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06 agosto 2015

CADEIRA VAZIA : VICE-PRESIDENTE FAZ APELO



O Vice-Presidente da República, Michel Temer, visivelmente emocionado e tenso, fez apelo por desarmamento político. Comentamos após os dois parágrafos seguintes com a fala do vice-presidente.

"Na pauta dos valores políticos temos, muitas vezes, a ideia do partido político como valor, do governo como valor e do Brasil como um valor mas nessa pauta de valores, o mais importante é o valor Brasil, o valor País e estamos pleiteando exata e precisamente que todos se dediquem a resolver os problemas do País. Não vamos ignorar que a situação é razoavelmente grave, não tenho dúvidas de que é grave porque há uma crise política se ensaiando, uma crise econômica que está precisando ser ajustada mas, para tanto, é preciso contar com o Congresso Nacional, com os vários setores da nacionalidade brasileira."

"É preciso que alguém tenha a capacidade de reunificar, reunir a todos e fazer este apelo e eu estou tomando esta liberdade de fazer este pedido porque, caso contrário, podemos entrar numa crise desagradável para o País. Eu sei que os brasileiros não contam com isso. Os brasileiros querem que o Brasil continue na trilha do desenvolvimento e, por isso que, mais uma vez, reitero que é preciso pensar no País acima dos partidos, acima do governo e acima de toda e qualquer instituição. Se o País for bem, o povo irá bem. É o apelo que eu faço aos brasileiros e às instituições no Congresso Nacional."

A impressão do que se ouviu nas conversas logo após a divulgação dessas declarações, seguida do anúncio da saída de dois partidos, PDT e PTB, da base do governo na Câmara dos Deputados, é a de que o mandato da Dilma está por um fio.

Nesses diálogos, todos informais, houve quem dissesse que as declarações do Michel Temer foram a senha para o reconhecimento do fim do governo. Para completar, os resultados da pesquisa de opinião do Datafolha, publicadas nesta 5a. feira, apontam que a reprovação de Dilma cresceu e superou a de Collor em 1992. 71% consideram o governo ruim ou péssimo, recorde da série do Datafolha.

Reiteramos, portanto, o que dissemos há uma semana: a presidente deveria reconhecer a sua incapacidade de continuar governando o País e, em ATO DE GRANDEZA, renunciar, rapidamente, ao seu mandato em benefício do povo e das futuras gerações do Brasil.

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