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26 setembro 2020

COMUNISMO: MÁQUINA DE CRIAR POBREZA, FOME E MORTE

O editor do Ideias, da Gazeta do Povo, Jones Rossi, nos oferece neste fim de semana outras contribuições para se entender como o comunismo - uma máquina de criar, pobreza, fome e morte - prospera ainda hoje sem que receba a mesma condenação de intelectuais, políticos e personalidades, mesmo que tenha provocado mais mortes que o nazismo. Segundo sua nota, e a reafirmamos aqui, não há nenhuma experiência comunista que não tenha terminado em milhares de mortes, fome e miséria: União Soviética, China, Camboja, Cuba, Coreia do Norte e nossa vizinha Venezuela. A Argentina está a caminho.

Mas por que, mesmo com tantos desastres documentados e milhões de mortos como resultado, o comunismo ainda não é  tratado com o mesmo repúdio que o nazismo? Por que há quem o defenda com unhas e dentes  e partidos políticos abertamente comunistas, inclusive no Brasil, pergunta Rossi.

Ele mesmo responde, ao dizer que um dos motivos do comunismo ainda ser aceito é o desconhecimento. Para diminuir esse gap, a Gazeta do Povo tem buscado acabar com isso, relatando e relembrando os males causados pelo coletivismo comunista. Nesse sentido, a Gazeta nos apresenta mais uma seleção de textos exclusivos que mostra como o comunismo é na verdade, uma máquina de criar pobreza, fome e morte.

Boa leitura.

Stalin, Che Guevara e cia: Cinco citações homofóbicas de líderes e pensadores da esquerda

Partidos de esquerda se orgulham de sua luta contra toda forma de preconceito e discriminação, e ao mesmo tempo lembram com orgulho de nomes como Karl Marx. Algo no mínimo contraditório, já que os líderes da esquerda se mostraram racistas ao longo da história. A postura deles não é diferente com os gays, lésbicas e todos que formam públicos identificados por siglas como LGBTTIQQ2SA+.


Por que ainda há quem considere o comunismo uma ideologia respeitada?

Quando confrontada com a sequência de falhas do comunismo através dos tempos, a esquerda contemporânea usa de uma defesa de certo ponto surpreendente: ninguém foi capaz de compreender o comunismo da forma correta. É uma hipótese tão razoável quanto afirmar que os assassinos em série atiram em suas vítimas porque ninguém nunca sugeriu a eles que fossem caçar patos.


“Milada”: a heroína da vida real que enfrentou o nazismo e o comunismo

A ativista e política tcheca Milada Horakova enfrentou os dois maiores regimes totalitários da história: o nazismo e comunismo. Ao primeiro ela sobreviveu, mesmo depois de ter sido presa em um campo de concentração. Mas, anos depois, ao defender seu país do comunismo, ela foi executada pelos comunistas que comandavam a Tchecoslováquia com mão de ferro.


Os pais do comunismo eram racistas

Em tempos de Black Lives Matter, o marxismo vem ressurgindo como alternativa ao capitalismo entre os manifestantes. Será que eles estão sabendo do racismo de Karl Marx, Che Guevara e Friedrich Engels?


17 crimes contra a humanidade cometidos pela União Soviética

Conheça os efeitos nefastos da implantação desta ideologia e seu custo em vidas humanas.


A ‘Grande Fome de Mao’: como o comunismo na China matou mais que o Holocausto

Nunca se viu nada parecido na história da humanidade. Na tentativa de implantar à força o comunismo em todos os estratos da população, o líder comunista Mao Tsé-Tung colocou em ação políticas que levaram os chineses a níveis extremos de fome: registros apontam que 45 milhões de pessoas morreram entre 1958 e 1962.


Cinco livros que revelam a crueldade da ditadura norte-coreana

Fome, tortura, lavagem cerebral: estas obras relatam a vida sob o comando despótico de diferentes gerações de tiranos


6 filmes que mostram os horrores da ditadura da Coreia do Norte


Quase não há filmes sobre a Coreia do Norte. Abundam documentários, mas há problemas na captação de imagens, já que é proibido fotografar ou filmar qualquer coisa no país sem autorização e supervisão severa de agentes do governo.


7 livros de autores cubanos que contam os absurdos do regime castrista

Várias das obras foram censuradas em Cuba por mostrarem as falhas do regime socialista e de seus líderes.


7 filmes que mostram os absurdos da ditadura cubana

Conheça obras que mostram o lado menos divulgado da ditadura dos Castro: fuzilamentos, campos de concentração, prisões arbitrárias, perseguições aos homossexuais, pobreza e falta de liberdade de expressão.


Como políticas socialistas destruíram o futuro de 5 países

O socialismo produziu pouco além de violência, fome e miséria. O contraste é maior comparado com a experiência daqueles que vivem em sociedades capitalistas, onde os direitos são protegidos, a duração da vida é maior e as pessoas desfrutam de um padrão de vida mais elevado.


