Translate

03 novembro 2023

A hora da verdade para os brasileiros

Na carta ao leitor da edição 189 da Oeste, deste fim de semana, BRANCA NUNES, diretora de redação da Revista, anuncia uma parte de seu conteúdo. Aqui destaco a que trata do ABUSO, matéria de capa.

Diz Branca: "Passadas mais de duas décadas, o ministro Alexandre de Moraes parece ter esquecido os próprios ensinamentos. Sua mais recente obsessão é um bate-boca de aeroporto ocorrido em Roma, e a multiplicação de abusos, descritos por Silvio Navarro na reportagem de capa desta edição".


A lista de abusos que Alexandre de Moraes vem colecionando há pelo menos cinco anos não para de crescer. 


“Ao insistir na ideia fixa de condenar o ‘golpista do Aeroporto de Roma’, sejam quais forem os fatos, o STF se afunda ainda mais no beco estreito no qual se enfiou desde que abriu o inquérito perpétuo e 100% ilegal contra ‘atos antidemocráticos'”, observa J.R. Guzzo. “Ou melhor: no beco em que escolheu se perder, ou do qual talvez não possa mais achar o caminho de volta.” 

 

[ ... ] Outro desses abusos diz respeito às condenações das centenas de brasileiros acusados de participar dos atos de vandalismo do 8 de janeiro. Mesmo sem uma única imagem que comprove a participação nas depredações, homens e mulheres de todas as idades vêm sendo castigados com sentenças que variam de 12 a 17 anos de prisão, além de multas escorchantes. O repórter Cristyan Costa conta como vivem algumas dessas famílias destroçadas pelas decisões avalizadas pela Suprema Corte. 

 

Tais fatos nos fazem recordar do reinado de terror (nazismo) de Hitler implantado na Alemanha contra os judeus. O estágio final desse processo é bem conhecido e registrado pela história. Não foi nenhum pesadelo.


Ficou-se sabendo das terríveis penas irrecorríveis adotadas pelos "Tribunais do Povo", cujos julgamentos eram secretos, mas que anunciavam suas punições à mídia mundial, como advertência para aqueles que o Reich considerava inimigos especiais.


Atualmente chegou a hora da verdade para os brasileiros, assim como ocorreu naquela época (1938) para o mundo, com "A noite do vidro quebrado" (Kristallnacht) e que levou o presidente Roosevelt a divulgar denuncia contundente, redigida por ele próprio: "Mal posso acreditar que tais coisas ainda ocorram numa civilização do Século XX".


Mutatis mutandis, no Brasil do Século XXI, parte de sua população está sendo tratada como os judeus os foram no século passado na Alemanha, revivendo-se, inclusive, o "Tribunal do Povo".




Nenhum comentário:

Postar um comentário