Translate

14 outubro 2019

STARTUPS: O BRASIL QUE DÁ CERTO

Grandes empresas têm buscado de forma crescente a aproximação com startups. Corporações de diversos setores investem na criação de espaços de desenvolvimento de inovações para encontrar soluções mais rápidas para seus negócios e para o mercado. Esse movimento chegou a diferentes setores, do financeiro ao automotivo.

Bancos, companhias do setor de construção, mobilidade e seguros estão entre aqueles que decidiram investir em estruturas para fazer parte desse novo ecossistema de negócios. Seja por meio de aportes de capital (a chamada aceleração) ou a criação de espaços de compartilhamento de demandas e geração de ideias. Corporações como Itaú, Bradesco, Banco Inter, MRV, Porto Seguro, Localiza e mais recentemente a Nestlé. Todas apostam alto nas startups.

O Brasil tem estado no radar como um país a receber programas de aceleração de startups nessas áreas por já ter maturidade em projetos que agregam tecnologia. 

Martínez-Yllescas, representante da OCDE, esteve recentemente no Brasil e  destacou que o País tem uma liderança, na América Latina, em número de novas startups, o que gera dados importantes de geração de empregos nessa área.

Além disso, o País também tem se destacado pelo fato de ter hoje várias iniciativas na área digital, tanto por meio da adoção de soluções de fornecedores quanto pelo desenvolvimento interno.

Outro destaque apontado para o Brasil, é o de que seu ecossistema das startups oferece diferentes oportunidades para diferentes perfis de negócios. É claro que todos os seus participantes procuram rentabilidade como qualquer outro empreendimento, mas, também, estão conscientes que não se pode fugir da busca por soluções que ajudem populações de baixa renda, seja nas áreas de educação, saúde ou alimentação.

Na área de educação, já são 748 startups (EdTechs), segundo a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), atuando desde o ensino básico ao superior. O maior desafio de algumas delas é penetrar no ensino público, cujos números de alunos são desafiadores.  Segundo o INEP, são mais de 48,5 milhões de estudantes que frequentam o ensino básico no Brasil.

3 comentários:

  1. Na era da economia de baixo carbono, entre 2018 e 2019, somente o Instituto Climate Ventures, que ajuda a estruturar startups com esse propósito, mapeou 552 negócios no Brasil que rendem impacto positivo no clima, promovendo o que eles chamam de economia regenerativa e de baixo carbono. Espalhados por todas as regiões, esses empreendedores atuam nos setores de gestão da água e de resíduos, agropecuária, energia, logística e mobilidade, e uso do solo e florestas. Em novembro, na Climate LaunchPad, competição internacional de clean techs que ocorreu em Amsterdã, o Brasil foi o país com o segundo maior número de negócios inscritos – 155 –, perdendo só para a Índia, com quase 500. No total, participaram do evento 2.601 empreendedores de 53 países.

    ResponderExcluir
  2. No agronegócio, as quase 1,2 mil AgTechs mapeadas no país mostram como o setor está avançando pelas lavouras e pela pecuária nacional e atraindo investimentos estrangeiro. http://revistapress.com.br/press-agrobusiness/safra-de-startups-se-expande-pelo-brasil/

    ResponderExcluir
  3. O setor brasileiro de startups teve, ao longo de 2019, 60 operações de fusões e aquisições – um crescimento de 233% com relação ao ano anterior, com 18 negócios. Os números fazem parte de estudo da consultoria Distrito, divulgado com exclusividade ao Estadão, e mostram a maturidade do ecossistema de inovação do País. O levantamento levou em consideração aquisições e fusões feitas tanto entre startups como por grandes corporações e novatas de tecnologia. O ecossistema brasileiro de startups registrou recorde no volume de investimentos recebidos: as empresas de tecnologia do País receberam US$ 2,7 bilhões em aportes no ano passado. É um crescimento de 80% na comparação com 2018, quando houve cheques que totalizaram US$ 1,5 bilhão. Confira aqui: https://link.estadao.com.br/noticias/inovacao,mercado-brasileiro-de-fusoes-e-aquisicoes-em-startups-sobe-233-em-2019,70003169274

    ResponderExcluir