“Não era socialismo de verdade”: a melhor maneira de responder a esse argumento

Dado que, no mundo real, os países socialistas consistentemente manifestam piores resultados humanitários do que os países capitalistas (ainda que imperfeitos) e manifestam o mesmo padrão de fracassos em todos os casos, que tipo ou quantidade de evidência seria necessária para finalmente abandonarem o socialismo?


Que ninguém esqueça que a vida na União Soviética era terrível

O comunismo prometia utopia, mas deixou as vidas mais breves, pobres e perversas.


As promessas vazias do socialismo

O socialismo promete muito, mas oferece pouco. A solução comprovada para eliminar a pobreza e criar prosperidade sustentável é adotar reformas de livre mercado.


Os defensores do comunismo ainda não caíram na real

Apesar das evidências que nada de bom pode vir do comunismo, as pessoas continuam a defendê-lo.


A história que russos e comunistas querem que seja esquecida

A União Soviética desempenhou um papel vital na derrota da Alemanha nazista. Mas aqueles que foram libertados da tirania nazista logo cairiam sob outra tirania, baseada em Moscou.


O que foi o Holodomor, a grande fome na Ucrânia?

Entre 1932 e 1933, um programa desastroso de reorganização da agricultura dos estados soviéticos matou entre até 12 milhões de habitantes do país. Stalin sabia que a iniciativa era um fracasso gigantesco, mas não se importou


Como a Romênia comunista destruiu uma geração inteira de crianças

Uma desastrosa intervenção do Estado Romeno na vida das famílias provocou uma tragédia pouco conhecida até hoje: milhares de crianças sem lar, desamparadas e vítimas de doenças como hepatite e Aids.


Por que a foice e o martelo comunistas devem ser tratados como a suástica nazista


Por que tratamos duas ideologias igualmente sangrentas de maneiras tão diferentes?


A história da garota assassinada a sangue frio pelo Partido Comunista Brasileiro


Elza Fernandes era seu codinome, e Elvira Cupello Colônio seu nome verdadeiro. Inocente, foi executada por um tribunal ligado ao comunismo internacional, sem ter a chance de se defender.


Três mitos do socialismo desmentidos pelo pesadelo da Venezuela


Veja os mitos sobre a suposta grandeza do socialismo que se negam a desaparecer, mesmo depois de o socialismo ter feito dezenas de milhões de vítimas.


O curioso caso dos socialistas de mansões e dos conservadores das periferias


Conheça a atual esquerda mundial, que é rica e sobrevive de grandes fortunas, que anteriormente eram vistas como algozes e opressoras.


Como o socialismo levou o país de maior renda per capita da América Latina à ruína

Em 1950, graças à exploração dos combustíveis fósseis, os venezuelanos chegaram a ter o quarto maior PIB per capita do mundo na época, atrás apenas de Estados Unidos, Suíça e Nova Zelândia. Hoje sua população passa fome.

Comunismo e nazismo: quando a política se transforma em autoridade religiosa do mal

Entenda como a comparação entre religião e política vai muito além da mera acusação de fanatismo.

23 setembro 2020

BOLSONARO NA ONU: BRASIL NÃO SE AFASTARÁ NEM DA LIBERDADE E NEM DA DEMOCRACIA

Discurso de estadista. O presidente Jair Bolsonaro, cumprindo a tradição que cabe ao Brasil abrir os trabalhos da Assembléia Geral da ONU,  neste ano em sua 75a. realização, falou, remotamente, nesta terça-feira 22/09/2020, por cerca de quatorze minutos. Foi um discurso previsível, curto, enxuto, muito preciso e, também, muito contundente na defesa de seu governo e do Brasil. O Presidente colocou os pingos nos i's perante a comunidade internacional e as redes sociais. 

Nele abordou as grandes questões nacionais e internacionais. Desde a pandemia provocada pelo vírus chinês, o COVID-19, até a ocupação da Amazônia e suas queimadas que ocorrem tradicionalmente nesta época do ano, incluindo as da região do Pantanal.

Sobre a pandemia, o Presidente deixou bem claro que o governo federal teve reduzido o seu limite de ação, após a decisão do STF neste sentido, pela qual muitas das ações de gestão da pandemia foram transferidas para os governos estaduais e para as prefeituras municipais, cabendo ao governo federal apenas prover recursos financeiros e materiais para as respectivas entidades da Federação. E esta transferência de altos valores foi feita a tempo, de forma muito rápida. Não faltaram nem medicamentos nem leitos hospitalares, incluindo a instalação de diversos hospitais de campanha em todas as regiões do Brasil. 

Mesmo tendo o seu raio de ação limitado, Bolsonaro decidiu tomar diversas medidas que minimizaram, em todo o País, os efeitos nefastos da pandemia e, em seu discurso, citou algumas delas, dentre as quais enumeramos:

  • o auxilio emergencial de R$ 600,00 para mais de 65 milhões de pessoas;
  • a liberação de saque emergencial do FGTS;
  • a possibilidade de empresas afastarem temporariamente seus empregados amparadas legalmente;
  • o alcance de recursos milionários pelos estados; e
  • crédito para as empresas poderem gerenciar suas dificuldades financeiras durante a crise.
O próximo tema abordado foi o dos assuntos relacionados com a Amazônia e o Pantanal. O presidente denunciou a campanha gigante que vem sendo feita contra o seu governo, no Brasil e no exterior, utilizando-se como pano de fundo esse tema e os interesses comerciais no agronegócio. Mencionou neste contexto o corte e a exploração ilegal de madeiras e a biopirataria.

