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29 dezembro 2020

AS MANIFESTAÇÕES DOS QUE LOUVAM E ABRAÇAM TORTURADORES

Neste final de semana o presidente Jair Bolsonaro teceu comentários acerca do período em que a ex-guerrilheira Dilma Roussef esteve presa por atentar contra o Estado. Não chegou a dizer que ela hoje pleiteia remuneração pública por ter praticado terrorismo de alta periculosidade naquela época.

O presidente apenas colocou em dúvida os alegados atos de tortura sofridos pela ex-guerrilheira em 1970, quando foi e ficou presa por três anos. Textualmente disse o seguinte: "Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio-X para gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio-X".

Dilma retrucou e divulgou uma nota e nela consta: "Bolsonaro não respeita a vida, é defensor da tortura e dos torturadores".

Neste ponto a Dilma e todos aqueles que a acompanharam em manifestações seguintes (FHC, Rodrigo Maia, Lula, Fernando Gabeira, ...) esqueceram de fazer autocríticas. Ou em expressão popular (provérbio português), não lembraram de olhar pro seu próprio rabo. Sobrou muita hipocrisia.

Ora, é notória a contínua admiração e manifestações de louvor desse grupo a muitos ditadores reconhecidos mundialmente, estejam eles vivos ou mortos. 

E tais manifestações não ficam apenas no gogó dos componentes do grupo. O time continua querendo colocá-las em operação ao defenderem que tais regimes sejam implantados no Brasil. 

Por exemplo, o "Foro de São Paulo", "O Maior inimigo do Brasil", artigo publicado na Veja, em 2014,  é uma dessas demonstrações, com atuação permanente em diversos países como os citados na imagem ao lado. 

Felizmente, nós brasileiros tivemos mais sorte. Em todos os momentos em que estivemos correndo perigo, sempre nos salvamos na undécima hora. Em outubro de 2018 não foi diferente.

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