal. A urna faz uma apuração secreta, quando todo ato administrativo deve ser público para ter validade jurídica. Sem os instrumentos técnicos necessários, os partidos políticos não conseguem fiscalizar todas as fases da votação e apuração na urna eletrônica, um procedimento garantido pelo Art. 66 da Lei 9.504 de 1997.

Registro digital de cada voto

A Lei 9.504/97 estabelece, no parágrafo 4º do Art. 59, que: “A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante assinatura digital, permitam o registro digital de cada voto e a identificação da urna em que foi registrado, resguardado o anonimato do eleitor.” Basta ler a Lei para compreender que o registro de cada voto deve ser feito de modo individual e, naturalmente, gerando um documento eletrônico que tenha validade jurídica.

Em vez de fazer o registro individual do voto, a urna eletrônica armazena todos os votos juntos em um único arquivo, chamado de Registro Digital do Voto RDV. O nome no singular pode passar uma mensagem enganosa, pois, ao guardar todos os votos de uma seção eleitoral, o arquivo único deveria se chamar “Registro Digital de Todos os Votos”, o que, obviamente, não atende ao que a lei determina.

Como o arquivo único RDV reúne todos os votos, ele não pode se tornar um documento eletrônico com validade jurídica, antes do final da votação, porque, a cada novo voto recebido pela urna, o conteúdo do RDV é alterado. Por isso, o arquivo RDV não impede a manipulação dos votos, no caso de um ataque interno aos programas da urna, realizado por alguém que está dentro da organização e tem controle absoluto sobre o código-fonte. O registro digital do voto, realizado em uma linha da planilha RDV, não tem, portanto, a necessária validade jurídica que só seria garantida, através de um documento eletrônico individual criado para cada voto, assinado digitalmente com um certificado digital da ICP-Brasil.

Validade jurídica do documento eletrônico do voto

"Fica instituída a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras". Este é o art. 1º da Medida Provisória (MP) 2.200 de 2001, considerada o marco normativo da validade jurídica do documento digital no direito brasileiro.

Tempos atrás, você chegava a uma loja e, depois da compra, aguardava o vendedor retirar o talão de notas fiscais da gaveta e preencher a sua nota, manualmente. Isso se tornou coisa do passado. Hoje, todos os estabelecimentos comerciais emitem a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Ela substitui a nota fiscal impressa em papel, e tem todos os dados referentes à venda de produtos ou serviços transmitidos para a Secretaria da Fazenda. Toda empresa precisa fazer a assinatura digital da Nota Fiscal eletrônica com um certificado digital da ICP-Brasil, para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica da nota em forma eletrônica.

Documento eletrônico individual do voto pode replicar a cédula em papel

Nas eleições de 2022, continuarão ocorrendo votação e apuração realizadas com cédulas impressas em papel, quando não são usadas urnas eletrônicas, na forma definida pela Resolução TSE Nº 23.669, de 14 de dezembro de 2021. Assim, para gerar o registro digital de cada voto, seria natural a urna eletrônica criar um documento eletrônico individual, seguindo o mesmo formato definido para as cédulas em papel. Entre os artigos 82 a 89, a Lei 9.504/1997 define duas cédulas oficiais impressas em papel: uma de cor branca, para as eleições proporcionais, e outra de cor amarela, para as eleições majoritárias.

Um certificado digital ICP-Brasil para cada seção eleitoral, similar ao usado em cada empresa

Para as eleições de 2022, cada urna eletrônica deveria trazer instalado um certificado digital da ICP-Brasil, individual para cada seção eleitoral, e um programa certificado, pelo INMETRO, para gerar um documento eletrônico para cada voto, com a validade jurídica da assinatura digital ICP-Brasil. No documento eletrônico criado para o registro digital de cada voto, não haverá qualquer informação sobre o eleitor, para garantir o sigilo do voto, exatamente da mesma forma realizada nas cédulas impressas em papel.

O novo documento eletrônico do voto poderia ser exibido ao eleitor, na tela da urna eletrônica, para a sua verificação e confirmação. A contagem pública ocorreria na seção eleitoral, com a exibição de cada voto na tela, para a fiscalização dos partidos. Auditorias independentes fariam a recontagem dos documentos eletrônicos dos votos, após a eleição. A autenticidade legal do documento eletrônico do voto seria sempre garantida pela certificação digital da ICP-Brasil, com uma cadeia de confiança independente do TSE.

