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19 junho 2025

A liberdade de pensamento está sendo trocada por um manual de conduta ideológica

    Leio agora o posicionamento da Deputada Júlia Zanatta sobre um fato lamentável ocorrido na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Infelizmente não é caso único. Em várias outras universidades brasileiras e em outros ambientes públicos o mesmo tem ocorrido.

    Porém, não é novidade. Os registros históricos têm nos mostrado que esses acontecimentos são comuns e já ocorreram - e continuam ocorrendo - em regimes ditatoriais. Foi assim na Rússia logo após a implantação do regime comunista, posteriormente em toda a União Soviética. Da mesma forma durante o fascismo e o nazismo na Itália e na Alemanha respectivamente. Na América Latina também, em Cuba, na Noruega e por aí vai. Aqui em Brasília também. Portanto, muita atenção ao último parágrafo sobre o que disse e recomenda a Deputada Júlia Zanatta.

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Na UFSC, a história deixou de ser um registro da realidade para se tornar ferramenta de controle ideológico. A chamada Comissão Memória e Verdade (CMV-UFSC) assumiu o papel do Ministério da Verdade descrito por Orwell. Com base em um relatório político, o Conselho Universitário votou para remover o nome do ex-reitor João David Ferreira Lima do campus Trindade. O motivo? Não se trata de justiça, mas sim de alinhamento ideológico, pois tudo o que não se encaixa no discurso atual é simplesmente apagado. “Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado.” A frase de Orwell define com precisão o que está em curso: grupos que se dizem defensores da liberdade impõem versões únicas da história. Condenam o regime militar, mas defendem ditadores e ditaduras. Falam em direitos humanos enquanto relativizam perseguições, fuzilamentos, campos de concentração e censura — desde que cometidos em nome das revoluções que idolatram. A universidade, que deveria ser um espaço de conhecimento e formação de consciência livre, foi reduzida a um laboratório de doutrinação. Cada nome retirado, cada placa trocada, cada símbolo apagado revela o avanço de um projeto de poder que não tolera memória fora da cartilha ideológica. Se não houver reação, a história continuará sendo moldada por quem vive da mentira e do controle. A liberdade de pensamento está sendo trocada por um manual de conduta ideológica. E o próximo nome a desaparecer pode ser o seu. JÚLIA ZANATTA Deputada Federal

19/06/2025



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