
Nos EUA ficou decidido que a Justiça vai examinar o caso de Filipe Martins contra o Departamento de Segurança Interna (DHS) e a Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP).
A ação apura quem foi o responsável por documento potencialmente falso que serviu para embasar decisão do STF de manter Filipe preso ano passado.
No Brasil, mais uma vez, o ministro Alexandre de Moraes não dá o acesso dos autos às partes, disponibilizando apenas o que quer. Segundo Moraes, não há “pertinência” dos argumentos de cerceamento de defesa por falta de acesso integral às provas e estratégia de “document dump” formulados pelos advogados no pedido.

Ora, a defesa não pode ter acesso apenas às conclusões das investigações, precisa conhecer todos os elementos que levaram à conclusão, sob pena de não haver "paridade de armas" entre acusação e defesa.
Como já se disse em "O protagonismo do STF em tempos de crise", a cada novo dia, o STF reafirma que é, ao mesmo tempo, produto e protagonista de uma democracia em tensão.
Informação super importante. Parabéns pelo seu perseverante contributo para os esclarecimentos dos fatos tão turvados hoje no Brasil, pelo stf.
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