Certificar a urna eletrônica no INMETRO, como é feito com a balança da padaria

A urna eletrônica deve ser o único produto eletrônico profissional, no Brasil, que não tem qualquer certificação independente. Até a balança da padaria precisa ser certificada pelo INMETRO, antes de medir o peso da mortadela comprada pelo consumidor. O TSE poderia combinar com o INMETRO o processo de certificação independente da urna eletrônica e dos programas do sistema eletrônico de votação.

A integridade do seu voto, a segurança da informação e a governança organizacional da Administração Eleitoral são temas essencialmente técnicos e devem ser tratados por especialistas que conhecem profundamente o assunto, sem a polarização política que vem ocorrendo.

28 maio 2022

LULA E O PT SÓ ENXERGAM PELO RETROVISOR


As recentes declarações do descondenado Lula a respeito do que poderiam vir a ser elementos de seu programa de governo, num hipotético retorno do PT à presidência, não provocam nenhuma reação de surpresa. Todos conhecem a MALDITA história do PT que sempre olhou o mundo e o Brasil pelo retrovisor. Bom, ia esquecendo, antes disto olham pros seus cofres, pros bolsos de alguns.

Durante os seus últimos blá, blá, blás, o descondenado defendeu a revogação da Reforma Trabalhista e a reativação dos empréstimos do BNDES como instrumento de fomento ao crescimento.

Anteriormente, o descondenado já havia proposto o fim da política de preços dos combustíveis vendidos pela Petrobrás, baseada nos valores  internacionais dos mesmos, e defendido, também, o fim do teto de gastos, intenção reiterada nessa última semana.

Portanto, não há nenhuma surpresa quanto ao teor dessas declarações. Lula repetiu apenas as práticas implementadas pelo PT ao longo dos treze anos de seus governos, que culminaram com a queda de quase 7% do PIB e a elevação de 8% da taxa de desemprego, entre 2015 e 2016. Essa foi a maior recessão jamais registrada na economia Brasileira desde o início da série do Produto Interno Bruto, em 1901.

Ao prometer o fim do teto de gastos, Lula anunciou publicamente que vai quebrar o Brasil pela segunda vez — na primeira, com a sua “Nova Matriz Econômica” e a participação decisiva de Dilma Rousseff, enfiou o Brasil na pior e mais prolongada recessão na sua história econômica moderna. Resumo na imagem ao lado. - O infernal estoque de pobres - Famílias de baixa renda conforme se pode ver quando se separam os cadastrados por faixa de rendimento: de R$ 0 até R$ 77 - 38.919.660 pessoas; de R$ 77,01 até R$ 154 -14.852.534; de R$ 154,01 até meio salário mínimo -19.554.985.

Até hoje, seis anos depois, a destruição de empregos criada pela dupla Lula-Dilma continua a envenenar o país. Ele promete, agora, dobrar a aposta.

27 maio 2022

A INVASÃO DOS SALÕES DA ARISTOCRACIA


Em sua live de hoje (27), salvo engano a mais longa de todas as já realizadas, o presidente Bolsonaro fez questão de enfatizar que dentre todos os assuntos a serem tratados, e não foram poucos, o mais importante é o da defesa da liberdade, nela incluídas a de expressão e a física.

Obviamente, tal fato é decorrente da queda de monopólio antigamente exercido pelas grandes empresas de comunicação e por ocupantes nas diversas esferas do poder, especialmente os de gabinetes palacianos em Brasília, incluindo aqueles de nossa República lagosteira, no geral constituída por material humano de quinta categoria.

Bolsonaro informou que ele atualmente ocupa a primeira posição entre aqueles que se utilizam das redes sociais para divulgação do que ele pensa e de suas ações à frente de seu governo, posição esta ocupada em decorrência da credibilidade de suas informações.

Esse alcance só está sendo possível pela existência de liberdade de expressão no País e pela possibilidade do cidadão se expressar, de forma independente, através das redes sociais. Isto, contudo, está incomodando os barões da opinião pública habituados a controlar a informação, em mão única, que chega a população. 

Nesse sentido, o presidente questionou o projeto de lei das "fakenews" que se encontra na Câmara dos Deputados com o objetivo de regulamentar a liberdade de expressão dos cidadãos nas redes sociais e fortalecer o monopólio das comunicações. Citou e questionou, também, quais as razões que levaram três ministros do STF a quererem interferir no seu conteúdo junto ao Congresso.

