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25 março 2016

A ÓRBITA PENAL DA PRESIDENTE

Há duas semanas, depois que foi flagrada com a boca na botija, a presidente Dilma Roussef deixou de cumprir a liturgia do cargo de presidente da República ao se pronunciar em espaços abertos.

Os discursos proferidos e as entrevistas concedidas foram inapropriadas, no gesto, no tom e no conteúdo, para quem exerce o cargo de chefe de governo e de estado de uma nação democrática.

Em completo desrespeito às instituições da República, em especial ao Congresso, a presidente insiste em dizer que está em curso um golpe contra o seu mandato.

Em tom agressivo, a presidente insiste em dizer que não cometeu nenhum crime.

Em boa hora, a reportagem publicada pela revista IstoÉ, nesta data (24/03), desmistifica a série de supostos crimes cometidos pela presidente.

O detalhamento e respectivo enquadramento legal, de cada um deles, encontra-se na seção da matéria denominada "A órbita penal da presidente".

Segundo a revista, há fortes indícios de que a presidente tenha cometido sete crimes, só neste mandato: de responsabilidade, improbidade administrativa, extorsão, falsidade ideológica, desobediência, e o de responsabilidade fiscal e eleitoral.

Se a presidente, de fato, acredita em sua inocência, temos um judiciário a quem deve recorrer. Não lhe será negado o devido processo legal para que possa apresentar a sua defesa.

À um governante cumpre zelar pelo máximo de serenidade e de respeito às instituições republicanas e ao povo brasileiro.

Querer agitar as ruas brasileiras e expor sua indignação ao mundo, com palavras de ordem e agressivas, como vem fazendo nos últimos dias, é um achincalhe à nação brasileira.

É cometer mais um crime e reforçar o desejo dos brasileiros pela sua imediata saída do Palácio do Planalto.

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