No mesmo contexto, o Presidente inseriu o crime ambiental provocado pelo derramamento de óleo produzido na Venezuela nas praias do Nordeste em 2019. Voltou a chamar a atenção da degradação daquele país em decorrência do regime comunista nele instalado. Completou esta citação com o número de acolhimento de venezuelanos pelo Brasil (Operação Acolhida), cerca de 400 mil. Aliás, quem quiser conhecer como o socialismo destruiu a Venezuela acesse este link.

Na área de reformas propostas por seu governo, Bolsonaro citou a da Previdência (já aprovada) e aquelas que estão tramitando no Congresso: a tributária e a administrativa.

No setor de tecnologia, o tema abordado foi o 5G. Tema que está em discussão no mundo inteiro em razão das questões de segurança adjacentes, tanto no nível pessoal como no das nações propriamente ditas. Bolsonaro não tomou partido por nenhuma das tecnologias disponíveis e ofertadas neste momento. A decisão será tomada apenas em 2021, após estudos técnicos que estão sendo realizados.

O presidente Bolsonaro concluiu o seu discurso, afirmando que o Brasil é cristão e conservador e tem como base a família e ainda reafirmando dois princípios muitos fortes dos quais o Brasil não se afastará durante o seu governo: nem da Liberdade nem da Democracia.









37 TEXTOS PARA SE ENTENDER COMO O SOCIALISMO DESTRUIU A VENEZUELA

A editoria de Ideias 
da Gazeta do Povo vem, semana a semana, destrinchando problemas provocados pela esquerda socialista. Na América Latina, isso é ainda mais evidente. Diversos fatores transformaram a democracia venezuelana em uma ditadura bolivariana.
 
Para quem tem interesse em entender os motivos dessa transformação radical no país vizinho, a Gazeta selecionou 37 textos que explicam como isso ocorreu e as suas consequências na economia, política, saúde, educação e segurança do país. Basta clicar nos links contidos nos resumos abaixo. 

"1. Chávez e Maduro destruíram o setor privado na Venezuela

Um dos setores em que ficou mais explícito fracasso da ditadura de Chávez e Maduro foi a economia. Desde que o governo começou a intervir nas empresas privadas e criar estatais deficitárias - três em cada quatro empresas estatais foram criadas, expropriadas ou confiscadas durante os governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro - os itens básicos de consumo sumiram das prateleiras, a hiperinflação corroeu a renda da população, chegando a incríveis 1.000.000 % em 2018, e a fome se tornou um problema grave.

2. Regime de Maduro já matou 18 vezes mais do que a ditadura militar brasileira

Um relatório da Anistia Internacional afirma que forças de segurança do Estado venezuelano usam força letal com intenção de matar os setores da população mais vulneráveis e excluídos, criminalizando a pobreza. O resultado foi mais de 8.200 execuções extrajudiciais entre 2015 e junho de 2017 – número 18 vezes maior do que o de mortos e desaparecidos durante a ditadura militar no Brasil, de acordo relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV).

3. Elite bolivariana vive no luxo enquanto o povo passa fome

Enquanto a maioria dos 31,5 milhões de venezuelanos passa fome, um seleto grupo vive em um universo à parte. Conheça os boliburgueses, a classe que enriqueceu ao manter íntimas relações com o chavismo – primeiro, com o governo Hugo Chávez, entre 1999 e 2013; depois, sob o comando de Maduro.

4. Democracia fraudada: Carnê da Pátria e o voto de cabresto na Venezuela

Há fartas evidências de fraude nas eleições de 2018, que deram a Maduro mais quatro anos na presidência do país. Milícias levaram votantes até as urnas, o que é proibido pela lei eleitoral, locais de votação ficaram abertos além do horário previsto, chavistas instalaram “pontos vermelhos” para checar o comparecimento dos eleitores, que votavam sob ameaça de terem seus benefícios sociais cortados pelo governo.

5. A derrocada da PDVSA, a estatal de petróleo da Venezuela

Milhares de trabalhadores estão largando a empresa estatal de petróleo da Venezuela, abandonando postos que já foram cobiçados, mas que hoje estão desvalorizados pela pior inflação do mundo. Trabalhadores desesperados e criminosos estão levando equipamentos vitais da empresa, além de veículos, bombas e fiação de cobre, carregando o que podem para ganhar algum dinheiro. Essa diminuição de pessoal e equipamentos incapacita ainda mais uma estatal que oscila há anos, mas que ainda é a fonte de renda mais importante do país. Graças a isso, a Venezuela amarga um prejuízo de US$ 16,9 bilhões desde 2017 devido à queda na produção de petróleo.