Recomendo fortemente que ouça essa live. Esse assunto está no seu início, logo aos 3 minutos aproximadamente. Repito aqui o link de acesso: https://youtu.be/WV9VJx4Seys.

Essa é a realidade atual de milhões de “imbecis” usuários das redes, cuja liberdade de expressão se tornou uma ameaça concreta aos monopolistas da palavra. O ódio incontido de ministros do STF e que tais advém da percepção recalcada de que, num debate franco e descentralizado, eles não teriam a menor chance de moldar a opinião pública à sua imagem e semelhança, pois ninguém os leva a sério. O que a pulsão censora nos revela é um profundo — e, aliás, plenamente justificado — complexo de inferioridade moral e intelectual.

Alemanha destrói floresta de 12 mil anos e vilarejos para extração de carvão (*)


"A Floresta é um símbolo do que há de errado com nossa sociedade e nossa economia. Precisamos protegê-la, não destruí-la para o lucro de apenas uma grande empresa. A crise climática é uma realidade que temos que agir agora, mas a RWE e outras grandes empresas de combustíveis fósseis não vão parar de escavar carvão. Na realidade climática de hoje, não deveríamos cortar carvalhos de 300 anos para chegar ao carvão a 400 metros de profundidade na terra, apenas para queimá-lo. Só produzirá mais CO2", disse  Gelände Kathrin Henneberger, porta-voz do grupo ativista Ende Gelände.

A cicatriz marrom-cinza na terra que é a mina de Garzweiler já engoliu mais de uma dúzia de vilarejos. Igrejas centenárias, casas, rodovias foram demolidas e o solo sobre a qual foram construídas foi removido. Terras agrícolas desapareceram, os cemitérios foram esvaziados.

Com mais de mais de 5.500 hectares, a Floresta Hambach era a maior floresta da Renânia do Norte-Vestfália. Única em sua ecologia, e uma das florestas mais antigas da Europa, é descrita como “o último remanescente de um ecossistema silvestre que ocupou esta parte da planície do rio Reno entre Aachen e Colônia desde o final da última era glacial”. 

Começando em 1978, a RWE começou a derrubar a floresta de 12 mil anos para escavar e queimar as vastas quantidades de carvão marrom depositados abaixo das árvores centenárias. Agora, menos de um décimo do dossel original sobrevive, com um núcleo de apenas 200 hectares restantes.

Em seu lugar está um dos maiores buracos da Europa. Entre 370 e 450 metros de profundidade, a mina se estende por uma paisagem lunar de 85 quilômetros quadrados. É a maior mina de lignite a céu aberto da Alemanha e, segundo a empresa, produz 40 milhões de toneladas de lignite por ano, fornecendo trabalho para cerca de 1.300 pessoas.

A Alemanha continua sendo o maior consumidor de carvão da Europa e as usinas a carvão perto da mina estão entre as maiores emissoras de dióxido de carbono da União Europeia.

A Alemanha está considerando adiar o fechamento de algumas usinas de energia de lignite — tanto as de reserva quanto as que operam no mercado — e trazer de volta as usinas de lignite que fecharam recentemente, disse Sabrina Kernbichler, analista de energia europeia da S&P Global.

A lignite é um dos combustíveis menos eficientes, porque tem um alto teor de água, representa cerca de 45% do grid de eletricidade do Estado, com o excedente de energia exportado para a França e a Holanda.


A geração de eletricidade de carvão lignite foi elevada ao "status militar estratégico" na Alemanha nazista sob a Lei de Promoção da Indústria de Energia de 1935, adotada para fortalecer as capacidades de guerra e permitir o despejo de comunidades inteiras para escavação de carvão. Apesar das promessas de remover todas as leis nazistas, "o espírito dessas conveniências em tempos de guerra prevalece em muitas regulamentações energéticas até hoje".

A Lei Federal de Mineração, revisada em 1980, estipula a "renúncia obrigatória de propriedade privada às mineradoras [...] por domínio eminente sempre que o bem-estar público for atendido, particularmente por fornecer ao mercado matérias-primas, garantir emprego na indústria de mineração, estabilizar as economias regionais ou promover procedimentos de mineração sensatos e ordenados".


(*) A postagem original desta matéria você pode acessar clicando aqui Nela consta também informações sobre os aspectos jurídicos travados entre a população (perdedora da causa), a empresa e o Estado.

