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22 maio 2020

APÓS DIVULGAÇÃO DO VÍDEO, BOLSONARO SAIU MAIS FORTALECIDO

Acabei de ouvir/ver o vídeo (parte1, parte2, parte3, parte4, parte5, parte6, parte7, parte8, parte9, parte10) da reunião de 22/abril, liberado pelo ministro Celso de Mello, do STF. Não enxerguei nenhum crime cometido pelo presidente da República. O JB saiu por cima.
JB sendo sempre o JB
Em todos os momentos da reunião, JB guardou coerência acentuada com o que foi durante toda a sua vida e com o que disse durante a sua campanha eleitoral, incluindo combate a corrupção. Mais uma vez, enfatizou a sua vocação pela defesa da liberdade, do povo e da Nação brasileira.
Quanto ao tom e aos palavrões usados durante a reunião, também não há nenhuma novidade. Já vi/ouvi esse mesmo tom e os mesmos palavrões, no passado, em outras reuniões similares (fechadas) em diversos escalões da República, e até participei de algumas delas, inclusive em reuniões departamentais de universidades, lotadas de doutores.
E já vi/ouvi também momentos piores em ambiente público. Reuniões oficiais, como por exemplo, as sessões do STF e as do Congresso Nacional. Nelas o clima foi além dos palavrões. Em diversas vezes seus participantes foram aos tapas, e, em pelo menos uma delas, um senador foi morto a tiros.
Desse "angú" todo, o Presidente saiu mais fortalecido e, se as eleições fossem hoje, ele teria mais votos do que na eleição passada. Nas redes sociais já repercutem manifestações nesse sentido. Confira aqui e abaixo algumas delas.
Pra fechar esse dia de sucesso, no início da noite, o Presidente concedeu uma ótima entrevista à JovemPan, cujo conteúdo pode ser acessado aqui.








9 comentários:

  1. A montanha pariu um rato. A bomba atômica era apenas um traque...

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  2. Estou pensando no que todos os brasileiros também estão pensando.
    Não vou falar do linguajar falado na reunião pois é óbvio que não concordo, sou muito apegado ao parecer ser: um presidente da república numa reunião com seus ministros deve ter uma atitude condizente com o cargo. Certamente não estou sozinho nesta avaliação.
    Mas, desculpem os formalistas, esse não é o ponto principal. Em primeiro lugar, gostaria de chamar a atenção dos leitores para a armadilha criada pelo ministro Celso de Melo para o presidente. O objeto do inquérito era comprovar com o vídeo se as afirmações do Dr. Moro estavam ali comprovadas ou não. Para isso, bastaria ter sido liberado algumas passagens do vídeo: todo o restante que foi liberado serviu apenas para nos humilhar, a nós do povo brasileiro que teremos de ouvir se todos os estrangeiros a crítica do modo como transporte uma reunião ministerial aqui em nosso país. Eu esperava que o ministro Celso fosse nos considerar mais, ainda mais que não prejudicaria o objetivo do inquérito.
    Com respeito à pessoa do ministro Moro, sei que vai existir uma grande divisão: uma grande parcela das pessoas que viram o vídeo vão considerar que ele comprovou sua tese e que o presidente estava mesmo pretendendo influir na PF de modo inadequado. Mas, Dr. Moro, haverá uma parcela bem grande de pessoas que irá ter a impressão de que sua tese ficou longe de ter sido provada.
    Finalmente, gostaria de comentar um aspecto que me parece estar no pensamento de muitos dos viram o vídeo inteiro e sem preconceitos contra Moro ou o presidente. Esta é a primeira vez que senti um ser humano, com defeitos e qualidades, mas sobretudo com muita honestidade e sinceridade, ocupando a presidência da República brasileira. Com todos os defeitos que possam ser apontados, obrigado presidente por nos transmitir seu propósito honesto de carregar a bandeira verde e amarela que lhe delegamos. Cesar, 23/05/2020

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  3. Inútil ao inquérito, divulgação de vídeo presta desserviço ao País acirrando crise
    Sem ter como apontar crime do presidente, Celso de Mello deixou o "circo pegar fogo"

    O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), não explicou a utilidade da sua decisão de liberar quase a íntegra do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. Experiente, o decano do STF sabia que faria “o circo pegar fogo”, mas seria inútil ao inquérito que apura a suposta “interferência” de Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Para o Planalto, a divulgação do vídeo objetivou criar nova crise política, à falta de meios de apontar prática de crime pelo presidente da República. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

    O inquérito é contra Bolsonaro, mas Celso de Mello só viu “possível prática criminosa” de Abraham Weintraub (MEC), que xingou o STF.

