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24 maio 2017

CALAMIDADE NÃO, RENÚNCIA JÁ !

Calamidade no País existe, mas esta não existiu necessariamente durante as manifestações ocorridas hoje (24/05/2017) nas ruas de Brasília. Os fatos lamentáveis, beirando ao caos, ocorridos nesta tarde poderiam ter sido evitados se já tivessem sido extirpados, definitivamente, suas principais causas, como citamos a seguir.

A verdadeira calamidade no País existe sim, há bastante tempo, no interior dos palácios da cidade e em outros similares no Brasil afora. Os sucessivos escândalos divulgados diariamente, a cada minuto, testemunham essa existência.

Paralelamente a esses escândalos, se multiplicam as reuniões e conchavos realizados pelas forças políticas que se revezam e desejam se manter no poder.

Enquanto a Nação está sangrando, enquanto a população está sem os serviços públicos que lhes são devidos, a autoridade maior do País, já sem nenhum respaldo para se manter no cargo, volta a cometer ato que põe em risco a vida dos brasileiros estimulando o enfrentamento entre os cidadãos.

Ao invés de assinar um decreto, pondo as Forças Armadas nas ruas, estas que, juntamente com a população, estão exigindo o restabelecimento da dignidade necessária aos administradores da Nação,  a decisão sensata e oportuna do presidente seria combater a referida CALAMIDADE, iniciando com a sua renúncia imediata.

Manifestantes e policiais sairiam comemorando !

As Forças Armadas não irão sustentar esse governo. RENÚNCIA JÁ !

PS1: Em declarações, agora há pouco, ao jornal Valor Economico, o professor Rafael Mafei, da USP, disse que o referido decreto causa apreensão e poderá ser considerado inconstitucional. O mecanismo é previsto na CF, mas somente como último recurso. Do ponto de vista político, acrescenta, a convocação é uma demonstração de fragilidade de Temer.

PS2 : Neste momento, a melhor saída para o País seria a renúncia imediata do presidente Temer seguida da eleição indireta de um nome com reputação reconhecidamente ilibada. A institucionalidade e o Estado de Direito têm de ser preservados. Não queremos continuar sendo governados por bandidos ... bit.ly/2pSzizg

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