6. Mortalidade infantil é duas vezes maior que a média da América Latina

A mortalidade infantil na Venezuela retrocedeu 40 anos e já é duas vezes maior que a média da América Latina. Um levantamento realizado a partir de banco de dados do Unicef e do Banco Mundial revela que as taxas registradas em 2017 são equivalentes aos índices do país em 1977.

7. Colapso no sistema de saúde

A crise econômica na Venezuela causou o colapso do sistema de saúde. A constatação é da Organização Pan-americana de Saúde (Opas) que, em documentos internos, alerta para a fuga de um a cada três médicos venezuelanos e para a explosão de novos casos de aids, malária, tuberculose, sarampo e difteria. Crianças também estão morrendo em hospitais devido às más condições de higiene.

8. Professor universitário na Venezuela recebe salário de US$ 5

Com pagamento mensal que não chega a 5 dólares para docentes, instituições de ensino venezuelanas enfrentam evasão de alunos e ameaçam fechar as portas.

9. Empobrecida e perseguida, população foge do país

Diariamente, cerca de 5 mil venezuelanos fogem da fome e da repressão em seu estado socialista em colapso. Eles estão reformulando cidades e vilas em todo o hemisfério ocidental. No Brasil os efeitos estão bem visíveis em Roraima, na região de fronteira e na capital, Boa Vista.

10. Número de presos políticos aumenta

Após a eleição internacionalmente contestada de 2018, que deu à Maduro mais seis anos à frente da Venezuela, as prisões políticas se intensificaram no país, segundo a ONG local de direitos humanos Foro Penal Venezuelano. Poucos dias após a reeleição de Maduro, funcionários públicos relataram ameaças por não terem votado e meio de comunicação sofre censura por “disseminar mensagens que ignoram as autoridades legitimamente constituídas” e por “incitar o ódio”.

11. O colapso econômico da Venezuela está ligado às políticas socialistas

Como a Venezuela, que já foi o país mais rico da América do Sul, acabou com tantos problemas? A culpa não foi de uma mudança errada de rumo, mas das políticas socialistas plantadas há muito tempo, e que continuam sendo aplicadas.

12. Três mitos do socialismo desmentidos pelo pesadelo da Venezuela

Mitos sobre a suposta grandeza do socialismo se negam a desaparecer, mesmo depois de experiências socialistas como a implantada pelo regime de Chávez e Maduro ter feito dezenas de milhões de vítimas. Veja como o colapso da Venezuela os desmente.

13. Miséria força venezuelanos a abandonar animais de estimação 

Por causa da inflação, alimentos para cães e cuidados veterinários estão fora do alcance de milhões de pessoas, que precisam abrir mão de seus bichinhos.

14. Número de famintos quadruplicou

Pelo menos 3,7 milhões de pessoas estão passando fome no país, segundo a agência da ONU para alimentação. No entanto, o governo nega que haja uma crise humanitária.

15. Um menor é morto a cada 8 horas

Dados compilados por ONGs venezuelanas mostram que 1.134 menores de idade foram assassinados no país em 2017 – 76 tinham menos de 4 anos.

16. Professores e alunos deixam salas de aula e escolas fecham as portas

Um dos efeitos mais nocivos da crise pela qual passa a Venezuela é a pane na educação. Professores e alunos, com fome e sem dinheiro, abandonaram as salas de aula e as escolas, principalmente as particulares, fecharam as portas. A extensão do estrago, porém, é ainda desconhecida: em 2003, o país deixou de fazer pesquisas sobre a qualidade da educação e, desde então, se nega a participar de avaliações internacionais. Compreensível.

17. Crise fez venezuelano perder 8,7 quilos em apenas um ano. Três refeições virou luxo

O socialismo obrigou o venezuelano a fazer uma dieta forçada; 72,7% da população do país emagreceu em 2017.

18. Como Nicolás Maduro foi de motorista de ônibus a ditador

Conheça a trajetória do ditador que conversa com passarinhos, não chegou a terminar os estudos, e foi eleito na esteira de Hugo Chávez.

19. Tortura é comum na ditadura venezuelana

ONGs denunciam a utilização de gases tóxicos para provocar asfixia, torturas sexuais e técnicas sinistras como a de pendurar presos durante horas.

20. Pais são obrigados a deixar filhos em orfanatos

Pais não têm condições de alimentar seus filhos e estão abandonando os pequenos em orfanatos.

21. Crise na Venezuela força idosos a ‘começar do zero’, mesmo aos 90 anos

Em busca de melhores condições de vida, venezuelanos mais velhos deixam para trás suas histórias no país de Maduro e se mudam para outros lugares.

22. Protagonista de novela vira motorista da Uber

Posicionamento contrário ao governo de Nicolás Maduro tem custado caro aos artistas que atuam no país.

23. As imagens de violência, morte e desespero na Venezuela

O relato de uma fotojornalista que trabalha para o New York Times na Venezuela há nove anos, e que, nos dois últimos, passou a se concentrar na luta da população, que vive uma das piores crises econômicas da história do país. Testemunhou a revolta cada vez maior com a comida e os remédios que aos poucos foram sumindo, e o autoritarismo de Maduro se intensificando.

