João Doria eleito governador de São Paulo sob a sombra de presidente Jair Bolsonaro, assim como outros nomes que ingressaram na política brasileira, está cumprindo o seu destino. Caminha por aquela trilha destinada aos traidores, no caso do povo do estado de São Paulo. Anteriormente ele já tinha traído os paulistas quando abandonou a prefeitura da cidade de mesmo nome.
Pegou mal
Em sua volta à São Paulo, Doria, em vídeo dirigido aos paulistanos, cometeu mais um erro em menos de 48 horas. O primeiro, obviamente, foi sua viagem até Miami. Há um ditado popular que diz: "Quanto mais você mexe na ... mais ela fede". É o que ocorre frequentemente com políticos que cometem erros primários e tentam justificá-los. Jamais irão apagá-los. Tornam-se tatuagens. O povo não é bobo.
O Doria que retornou à São Paulo já não é mais o mesmo. A autocrítica não destrói o ocorrido. O erro, o fiasco ficou gravado e o povo irá realçá-lo em seu histórico político.
Para piorar, Doria em sua desculpa afirmou que há muitos meses tinha agendado duas conferências na Florida. Esticou a corda, que mancada, hein?. Desde fevereiro está convivendo com a pandemia e, portanto, teve todo o tempo para cancelá-las usando um justificável argumento. Ao fazer isto em cima da hora, quando então percebeu seu grave erro, através das reações nas redes sociais, de ter deixado São Paulo nas condições atuais, borrou-se ainda mais.
A falta de sensibilidade, acrescida de outros adjetivos, deixam marcas indestrutíveis. Esse episódio estará em sua biografia, queira ele, ou não.
E o que estará pensando agora o grão-tucano FHC? FHC disse que Doria terá de "se nacionalizar" para ter alguma chance na disputa presidencial de 2022. É verdade. Mas agora depois da internacionalização do Doria, surgiu um novo desafio prévio: o governador precisa reconquistar o estado, tarefa nada fácil. Lembro que já era tarefa bastante difícil. Por exemplo, no período eleitoral recente, o Bruno Covas não queria proximidade com o Doria antes das eleições.
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