24 maio 2022

ASSOCIAÇÃO DE EMPRESÁRIOS DO RS CANCELA EVENTO COM LUIZ FUX

Enquanto houver liberdade - e seus mitos - teremos sempre a possibilidade e a satisfação de (re)publicar matérias como a que segue abaixo. Claro, enquanto as plataformas, as Big Techs, não assumirem o total controle das comunicações do País em conluio com instituições governamentais que, supostamente, deveriam combater esse controle.

Como já dissemos em outro artigo, precisamos recuperar o sentido da República e dos homens comuns. Ainda não é tarde demais para torná-la novamente real.

Nesse sentido, a atitude da Associação de Empresários do RS é uma demonstração, que vem fortalecer a todos que acreditam na liberdade e na democracia.

Boa leitura.

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Associação de empresários do RS cancela evento com Luiz Fux após protestos

Patrocinadores e realizador do evento foram pressionados a retirar o convite ao presidente do STF

Ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal. 
Foto: Nelson Jr./SCO/STF












24/05/2022 17:33 | Atualizado 24/05/2022 18:22

O Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG) foi forçado a cancelar um jantar-palestra com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, após uma enxurrada de mensagens nas redes sociais e nos aplicativos de troca de mensagens.

O evento debateria “Risco Brasil e Segurança Jurídica” e já estava na agenda oficial do presidente do STF, previsto para 3 de junho.

Após a primeira divulgação do evento, esta semana, explodiram mensagens de boicote à associação e até a patrocinadores do evento.

De acordo com o site Serra Nossa, os próprios empresários iniciaram os protestos e ameaçavam boicote a empresas que financiariam o evento.

Durante esta terça, representantes tentaram explicar para seus clientes que não têm interferência na escolha dos palestrantes. A cota de patrocínio realizados serve para todos os eventos realizados pela pelo CIC-BG.

A confusão foi tão grande que o CIC não resistiu às pressões e enviou um comunicado de cancelamento aos convidados: “CIC-BG informa o cancelamento da palestra-jantar com o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, na sede da entidade – evento que estava em pré-agenda para o início de junho”.

O SISTEMA ELEITORAL BRASILEIRO E A CONFIABILIDADE DA URNA ELETRÔNICA

Legítimos profissionais do setor de tecnologia voltaram a se pronunciar sobre o nosso sistema eleitoral. Mais uma vez reafirmaram a necessidade de sua melhoria, não só da urna eletrônica, mas de todo o processo eleitoral.

Desta vez sob os auspícios da Sociedade dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (SERGS), foi promovido o debate

O SISTEMA ELEITORAL BRASILEIRO E A CONFIABILIDADE DA URNA ELETRÔNICA" .

Assista o seu conteúdo clicando aqui 

O debate revelou que o sistema atual retrocedeu em relação ao usado em 2018, pelo menos no que diz respeito ao registro individual do voto do eleitor, além de sugerir relevantes melhorias não apenas na urna eletrônica, mas em todo o processo eleitoral brasileiro.

22 maio 2022

MITOS DA LIBERDADE

Ainda sobre a visita do empresário Elon Musk ao Brasil e o seu encontro com o presidente Bolsonaro, que, em seu discurso, o denominou de "mito da liberdade" e de "sopro de esperança", após a recente decisão do bilionário (está próximo de ser o primeiro trilionário do mundo) de comprar o Twitter.

Como dissemos anteriormente, Musk, ao comprar o Twitter, se distanciou da minoria engajada (facções) que hoje governa os EUA, através do partido das sombras: os titãs do capital woke, e acima de tudo das Big Techs, que lideram as mais poderosas corporações da história.

Desse distanciamento, que tem deixado os titãs e seus seguidores em polvorosa, estará presente no Twitter, brevemente, a liberdade, que hoje não é encontrada nas demais redes sociais e serviços prestados pelas outras empresas: Apple, Google, Amazon, Meta(Facebook, Instagram, WhatsApp...).

Sabemos que as Big Tech controlam, de forma crescente, os canais de comunicação de várias nações no mundo, tanto pessoais quanto políticos; controlam, também, a transmissão de notícias e os canais de comércio.

Como os barões saqueadores do século anterior (Cornelius Vanderbilt, J. P. Morgan, J. D. Rockfeller, Jay Gould, ... ) os titãs da tecnologia se consideram pioneiros de uma nova economia, neste caso uma economia da informação com maior flexibilidade e escolha para a população, supostamente.

Não é assim que tem funcionado. Trata-se de uma economia presidida por alguns poucos titãs que usam os nossos dados e informações para fazer fortuna enquanto sufocam a concorrência e conquistam favores de instituições públicas (governo) para se protegerem de toda ameaça ou mudança.

