Translate

15 setembro 2015

FALTA DE CREDIBILIDADE E DE COMPETÊNCIA

Nesta 2a. feira (14), o governo anunciou um novo pacote econômico. Desta feita, certamente para tentar sensibilizar a população, usou a previdência social para justificar a recriação da CPMF. 

De novo o governo apresentou as medidas através de seus ministros, da fazenda e do planejamento, apresentação esta que mais se pareceu com uma conversa de bêbados. 

O auge se deu quando o ministro Levy, com uma imagem que já se tornou o seu padrão, a de irônico e de trapaceiro, querendo abusar da inteligência dos que lhe ouviam, afirmou que a CPMF terá uma duração de 4 a 5 anos para poder se pagar as pensões dos velhinhos. Ora, dados da ANFIP, reproduzidos em plenário do Senado pelo senador Paulo Paim, demonstram que a previdência tem superavit, em 2014 foi de R$ 50 bi.

Seguindo a apresentação, o que se ouviu de diversos analistas do setor econômico: as medidas não mudarão o quadro geral do País. Revelam mais a impotência do governo do que qualquer outra coisa.

Entretanto, os brasileiros já estão como "gatos escaldados". Recentemente, aprenderam muito com o estelionato eleitoral cometido pela presidente Dilma Roussef, cuja credibilidade chegou ao fundo do poço. Nas redes sociais e nas conversas de um modo geral a reação foi imediata. O governo não terá o apoio da maioria da população.


Nesse contexto, de falta de credibilidade e de competência, será muito difícil que o pacote seja aprovado no Congresso. Pois, o Congresso, como se sabe, reage conforme os sentimentos das ruas e não a um governo barata tonta, sem unidade e sem rumo.



Torna-se cada vez mais evidente que a única alternativa  para se exterminar a crise vivida pelo País, é a saída imediata da presidente, após o que se discutirá um novo Brasil, seguindo-se uma trajetória parecida com o que ocorreu em 1992, tão logo o Collor foi apeado do governo. Felizmente, conversas nesse sentido estão avançando. Que ganhem velocidade para que se possa virar o ano sem esse clima de pessimismo que permeia o País inteiro.


Nenhum comentário:

Postar um comentário