    Na investigação sobre “interferência na PF”, a montanha novamente pariu um rato. O primeiro rato foi parido do depoimento de Moro à PF.
    A avaliação geral, percebida nas redes sociais, é que o desabafo no vídeo da reunião ministerial fez bem à popularidade Bolsonaro.

    O inquérito sobre denúncias de Moro gerou apenas uma crise política desnecessária, em tempo de pandemia, e show midiático. Nada mais.

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  4. O FRUSTRADO VOYEURISMO MIDIÁTICO
    por Percival Puggina. Artigo publicado em 23.05.2020

    Se você levar em conta os galões de tinta de jornal, as toneladas de papel e as horas em rádio e TV gastas para gerar expectativa e excitar a clientela, a sessão de pornô político levada a cabo na noite de 22 de maio foi uma frustração. Entre a reunião filmada (22 de abril) e a exibição do filme rolaram inteiros trinta dias ao longo dos quais a publicidade do vídeo foi feita como num buraco de fechadura, divulgando silhuetas, fragmentos e flashes de partes íntimas.

    Convenhamos, o fornecedor, depois de tanta propaganda, tinha obrigação de disponibilizar algo melhor. Filme pornô com tarjas pretas? Façam-me o favor!

    Para quem aprecia palavrões, houve uma boa oferta de conteúdo, e comentá-lo foi o que, da fracassada sessão, restou à mídia. A droga do filme só conseguiu segurar a audiência de quem ainda acreditava que a parte boa haveria de chegar às últimas cenas, com o presidente saindo algemado do Palácio. Que fiasco! Registre-se, a propósito dessa frustração, o fato de o vídeo exibir uma reunião a portas fechadas, em relação à qual a obrigação de divulgar só ocorreu por determinação judicial. Quem reclama do vocabulário usado terá conhecido Bolsonaro como um gentleman que, subitamente, aprendeu a dizer nome feio aos imaculados ouvidos da nação brasileira? Não. Foi para a poltrona comendo pipoca e esperando a sessão começar.

    Entende-se, hoje, o motivo pelo qual Sérgio Moro afirmou não haver acusado o presidente de crime algum. Em tese, a partir daquele momento, passado um mês inteiro, tudo mais foi política, ideologia e frustração do consumidor de más notícias. Apaga a luz do cinema e manda a moçada pra casa. O que temos de mais empolgante é um exercício retórico sobre as intenções do presidente. Trata-se, aqui, de espiar a fechadura mental do suspeito, sendo que este simplesmente quis exercer uma de suas prerrogativas constitucionais.

    No sentido prático, há duas (surpresa!) perspectivas em relação à reunião, como ato de governo. Na minha avaliação, podendo a fala de Bolsonaro ser reduzida à metade, assisti a uma boa reunião, pela afirmação dos valores que movendo o presidente e seus eleitores, deveriam orientar, homogeneamente, toda a equipe de governo. Os alinhados com a banda oposta, desgostaram de tudo: do presidente, das pautas, dos ministros, e da falta de um crime.

    A frustração da moçada da poltrona, que esperava um pornô político, busca consolar-se pegando o pé de Abraham Weintraub por uma frase proferida em desfavor dos ministros do STF. É o voyeurismo político com necessidade de consolo!