Em 2012, quando abriu o capital do Facebook, Zuckerberg tentou explicar ao público o que estava diante deles nessa alvorada da Era Tecnológica e nelas afirmou: 

"A tecnologia anterior levou a uma transformação completa de muitas partes importantes da sociedade ... O Facebook não foi originalmente criado para ser uma empresa. Na verdade, foi originalmente construído para realizar uma missão social ... As tecnologias passadas e seus inventores alteraram como a sociedade era organizada .... agora o Facebook fará o mesmo ... "

Liberdade e democracia em decadência

As plataformas de tecnologia estão controlando e destruindo a liberdade das pessoas também de outras formas, ao manipularem as notícias que a sociedade pode ler e ao influenciarem as decisões políticas que fazem.

Por exemplo, em 2019 o Facebook (FB) já se orgulhava de ter o poder de alterar resultados eleitorais. Seu VP, Andrew Bosworth, alegou que o FB de fato elegeu Donald Trump em 2016 e se preocupou publicamente que Trump pudesse vencer em 2020, e graças, mais uma vez ao FB. É "tentador", escreveu ele, "usar ferramentas que temos disponíveis para alterar o resultado".

Nos dias que antecederam o voto presidencial de 2020, nos EUA, o FB e o Twitter pareciam determinados a tentar essa proeza. Ambas as plataformas censuraram, até que a eleição estivesse acabada, a distribuição de um relato do New York Post sobre os lucros estrangeiros ilícitos do filho de Joe Biden, Hunter, e o envolvimento potencial do pai.

Em junho de 2019, o psicólogo Robert Epstein testemunhou ao Congresso americano que, baseado em sua análise, "caso todas essas empresas apóiem o mesmo candidato - é desnecessário dizer que isso é provável - serão capazes de transferir mais de 15 milhões de votos ao candidato sem que ninguém saiba e sem deixar qualquer rastro". 

No Brasil tal procedimento das Big Techs deveria ser considerado um ato antidemocrático mas, pelo que temos visto e lido, nossas autoridades responsáveis pelo processo eleitoral diriam que não, pois, em sentido inverso,  já se posicionam contrários aos eventos pela liberdade e pró democracia, como os que ocorreram em 2021, e que atingiu seu ponto máximo no dia da Independência do Brasil (07 de setembro), e neles ouviu-se o grito do presidente Bolsonaro por liberdade e por democracia.

Repetimos aqui que as empresas de tecnologia, juntamente com velhos grupos de comunicação e até com instituições governamentais, têm acumulado poder e agido como censores em direção a um mundo sem liberdade, com o objetivo de refazer nossa sociedade à sua imagem. Esse é o legado do progressismo corporativo.

Mas esse não precisa ser o nosso futuro. Precisamos recuperar o sentido da República e dos homens comuns. Ainda não é tarde demais para torná-la novamente real.

E nesse sentido, é bom saber que já podemos reconhecer que temos dois mitos da liberdade: Bolsonaro e Musk.

21 maio 2022

SOPRO DE ESPERANÇA

O presidente Jair Bolsonaro em seu encontro com Elon Musk, durante o seu discurso, além de abordar a Internet como apoio à educação na região amazônica e a conservação de sua floresta, disse que o empresário pode ser chamado de “mito da liberdade” e chamou de “sopro da esperança” a recente compra do Twitter pelo bilionário.

“ ... Mas o mais importante da presença dele é imaterial, hoje em dia poderíamos chamá-lo de ‘mito da liberdade’. É aquilo que nos fará falta para qualquer coisa que, por ventura, possamos pensar para o futuro. O exemplo que nos deu há poucos dias, quando se anunciou a compra do Twitter, para nós aqui foi um sopro de esperança. O mundo todo passa por pessoas que têm vontade de roubar essa liberdade de nós. E a liberdade é a semente para o futuro."


Obviamente, o presidente Bolsonaro estava querendo salientar que, ao comprar o Twitter, Musk se distancia da minoria engajada (facções) que hoje governa os EUA: os titãs do capital woke, e acima de tudo das Big Techs, que lideram as mais poderosas corporações da história, compondo o que se pode denominar de Estado-Leviatã, e que busca estender sua influência sobre toda a humanidade.

Se duvida disso, preste atenção ao ataque que esse grupo tem feito contra a liberdade de expressão, através do bloqueio - de redes sociais e de outros canais - das pessoas identificadas com o mundo conservador, incluindo até chefes de nações.