24. No socialismo de Maduro, cafezinho custa 3 mil litros de gasolina

Com o equivalente a US$ 0,01, é possível comprar mais do que um barril de 159 litros de combustível.

25. Como o populismo se transforma em autoritarismo? A Venezuela é um bom exemplo

Quando Hugo Chávez assumiu o poder na Venezuela, há quase vinte anos, o populismo esquerdista que defendia supostamente salvaria a democracia; em vez disso, causou a implosão do sistema no país.

26. Para 8 em cada 10 venezuelanos, o dinheiro não dá para comprar comida

Oito em cada dez venezuelanos afirmam não ter dinheiro suficiente para comprar alimentos ou remédios, segundo uma pesquisa da empresa Venebarómetro.

27. Como a ditadura de Maduro minou o poder Legislativo de seu país  

Assembleia Nacional venezuelana, liderada pela oposição, foi silenciada pelo atual regime chavista.

28. “Somos como ratos para eles”: o drama dos refugiados venezuelanos

Após deixarem seu país, venezuelanos partem em busca de uma vida melhor em outros lugares. Apesar das dificuldades de adaptação à vida em um novo lugar, este parece ser um caminho melhor do que a fome e a revolta que enfrentaram em seu país

29. A luta diária para suprir as necessidades básicas

Água em péssimas condições (quando há água), falta de energia e internet: esse é o triângulo impossível que atinge venezuelanos diariamente, mesmo os de classe média.

30. Dormir rende mais do que trabalhar na Venezuela

Trabalhar deixou tecnicamente de ser rentável. Hoje no país vizinho vale mais a pena dormir que trabalhar, em função do achatamento do salário mínimo.

31. Êxodo histórico está deixando a Venezuela sem professores e médicos

Falência do estado socialista provoca uma das mais dramáticas fugas de talentos humanos da história da humanidade. Até 2018, 48 mil professores – ou 12% de todo o contingente em escolas dos ensinos fundamental e médio em todo o país – pediram demissão, de acordo com o Se Educa, um grupo educacional.

32. Violência policial: vidas venezuelanas importam

Segundo a ONG Observatório Venezuelano de Violência (OVV), mais da metade dos assassinatos no país são cometidos por policiais. Em 2019 cerca de 5,2 mil pessoas morreram na Venezuela por apresentar “resistência à autoridade”. Esse número é menor que o de 2018, quando as mortes violentas devido à "resistência à autoridade" superaram 7,5 mil.

33. Grupo terrorista da Colômbia reforça lealdade a Maduro

Material encontrado recentemente pela Inteligência da Colômbia reforça a relação estreita entre a ditadura de Nicolás Maduro e o grupo terrorista colombiano Exército de Libertação Nacional (ELN).

34. Aumenta número de torturas causadas pela ditadura venezuelana

O número de torturas provocadas pelas forças de segurança da Venezuela, do ditador Nicolás Maduro, deu um salto assustador entre 2018 e 2019, informou a ONG venezuelana humanitária Provea (Programa Venezolano de Educación Acción en Derechos Humanos). Enquanto em 2018 foram registrados 109 casos de tortura nas prisões e delegacias da Venezuela, em 2019 o número foi de 574. Além disso, 23 pessoas morreram em decorrência da tortura policial nesses locais.

35. Praticamente o país inteiro vive na pobreza

Quatro em cada cinco venezuelanos não conseguem arcar com o valor da cesta básica. A pobreza no país atingiu 96,2% dos domicílios em 2019, enquanto a pobreza extrema alcançou 79,3%.

36. Venezuela registra pior produção de petróleo em quase 80 anos

A produção de petróleo na Venezuela caiu em maio para 570 mil barris diários, segundo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o volume mais baixo em quase 80 anos. No auge da indústria de petróleo do país, a produção diária chegou a 3,7 milhões de barris por dia, em 1970. Os níveis atuais são os mais baixos desde 1943, quando o oferta chegava em média a 491 mil barris diários do produto.

37. De juíza a presidiária: a história de María Lourdes Afiuni, condenada e violentada por desafiar Hugo Chávez

Na manhã de 10 de dezembro de 2009, a juíza María Lourdes Afiuni saiu de sua casa para o seu local de trabalho, o tribunal de controle criminal 31 no Palácio da Justiça em Caracas. De lá, saiu detida para a sede do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN), e de lá para a prisão feminina INOF (Instituto de Orientação Feminina), onde passou um ano e um mês. Ela voltou para sua casa em fevereiro de 2011 sem útero, com a vagina e o ânus reconstruídos, uma lesão na mama direita e insônia crônica."

Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/37-textos-para-entender-como-o-socialismo-destruiu-a-venezuela/?utm_source=salesforce&utm_medium=email&utm_campaign=ideiasjones_20200922&utm_content=20200922

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21 setembro 2020

O BRASIL PODERÁ UM DIA SE TORNAR UMA REPÚBLICA DIGITAL?

No início da década de 1990, a China era em grande parte uma economia em planejamento e a União Soviética ainda existia. Poucas pessoas tinham ouvido falar da Internet e o e-mail parecia mais próximo da ficção científica do que da realidade. No Brasil estávamos dando início a implantação da Internet.


