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16 novembro 2020

OS MENOS RUINS?

O "day after" de nossas eleições não surpreendeu os brasileiros segundo o que se ler nas diversas matérias publicadas sobre os vencedores e perdedores para o cargo de prefeito das capitais estaduais.

Ênfase também foi dada sobre quais as perdas políticas relativas  do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva e seu PT. Em São Paulo, a maior e a mais importante cidade do País, o atual prefeito Bruno Covas festejou a derrota do candidato de Bolsonaro. O segundo colocado, também nada disse de útil para os interesses da população.

De ambos, e de outros vencedores também, nada se ouviu sobre ganhos, até porque para a população não houve ganho nenhum. Em todo o Brasil foi assim, confirmando que o máximo que se possa ter obtido foram as escolhas dos menos ruins.

Culpa dos eleitores? Não. Os eleitores nunca mandaram em coisa alguma. Apenas são obrigados, periodicamente, a votarem em candidatos que, previamente, nunca o escolheriam para estarem presentes nas urnas eleitorais.

O sistema político-partidário brasileiro é vencido, obsoleto desde o seu nascimento, e é o maior responsável pelos resultados eleitorais em todo o País. Esse grau de disfuncionalidade de nosso sistema político e do domínio de ferro das oligarquias impedem o avanço da democracia brasileira, desde a Primeira República.

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