As empresas de tecnologia, juntamente com velhos grupos de comunicação e até com instituições governamentais, têm acumulado poder e agido como censores em direção a um mundo sem liberdade, com o objetivo de refazer nossa sociedade à sua imagem. Esse é o legado do progressismo corporativo.

Mas esse não precisa ser o nosso futuro. Precisamos recuperar o sentido da República e dos homens comuns. Ainda não é tarde demais para torná-la novamente real.


PS.: Convido o leitor a fazer uma reflexão sobre lembranças de notícias oriundas da visita do Musk ao Brasil. O assunto acima, propositadamente não recebeu a atenção da velha mídia militante, o denominado consórcio.

VITÓRIA DO BRASIL

TCU aprovou modelo de capitalização da Eletrobras e destravou processo de privatização

Durante a semana que está se encerrando, o governo conseguiu aprovar a privatização da Eletrobras – um dinossauro que, como outros, atenta contra o interesse público, serve à corrupção e ao empreguismo, e retarda a produção e a distribuição de energia no país. 

A empresa estava quase quebrada por causa da gestão do PT na companhia durante os governos Lula-Dilma.

A privatização da Eletrobras vai influir de forma decisiva na evolução da economia brasileira. Será como já aconteceu/acontece nos casos das telecomunicações e do saneamento, uma libertação. O Brasil irá ganhar o que estava desesperadamente necessitado: investimentos em volume mais adequado às imensas necessidades do setor. 

A população, além do seu produto final - energia elétrica - também poderá ganhar uns trocados com a aquisição de novas ações na companhia, que será feita com a sua emissão para os investidores.

A desestatização da Eletrobras será feita por meio de aumento do capital social da empresa, com oferta secundária de ações de propriedade da União ou de empresas controladas por ela direta ou indiretamente (como o BNDES e suas subsidiárias). O processo reduzirá a participação federal dos atuais 72% para, no máximo, 45% e deve movimentar um total de R$ 100 bilhões, conforme estimativas da Economia.

Foi o melhor presente, dado pelos brasileiros, para o ex-presidiário, no dia de seu casamento, embora não tenha sido de seu agrado que assim reagiu.

 “Sem uma Eletrobras pública, o Brasil perde boa parte da sua soberania e segurança energética. As contas de luz devem ficar ainda mais caras. Só que quem não sabe governar tenta vender empresas estratégicas, ainda mais correndo para vender em liquidação”, escreveu o petista pela manhã em seu Twitter.

O que o descondenado não menciona, entretanto, é que o próprio PT, durante 13 anos, preparou o terreno para que a privatização ocorresse anos após suas gestões. 

20 maio 2022

BOLSONARO MATOU DOIS COELHOS COM UMA SÓ CAJADADA


Hoje o mundo acompanhou, com atenção, o encontro do empresário Elon Musk com o presidente Jair Bolsonaro.

Não é para menos. Ambos são responsáveis pela condução de iniciativas e/ou ações que se encontram entre os temas mais presentes na pauta mundial: a Internet e a Amazônia.

Sobre o primeiro tema, a Internet, discute-se o seu uso em diversos setores da sociedade, como na educação, e a sua presença nos locais mais remotos do planeta, como na Região Amazônica.

Sobre esta última, a Região Amazônica, além do acesso a Internet e o seu uso na melhoria da educação de seus habitantes, principalmente aqueles presentes em locais mais distantes das cidades, podemos até chamá-los de habitantes da floresta, há o interesse maior de todos os habitantes do planeta no uso dessa floresta.

Bolsonaro sabe que além de proporcionar Internet, os satélites da Starlink, empresa do Musk, que já tiveram concessão cedida pela Anatel, podem monitorar, de forma mais específica e não filantrópica, as áreas de desmatamento da Amazônia. O sistema serviria, portanto, como um mapeamento paralelo, que poderia ser usado nos comparativos de sistemas internacionais, que acusam o Brasil de não proteger de forma adequada as áreas amazônicas. O governo brasileiro conseguirá provar que o país não é essa catástrofe ambiental que tantos pregam. Empecilhos de contratos desapareceriam, e investimentos internacionais não poderiam ser barrados com desculpa de descaso com o meio ambiente.

Bolsonaro matou dois coelhos com uma só cajadada - deixando a troupe do WBO e outros mais, em polvorosa e com ... tanto ódio"