Neste final de semana li um artigo na Revista Oeste sob o título: "E-STÔNIA, O PAÍS NA NUVEM O que podemos aprender com a Estônia, o país que se livrou do comunismo para tornar-se uma república digital”, cujo backup da república digital é mantido em servidores em Luxemburgo. Lá a presença física só é exigida em apenas três ocasiões: no casamento, no divórcio e na compra de um imóvel. Lá, também, um “Juiz-robô” resolve causas que envolvam valores abaixo de sete mil euros.


Tal estágio nos remete as seguintes perguntas: Que outros países seguirão a Estônia? É possível se pensar em um e-Brasil e mesmo em um e-Terra no futuro?


Obviamente uma resposta afirmativa nesse sentido será meramente especulativa, pois a Estônia é um país pequeno com uma população de apenas 1,3 milhão de habitantes.


Entretanto, esse questionamento nos remete a observar o que ocorreu desde a dissolução da União Soviética (1991), especialmente nos últimos anos e que contribuiu para termos um país digitalizado como a e-estônia.


Ora, é de fácil percepção que os últimos 15 anos trouxeram fortes mudanças na forma da economia mundial, no panorama das principais indústrias, no funcionamento das empresas e no comportamento da sociedade.


A Ásia redistribuiu o poder econômico no mundo. Especialmente a China e a Índia, passaram a ter uma fatia maior da economia mundial. Os processos de produção com mão de obra intensiva mudaram para suas economias de custo mais baixo, em razão da vantagem salarial massiva sobre os mercados desenvolvidos. Isto provocou um impacto mundial significativo nas economias, empresas e clientes.


A globalização e as tecnologias de rede permitiram às empresas usar o mundo como sua base de fornecimento de talentos e materiais. Processos, empresas, clientes e cadeias de suprimentos se fragmentaram à medida que as empresas se expandiram no exterior, à medida que o trabalho fluiu para onde é melhor executado e à medida que as informações foram digitalizadas. Como resultado, a colaboração efetiva se tornou mais importante. As fronteiras entre diferentes funções, organizações e até mesmo setores ficaram confusas. Os formatos e tecnologias de dados foram padronizados.


Preço e qualidade se tornaram mais importantes do que nunca, e os clientes em mercados desenvolvidos e em desenvolvimento passaram a dar mais ênfase à personalização. Os produtos e serviços se tornaram personalizados, levando as empresas a projetarem produtos de forma modular e, no caso dos fabricantes, montá-los em resposta a pedidos específicos de clientes. Clientes e fornecedores passaram a ser tratados de maneiras diferentes, dependendo de suas preferências pessoais e de sua importância para o negócio.


Com a automação de processos cada vez mais difundida, o foco da atenção da administração se voltou para as áreas do negócio, da inovação ao atendimento ao cliente, onde a química pessoal ou o insight criativo são mais importantes do que regras e processos.


Foi esse contexto que o pequeno país, a Estônia, de forma inteligente, entendeu rapidamente e se sobressaiu, de forma exemplar, de seus anteriores 51 anos de subserviência a Moscou.


Segundo a Endeavor, uma empresa demora em média 117 dias para ser aberta no Brasil. A média mundial é 79,5 dias. Na Estônia, a demora é de apenas três horas.


De acordo com a matéria da Revista Oeste, qualquer pessoa no mundo pode abrir uma empresa naquele País. Para isto basta o interessado, previamente, obter o kit e-Resident. Já existem 70 mil pessoas e-residentes, de 170 países, que podem administrar a sua empresa de qualquer lugar do planeta.


Pra frente Brasil !


O autor do artigo - Dagomir Marquezi - é otimista com relação ao Brasil e, nesse clima de otimismo, copio a seguir um de seus parágrafos para concluir este post. 


O Brasil poderá um dia se tornar uma república digital? Bem, o Brasil não é a Estônia. Nossa população é 161 vezes maior; nossa realidade, muito mais complexa. Mas temos uma população que se adapta bem a novas tecnologias, mesmo em seus estratos mais pobres. E a necessidade empurra o país para a frente. Manchete do Estadão no domingo dia 13 de setembro: “Com pandemia, digitalização nas empresas [brasileiras] avança cinco anos em cinco meses”. Claro que o aparelho estatal, refém de setores privilegiados, é muito mais lento que o setor privado. Mas também vai ter de mudar. E já está mudando.

19 setembro 2020

NÃO DEVEMOS FICAR INERTES. VAMOS PRA CIMA DELES!



A esquerda derrotada nas últimas eleições ainda não aceitou a perda do poder e está tentando dar um golpe fascista, atacando de forma implacável o atual governo. Perda esta, imposta por 57 milhões de brasileiros que optaram democraticamente por tirá-la do poder, no qual estava por quase 30 anos.


Para dar esse golpe, tem juntado forças no Legislativo, no STF, na mídia, no mundo artista, na academia, nos sindicatos e em muitos órgãos e empresas públicas aparelhadas.


Esses esquerdistas que estão disfarçados de antifascistas e democráticos, querem, simplesmente apagar uma eleição democrática.


