Odebrecht fez pagamentos a Toffoli quando ele era advogado-Geral da União, disse Marcelo Odebrecht à PGR
OAS bancou reforma na casa de Toffoli, registra planilha secreta da empreiteira
Ambas as matérias revelam que documentos secretos dos departamentos de propinas da Odebrecht e da OAS indicam que as empreiteiras beneficiaram financeiramente o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, quando este exercia o cargo de Advogado Geral da União (AGU), entre 2007 e 2009.
Bom. Já iniciamos a segunda semana do mês e continuamos com o silêncio ensurdecedor (conivente?) da imprensa tradicional. Quase nenhum veículo repercutiu a denúncia contra Dias Toffoli, de que ele teria recebido dinheiro da Odebrecht e da OAS. Nenhuma divulgação, nenhuma análise sobre esses assuntos. Salvou-se dessa bolha a JovemPan que, smj, deu a notícia em primeira mão e nesta segunda-feira voltou ao assunto, inclusive assinalando esse silêncio e comentando em mais detalhes esses fatos.
Nas redes sociais, especialmente no Twitter, as manifestações individuais, como a do ex-deputado Robert Jefferson, foram intensas. Todas na mesma direção apontada pelo ex-deputado.
O título é emblemático. SILÊNCIO ENSURDECEDOR. Essa mídia é incrível. Nada, nada. Estamos contando apenas com as mídias sociais confiáveis tipo as suas excelentes postagens.
ResponderExcluirSegundo ainda o vortex.media, "A captura política da PGR", em 05-06/maio, Marcelo Odebrecht confrontado com uma longa série de emails trocados por ele com executivos da área jurídica da Odebrecht no decorrer de anos, emails que haviam sido apreendidos pela Polícia Federal ainda em 2015, Marcelo Odebrecht confirmou o que as mensagens indicavam: Dias Toffoli, quando era Advogado-Geral da União no segundo governo Lula, entre 2007 e 2009, recebia pagamentos da Odebrecht por intermédio de um escritório de advocacia próximo ao PT.
ResponderExcluirSegundo o delator, os pagamentos destinavam-se a manter uma boa relação da Odebrecht com uma autoridade influente e em ascensão – Toffoli viria a ser indicado por Lula a uma vaga no Supremo no final de 2009. O ex-presidente do conglomerado Odebrecht disse que o então advogado-Geral da União era necessário ao grupo em três grandes “demandas” da empresa no segundo governo Lula. Afirmou desconhecer detalhes operacionais dos pagamentos descritos, assim como os valores que, segundo ele, foram repassados ao ministro. Indicou um dos diretores jurídicos do grupo, responsável pelo contato com Toffoli e pelos pagamentos narrados, como testemunha que poderia prestar mais esclarecimentos. A defesa de Marcelo Odebrecht acompanhou o depoimento em Curitiba, por meio de videoconferência. A oitiva, como se diz no jargão jurídico, foi gravada. Antes de pedir demissão coletiva das funções que ocupavam, em 26 de junho, os procuradores encaminharam à cúpula da PGR um pedido formal de abertura de inquérito perante o Supremo para investigar suspeitas de corrupção envolvendo o presidente do tribunal. Ao menos até a saída dos procuradores responsáveis, a PGR não abrira nem arquivara esse pedido.
Acontecimentos desagradáveis se agigantaram ao longo do período Toffoli na presidência do STF. Diversos episódios foram publicados. Nova matéria está na Crusoé desta semana e dá acesso aos vídeos no quais Marcelo Odebrecht explica o esforço da companhia para contar com os préstimos do "amigo do amigo de meu pai". https://cdn.crusoe.com.br/uploads/2020/09/VIDEO-5.mp4
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A íntegra da reportagem pode ser acessada aqui https://bit.ly/3bQ7Y9A
Tudo tem seu propósito, estamos passando um grande grise institucional, contudo, uma coisa é certa, serviu para mostrar a todos os inocentes a cara, ou melhor as vísceras dos membros do STF, hoje o Brasil inteiro sabe a podridão que representa a mais alta corte. Vamos reformar a câmara, o senado e, por consequência, limparemos o STF.
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