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25 maio 2024

Governo Federal está PAGANDO para "pesquisadores" produzirem "estudos" que basicamente CRIMINALIZAM seus críticos

TODOS são diretamente financiados pelo Governo Federal porque operam dentro de uma universidade bancada pelo estado brasileiro. Mas há outros recursos provenientes do governo, como o convênio exposto pelo deputado. A matéria do deputado Marcel Van Hattem publicada na Gazeta do Povo, o "laboratório" de internet da UFRJ, chamado NetLab, conta com recursos do Governo Federal, advindos do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, vinculado ao Ministério da Justiça, para promover a perseguição de críticos do governo. Segundo o deputado, oito "pesquisadores" do NetLab recebem verbas do projeto de suposto mapeamento e combate à desinformação. O projeto conta com R$ 42 milhões em verbas para essa "pesquisa".

 

Entre os tais "pesquisadores", há um traço em comum: eles mantêm um perfil de extrema-esquerda. O NetLab faz parte de uma intrincada rede de laboratórios que operam da mesma forma, junto com ONGs e agências de "left-checking". O objetivo é criminalizar a direita e defender o establishment socialista. O padrão se repete: tais "pesquisas" tratam qualquer posição defendida pela direita como "fake news". Os militantes de redação reverberam a pesquisa nos jornais e na televisão, e as agências de "left-checking" rotulam tais conteúdos como desinformação. Muitas plataformas usam esses rótulos para censurar posts, ou até mesmo retirar perfis do ar. Mas há outro desdobramento mais grave: a Justiça utiliza esses "estudos" para embasar a perseguição criminal contra expoentes da direita. Recentemente, um "estudo" do NetLab foi usado para abrir investigações contra diretores de Big Techs por conta da sua oposição ao Projeto da Censura nas redes, que acabou não sendo aprovado. Os executivos dessas plataformas tiveram que depor à Polícia Federal por simplesmente se oporem a um projeto de lei, direito que eles têm em qualquer democracia. Agora, na tragédia natural do RS, o mesmo laboratório criou estudos que criminalizam críticas sobre a resposta pífia das autoridades frente às enchentes, defendendo o governo federal que banca as contas desses mesmos pesquisadores, em claríssimo conflito de interesses. "Todo esse ecossistema forma uma espécie de Stasi 2.0, em que o sistema de repressão mescla atores públicos e privados, em escala global, sob a máscara da "defesa da democracia" com uso da "ciência". Não podemos esquecer que esse mesmo laboratório recebe recursos de fundações globalistas, como a Open Society de George Soros", escreveu Leandro Ruschel em suas redes sociais.

Vinculada ao Netlab há uma atividade de extensão chamada Laboratório de Ativismo e Comunicação (LabAtivo). Em sua página oficial no Facebook, o LabAtivo é descrito como um “laboratório de formação, inovação, ativismo, cibercultura, ética hacker, política, sociedade e comunicação”, que “articula as ferramentas e teorias da comunicação com os contextos políticos, culturais e tecnológicos através de produtos de comunicação (Campanhas, Intervenções, Festival ‘Educação Sem Temer’)”. Na página do Lattes da coordenadora da atividade, que teve início em 2013, os objetivos do grupo são descritos como “pensar, discutir e desenvolver ações políticas”. 

Já no site oficial do LabAtivo, a descrição é mais direta: “Vamos desenvolver ações diretas de marketing de guerrilha, debater sobre o papel da imprensa e trazer vários profissionais de comunicação ativistas para agir juntos. Pra que a memória das lutas do nosso povo continue viva, como Marielle Franco e Edson Luis!”. 

 O ativismo é direcionado a uma única linha política. Nas redes sociais do LabAtivo é possível encontrar uma série de publicações que deixam claro que será tolerada apenas uma vertente dentro do que se considera “ativismo”. 

Desde as publicações mais antigas, que sustentam que o impeachment de Dilma foi um golpe e que pedem “Fora Temer”, até as mais recentes, há manifestações favoráveis ao aborto e à legalização das drogas, contrárias ao Escola Sem Partido e críticas ao governo de Jair Bolsonaro. 

Também é possível encontrar publicações sobre o filósofo comunista Antonio Gramsci e até mesmo a divulgação de um vídeo do programa GregNews, apresentado pelo ator e ativista de esquerda Gregório Duvivier.

Em comum entre o Netlab, que atualmente conta com 16 estudantes inscritos de acordo com o Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP), e o LabAtivo, está a coordenação, sob a responsabilidade da professora da Escola de Comunicação da UFRJ Rose Marie Santini. 

O Netlab, aliás, foi fundado por ela há oito anos e, desde então, está sob sua liderança. A docente, que é pós-doutora em Ciências Sociais, tem conduzido o grupo de pesquisa e a atividade de extensão a estudos sobre a desinformação nas redes sociais e o uso de robôs para manipular a opinião pública.

Ao analisar a estrutura de membros do Netlab (disponível no Lattes de Rose Marie Santini, com última atualização em fevereiro de 2021) que integram o projeto de pesquisa “Máquinas de opinião: propaganda computacional, contágio e desinformação nas redes sociais online”, é possível verificar que boa parte dos 13 integrantes têm histórico de militância política de esquerda e foi orientado por Santini em trabalhos acadêmicos com temáticas progressistas.


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