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02 janeiro 2016

SAÍDA DA CRISE PELA PORTA ERRADA

Ouve-se, enfaticamente, que a solução para o fim da atual crise econômica no Brasil, passa pela implementação das reformas trabalhista e da previdência social.

Claro que essas reformas e outras, como a política e a tributária, são necessárias quando estivermos olhando para os próximos 10-20-30 anos.

Entretanto, a crise econômica em que o País está vivendo hoje, foi, é (e poderá continuar sendo, independentemente da eventual implementação dessas reformas) decorrente:

  • da gastança irresponsável; 
  • do incentivo ao consumo sem estímulo à produção; 
  • da distribuição de benefícios mal concebidos; e 
  • da péssima administração de um setor público aparelhado, loteado e saqueado numa verdadeira orgia de corrupção.
É na urgente solução dessas questões, do presente, que o Brasil poderá ser passado a limpo e começar a enxergar um futuro mais promissor.

No contexto acima, é inaceitável a proposta divulgada pelo PT com o objetivo de criar novos impostos, como a CPMF, e de elevar as tarifas dos já existentes para arrecadar mais recursos da sociedade.

Segundo matéria publicada no Correio Braziliense (15/01), "Brasil sai do foco em Davos", o fracasso da governabilidade, a crise política e a corrupção no Brasil são os principais obstáculos para se fazer negócios no país, segundo empresários e investidores internacionais.

A constatação é de uma pesquisa feita com 13 mil homens de negócio e líderes corporativos, cujos resultados foram divulgados ontem pelo Fórum Econômico Mundial, entidade que todos os anos reúne personalidades da política e da economia na cidade de Davos, nos Alpes suíços, para discutir os problemas globais.

A parcela dos que apontam a falta de governabilidade como principal problema do Brasil — 60% dos entrevistados — é maior do que a daqueles que consideram a falta de água ou de infraestrutura como os maiores entraves. 

Enfim, a crise atual não é superável com o governo que atualmente ocupa o Palácio do Planalto.

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