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14 maio 2016

NINGUÉM ACEITA PAGAR MAIS IMPOSTOS

Pelas declarações iniciais dos ministros da Fazenda e do Planejamento, as iniciativas do novo governo nessas áreas tendem a seguir o mais do mesmo, o caminho mais fácil, leia-se aumento e criação de tributos, inclusive da famigerada CPMF. O anúncio da redução de cargos comissionados, 4 mil, chegou a soar como ridículo.

Confirmadas essas notícias, o governo começará mal a sua administração, se distanciando da opinião pública presente em  todas as camadas sociais. Ninguém aceita pagar mais impostos.

Há formas de reduzir gastos, desperdícios, e aumentar a receita sem aumentar impostos. É para isto que a população foi às ruas e exigiu a mudança do governo.

A melhoria da gestão pública que proporcione a redução dos desperdícios de gastos públicos, a reestruturação dos sistema tributário e a consequente redução inteligente de subsídios, estão na essência do que deve ser objeto da ação imediata do governo. A redução dos juros também não pode ficar de fora.

Tudo isso dá muito trabalho. Mas os que aceitaram assumir o poder sabiam que foram postos lá para trabalhar. Os próximos dias serão determinantes para se perceber, com mais exatidão, a disposição do governo para retirar o País do abismo em que se encontra.

Se as expectativas almejadas pela população não forem rapidamente atendidas, muito cedo, mais do que se pode imaginar, o novo governo rumará para os mesmos níveis de popularidade dos últimos dias de Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

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