A administração Trump anunciou que o edifício da USAID está agora sob supervisão e comando do Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras.
A USAID não apenas enviou ajuda ao Brasil — ela financiou a censura, apoiou ativistas de esquerda e ajudou a fraudar as eleições de 2022 contra Bolsonaro. O ex-funcionário do Departamento de Estado Mike Benz expôs como a agência travou uma “guerra santa contra a censura”, visando apoiadores de Bolsonaro e suprimindo seu conteúdo online. Milhões foram para ONGs que divulgavam narrativas de esquerda, incluindo o Instituto Felipe Neto, que recebeu financiamento dos EUA enquanto os aliados de Bolsonaro foram retirados da plataforma. A USAID também financiou grupos ativistas da Amazônia, financiou campanhas de mídia destinadas a manipular a opinião pública e canalizou dinheiro para organizações brasileiras que pressionavam por regulamentações mais rígidas da internet.
Em maio de 2024, a USAID anunciou um investimento de US$ 17,8 milhões para um projeto de conservação da Amazônia envolvendo organizações brasileiras como o Instituto Socioambiental (ISA), o Instituto Sociedade População e Natureza (ISPN) e o Instituto Ouro Verde (IOV). Durante o governo de Jair Bolsonaro, o ISA promoveu uma campanha contra as políticas de meio ambiente. De 2019 a 2022, a organização publicava em seu site, rotineiramente, textos críticos à gestão dele, além de participar de reuniões, encontros e protestos contra o então presidente brasileiro. A WWF Brasil recebeu cerca de US$ 4 milhões para um projeto de apoio a comunidades da bacia hidrográfica do Rio Tapajós.
Em 2022, a ONG fez parte de uma iniciativa, junto com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), para apresentar uma denúncia contra Bolsonaro na Organização das Nações Unidas (ONU) por “destruição do meio ambiente e violações a direitos humanos”. A ISA também participou dessa articulação, assim como a Conecta Direitos Humanos e o Observatório do Clima. Este último, que se apresenta oficialmente como uma “rede brasileira de articulação sobre as mudanças climáticas globais”, foi criado depois de uma reunião anual da Usaid no Pará, em 2001, de acordo com o próprio site da instituição. O Observatório do Clima fez uma intensa campanha anti-Bolsonaro durante os quatro anos de governo, além de atuar contra o agronegócio no Brasil.
A USAID, juntamente com o Departamento de Estado e embaixadas dos EUA, também financiou o Centro Internacional de Jornalistas (ICFJ). A instituição, em parceria com o YouTube Brasil, premiou nove iniciativas de mídia no Brasil com até US$ 13.750 no projeto “Jogo Limpo 2.0”. No exterior não foi diferente.
Em pelo menos dois eventos realizados em abril e em dezembro de 2021, no auge do planejamento das eleições presidenciais de 2022, o TSE participou de ações realizadas em parceria com a USAID com o objetivo de combater e enfrentar o que consideravam "desinformação" e as "notícias falsas" no período eleitoral. O TSE e a USAID criaram em 2021 um "Guia de Combate à Desinformação", manual de práticas destinado a "ser replicado em outros países", segundo o próprio site do tribunal. O trabalho se baseava em práticas de suposto combate à desinformação criadas pelo TSE em 2020. O segundo evento foi um encontro virtual internacional chamado de "Eleições e a transformação digital", que teve a participação do ministro Luís Roberto Barroso. Institucionalmente, tanto o manual quanto o encontro foram realizados por meio do Consórcio para Eleições e Fortalecimento do Processo Político (CEPPS), um acordo cooperativo supervisionado pela USAID, que também inclui outras organizações que trabalham com o tema de eleições. Barroso disse na época que as iniciativas visavam combater as notícias falsas "com esclarecimento, consciência crítica e informação de qualidade" e não com o controle de conteúdo nas redes sociais.
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