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14 julho 2014

#ELEICOES2014 - MENOS DISCURSO E MAIS AÇÃO !

A Copa acabou, o assunto principal passa a ser a próxima a eleição. Na semana que se passou foi iniciada a campanha eleitoral. Alguns candidatos foram as ruas para um contato direto com o povo. A presidente Dilma Roussef, que concorre à reeleição, optou por ficar no Palácio da Alvorada. Preferiu a comunicação pela internet fazendo o lançamento do site oficial de sua  campanha.

Uma coisa é certa. De todos os candidatos, o eleitor espera menos discurso e mais ação. Esta mensagem já foi dita à Nação nas manifestações ocorridas em junho de 2013. De lá pra cá algumas iniciativas foram apresentadas, em sua maioria por iniciativa da Presidente, mas muitas delas, de tão inadequadas, foram rapidamente depositadas na lata do lixo. O Congresso, através dos presidentes das Casas, também se mexeu. Mas, passado pouco tempo, retornou à velocidade anterior as referidas manifestações.

Essa primeira semana de campanha não indicou que teremos mudanças significativas no comportamento dos candidatos que os diferencie do ocorrido em eleições passadas. Mas há tempo suficiente para isto ser alterado. Programas de governo entregues ao TSE não são suficientes.

O Brasil não quer mais ouvir promessas vagas. A sociedade e, em especial, aquelas pessoas que concordaram e concordam com os temas abordados nas manifestações de junho de 2013 e nas redes sociais, querem saber, com elevado nível de clareza e de compromisso, o que será feito para atender os seus reclamos, incluindo a origem dos recursos a serem aplicados.

Aos três candidatos que atualmente lideram as pesquisas eleitorais e, por terem exercido recentemente cargos executivos cabem maiores responsabilidades. Além de terem condições de serem mais precisos, têm a obrigação de explicarem porque deixaram de cumprir promessas realizadas em campanhas passadas nos seus respectivos espaços de atuação. Reconheço que, para esses candidatos, não será uma tarefa fácil e desejável de fazê-la.

Por exemplo, pegando o gancho no relançamento de promessa da candidata Dilma Roussef: melhorar e ampliar o acesso da população ao serviço de banda larga para uso da internet. Além de explicar o como irá fazê-lo, seria muito importante, também, a sociedade saber o porque do  ainda não tê-lo feito. Esta promessa é muito antiga, surgiu no primeiro governo do Presidente Lula.

Como se sabe, a situação do Brasil nessa área, como em outras trazidas à rua em junho de 2013,  não é confortável. Em comparação com outros países, relatórios recentes mostram que a internet brasileira é lenta e avança no mesmo passo. Com uma taxa média de transmissão de dados na rede de apenas 2,7 Mbps, o Brasil ocupa a 83a. posição no ranking de nações na web e a 78a. entre as nações que mais avançam.

Igualmente desconfortável está o avanço da internet em áreas sensíveis, como educação e saúde. Hoje, o bom funcionamento desses setores depende fortemente da disponibilidade, com qualidade, dessa tecnologia.

Foi por esses segmentos que a internet chegou ao Brasil, no início da década de 90, com a implantação da Rede Nacional de Pesquisa (RNP). Apesar de seu avanço ao longo desses anos, o seu modelo atual de banda larga está esgotado. Como recomenda o presidente da RNP, o Brasil precisa construir uma nova política de Estado para levar fibra ótica ao interior do País que permita a ampliação da velocidade da internet para que se possa utilizar toda a potencialidade atualmente existente nas aplicações desenvolvidas para a rede.

Até as eleições de 2018 não queremos ouvir novamente que o governo tem o padrão Felipão e continuarmos a ocupar as posições acima. O Brasil não suportará mais outro placar de 7x1 (inflação x crescimento). Menos marketing e mais compromisso com o eleitor !




Um comentário:

  1. Dados de hoje, 09/01/2015, deste post http://idgnow.com.br/internet/2015/01/09/brasil-cai-para-90o-lugar-em-ranking-de-velocidade-de-internet-no-mundo/ atualizam a posição do Brasil em ranking de velocidade de Internet no mundo.

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