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28 fevereiro 2022

CENSURA JUDICIAL BRASILEIRA SEGUE PAÍSES AUTORITÁRIOS

Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, intimar o Telegram a remover três canais do aplicativo, sua equipe cumpriu a ordem judicial na tarde do sábado (26). Essa é a primeira vez que o app de Pavel Durov atende a uma decisão judicial no Brasil, sendo que todos os canais pertenciam ao jornalista Allan dos Santos.

Anteriormente, o Telegram já tinha sofrido ameaças do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que se concretizadas, vão inscrever o Brasil entre os países autoritários, como China e Cuba, que adotaram medidas de censura e controle contra o aplicativo de mensagens. São 12 países que tentaram impor “regras” ao Telegram, que não lhes deu confiança. Na Rússia, onde nasceu seu criador, Pavel Durov, o Telegram foi banido por não dedurar seus usuários à FSB, ex-KGB. Depois voltou a funcionar. 

Em todos os casos, o Telegram foi punido por decisão de regimes alvos de protestos, como aconteceu em Hong Kong, por exemplo. O Telegram foi usado por manifestantes durante os protestos de 2020/21 na Bielorrússia, considerada a última ditadura europeia. Foi banido.

Em Cuba, a história é a mesma. O governo comunista da ilha proibiu o funcionamento do Telegram após os protestos de 2021. 

Na China o Telegram foi banido em 2015, quando o Partido Comunista descobriu ser alvo de críticas de grupos de ativistas humanitários.

A censura judicial brasileira segue implacavelmente os países acima citados. Contudo, há alternativas para os interessados continuarem seguindo os canais canelados @allandossantos, @artigo220 e @tercalivre, exercendo o seu legítimo direito de liberdade.

Outra alternativa sugerida pelo jornalista se encontra na imagem abaixo.



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