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03 fevereiro 2022

QUEM LACRA NÃO LUCRA

Simples assim

O Facebook relatou uma queda de quase 500.000 usuários ativos durante os últimos três meses de 2021.

Com o anúncio, feito na quarta-feira (02) as ações da empresa caíram 22,6%.

Falando após os resultados, Mark Zuckerberg, admitiu que outros concorrentes - que não lacram, digo eu -  estão crescendo rápido demais, podendo ser uma ameaça, e que as receitas de publicidade vão sofrer diante não apenas da concorrência, mas das novas políticas de privacidade da Apple. 

A Apple bloqueou os dados que compartilhava com plataformas como Facebook e Twitter, o que tornou um desafio a publicidade de alta eficiência baseada em algoritmos.

Acrescento mais. O FB está continuamente perdendo sua relevância. Filme já conhecido desde que as redes sociais foram lançadas há mais de 20 anos. O FB já apagou 18 velinhas.

Nesta 5a. feira (03), Meta, a empresa anteriormente conhecida como Facebook, perdeu cerca de US$ 230 bilhões em valor de mercado no início do pregão. Isso colocou a empresa no caminho certo para a maior perda de valor de mercado em um dia na história dos EUA, segundo dados da Bloomberg. A queda reduziu a capitalização de mercado da empresa – o valor de todas as suas ações combinadas – de US$ 898,5 bilhões para US$ 668,4 bilhões. Uma interpretação possível é que o Facebook já começou a morrer, e que esse choque de mercado foi apenas o primeiro sinal mais assustador de que o paciente está com um tumor maligno e incurável: podemos estar assistindo ao começo do fim do Facebook.

"O Facebook começou a morrer quando deixou de ser uma plataforma neutra e autorregulada para se transformar em um experimento perverso de engenharia social. Ao assumir e impor aos seus bilhões de usuários uma agenda política, ideológica e comportamental, a rede social entrou no jogo do “nós contra eles” cujo efeito prático não foi produzir um novo consenso, como se almejava, mas dividir e envenenar cada vez mais a sociedade. Virou uma rede tóxica, dominada por milícias do “ódio do bem” e por gente infeliz e ressentida cujo único prazer é denunciar, censurar, perseguir e esfolar", afirmou o colunista Luciano Trigo, da Gazeta do Povo.

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