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14 outubro 2023

Universidade nota zero

As manifestações a favor do terrorismo do Hamas que se espalham pelo Ocidente expõem pessoas que não comungam dos mínimos valores civilizados. Elas estão abertamente defendendo o genocídio de judeus em pleno século XXI.


Tais manifestações se tornam mais graves quando se constata que no mundo ocidental são reproduzidas, especialmente por universitários, o que prova o nível da lavagem cerebral de extrema-esquerda nas instituições de ensino.

Observa-se que estudantes americanos, em escolas de elite, como Harvard, defendendo terroristas que não querem assassinar apenas judeus, mas também americanos! Da mesma forma, enxerga-se pessoas do movimento LGBT apoiando o Hamas, mesmo que gays sejam submetidos à execução sumária na maioria dos países islâmicos.

No Brasil está ocorrendo da mesma forma, especialmente nas universidades públicas que se tornaram uma fábrica de militantes de esquerda, resultado de um processo que já comemorou o seu cinquentenário. Reproduzo a seguir trechos do livro "A corrupção da inteligência: intelectuais e poder no Brasil, escrito por Flávio Gordon, em 2017 e que já se encontra em sua 15a. edição.

[ ... ] É inevitável que se presencie o triste espetáculo protagonizado por intelectuais brasileiros nos últimos 40-50 anos e, especialmente, nesta última década e meia. Em todo esse período, a corrupção da inteligência mostrou-se bastante gritante.

[ ... ] Trata-se do grave problema convivido nessas décadas por frequentadores de universidades, colégios, editoras e redações. Um processo que - no Brasil - perverteu a produção artística e intelectual, abrindo às idéias marxistas a todos os setores da vida: das rodas de samba à Academia Brasileira de Letras, dos sindicatos às universidades, das associações de bairro ao Palácio do Planalto, dos terreiros de umbanda à CNBB - uma teia de controle ideológico que abarca a programação televisiva, as políticas editoriais, a escola de nossos filhos, a filosofia e a teologia, a produção literária e os comentaristas das rádios, da Web e dos jornais.

[ ... ] No interior da academia, a situação chega a ser pior, e o debate intelectual, ainda menos viável. Ali, o confronto de ideias e argumentos foi definitivamente substituído por conversinhas de corredor e fofocas de botequim.

[ ... ] Um tribalismo generalizado transformou o ambiente universitário numa praça de guerra entre as mais diferentes facções ideológicas, praça na qual, ao contrário da ágora grega, o diálogo tornou-se impossível, já que cada facção fala a sua novilíngua particular. 

[ ... ] Alheios ao desastre da balcanização nos campi, os medalhões acadêmicos, esses homens tão gentis, convivem numa espécie de paz silenciosa, fundada sobre normas de etiquetas tacitamente admitidas. 

[ .. ] Celebrando a imaginária excelência e a pseudocivilidade do universo da pós-graduação, e unidos em comovente espírito de corpo, eles se entregam a gloriosa batalha por um pontinho a mais na avaliação da CAPES. Nos bastidores, todavia, o que se vê é briga de foice no escuro, todos falando mal de todos, quase nunca de ideias, mas de posicionamento político e condutas pessoais. 

[ ... ] Não há debates públicos que sejam ação entre amigos. As defesas de tese são, em geral, jogos de cartas marcadas. Não há crítica, apenas ausência de contato. As patrulhas intelectuais, as admissões e reprovações, o índex librorum prohibitorum, os consensos e os códigos não escritos são acordados nos convescotes, entre baseados, taças de vinho e projeções de filmes etnográficos. O boicote e o desterro são o destino dos impenitentes. 

[ ... ] A linguagem, por sua vez, consegue ser mais grotesca ali dentro do que fora, feita quase que exclusivamente de maneirismos padronizados e pedantes tecnicismos. As eventuais tentativas de lirismo académico - e as há - são ainda mais deprimentes. 

[ ... ] Elas são especialmente frequentes nas áreas de pedagogia e educação, muito influenciadas pelo sentimentalismo marxista de Paulo Freire, por vezes expresso num pesado vocabulário pós-estruturalista.

Tais acontecimentos não ocorrem por acaso. Estão no contexto de estratégias de países comunistas e de globalistas ocidentais que promovem e incentivam a subversão da América e do Ocidente, atacando seus valores fundamentais através da infiltração do pensamento extremista nas escolas, universidades, na imprensa, no meio cultural e até mesmo em religiões estabelecidas. O islamismo fundamentalista é apenas um dos instrumentos utilizados por esses agentes para destruir o Ocidente.

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