Manifestações políticas, politicagem e a judicialização sobre a compra e o uso de uma vacina contra o vírus chinês não surpreendeu os brasileiros. Foi o assunto dominante na mídia. Tem sido assim nos últimos tempos.
Contudo, a manifestação do novo presidente do STF, o ministro Luiz Fux, o mesmo que revelou seu desejo de recuperar o "respeito" do Supremo, falhou na sua primeira oportunidade. Disse o Ministro: "Podem escrever, haverá uma judicialização, que eu acho que é necessária, que é essa questão da vacinação (sic). Não só a liberdade individual, como também os pré-requisitos para se adotar uma vacina".Nessa toada, não demorará muito acordarmos com uma manchete de alguma "excelência" dizendo que o STF irá decidir quem poderá comer um suculento bife malpassado.
O STF ainda não aprendeu e tudo indica que não aprenderá com os erros recentemente cometidos. Não percebeu que o brasileiro já está de saco cheio de vê-lo nas manchetes, com falatórios de seus ministros mergulhados na politização e na politicagem.
E, infelizmente, essa questão não é encontrada apenas no Supremo. Ao olharmos para esse tipo de declaração, sob outro ângulo, nos deparamos com um problema mais amplo e profundo que tem prejudicado o desenvolvimento do País.
Ele é decorrente do ambiente instalado no Brasil nas últimas décadas, carregado de interferências políticas, burocracia excessiva e desperdício do dinheiro público. A Constituição de 1988 abriu espaço para implementação desse comportamento.
Assim, torna-se urgente que a sociedade brasileira entenda e pratique o que cabe a qualquer cidadão. NÃO ABDICAR DE SUA LIBERDADE. O Estado não deve decidir por ele. Todos nós devemos nos engajar na defesa intransigente de nossa liberdade. Só mesmo grupos esquerdistas abdicam desse direito e desejam (ou impõem) que todo mundo pense igualzinho a eles.
Nesse sentido, após perderem o poder nas últimas eleições tais grupos têm agido, através de siglas partidárias, sobre muitos temas cuja opção e/ou decisão deve caber a cada cidadão e não ao STF. No caso da vacina, por exemplo, já compareceram ao Supremo o PCdoB, o PSOL, o PT, o Cidadania e o PSB. O PTB também chegou lá mas em sentido inverso, ou seja, defendendo a liberdade do cidadão poder decidir se a toma, ou não.
Anteriormente, há bem pouco tempo, esses mesmos grupos juntamente com o STF tomaram decisões (o fique em casa adotado pelos governadores) coerentes com os desejos de um Estado autocrático que deve ser repudiado pelo cidadão.
Em direção contrária, o de ampla liberdade, um governo liberal - e não autocrático - mostra quais são os riscos, porém acredita que o cidadão sabe se cuidar, reforçando o entendimento de que as pessoas são capazes de pensar e agir por si próprias.
MUDA BRASIL !
PERGUNTA NO POSTO DE SAÚDE
ResponderExcluirSe a vacina chinesa é desenvolvida em parceria com o Butantã, por que o governo de São Paulo importou 6 milhões de doses da vacina ?
Fonte: Diário do Poder https://twitter.com/diariodopoder/status/1320304226484973570?s=20
UM PODER INTROMETIDO
ResponderExcluirpor Percival Puggina. Artigo publicado em 28.10.2020
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Malgré tout, nosso STF é o próprio poder xereta, dando causa a desnecessárias tensões políticas. A maioria dos senhores ministros vê o presidente da República com as lentes do partido ao qual devem suas nomeações para o posto que ocupam. Sob essas lentes, Bolsonaro é um tirano que precisa ser contido e, para contê-lo, foi instituída uma informal ditadura do judiciário. Um caso típico de projeção: projetam em Bolsonaro o que, na prática, eles mesmos se comprazem com ser. Puxe pela memória, leitor, e me diga quando, nas últimas décadas, vivemos período de tanta intromissão do Supremo e de seus ministros na vida nacional?
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A questão de fundo aqui é a seguinte: por que esse surto de judicializações, que não dá sinais de esmorecer, esvaziando o debate político, descaracterizando as funções do parlamento e comprometendo as ações do governo? São três as respostas a essa indagação. Elas interferem cumulativamente para darem causa a esse surto.
• Resposta 1 – o único intuito da oposição é atrapalhar o governo;
• Resposta 2 – o plenário do STF é, hoje, o mais ativo partido político brasileiro;
• Resposta 3 – há notória sintonia entre a oposição e a maioria do STF.
De todos esses pleitos, o único que tem jeito de matéria constitucional é exatamente aquele em que se confrontam os pedidos de PDT e PTB: é legítimo tornar a vacinação obrigatória? Parece bem nítida, aqui, no pedido do PDT, a afronta a liberdade individual, mormente quando, a cada dia, aumentam as incertezas sobre a segurança dessas vacinas. Sem esquecer, por fim, que a CoronaVac é mercadoria que o Partido Comunista da China põe à venda dizendo que vai imunizar a população contra o vírus que veio de lá.
http://www.puggina.org/artigo/puggina/um-poder-intrometido/17288