Para isso usam o disfarce de serem antifascistas. As mesmas pessoas que querem um Estado maior e centralizado, controle da mídia e da sociedade, que querem impor uma uniformidade de pensamento, que são ideias centrais do fascism, se dizem democráticas.


As mesmas pessoas que vão as ruas em movimentos violentos e que depredam e agridem, movimentos chamados de antifa, são exaltados como democráticos.

 

Seguindo Lenin, a esquerda se rotula antifascista e diz que aqueles que se opõem ao fascismo da esquerda é que são fascistas. No Brasil os verdadeiros fascistas fingem ser antifascistas e acusam os verdadeiros antifascistas de serem fascistas.


Pois bem. A esquerda é uma grande farsa, uma grande mentira. Os seus componentes são totalitários e autoritários, são fascistas, são violentos e agressivos, não admitem o contraditório. São antidemocráticos, mas acusam os outros de serem tudo isso.


Não podemos mais aceitar o vandalismo da esquerda em movimentos agressivos como dos antifas e ocupações do MST e MTST. Os esquerdistas estão cada vez mais desesperados pois a tendência é a reeleição de Bolsonaro em 2022 e isso seria um golpe imenso no poder que ainda resta na esquerda.


Temos que erradicar esse mal. Temos oportunidades à frente: as eleições municipais devem ser vistas como mais uma batalha contra essa turma. Os partidos da esquerda estão se disfarçando, tirando suas cores e símbolos da campanha. Não devem ter votos. Devemos desmascará-los. As mentiras que estão usando devem ser reveladas. Não votar neles é um passo importante.


As redes sociais são essenciais para rompermos o monopólio das informações que, com a mídia, estão nas mãos da esquerda fascista. Temos que ser ativos nas redes sociais. Temos que cultivar a mentalidade de resistir ao ataque dos verdadeiros fascistas e repudiá-los veementemente. 


Se formos ativos nas redes sociais e irmos às ruas quando necessário, vamos apagar os megafones da esquerda fascista e mostrar quem são os verdadeiros brasileiros.


A inércia e a complacência permitiram que o fascismo e o nazismo controlassem a Itália e a Alemanha e provocassem uma guerra mundial. Não podemos ficar inertes e complacentes com o fascismo que está dentro de casa.


Não devemos ficar parados. Vamos pra cima deles !

14 setembro 2020

A FORÇA DO AGRO BRASILEIRO !

Os números da economia, após todo esse período de pandemia, voltam a indicar a diminuição da velha indústria no PIB do País. Ela definha, não apresenta lucros, não tem mais poder financeiro. Nos últimos 40 anos saiu do patamar de 45% para 14,5% do PIB.

Com ela diminuem também o seu poder, o qual reinou por muitos e muitos anos nos mais altos gabinetes do País. Sucumbem juntos os seus industriais, os trabalhadores chão de fábrica, os sindicatos e os partidos a eles associados. Perderam poder econômico e percebem que estão perdendo o político, o qual nunca mais o recuperarão. Desespero total. Não adianta espernearem. É a pura realidade. É o fim de um ciclo.
Quem está crescendo e ganhando é a Agricultura. Esta já representa 25 % do PIB, contra 10% anos atrás. Manteve-se no azul durante todo esse período de pandemia.
No Brasil de 1979, por exemplo, era produzida 0,4 tonelada de alimentos para um dos 119 milhões de habitantes. Na safra de 2020, o agronegócio chegou a 1,2 tonelada para cada um dos 210 milhões de brasileiros.

O agronegócio, quando incorpora as indústrias que o fornecem, como mineração de fertilizantes, a indústria de tratores, os bancos, as seguradoras, as transportadoras passa a ser 40% do PIB.

Ter 40% do PIB significa dinheiro, crescimento, poupança, prosperidade. Significa crescente poder político.

É só conferir ! 

13 setembro 2020

DOOMSCROLLING - CUIDE-SE !

Tornou-se cada vez mais frequente encontrar pessoas com o hábito denominado de "doomscrolling", palavra em inglês que significa acessar incessantemente as redes sociais e notícias online para ficar a par do que está sendo divulgado. 

Estudos têm demonstrado que o uso desenfreado de mídias sociais estão distorcendo nossa percepção do presente, pois, em sua maioria, as notícias são assustadoras predominando nesses conteúdos temas como: pandemia mortal, brutalidades policiais, protestos, teorias da conspiração,  política, incêndios florestais, enxames de gafanhotos e muito mais.

Bom, não é surpresa para ninguém que o consumo excessivo de más notícias causa estresse. Uma pesquisa realizada em 2017 pela Associação Norte-Americana de Psicologia revelou que os participantes que se mantiveram a par do ciclo de notícias relataram perda de sono, estresse, ansiedade, fadiga e outros sintomas negativos na saúde mental. Essa mesma pesquisa constatou que até 20% dos norte-americanos monitoram constantemente suas mídias sociais para ver as atualizações e um a cada 10 verificam as notícias de hora em hora.


