Translate

31 março 2020

DEUS É BRASILEIRO

Desde o término das eleições que a oposição, se é que podemos chamá-la assim, no máximo deve ser com letras minúsculas mesmo, procura um espaço para se estabelecer. E olha que a natureza tem horror ao vácuo, como já dizia Aristóteles no passado (384-322 a.C), secundado posteriormente por Galileu, Descartes, Pascal e outros que a ele se juntou.

O fato é que já passados quase um ano e meio da derrota dos candidatos que disputaram o pleito de outubro de 2018 e perderam para Jair Bolsonaro, alguns deles sumiram dos meios noticiosos e outros dois estão dizendo que continuam no páreo e querem chegar ao Palácio do Planalto. De lá para cá, já surgiram outros com a mesma pretensão.

Todos, ajudados pela mídia que também se tornou oposição (também com letras minúsculas) ao governo, logo depois que Bolsonaro cumpriu sua promessa de campanha eleitoral encerrando o toma lá, dá cá, têm desempenhado uma medíocre oposição para se dizer o mínimo. Aqueles, juntamente com outros pretensos candidatos, todos estão querendo se cacifar perante à população para disputarem as próximas eleições.

Esse grupo "elogia" um regime democrático e na prática deseja, antecipadamente, tirar do poder um presidente legitimamente eleito, que obedece a Carta Magna da Nação e cumpre suas promessas de campanha, entre elas a já mencionada acima: o toma lá, dá cá.

E por falar em promessas de campanha, praticamente todas elas estão em andamento. Diferentemente do que ocorreu em anos mais recentes, não há nenhum sinal, até o momento, de que a atual administração porá em prática o habitual estelionato eleitoral cometido por governos passados logo após o encerramento das eleições.

Essa constatação foi percebida, desde o início, com o modelo adotado para a escolha de seus ministros, o denominado primeiro escalão do governo. Nele deixaram de existir os conchavos, o fisiologismo, o toma lá, da cá, e prevaleceram os critérios de idoneidade, ética, meritocracia, aderência ao contexto do discurso do presidente eleito durante a campanha eleitoral. Entretanto, até agora, a oposição não reconheceu que quem conduz a tropa é o seu comandante. A este deverão ser creditados os erros e os acertos. No time, hierarquia e obediência são fundamentais.

Vejamos, por exemplo, o que está ocorrendo neste momento de crise provocada pelo vírus chinês, o COVID19. Diariamente, o que estamos vendo, na mídia e nas redes sociais, é a prática inaceitável de atos que visam estimular a desunião do Bolsonaro com a sua própria equipe por ele escolhida.

Entre eles,  com maior evidência neste momento, o ministro da Saúde, o Henrique Mandetta. Ora, o Mandetta não tem sido melhor nem pior do que o Bolsonaro. Tem apenas cumprido bem suas funções no seu respectivo posto. No caso do presidente, este tem disparado ações necessárias em outras áreas do governo tão ou mais importantes que aquelas que estão sob a batuta do Mandetta e, obviamente, sob a tutela do Bolsonaro. Aplausos para todos eles.

Do outro lado, em jogo baixo, com lances desprezíveis, a turma que tem elogiado o Mandetta, minuto a minuto, deseja, na verdade, indispô-lo junto ao Presidente. É a mesma turma que quer apear o Bolsonaro do poder. Portanto, estão na torcida  de quem não gosta de um regime democrático.

Felizmente, Deus é brasileiro e deixou vivo o Jair Bolsonaro em 2018 para impedir que essa turma chegasse ao Planalto, fato este que se repetirá em 2022.

2 comentários:

  1. Eita que a caneta está afiada. Com o fim do toma lá dá cá apressou -se muita gente berrando pela sede de dinheiro fácil, a fonte secou, agora só resta derrubar o comandante ops, capitão para ver se volta ao "normal". Espero que não. Eu e 60% dos brasileiros.

    ResponderExcluir
  2. Em 2020 alguns dos escolhidos para ministros do governo Bolsonaro mostraram suas faces ocultas ao público. Foi o caso do Mandetta e do Sérgio Moro, ambos, hoje, com suas biografias na lata de lixo junto à opinião pública.

    ResponderExcluir