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09 maio 2025

Dia das preferências

    Alexandre Garcia em seu artigo de fim de semana na Oeste, com o mesmo título deste post, expôs que Lula em vez de celebrar os 80 anos da vitória brasileira em 8 de maio, dia que marca o fim da Segunda Guerra Mundial, preferiu festejar com Vladimir Putin o 9 de Maio. De seu artigo extraimos o seguinte parágrafo que expõe a participação brasileira na II GM.

    "Lula ir à festa soviética pegou mal para o mundo inteiro e, principalmente, entre os brasileiros que conhecem o significado desses 80 anos. Lula foi festejar a vitória soviética no dia 9 sem antes festejar os 80 anos da vitória brasileira indo ao Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, no Rio. Foi enorme o esforço brasileiro para a vitória do 8 de maio no Ocidente. Cerca de 30 mil nordestinos, os “soldados da borracha”, morreram de malária e outras doenças na Amazônia, para substituir a borracha da Malásia, ocupada pelos japoneses. Nas águas do Atlântico morreram mais de mil brasileiros em navios afundados. Os maiores veteranos nos céus da Itália foram os pilotos do “Senta a Púa”. Oito morreram cumprindo missões. Na Força Expedicionária Brasileira, dos 25 mil militares, morreram quase 500, e foram decisivos no rompimento da Linha Gótica de resistência dos alemães. A tomada de Montese foi considerada pelo comandante do IV Corpo do Exército, general Crittenberger, um exemplo brasileiro de como se toma uma cidade, e foram os brasileiros os únicos na península italiana a cercar e receber a rendição de uma divisão alemã inteira — um contingente de 20 mil prisioneiros, quase igual ao total de militares da FEB. A batalha pelo Norte da África teve a participação decisiva da Base de Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Lula tinha tudo isso para comemorar no Brasil os 80 anos da suada e sangrenta vitória. Uns poucos desses heróis ainda estão entre nós para serem honrados. Mas Lula preferiu comemorar com os ex-soviéticos e seus simpatizantes, como o chinês, Maduro e similares. A preferência é antiga e bem conhecida."

    As democracias da Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão e Coreia do Sul, entre outras, ignoraram o convite de Putin, como têm feito desde a primeira invasão da Ucrânia ordenada por ele, em 2014. Na imagem abaixo outras lideranças convidadas por Putin.


    Durante anos, Putin, usou a celebração anual do Dia da Vitória, em 9 de maio, comemorando a vitória soviética sobre Hitler na Segunda Guerra Mundial, para celebrar sua própria grandeza. O triunfo soviético em 1945 sempre foi e continua sendo um dos poucos eventos históricos que verdadeiramente unem o povo russo e, claro, Putin, à medida que seu regime amadureceu, não pôde deixar de tirar proveito disso. Mais do que isso, ele personalizou o evento, apropriando-se de seu significado nacional e até mesmo de seus rituais públicos.

    Desde que a Rússia iniciou sua "operação especial" na Ucrânia em 2022, no entanto, o feriado anual assumiu um significado mais contemporâneo. Putin celebraou o 80º aniversário da vitória soviética com especial alarde. Porém, é difícil não notar que os principais aliados da União Soviética na Segunda Guerra Mundial — os coautores daquela vitória histórica — foram deixados de fora da celebração. Embora nem Trump nem ninguém de seu governo estivesse presente nas comemorações do Dia da Vitória, na retórica e na propaganda oficial do Kremlin, os Estados Unidos foram elevados à condição de parceiro, e histórico, em contraste direto com a Europa, que agora é o principal inimigo. Não faz muito tempo, era o contrário. Contudo, o que é isso, senão isolamento do mundo?

    Voltemos a Lula. O Brasil precisa deixar o sombrio Eixo do Mal o quanto antes. Pode nos custar MUITO caro essa ridícula situação.

 Para se chegar a essa conclusão não se precisa discutir geopolítica, regimes A ou B. É só relembrar o que a II GM representou para o Brasil, especialmente para as famílias brasileiras que tiveram, entre seus familiares, aqueles que participaram da guerra como relatado acima por Alexandre Garcia. Um exemplo do ocorrido na Itália está contado aqui e é mais do que suficiente para se encerrar a palhaçada do atual governo.


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