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18 dezembro 2015

2016 COMEÇARÁ COM O BRASIL SEM GOVERNO

"Estamos sem governo, com um modelo de fisiologismo que nos enche de vergonha", disse o ministro Gilmar Mendes, do STF, por ocasião do julgamento da Medida Cautelar (MC) e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 378), todas sobre o rito a ser cumprido durante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Para piorar este cenário, foi efetuada a troca do ministro da fazenda com a substituição de Joaquim Levy por Nelson Barbosa. Entretanto, essa mudança não foi bem absorvida pelo mercado, nem mesmo como sendo seis por meia dúzia. A bolsa de valores reagiu e perdeu imediatamente 2,98%. Ficou abaixo dos 44.000 pontos, atingindo o menor nível desde 2009 e o dólar volta a encostar em R$ 4,00.

No plano politico, líderes da oposição consideraram a mudança dos ministros temerária. Isto porque Nelson Barbosa é considerado um dos mentores do desarranjo econômico do País e é réu na ação das pedaladas fiscais no TCU. Também acharam que a mudança tem o potencial de aumentar ainda mais a desconfiança sobre o País, aprofundar a recessão e, consequentemente, todos os seus efeitos - desemprego, queda nos investimentos e incertezas no futuro.

A situação se torna ainda mais temerária, quando se ouve o ministro da Casa Civil declarar que a condução da economia do País sempre foi e continuará sendo da presidente Dilma Roussef.

Se o ministro da Casa Civil estiver falando a verdade, a presidente fará em 2016 o que prometeu fazer  antes das eleições de 2014. A administração continuará gastando muito sem controlar suas contas. A esse propósito, o FT afirmou que a mudança dos ministros causa temores de que o déficit brasileiro irá aumentar ainda mais com impactos significativos na desvalorização do real. 

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