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06 setembro 2025

7 anos

 


    Hoje o Brasil relembra 7 anos da facada sofrida por Bolsonaro em Juiz de Fora. Este atentado consolidou um deputado até então considerado de "baixo clero" como candidato antissistema. Até hoje, Bolsonaro ainda enfrenta complicações de saúde mas se consolidou como a principal liderança da direita brasileira. Contudo, o Sistema continuou a atacá-lo covardemente tal qual o fez na cidade mineira.

     Foram 7 anos de tentativas do Sistema para, no mínimo, desmobilizá-lo e impedí-lo de novamente assumir a Presidência da República. Tiveram sucesso em 2002. Agora, em 2025, Bolsonaro é réu no STF, acusado de tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022.

    Na manhã desta última terça-feira (2/9), o STF começou a escrever como o Sistema tomou conta do Brasil. A pior composição possível do STF decidiu armar um teatro para julgar um crime que não aconteceu: o golpe de 8 de janeiro de 2023. O país assistiu a um espetáculo de mau gosto — e as leis foram pisoteadas.

    Com um conjunto probatório vazio, os advogados dos réus mostraram não haver provas. "A acusação é uma narrativa e não se pode condenar alguém com base numa narrativa." Além de não haver provas o processo como um todo é recheado de ilegalidades e não atende as normas jurídicas do País. Portanto, deve ser anulado, posição esta defendida pelos defensores dos réus e também por milhares de advogados em todo o País. Como ir adiante com tudo o que já se expôs no processo e durante o julgamento? não, não há como se ir adiante. Não sob a lógica do Direito Penal Brasileiro. A volta aos caminhos da legalidade impõe a anulação de tudo.

    Para completar, em paralelo a ocorrência do julgamento, se viu o depoimento à Comissão do Senado, de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Alexandre de Moraes. As revelações e fatos de como tem se dado a atuação do STF na era “alexandrina”, o modo persecutório, o cerceamento à defesa e a instrumentalização de órgãos de Estado já são mais do que suficientes para paralisar e anular todo o julgamento atual, porque o que estamos vivendo não pode continuar.

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