Em várias partes do mundo está se celebrando o 80० aniversário do final da Segunda Guerra Mundial. Há muitos livros disponíveis sobre a participação do Brasil no referido conflito. Chamam a atenção de seus leitores os relatos dedicados a Força Expedicionária Brasileira (FEB), principalmente o que aconteceu com os seus participantes após a guerra.
A FEB foi dissolvida em 6 de julho de 1945 ou seja, menos de 60 dias após o final da guerra, quando os expedicionários sobreviventes ainda estavam na Itália se preparando para a sua viagem de volta ao Brasil. Nos meses seguintes a maioria deles, principalmente os de baixa patente, foram para a reserva, inclusive os que permaneceram no Brasil atuando, por exemplo, na vigilância do litoral do País.


A história de Waldemar é uma entre um universo de desajustados psíquicos, a ponto de reportagens da época chamarem a atenção para o problema que, segundo dados da associação dos Ex-combatentes do Brasil, devia afetar cerca de mil ex-combatestes pelo País. Por incrível que se pareça, o Posto Avançado de Neuropsiquiatria da FEB foi extinto em 6 de junho de 1945, como se finda a guerra todos os impactos físicos e emocionais sobre o combatente igualmente fossem eliminados. Entre os que morreram como indigentes - vítimas descartáveis e vítimas do abandono, da miséria e alguns também do alcoolismo, pode-se dizer que Waldemar, de certa forma teve sorte, afirma Cristina, por sua solicitação de reforma por incapacidade ser aprovada - mesmo que isto se tenha dado 17 anos após seu retorno da guerra. Tal processo teve início em dezembro de 1959 e só foi concluído em outubro de 1962. O parecer médico o definiu como "incapaz definitivamente para o serviço do Exército e de prover meios de subsistência". Waldemar obteve então reforma passando a ocupar o posto de 3० sargento. Note-se que o benefício foi adquirido graças à incapacidade para o trabalho e não por sua participação na FEB.
Porém, em 2002, Fernando Henrique Cardoso criou a Comissão da Verdade para premiar aqueles que lutaram para destruir o Brasil. FHC nunca enganou ninguém. Também em 2002 trabalhou para Lula ganhar a eleição. Tudo quanto é porcaria de política pública comportamental no Brasil ganhou força no governo FHC: drogas, desarmamento, gênero, MST, comissão da verdade etc., sem se distanciar, portanto, da cartilha utilizada pela esquerda caviar: discurso comunista e vida de burguês. FHC foi um cérebro operante por trás da implementação definitiva do comunismo no Brasil desde seus tempos como estudante e, posteriormente, como professor na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) da USP. Entre 1966 e 1968, as ideias de Gramsci repercutiram no interior de um restrito circulo de intelectuais e professores universitários de ciências sociais, sobretudo na USP. FHC foi um dos primeiros intelectuais brasileiros a fazer menção ao conceito gramsciano de hegemonia.
Sobre FHC ainda se pode ler no livro 1889, de Laurentino Batista, que ele teve seu caminho pavimentado pela própria família. O avô de FHC, Joaquim Inácio Batista Cardoso, chegou a sugerir a Benjamin Constant, o fuzilamento de Pedro II caso ele resistisse ao exílio (p. 41). O tio de FHC, Felicíssimo Cardoso, era membro do Conselho Mundial para a Paz, uma organização criada pela KGB, a polícia secreta soviética. O pai de FHC, General de Exército Leônidas Cardoso, foi militante do CEDPEN, entidade diretamente envolvida na campanha popular "O Petróleo é nosso!", perseguido pelo Conselho de Segurança Nacional em 1953, sob a alegação de envolvimento com atividades comunistas, subversivo" (Última Hora 26/5/1953, p.3). O General Leônidas chegou a ter seu nome citado como eventual candidato do então Partido Comunista do Brasil (PCB) em 1954.
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