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05 fevereiro 2021

ENCERRADA A ERA DOS CACIQUES POLÍTICOS NA DIREÇÃO DO SENADO FEDERAL

A escolha da Mesa Diretora do Senado Federal para o biênio 2021-2022 revelou, entre outras coisas, a tendência de renovação de seus componentes. Repetiu 2019. A era das velhas raposas, dos caciques políticos, dos parlamentares com nomes conhecidos em todo o Pais, tipo Sarney e ACM, parece estar encerrada.

Na mesa recém-eleita se observa, por exemplo, a chegada de senadores em primeiro mandato, alguns deles com apenas dois anos na Casa, como nos casos do presidente (Rodrigo Pacheco - MG),  do 1⁰· vice-presidente (Veneziano Vital do Rego - PB), do 1⁰· secretário (Irajá Silvestre - TO), do 3⁰· secretário (Rogério Carvalho - SE) e do 4⁰ Secretário (Weverton Rocha - MA). De eleições anteriores (2014) apenas os senadores Romário (RJ) e Elamano Ferrer (PI).

Nenhum deles também exerceu anteriormente o cargo de governador em seus respectivos Estados. 

Apesar do número de senadores ser o mesmo (3) para todos os Estados da Federação, também se observa nessa nova composição da Mesa Diretora, a ausência de representantes de Estados que geograficamente estão situados abaixo do Rio de Janeiro. Prevaleceu apenas o número de senadores por bancada partidária.

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