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  5. 1) De forma rude, como são suas vidas, a população brasileira encontrou na vocalização de Bolsonaro aquilo que estava preso em suas gargantas e que
    repercutiu no Brasil de norte a sul.
    Ontem o povo falou através de Bolsonaro.
    Não se expressou com o juridiquês empolado que serve apenas para encobrir malfeitos e dar sentenças descabidas, desprovidas de qualquer
    racionalidade.
    Não usou metáforas ou interpretações insidiosas que cinicamente engabelam a população.
    Ontem o povo incorporou em Bolsonaro e falou, através dele com sua linguagem áspera, despida de ornamentos, de enfeites, mas provida de verdades
    incontestáveis.
    Em 1919 o povo não tinha internet, não tinha televisão, poucos possuiam rádios e então o Espirito do povo sem voz, incorporou em Rui Barbosa, que
    no Teatro Lírico da antiga capital federal, Rio de Janeiro, revoltado com as roubalheiras e descasos feitos no pais, assim se dirigiu aos brasileiros sobre
    a visão dos manda-chuvas:
    “Eis o que eles enxergam, o que eles têm por averiguado, o que os seus atos dão por líquido, no povo brasileiro: uma ralé semi-animal e
    semi-humana de escravos de nascença, concebidos e gerados para a obediência, como o muar para a albarda, como o suíno para o
    chiqueiro, como o gorila para a corrente; uma raça cujo cérebro ainda se não sabe se é de banana, ou de mamão para se empapar de tudo
    que lhe embutam; uma raça cujo coração ainda não se estudou se é de cortiça, ou de borracha, para não guardar mossa de nada, que o
    contunda; uma raça, cujo sangue seja de sânie, ou de lodo, para não sair jamais da estagnação do charco, ou do esfacelo da gangrena; uma
    raça, cuja índole não participe, sequer, por alguns instintos nobres ou úteis, dos graus superiores da animalidade.

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  6. 2) Não. Não se engane o estrangeiro. Não nos enganemos nós mesmos. Não!
    O Brasil não é isso. Não! O Brasil não é o sócio de clube, de jogo e de pândega dos vivedores, que se apoderaram da sua fortuna, e o
    querem tratar como a libertinagem trata as companheiras momentâneas da sua luxúria.
    Não! O Brasil não é esse ajuntamento coletício de criaturas taradas, sobre que possa correr, sem a menor impressão, o sopro das
    aspirações, que nesta hora agitam a humanidade toda.
    Não! O Brasil não é essa nacionalidade fria, deliqüescente, cadaverizada, que recebe na testa, sem estremecer, o carimbo de uma
    camarilha, como a messalina recebe no braço a tatuagem do amante, ou o calceta, no dorso, a flor-de-lis do verdugo.
    Não! O Brasil não aceita a cova, que lhe estão cavando os cavadores do Tesouro, a cova onde o acabariam de roer até aos ossos os tatus-
    canastras da politicalha. Nada, nada disso é o Brasil. O Brasil não é isso.
    O Brasil, senhores, sois vós.
    O Brasil é esta assembléia. O Brasil é este comício imenso de almas livres.
    Não são os comensais do erário.
    Não são as ratazanas do Tesouro.
    Não são os mercadores do Parlamento.
    Não são as sanguessugas da riqueza pública.
    Não são os falsificadores de eleições.
    Não são os compradores de jornais.
    Não são os corruptores do sistema republicano.
    Não são os oligarcas estaduais.
    Não são os ministros de tarraxa.
    Não são os presidentes de palha.
    Não são os publicistas de aluguel.
    Não são os estadistas de impostura.
    Não são os diplomatas de marca estrangeira.
    São as células ativas da vida nacional.
    É a multidão que não adula, não teme, não corre, não recua, não deserta, não se vende.”
    101 anos separaram esses dois momentos. Os dois são marcados por revoltas. Os dois com uma intensidade cativante: um rude, cru, nu, sem meios
    termos; o outro utilizou os ornamentos da linguagem para falar a mesma coisa: a eterna indiferença com que os manda-chuvas, senhores proprietários
    do país tratam o povo e como o enxergam.
    Os dois são brasileiros, patriotas.
    Um, Rui, jurista extraordinário já morreu, mas repetiu sem cessar:
    “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os
    poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto...”
    O outro, Bolsonaro, Presidente, está vivo e luta a seu modo contra as mesmas forças malignas que sempre dominaram o país.
    Incorporemos o espirito de Rui e nele juntemos a vontade férrea de Bolsonaro e faremos deste Brasil uma grande nação com uma democracia
    verdadeira.
    Carlos Sampaio. Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