Alguns profissionais desse ramo sugerem que não se verifique o e-mail, o Facebook, ou o Twitter fora de determinados horários (ou quando ficar parado e precisar de uma mudança de contexto). Tente manter boa parte de sua leitura online focada em assuntos relacionados à sua profissão. Fazer uma pausa para atividades físicas também é um grande auxiliar.

Jaron Lanier, cientista, músico e escritor, mais conhecido pelo trabalho em realidade virtual e sua defesa do humanismo e da economia sustentável no contexto digital, já afirmou:

(...) "O que quer que uma pessoa possa ser, se você quer ser uma, 
delete suas contas nas redes sociais".

Segundo Lanier, o Vale do Silício de um modo geral, e o Facebook, em particular, são verdadeiras máquinas de fazer cabeças. O documentário "O dilema das redes", Netflix, tem a participação dp Lanier e de outros especialistas em tecnologia e profissionais de outras áreas e, todos eles, fazem um alerta: as redes sociais podem ter um impacto devastador sobre a democracia e a humanidade..

12 setembro 2020

VOLTA PRA CADEIA, LULA

Com a aproximação das eleições municipais, neste fim de semana estão sendo definidos diversos candidatos ao cargo de prefeito. Ao se observar os resultados obtidos nas maiores cidades do País, não será difícil constatar a derrocada do PT e, em especial, o ocaso do Lulismo.

Corroboram para essa constatação, duas informações básicas encontradas em sites publicados na Internet. A primeira delas, os resultados obtidos pelo PT nas últimas eleições municipais. O número de prefeitos eleitos do partido caiu - acentuadamente. A segunda constatação é o baixo interesse da população brasileira - nas pesquisas Google - pelo seu maior líder, o Lula.

                      
Em seu mais recente discurso, depois de quase 600 dias de carceragem em Curitiba, Lula até arriscou apresentar-se como o candidato - que não será em 2022 - mas disse que o seu isolamento na pandemia o fez mergulhar em uma reflexão sobre "o papel que ainda pode lhe caber" na História. Volta pra cadeia, Lula. O Lulismo chegou ao fim. Nos últimos doze meses, a curiosidade do público pelo petista foi maior apenas na semana em que ele saiu da cadeia, em novembro de 2019.

05 setembro 2020

HISTÓRIA DA COMPUTAÇÃO

Acabo de ver no Facebook a página "História da Computação" que retrata, com ótima qualidade, a história da computação no mundo. A página é gerenciada pelo professor Raul Sidnei Wazlawick, da UFSC, autor de um livro com o mesmo título.

No Facebook e na página 361 do referido livro, é mencionada a Sun Microsystems, fundada em 1982,  uma empresa de características singulares. Sugiro a leitura do livro e, em especial, a matéria dedicada a Sun.

Tal fato, me fez relembrar que, em 21/12/1990, o CNPq concluiu uma inédita licitação internacional para a aquisição de workstations. Dela participaram 10 concorrentes (CDB, DATASERVICE, EDISA, ELEBRA, IBM, MICROTEC, SCOPUS, SISGRAPH, RADIX e WF). Venceu a Scopus, sob a batuta do Luciano Dolenc, representando a Sun. Foi a maior venda (US$ 4,760,753.80) da Sun a um único cliente até então. 

Essa licitação ganhou manchetes pelo mundo afora. Foram adquiridas 165 SPARCstation 2 (S2), 351 SLCs, 10 IPCs, totalizando 526 máquinas, adicionadas de periféricos para cada tipo de rede, configuradas da seguinte forma: 7 Redes tipo A (3 S2 + 9 SLC); 22 Redes tipo B (2 S2 + 4 SLC); 100 Redes tipo C (1 S2 + 2 SLC); 10 Redes tipo D (1 IPC). 

Os equipamentos, já etiquetados com o nome/endereço do pesquisador, chegaram em Guarulhos no início de 1991. De lá, o CNPq fez a distribuição para todo o País. Muitos pesquisadores abdicaram da folia do carnaval trocando-a pela instalação das máquinas, sem a necessidade de técnicos da Sun. 

Ainda hoje guardo a satisfação do exercício de minhas funções, na época como Superintendente das Ciências Exatas e das Engenharias, no CNPq, de ter tomado essa iniciativa e coordenado todo esse processo, promovendo uma mudança de paradigma no ambiente dos laboratórios de pesquisa. Foram contempladas as áreas de Física, Astronomia, Engenharia Elétrica, Engenharia Biomédica, Ciência da Computação e Meteorologia, envolvendo 33 instituições de ensino e pesquisa em todo o País.

O lote das estações IPCs (rede D) foi destinado para a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) que começava a ser instalada no País, trazendo definitivamente, em 1992, a Internet para o Brasil, projeto este sob a gestão inicial do CNPq pelo qual fui posteriormente agraciado com o diploma "Construtores da Internet.br", descrito aqui neste link.

Registro aqui também o meu reconhecimento ao Prof. Gerhard Jacob, então presidente do CNPq, que endossou toda essa operação e assinou o respectivo cheque bancário para pagar essa conta. Em minha antiga agenda, encontra-se o registro final dessa licitação o qual compartilho aqui.