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29 dezembro 2018

EU TENHO VERGONHA DOS POLÍTICOS BRASILEIROS

A mídia noticiou que saíam do gabinete do senador Romero Jucá rascunhos de medidas legislativas para a Odebrecht antes mesmo de elas serem analisadas no Congresso Nacional, para checagem do atendimento dos interesses da empresa.

Vivemos, ou somos, uma tragédia de país. Uma nação desorganizada, corrupta e violenta, em que nossos congressistas varam a madrugada para comprovar, mais uma vez, que se constituem em uma quadrilha de um sistema político falido, e que agem em benefício próprio e contra os interesses daqueles que dizem representá-los.

Não podemos ficar calados. É preciso reagirmos contra aqueles que compõem e querem manter um sistema político que atua em causa própria, inclusive para acobertamento de eventuais crimes cometidos, comandando os destinos de nosso País.


A partir do próximo ano (2019), esperamos que o poder legislativo não encontre respaldo para tais medidas no poder executivo. A população elegeu um candidato à presidência da República cuja bandeira defendida durante a sua campanha foi nesse sentido, ou seja, permanente combate à corrupção.

Mesmo assim, torna-se mandatório que a mesma população que o elegeu e, de resto, toda a sociedade brasileira mantenha-se vigilante, em permanente campanha contra a corrupção no Brasil.



3 comentários:

  1. Boa notícia. Acabo de ler no Twitter do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o anuncio da criação da seguinte subsecretaria: "Anuncio também a criação da Subsecretaria de Governança e Integridade, área voltada especificamente para o combate à corrupção no setor e que vai elaborar um protocolo para o processo seletivo de servidores, com a criação de um banco de talentos em parceria com a PF e a CGU".

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  2. Boa notícia2. Na formatação do novo governo, a parte que diz respeito as emendas parlamentares serão tratadas com a Secretaria de Governo (Gal Carlos Alberto dos Santos Cruz), deixando de ser uma relação pessoal. É a esta secretaria que estarão vinculados o Programa de Parcerias e Investimentos - PPI e a área de comunicação do governo, a antiga SECOM. Os assuntos federativos, demandas de governadores e prefeitos, também estarão sob sua responsabilidade.

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  3. Boa notícia3. No que tange a corrupção, explicitamente o General respondeu:
    Qual a tolerância para corrupção?
    Tem que ser zero. Não se pode ter tolerância para a corrupção, porque é crime. O sujeito pode fazer erro administrativo. O cara errou, comprou um equipamento ali, por exemplo, e se enganou. Mas roubar dinheiro e formar gangues dentro do serviço público, não pode. O crime de corrupção, por conceito, envolve necessariamente dinheiro público. Entre dois particulares, existem maus negócios. E é muito difícil roubar dinheiro público sozinho. Então, a corrupção é clássico de crime organizado. Ninguém junta R$ 51 milhões dentro de sua casa sem ter conivência de outros.

    O senhor apontou essas “gangues dentro do serviço público” no Rio. E na área federal?
    O Rio é mais emblemático. Mas existe escândalo na Petrobras, Correios, nos fundos de pensão, no Banco do Brasil, nos empréstimos para o exterior. Imagine se me dão R$ 60 bilhões e eu aplico tudo no Nordeste. Pega o dinheiro das Olimpíadas, por exemplo. As obras precisavam ser feitas, mas não por causa das Olimpíadas. A administração está em questão, não as obras. Pega os estádios...

    Esses esclarecimento foram dados pelo General em sua entrevista ao Correio Braziliense, publicada neste domingo (30/12/2018).

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