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  7. Celso de Mello: o agente da desordem nacional

    1) O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal está sendo hoje o principal agente da desordem no Brasil. Para sorte de todos nós, ele será obrigado a deixar o cargo em novembro, por chegar ao limite de idade da aposentadoria compulsória; vai ser, com certeza, o melhor momento de sua passagem pela suprema corte. Mas, até lá, será um barril de pólvora à espera de um fósforo: disposto a usar a sua função para impor ao país um projeto político pessoal, tornou-se uma ameaça direta à lei, à ordem e a democracia. Nas últimas 24 horas, levado cada vez mais pelo surto de onipotência mal resolvida que tem exibido nesse seu fim de linha, baixou as duas ordens mais destrutivas do ataque serial que vem fazendo contra a Constituição desde que deu a si próprio a missão ilegal de eliminar a autoridade do Poder Executivo e derrubar o presidente da República.

    A conduta de Melo é uma aberração. Excitado, incompreensível nas razões que apresenta para seus despachos e dando sinais crescentes de estar fora de controle, mandou divulgar as imagens e as falas da reunião do ministério na qual, segundo o ex-ministro Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro teria praticado o crime de pressão indevida sobre funcionário público (ele próprio, Moro), no exercício da função. Em seguida, tomou a decisão de manter vivo um pedido de “busca e apreensão” do telefone celular pessoal do presidente da República, apresentado por deputados da oposição.

    A exibição pública da reunião ministerial é um disparate em estado puro: não há, em nenhum momento do vídeo e do áudio que Mello mandou divulgar, o mínimo sinal, e muito menos prova, de que ali tivesse sido cometido qualquer crime. O magistrado sabia perfeitamente disso, como todo mundo que viu as imagens e escutou as palavras ditas na reunião; sabendo que não havia crime nenhum, ordenou, assim mesmo a divulgação. Em que razão pode se basear um despropósito desses? A única coisa que de fato ocorreu, no fim das contas, foi a publicação de uma reunião que o Poder Executivo tem o direito legal de manter em sigilo. E “os crimes” que a população tinha “o direito de saber”? Não houve crime algum – a não ser a ordem ilegal de expor atos da presidência cuja confidencialidade é protegida pela Constituição.
    Continua

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  8. Continuação
    A “busca e apreensão” do celular de Bolsonaro é outra demonstração de desequilíbrio do ministro Mello – os psiquiatras, possivelmente, chamam de “descompensação” esse tipo de estados mentais. Ele recebeu dos deputados um pedido abusivo, ilegal e apresentado abertamente como ato político, e não judicial – mas ao invés de simplesmente negar a petição, como fazem todos os juízes diante de solicitações desprovidas de base legal, “encaminhou” a coisa para a Procuradoria Geral da República. Está mantendo de pé, de caso pensado, uma pretensão extravagante, que agride os direitos do presidente da República à sua própria privacidade e tem como objetivo declarado a sua deposição.

    Os repetidos esforços de Celso Mello para romper as instituições e derrubar o presidente sem o processo de impeachment previsto na lei trouxeram o Brasil para o ponto mais próximo de um “problema militar” desde o 31 de março de 1964. Uma nota pública do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, informou que a apreensão do telefone do presidente pode ter “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”. Pode mesmo – a ordem seria flagrantemente inconstitucional, e a lei estabelece que as Forças Armadas têm a obrigação de agir em defesa da lei, se o poder civil age contra ela ou não consegue defendê-la.

    Celso Mello, que em nenhum momento de sua carreira deu ao público oportunidades de constatar algum ato de coragem sua parte, soltou depois da manifestação do general uma nota com excesso de explicações sobre o que não tinha feito. Vamos ver, daqui para frente, o que o ministro e quem se utiliza dele para criar baderna nas instituições vão fazer. Mello está encantado com a descoberta de que se tornou um herói da esquerda e dos editoriais da imprensa. Espera-se que o medo, sensação que sempre tem suas virtudes, possa deter a aventura que vai sendo construída ao seu redor.

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